Resenhas - Royal 47

@livrodores 19/01/2016

Royal 47
Vem ver a resenha completa no blog:
http://livrodoreseconspiracao.blogspot.com


Rino Caldarola toma uma decisão, com a volta de seu irmão e da noiva para a casa de seus pais e também cansado de viver por tanto tempo no mesmo local resolve se mudar, encontrar um canto só seu onde possa ter suas coisas e levar a vida como quiser.
Rino logo acha um apartamento em ótimo estado na zona boêmia de Porto Alegre e é lá seu novo refúgio. Anestesiado é inspirado com alguns filmes onde escritores passam por momentos de luta e inovação, ele resolve comprar uma máquina de escrever, e essa máquina é a sua nova companheira, a inspiração que o leva a escrever em momentos esporádicos...

Ana Paula 07/09/2016

Royal 47
Adorei o livro pelas narrativas tão próximas de nossa realidade, o nosso dia a dia... A linguagem que o autor usa torna o livro atraente e engraçado.

Lidiane 08/12/2016

Ainda um verme (querido! Rs)
Jim Carbonera continua fiel ao descrever seu personagem Rino e suas aventuras. Às vezes sinto uma vontade de dar uns beliscões no personagem, que parece sem noção. Mas na verdade ele não é politicamente correto. Rino não aceita esse molde e o modo que ele pensa muitas das vezes é a forma com que pensamos também mas nunca confessaremos .... Não é?
O lado "verme" de Rino é que ele não almeja melhora a vida tá ótima e ele vai levando. Tá certo é a vida dele e os incomodados que se retirem.

Vinícius 29/07/2017

Diário
Isso não é literatura. É um diário, se muito... E ainda dos marromeno. Enxergo claramente as influências e onde ele mirou, quem tentou copiar, mas ele errou de muito longe. A tentativa é válida, mas ainda soa muito infantil, como quem conta como foi o dia pra algum conhecido ou... Escreve um diário. Perde muito tempo descrevendo coisas supérfluas, como a aparência de alguém esmeradamente ou o lugar exato do banco que ele senta num boteco, e quando há alguma ação relevante, um parágrafo é já acabou tudo.
Pensa numa decepção.

Cesare 31/07/2017

2º edição melhor ainda
A segunda edição, revisada, nova editora, novo formato e agora com um capítulo a mais, fecha muito bem a Trilogia Rino. Um livro direto, ágil, com ótimas tiradas e com um personagem real. Aqui não há espaço para fantasia. É a realidade no nosso nariz! Recomendo!

Eliane 31/07/2017

Literatura visceral e rock and roll! Adoro!

Matías 31/07/2017

Ótima continuação
Mesmo que os livros possam ser lidos separadamente, Royal 47 segue 2 meses após o livro anterior do autor: Verme!

Rino Caldarola consegue sair da casa dos pais e ir morar numa zona boêmia de Porto Alegre. Diferente do Verme!, onde o personagem tentava escrever um romance e vive à custa do dinheiro que recebe de um aluguel; aqui ele faz bicos em profissões um tanto excêntricas enquanto escreve um romance datilografado (o seu primeiro). Mostra a importância do artista em ter algo para se inspirar (no caso do Rino uma máquina de escrever de 1947) e como somos tomados pelo meio em que estamos vivendo.

A perspectiva do protagonista altera-se, enquanto no Verme! ele está mais reflexivo e crítico, em Royal 47 se vê um personagem mais escrachado, boêmio, consumido pelo ambiente em que vive e sem medo de encarar a sociedade de frente.

Leitura rápida e direta!

Recomendadíssima!

Adri 31/07/2017

A obra está longe de ser um diário ou um livro de memórias. Sua narrativa é uma prosa dinâmica, sobre a busca incessante de inspiração por um aspirante a escritor. O livro nos mostra os meandros de um personagem desregrado, que não se rende às exigências sociais e vive no seu mundo boêmio de classe média.

Como um estudo social, percebemos uma geração que chega aos 30 anos ainda confusa, tanto profissionalmente, quanto em termos de responsabilidade. Uma geração ainda com um vínculo familiar muito forte e que seus temores muitas vezes são deixadas nas mesas de bares.

Recomendo a trilogia do autor: Divina Sujeira, Verme! e Royal 47.

