A marca na parede e outros contos

A marca na parede e outros contos Virginia Woolf




Resenhas - A marca na parede e outros contos


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jota 13/04/2020

Alguns contos...
Reproduzo o Índice do livro, que traz 21 textos curtos de Virginia Wolf (1882-1941), com tradução do conceituado Leonardo Fróes. Alguns deles, os melhores, são quase sempre repetidos em coletâneas de contos; é o caso de 3 deles: A marca na parede, Objetos sólidos, O legado.

No Anexo temos um texto que ela publicou em 1919, Ficção Moderna, em que trata brevemente de diversos autores de língua inglesa, seus contemporâneos, como os romancistas H. G. Wells (1866-1946), Arnold Bennett (1867-1931), John Galsworthy (1867-1933), Thomas Hardy (1840-1928), Joseph Conrad (1857-1924) e William Henry Hudson (1841-1922). E elogia com entusiasmo James Joyce (1882-1941) e seu Ulisses, publicado em 1922.

1917 -1921
A marca na parede
Kew Gardens
Noite de festa
Objetos sólidos
Um romance não escrito
Casa assombrada
Uma sociedade
Segunda ou terça
O quarteto de cordas
Azul e verde
1922 -1925
Uma escola de mulheres vista de fora
No pomar
O vestido novo
A apresentação
Juntos e à parte
O homem que amava sua espécie
1926 -1941
Momentos de ser: “pinos de telha não têm pontas”
A dama no espelho: reflexo e reflexão
Lappin e Lapinova
O holofote
O legado

ANEXO
Ficção moderna
Sugestões de leitura
Sobre a autora

Lido entre 09 e 13/04/2020. Minha avaliação: 3,5.
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Dana 28/08/2016

Quando terminei, não queria tirar da cabeceira!
Eu simplesmente não queria tirar da minha cabeceira!
Terminei esse livro APAIXONADA pela escrita brilhante dessa diva que se chamava Virginia Woolf.
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Preciso te alertar: essa leitura não é fácil!
Teve vários contos que eu precisei ler 2 ou 3 vezes... e foi a melhor decisão que tomei porque a cada releitura, mais fantástico era o meu mergulho na sagaz escrita dessa autora.
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A Virginia gostava muito de transformar um fragmento do cotidiano numa grande reflexão e/ou crítica social. Ou fazê-lo de ponto gatilho ao seu famoso fluxo de consciência.
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Eu ri no final de alguns contos pela sua traquinagem ou alfinetada.
Eu abracei o livro em um ou dois momentos após a leitura de um final belíssimo; e lia e relia em voz alta - e assim ficava ainda mais belo!
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Ah! Na segunda parte, período 1922-1925, tem uns 4 contos que se passam no universo da Mrs Dalloway. Preciso dizer que amei e fiquei louca de vontade de reler?!
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Um conselho, ou melhor, dois:
1) não tenha pressa com essa leitura; 2) se preciso, releia, não será perda de tempo.
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Vá por mim... esse livro é ouro.
A cada nova obra que conheço, mais admiro essa autora.
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"A vida é o que você vê nos olhos dos outros; a vida é o que as pessoas aprendem e, tendo aprendido, nunca, embora o tentem esconder, deixam de estar conscientes de - do quê? De que a vida é assim, ao que parece."
(Um romance não escrito)
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Danton 25/01/2018

DA VEZ EM QUE, BÊBADO, VI VIRGINIA WOOLF

Hoje, semi-embriagado, há muito distante dessa gostosa sensação, percebi que o mundo com cerveja pra mim é como a escrita de Virginia Woolf. No conto Kew Gardens, em específico. Gosto de como o fluxo de consciência funciona ali. Que faço eu com meus insights?

É que teve um tempo (agora posso dizer "da época de universitário") que eu percebi que teria de aprender a fazer as coisas sozinho para então ter companhia depois. E assim eram com as festas. Gostava eu de chegar, pegar minha breja e rodar por aí, avaliar o local.

Feito isso, nas reps, tinha sempre um sofá por ali, desocupado. Pois eu ia e ficava por lá, sentindo o álcool cumprir seu efeito. E então começava observar com gosto a festa acontecer ao redor, girando, como num fluxo de consciência, hora aqui, hora ali.

Quando eu via, estava bem comigo mesmo, imerso. E alguém chegava junto pra trocar ideia. Se eu tô a vontade tenho sempre uns insights gostosos de ouvir e sou engraçado. A conversa era sempre boa. E assim ia.
Porque isso é Virginia Woolf, isso eu não sei. Talvez eu me sinta o próprio jardim Kew Gardens.

