A Pata da Gazela

A Pata da Gazela José de Alencar...




Resenhas - A Pata da Gazela


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Aline Oliveira 05/11/2022

Muito bom!
Que bom que dei outra chance a um livro de José de Alencar, havia me frustrado com "O Guarani".
A Pata da Gazela tem outra pegada, a história amorosa de Leopoldo, Horácio e Amélia rendem indignação e algumas risadas pela esperteza de Amélia.
Adorei esse desfecho!
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Fernanda 03/10/2011

No ensino médio, logo após ler "A moreninha" de Joaquim Manuel de Macedo, e me apaixonar pela prosa deliciosa, uma professora me indicou "A pata da gazela". Não o li naquele tempo, mas li vários livros de José de Alencar e sempre os achei doces, mas não daqueles enjoativos. A linguagem é rebuscada, mas temos que levar em consideração a época que a obra foi escrita e publicada. Porém, se engana quem acha que é uma leitura difícil. Sem falar que os termos daquela época são charmosíssimos.
Os romances de José de Alencar são simples, mas bem trabalhados.
Tive que ler "A pata da gazela" agora, pois é leitura obrigatória do vestibular aqui no Pará. E na minha humilde opinião, ler José de Alencar por "obrigação" é um presente.

Em "A pata da gazela" conhecemos Horácio de Almeida, um homem da sociedade, elegante e sagaz, que o autor chama de leão. O nosso leão já cortejou várias moças das mais diversas belezas, mas nenhuma o prendeu. Ele está fatigado com a monotonia dos seus amores.
Quando, por acaso, Horácio encontra uma botina muito pequena e delicada, ele vê um modo de sair dessa rotina sentimental.
Um pé é tudo que Horácio quer. Ele se firma encontrar a dona da botina, para apaixonar-se. Ele adora esse pezinho de anjo.
A botina que o leão encontra cai do embrulho que Amélia Sales estava esperando impacientemente, com sua amiga, Laura. Pois um moço estava namorando Amélia com os olhos, e ela já estava desconfortável.
O moço em questão é Leopoldo de Castro, homem modesto que precisava preencher o vazio melancólico do coração.
Leopoldo encantou-se com Amélia nesse primeiro encontro e ficou a sonhar com seu sorriso e sua alma luminosa. Mas no segundo encontro, ele deparou-se com um defeito terrível da amada: um aleijão.
Seu pé era horrível, pavoroso, medonho. E contrastava com a beleza angelical de Amélia.
Enquanto Horácio, ainda obcecado pelo pezinho da botina, encontra em Amélia a esperança de ter seu objeto de adoração para si.

Dei boas risadas durante a leitura e o autor brinca com nossa percepção nos surpreendendo no final.
É uma leitura deliciosa e divertida que nos mostra a diferença entre o puro e verdadeiro amor da simples atração plástica, que chega a nos confundir até hoje. Tema atual, não?! (:
Os personagens dialogam com certa altivez, e por vezes percebemos uma ironia sutil (e outras vezes nem tão sutil assim).

José de Alencar é um autor fantástico, com livros ótimos e merece ser valorizado com orgulho, por ser um dos nossos representantes mais marcantes do Romantismo no Brasil.
Essa leitura obrigatória se mostrou bastante prazerosa.
Recomendo!

Beijos:*
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jessica 03/02/2023

Antes da metade, por mais que estivesse curiosa, várias vezes tive vontade de parar a leitura. Em alguns momentos se torna bem cansativa, pela característica romântica da época.
Mas continuei, e que bom...
Me surpreendi ao final.
Thamy Palloni 03/02/2023minha estante
Eu diria que a chatice não seria uma característica do romantismo, mas é com certeza uma característica da narrativa do José de Alencar.
Por isso gosto mais dele como Contista.




Jorge Luiz da Silva 12/04/2024

Envolvidos
Horácio, Amélia, Laura e Leopoldo são os quatro personagens envolvidos em um triângulo amoroso. Cadê a fidelidade?
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Livinha 01/02/2024

A Pata da Gazela?
"A Pata da Gazela" foi escrita pelo brasileiro José de Alencar. Publicado em 1870, o romance traz uma história de amor e ambição. Ao longo do livro, Alencar explora temas como o amor, o casamento por interesse, a ambição desmedida e a busca por status social. Ele retrata de forma magistral os costumes e a sociedade da época, com detalhes precisos vívidas na quela época.
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Gabrielle 01/08/2023

Mais um livro que ouvi no podcast do canal Ler Antes de Morrer.
Os comentários da Isabela foram mais interessantes que o livro em si, que foi bem razoável.
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Rafael.Brina 27/03/2023

Muito romântico
Achei o livro super arrastado, pois não é muito minha praia livros super românticos, e com uma linguagem difícil de compreender, pois é de outra época, mas a premissa do livro é interessante.
Roberta.Lara 27/03/2023minha estante
O Zé é bem arrastado mesmo.


