Tico Menezes 14/06/2022
Uma sequência explosiva e surpreendentemente sensível!
Mexer com clássicos quase sempre é um problema, mas que bom esse não é o caso em "Herdeiro do Jedi".
Desde o fandom tóxico e absurdamente chato de Star Wars a criadores tentando alterar informações pré-estabelecidas na obra original, nós que amamos a saga estamos sujeitos a uma instabilidade emocional quando queremos mais do que os filmes.
Mas vivemos num momento maravilhoso para amar Star Wars. Temos séries, animações, MUITOS quadrinhos e livros para expandir esse universo tão lindamente fantástico. E eu, que já consumi quase tudo que há no universo expandido, agora decidi me aventurar na literatura de Star Wars. E que acerto é começar por Herdeiro do Jedi.
Alguns dias após o fim de Uma Nova Esperança, se tem início essa aventura tão bacana de Luke Skywalker. O rapaz ainda está cheio de inseguranças, mas vive um momento de glória após explodir a Estrela da Morte. E conhecer seus pensamentos, seus medos e seu coração é um presente para o fã da saga.
Essa nova jornada é relativamente rápida, traz personagens interessantes e responde algumas questões (detalhes simples, mas que fazem a gente abrir AQUELE sorriso). Muito bem escrita, cheia de batalhas no espaço e informações sobre outras raças e lugares do universo, a trama vai do divertido ao emocional em poucas páginas.
Apesar do fim levemente abrupto, deu pra sentir tudo o que eu queria sentir e o que o autor quis me fazer sentir. Fluida e lembrando muito romances YA nos momentos de interação entre Luke e Nakari, a narrativa é cativante e deixa pouco espaço para a imaginação, uma vez que já temos os personagens e a estética da saga em nossa mente. O que não é demérito, de jeito algum.
Por mais e mais livros de Star Wars, mano. Agora esse nerdão aqui tá fisgado e quer mergulhar em mais essa mídia do universo expandido.