#virginiawoolf #kewgardens #vidadeleitor #cotidiano
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underlou 27/11/2020

Rascunhos para um romance não escrito
A maestria e sensibilidade da grande romancista Virgínia Woolf empreendidas no gênero conto. Toda a prosa poética e lírica estão presentes em contos como A Marca na Parede e Kew Gardens e ainda há uma voz feminista muito latente em vários contos como no excepcional Uma Sociedade. Entretanto, dividido por determinado período em que os contos foram escritos (entre 1917 e 1941), sobressaem-se, em geral, as narrativas do primeiro quinquênio (1917-1921). Não que isso, ressalta-se, afete a beleza e brilhantismo dos contos que compõem as demais partes.
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LLana396 15/05/2022

Bom mas poderia ser melhor.
Sabe aquela canção que diz "festa estranha com gente esquisita"? É onde se passa a maioria dos contos. Gostei dos ganchos entre eles, mas os contos em si são um tanto enfadonhos. Virgínia é uma autora excelente e sempre tem capacidade de te transportar para seu estado de espírito durante a leitura, o que me faz presumir q ela estava um pouco mais melancólica que o seu natural. É um bom livro de uma escritora brilhante!
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Ca Melo 01/08/2016

Sobre autores superestimados ...
Sabe aquele livro ou autor clássico que todo mundo fala super bem e aí quando você lê alguma obra não entende e se sente extremamente burro? Foi o aconteceu comigo nesse livro.😦

A maioria das resenhas que faço aqui no blog são de livros que eu realmente amei, gosto de indicar e sugerir para vocês, mas acho que também devo ser sincera ao descrever experiências como essa, não omitindo, mas claro é apenas a minha opinião, pode ser que outras pessoas possam amar esse livro.

O livro reúne 21 contos da autora Virginia Woolf divididos por períodos, e desses 21 eu apenas gostei de 3. Não foi à toa que demorei (enrolei na verdade), um mês para finalizar a leitura.

Na verdade, eu acredito que tenho um sério problema com os contos. Acho que a maioria deles é extremamente subjetiva, vaga e inconclusiva, e não consigo me prender à história. Não foi só com esse livro, o mesmo ocorreu com “Morangos Mofados” de Caio Fernando Abreu no ano passado.

Eu até acredito que no futuro posso reler esses contos e mudar de opinião, ou não, a partir do momento que ler outras obras da autora, mas no momento para mim simplesmente não funciona.

Mas como nem tudo está perdido, rs😉 …

Os contos que gostei foram “A marca na parede“, “Uma sociedade” e “O legado”. No primeiro há uma profunda reflexão (e muita subjetividade não se esqueçam! ) sobre tudo quando a personagem principal se depara com uma marca na parede e fica meses analisando o que pode ter deixado aquela marca. Eu até lembrei e associei esse conto com o livro “A paixão segundo G.H” da Clarice Lispector, já que a personagem nessa história se depara com uma barata morta em seu apartamento e começa a questionar sua vida.

No segundo conto, o meu preferido, conhecemos um grupo de mulheres que formam uma sociedade que busca analisar as funções dos homens, isso porque uma dessas mulheres só pode receber a herança de seu pai se cumprir com a tarefa de ler todos os livros da Biblioteca de Londres. No interesse pela herança a moça saí loucamente nesse desafio, até perceber que os livros não são tudo isso que dizem, se tornando uma missão maçante e impossível. O interessante é que nesse contexto a mulher não sabia ler e escrever, então as obras eram produzidas apenas por homens, e as mulhetes casar e procriat. O que eu achei incrível é que essas mulheres resolvem adentrar na esfera do domínio masculino e pesquisar o nível de qualidade do que eles fazem, comprometendo-se num pacto entre elas de não segui o mesmo caminho que suas mães e avós.

Mas agora que nós sabemos ler, o que nos impede de julgar os resultados? Antes de trazermos outra criança ao mundo, temos de nos jurar que vamos descobrir como o mundo é. (Pág. 88)

O livro todo só vale por esse conto, e vou até deixar aqui o link desse conto para que vocês possam ler.😉 É um texto que questiona o papel da mulher x papel do homem, e dessa forma uma abordagem feminista, marca registrada de Virginia Woolf.

Em “O legado” conhecemos Gilbert Clandon que acabou de perder a esposa Sissy Miller num acidente de carro. O marido tem a visão da “esposa perfeita” (submissa) até começar a ler os diários de sua falecida mulher, e conforme lê os tais diários vê que as coisas não são exatamente da forma que ele pensou que fosse, inclusive o acidente de carro.

site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2016/03/31/a-marca-na-parede-e-outros-contos-por-virginia-woolf/
Pri Bretas 29/01/2024minha estante
Sinto a mesma coisa...estou na metade do livro e cada conto que eu não entendo, tento reler e continuo perdida. Tbm me sinto burra pq TD mundo fala de cm é.maravilhoso e tudo mais. Talvez os contos dela também não sirvam para mim. Ou talvez eu precise de um texto de apoio para compreender.




Ana Lina 24/12/2016

Por que não li antes
Um livro perfeito e meu Primero contato com Virgínia Woolf não largo mais.Reflexivo
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jessicapdss 06/12/2021

Muito bom ??
A marca na parede e outros contos reúne alguns dos textos curtos mais significativos da obra de Virginia Woolf. Escritos entre 1917 e 1941, as histórias se produziram, em sua maioria, no conturbado período do entreguerras, sob o impacto de mudanças cujos ecos tiveram efeito direto na experiência sensível dessa grande escritora.
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Kelly565 14/01/2023

"E existiam todas as razões de felicidade à sua frente, nada acontecia afinal. Ela não se sentia feliz. Tudo parecia vazio, apenas vazio, e era tudo."
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