Crise financeira na floresta

Crise financeira na floresta Ana Paula Hornos




Resenhas - Crise financeira na floresta


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Saleitura 06/04/2016

Quem não conhece a fábula " A Cigarra e a Formiga" ? Enquanto a Formiga dava duro trabalhando a Cigarra preguiçosa vivia pedindo emprestado. Claro que a dívida foi crescendo e ficando conhecida por toda a floresta.
"- Dona Formiga, fique tranquila. Se um dia eu não lhe pagar folha por folha do que devo, tem minha viola como garantia!"

A Cigarra pedia emprestado também para a Borboleta, a Minhoca, o Bicho-Preguiça e sempre dava sua "palavra de animal" de que pagaria "folha por folha". Ela vivia cantando e nada de trabalhar garantindo a quem devia a sua viola. Com isso fez com que todos começassem a pedir emprestado também.
"E a história da famosa viola ia formando uma bolha."

Mas nem todos caíam em sua conversa como o esperto do Macaco.
"- Se você não quer problema e tampouco dissabor, siga sempre o velho lema, não empreste o mau pagador!"

E o Seu Macaco era muito esperto mesmo, pois tinha um Banco de Folhas e todos os bichos guardavam suas folhas lá e se ficassem por uma estação recebiam mais uma folha como retribuição. Mas se pedisse emprestado tinha que pagar no mesmo período " uma folha e meia a mais" de juros. Viram como é melhor economizar?

Mas para pedir emprestado não era tão fácil assim. "Tinha que ser avaliado pelo seu Macaco". Ele só emprestava para quem tinha bom nome na praça.
A Borboleta gastava mais do que podia e estava sempre devendo.

Já Seu João-de-Barro em troca de folhas construía casas para seus clientes e "colocava no banco para render juros." Seu Macaco fazia negócios com ele indicando quem precisava de uma casa. Viram como um ajuda o outros e todos ficam satisfeitos? E o melhor é que seu João ensinava ao seu filhote como economizar sua mesada não gastando na cantina.

E ele via a Joaninha gastar o que tinha e mais no lanche. O certo é economizar a mesada e não criar dívidas deixando a mamãe enlouquecida.
E assim segue nossa história entre empréstimos e dívidas além da famosa viola que a Cigarra dava como garantia formando uma bolha que crescia a ponto de estourar a qualquer momento. O que será que vai acontecer?

Um livro que ensina às crianças a economizarem desde cedo para no futuro serem adultos bem-sucedidos. O autora Ana Paula Hornos soube narrar de forma clara e simples para o entendimento dos pequeninos anexando ao final um questionário com perguntas para reflexão. As ilustrações de Cláudio Martins vem dar vida e beleza a este cenário em crise somados a qualidade na apresentação e edição da Geração Editorial.

Resenhado por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/atividades/post/user/5705338c99d998a63c8b4682

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2016/04/resenha-crise-financeira-na-floresta-de.html
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Irene Moreira 06/04/2016

Quem não conhece a fábula " A Cigarra e a Formiga" ? Enquanto a Formiga dava duro trabalhando a Cigarra preguiçosa vivia pedindo emprestado. Claro que a dívida foi crescendo e ficando conhecida por toda a floresta.
"- Dona Formiga, fique tranquila. Se um dia eu não lhe pagar folha por folha do que devo, tem minha viola como garantia!"

A Cigarra pedia emprestado também para a Borboleta, a Minhoca, o Bicho-Preguiça e sempre dava sua "palavra de animal" de que pagaria "folha por folha". Ela vivia cantando e nada de trabalhar garantindo a quem devia a sua viola. Com isso fez com que todos começassem a pedir emprestado também.
"E a história da famosa viola ia formando uma bolha."

Leiam a resenha completa no blog Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2016/04/resenha-crise-financeira-na-floresta-de.html
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Fernanda 24/12/2015



Olá Catarina´s (os)!

Ultimamente tenho procurado me inteirar um pouco mais sobre o mundo literário infanto-juvenil e como a Geração Editorial publica alguns títulos, não poderia deixar de lê-los. Foi assim com Flora Hen – resenha - e também com O Ratinho do Violão - resenha.

Crise Financeira na Floresta veio como alerta e também como crítica a atual situação do Brasil, ao menos vi a obra desta forma. Tudo começou com a Cigarra, uma criatura preguiçosa, é mais preguiçosa que o bicho preguiça e enganou muitos bichos na floresta, sempre prometendo que pagaria tudo que estava pegando emprestado e se não cumprisse sua viola era a garantia de pagamento, porém fez essa mesma promessa para a bicharada toda.

A formiga trabalhava mais e mais, pois estava sempre emprestando suas economias de forma desregrada para a Dona Cigarra. A Borboleta trabalhava muito, no entanto não podia ver uma novidade que saia comprando e gastava mais que ganhava e tinha que pegar emprestado com o Macaco no banco e os juros só estava correndo.

A Joaninha gastava tudo na cantina e sempre ficava devendo mais que poderia pagar. Já João-de-Barro mais sensato de todos, além do Macaco, sempre guardava suas economias, só gastava com o necessário e sempre ensinou isso ao seu filho — a nunca comprar fiado e jamais gastar mais do que ganhava, pois ter nome limpo na praça é o que mais importa.

A Cigarra enganou a todos, mas as consequências chegaram e recaiu sobre toda a floresta, pois a bolha de mentiras que ela fez explodiu. No final, todos se juntaram para trabalharem juntos e reverterem à situação, trabalhando juntos e com honestidade.