Rafael.Brina 28/03/2023minha estante
Sim, mas pretendo ler outros livros ?ele




Francielle.Braido 29/12/2021

Li esse livro por obrigação, para fazer um trabalho da escola, No começo eu não entendi muita coisa, mas no final consegui entender tudo.
Como já tem mais de um ano que eu li esse livro, não lembro muita coisa dele, tenho que ler novamente!
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FlorCavalcanti 28/05/2023

Me divertir com esse livro ?
Ri muuuuuito...
O autor tenta mostrar o quão falido é a ideia de que o belo é quem deve ser amado. E o faz de maneira muito risonha.
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Cris Prates 29/01/2023

A Cinderela brasileira
A pata da gazela, romance de 1870 de José de Alencar, é por muitos considerado A Cinderela brasileira, uma vez que toda a trama gira em torno do fetiche que o personagem Horácio demonstra ter pelo minúsculo pé cuja dona da botina ele almeja conquistar.
Este romance romântico tem todos os elementos presentes naquela escola literária de forma que A pata da gazela nos apresenta em terceira pessoa dois persoangens masculinos, Horácio e Leopoldo e dois personagens femininos, Amélia e Laura. Todos eles pertencem a alta sociedade carioca da época, o que depreendemos através dos ambientes frequentados, das conversas, das aulas de piano e até do sapateiro exclusivo das moças.
A trama se inicia com Horácio vendo um lacaio deixar cair uma botina minúscula ao acompanhar uma moça misteriosa ao seu veículo, o que acende nele um instantâneo desejo de não apenas conhecer a dona dos pezinhos que calçam aquela botina, como também conquistá-la como bom dom Juan que é.
Por outro lado, Leopoldo avista pela janela do tílbure, um sorriso e por ele se apaixona. O amor de Leopoldo, um jovem pálido que guarda o luto por uma irmã é o típico amor descrito no romantismo: grandioso, puro, arrebatador, necessário.
Durante vários capítulos acompanhamos as peripécias de Horácio, personagem que Alencar faz questão de que não gostemos, para descobrir a dona do pezinho e se aproximar dela e existe toda uma trama de mistério, já que nem o leitor sabe de quem é a pequena botina, e para deixar a situação mais complicada, se por um lado temos uma moça de pés minúsculos do outro temos uma moça com pés monstruosos. As palavras de Alencar para descrever esses últimos seriam impublicáveis hoje em dia. Acontece que o sapateiro é contratado para confeccionar tanto o menor calçado quanto as botinas que visam corrigir pés defeituosos. Só não sabemos a quem pertence qual.
Com os exageros e mal entendimentos tão característicos do romantismo criamos uma aversão pelo fetichismo de Horácio e uma complacência pela adoração desmedida e amor puro e sincero de Leopoldo capaz de superar a aparência física da mulher amada em nome do bem maior que é o himeneu sagrado entre duas almas cristãs.
Por favor, não leiam com os olhos de 2023 e muito menos leiam como se aquele texto fosse um retrato exato do século XIX. O leitor daquela época estava acostumado aquele tipo de narrativa, mas não era ingênuo. O romantismo é exagerado per se, então encontramos o moço mais pálido e apaixonado, o moço mais dom juanesco e seu final previsível, o menor pezinho, o pé mais feio. Esses exageros não existiriam se não fosse o romantismo. Nele tudo é muito, tudo é avassalador.
Adorei o romance.
Nota: 4,5
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Dilson Vargas Peixoto 07/01/2022

Um tapa de luva
Essa obra me surpreendeu. A princípio acreditei que fosse um romance-melação como outros, mas ele é fantástico. O desfecho é imprevisível e impressionante.
Considero ele uma crítica à paixão pelo objeto corpo. No caso da obra, essa paixão é por um formoso pé, a única coisa que despertou o interesse de um galanteador por ser novidade. Trazendo para os dias atuais, não deixei de comparar a fixação do "Leão" pelo tamanho e forma do pé com a fixação das pessoas por um pênis, uma vagina, uns seios... É a paixão pela parte do corpo, não pela pessoa completa do qual a parte é parte. Desde o tempo de Alencar uma pessoa assim, "objetificadora das partes", se mostra rasa em espírito. É um tapa de luva em muita gente!
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Bruna 17/03/2023

Tanto drama por um pé! kkk
Eu ouvi a narração desse livro pelo youtube, pelo canal Ler Antes de Morrer e adorei a experiencia! A Isabela Lubrano não faz apenas a leitura, faz comentários e dá suas impressões também, é como se uma amiga estivesse lendo pra você, achei divertido...inclusive a parte que ela mesma começa a rir com Horácio ficando encantado pelo chulé da botina da mocinha hahahah
Para a época deve ter sido muito divertida essa história, as reviravoltas e tal...pra hoje em dia ainda é divertido! Mas pelo dramalhão apaixonado dos personagens perdendo a cabeça por causa de pés! hahaha

site: https://www.instagram.com/alendolivro/
Cami Figueiredo 10/04/2023minha estante
Também acompanhei pelo Podcast!! Muito bom, inclusive ?


Bruna 10/04/2023minha estante
Aeee, que legal!




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Jô Santos 01/02/2023

O romance dos podolatras
Esse livro foi uma surpresa. Acompanhei sua leitura no Ler antes de morrer, e isso fez com que está durasse muito tempo. No início eu fiquei com muita raiva dos personagens masculinos principais, são dois tontos, dois fanáticos tolos em suas concepções filosóficas. Tanto o que defende o real acima do imaginário, quando o que defende o oposto. Cada um acaba cego em suas percepções segregadoras.
A melhor personagem é realmente Amélia, foi a maior surpresa do livro e a responsável por ele não ter sido um fiasco. No final o livro tem uma moral clara, o amor não deve ser guiado pela beleza do corpo e sim pela beleza da alma.
Mas no fim pra mim é um livro sobre podolatras, nunca vi tanto homem afxionado por pés em um único livro, chega a ser muito engraçado, as palavras rebuscadas tentando elevar aos céus que na verdade é um fetiche bem terreno.
Interessante saber que o autor se inspirou em uma fábula do La Fontaine, O leão amoroso, que pretendo ler em breve.
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