Rio-Grandense 01/08/2017

Ótima experiência
Para quem gosta de uma literatura direta, sem pudor, explícita e que nos remete ao dia a dia, este livro é para você. Foi minha primeira experiência com este autor. Com certeza tentarei ler os outros dois do escritor. Ainda mais que adorei o conjunto de capas.

Rebeca 06/08/2017

Não sei quanto a primeira edição, mas essa segunda tá muito linda (será lançada agora em 2018). Adorei como fechou a trilogia do Rino, apesar de ser um personagem não muito convencional, gosto do jeito que ele narra os acontecimentos. Direto, engraçado, amargurado. Me lembra um pouco Bandini do escritor John Fante, entretanto, mais urbano e contemporâneo (aqui uma obviedade). Deu até vontade de comprar uma máquina de escrever.

@conheceolivro 30/10/2017

Livro Apaixonante ♥
Royal 47 já começa de uma forma bem diferenciada de Verme! Percebi que no livro há bastante diálogos deixando sua leitura mais leve.
Em Royal Rino está muito mais responsável, amigável e me pareceu mais preocupado com sua saúde. Rsrsr. Rino Resolve ter seu próprio canto, porém com a liberdade vem junto a responsabilidade, sem mudar seu verdadeiro eu, ele se aprofunda em novas experiências, fazendo assim amizades "diferentes" e buscando novas inspirações.
Até seus amores estão um pouco diferenciados nessa nova fase. Rino também se abre a novas possibilidades de trabalhos, amores, amigos, enfim , Rino é Rino neh minha gente, rsrsr ele finalmente consegue o incentivo que precisava pra escrever um novo livro. E usando sua "nova"maquina de escrever, uma Royal 47...a inspiração rola solta.

Entre críticas e conversas inusitadas ele consegue inspiração.
Particularmente acho o Rino um personagem mega cômico e dei altas risadas (marido bravo) na madrugada. Rino é o personagem mais real que tive a chance de conhecer, me fazendo pensar que realmente ele é de verdade.
Bom de qualquer forma Royal conseguiu me conquistar ainda mais, e espero que nosso autor aventureiro/verme/sem vergonha/exibicionista / medroso e quem sabe até um pouco supersticioso tenha muitas e muitas experiências a nos contar. Tanto Verme! Quanto Royal 47 são livros que relatam experiência vívidas, que um culto pode amar e encontrar seu "brucutu" interno. 💙🎵🎧🎸🍸🍷🍺🍻🐈 Para comprar o Livro basta acessar http://www.jimcarbonera.com/

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Marcelle 25/07/2018

Real e bom demais!!
Royal é um livro intenso. E eu amei! Li numa tacada só, sem parar, de tanto que me envolvi nele. Rino, resolve sair da casa dos pais, após a volta do seu irmão Aldo que resolve morar na casa dos pais com a namorada, fazendo Rini ceder seu espaço a eles. Rino aluga um pequeno apartamento, bem localizado e com um colchão, frigobar, microondas e notebook ele inicia sua nova vida.
Rino é um escritor, ele resolve comprar uma velha máquina de escrever e é nela que ele vai dedilhando sua nova história, ainda que não abandone o moderno notebook. Rino aproveita sua nova vida. Ele escreve seu romance, sai com os amigos pra beber. Tem alguns relacionamentos frívolos, puramente sexuais que não o levam a nada além disso. Tem o relacionamento que ele desenvolve com Tubarão, um motociclista que ele conhece em um bar, que é um dos momentos que mais gostei no livro. Rino também arruma uns trabalhos bem diferentes e tão superficiais quanto seus relacionamentos. Parece que ele não consegue sem aprofundar em nada. Talvez ele apenas ainda não tenha se encontrado na vida.
Eu gosto de livros que fogem do mais do mesmo. É tão bom quando a gente lê algo inovador! E foi essa sensação que tive ao ler Royal. Rino é um cara normal. Gente como a gente. Uma pessoa com a qual a gente se identifica ou que parece com alguém que a gente conhece. É um cara normal que está ali, vivendo sua vida, tentando se encontrar, acertando, errando...
Eu gostei demais do livro. Quando disse que o livro era intenso, é porque mostra uma vida real. Quem de nós nunca se viu se envolvendo em relacionamentos vazios, pegando um trabalho ruim, enchendo a cara com os amigos? Sentindo solidão, raiva, alegria? Rino é gente boa. E Jim escreveu um livro que merece ser lido por td mundo! Super recomendo! E ainda traz algumas frases que levam a gente a refletir sobre a vida...