O livro deixa uma lição clara: quem empresta é o banco gaste apenas o valor proporcional ao seu salário, pois assim você não contrairá dividas. Use o fruto de seu suor diário com sabedoria e tenha bom nome na praça. A autora expôs o assunto de forma simples para que as crianças entendam que gastar pouco e comprar apenas o necessário são a alma do negócio.

A edição da obra ficou super linda e as ilustrações muito bonitas, que fiquei encantada. Recomendo a obra para todos, não apenas para seu público-alvo.

site: http://ascattarinas.blogspot.com.br/
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Naty__ 24/12/2015

É difícil iniciar a leitura de Crise Financeira na Floresta e não comparar com a crise econômica do nosso país. Não é de hoje que a corrupção reina em nossa terra, que deveria ser verde, mas que já está praticamente cinza. Um sonho de amor e de esperança à terra desceria, porém, em seu lugar desceu apenas o pesadelo de corrupção e de crise econômica.

Nesse cenário tão catastrófico a bomba explodiu, desestabilizou a economia e a confiança daqueles investidores assíduos que já não existem mais. Recuperação? Essa palavra está longe de ser empregada, ela repousa, deitada, eternamente em um berço esplêndido e, tenha certeza, não é o nosso.

Às vezes (para não usar o termo sempre) o Brasil se assemelha a um jogo de caça-níqueis daqueles viciados, apenas um literalmente ganha muito e os outros lucram um valor apenas para ficarem quietos – mesmo que esse lucro seja de milhões, o verdadeiro vencedor ganha cem vezes mais que isso. O meio de lucro perpassa tantas esferas que fica difícil imaginar a quantidade de impostos que os brasileiros são obrigados a pagar. Aonde se quer chegar com isso? Na corrupção em massa e, como consequência, na crise financeira do país. E o que isso tem a ver com o livro? Tudo.

Embora seja uma obra para ser lida para crianças a partir dos sete anos, sugiro que essa leitura deveria ser obrigatória. É simples e fácil de ler, mas fará com que comparemos ao Brasil. Através da história escrita por Ana o leitor é capaz de sentir vergonha e nojo de saber que estamos em um país repleto de corrupção. Não é que o livro retrate sobre ele, mas a todo o instante o leitor é carregado ao mundo real e não há diferença alguma com a ficção trazida.

A autora propõe uma ideia diferente para ensinar à criançada: uma educação financeira voltada à importância do trabalho, do poupar e investir; além de mostrar o impacto das dívidas e do consumismo excessivo. Ana ainda insere valores como honestidade e ética, ao fazer o leitor analisar como ser transparente é sempre o melhor em todos os aspectos.

Esse livro mostra a necessidade de ensinar, desde cedo, valores de educação financeira aos pequenos, para que se tornem adultos responsáveis, para que saibam administrar e, acima de tudo, sem perder a ética. Na realidade, a obra é dotada de ensinamentos e, muitas vezes, os adultos esquecem-se deles e preferem ludibriar o outro, ganhar de forma ilegal e ainda conseguem dormir em um travesseiro de pedra como se fosse num de pena de ganso.

É essa reflexão trazida e despertada para observar as ações dos governantes deste país. Ações cobertas por corrupção e que, no fim do dia, dormem como se fossem crianças, com a consciência de um bebê que não tem discernimento das coisas. Esses podem até ter sido ensinados pelos seus pais sobre o que era certo, outros nem tanto, porém, preferiram a comodidade do dinheiro fácil, através do engano e da ilegalidade, a ter de conquistar através de muito “suor” e esforço de maneira honesta.

O trabalho ilustrado por Cláudio foi bem feito e ficou bem atrativo à criançada. A diagramação oferece uma leitura rápida e agradável. A revisão ortográfica ficou impecável e não existe nada que possa ser apontado como defeituoso.

Depois de todos esses pontos levantados é redundante recomendar a leitura. Você lendo ou não as coisas continuarão da mesma forma, contudo, a pessoa que lê, comparando com a realidade ao seu redor, jamais será a mesma.

Quotes:
“- Se você não quer problema
e tampouco dissabor,
siga sempre o velho lema,
não empreste a mau pagador!” (p. 07).

“- E me faça um favor:
não fique devendo fiado.
Digo com amor,
seu nome é seu maior legado” (p. 15).
Eduarda Rozemberg 06/11/2016minha estante
O que mais me impressiona em livros infantis é o fato de eles trazerem temas importantes do dia a dia abordados de uma forma totalmente diferente. Gostaria muito de ler.


Lana Wesley 14/01/2017minha estante
Apesar de ser um livro infantil ainda sim aborda um assunto que interessa a todos principalmente os adultos, mas nada melhor do que ensinar desde novos as crianças a economizar, que se deve consumir de maneira consciente sem excessos. Tem um tempo que conheço essa obra, porém pretendo adquiri-la, pois gostei bastante a forma como o autor aborda esse tema de forma criativa.


Marta 12/02/2017minha estante
Legal achei bem bacana!


Alison 01/03/2017minha estante
Olá, educação financeira é um tópico que deve ser mais abordado e ensinado,.A autora criou uma obra que pode ser destinada a crianças mas é cheia de ensinamentos para qualquer um, pois no cenário econômico atual que vive nosso país é necessário que haja cidadãos conscientes. Beijos.




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