Entre o mundo e eu

Entre o mundo e eu Ta-Nehisi Coates




Resenhas - Entre o Mundo e Eu


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Anderson 25/08/2020

A desesperança e a insaciabilidade na luta contra o racismo
Um livro incrível, fala da violência policial, da falsa ideia do sonho americano criado pelos brancos e da luta diária que é sobreviver sendo um negro em uma nação racista. O livro se trata de uma carta ao filho do escritor, que também é escritor dos quadrinhos do herói pantera negra. Recomendo demais a todos que querem saber mais sobre o racismo pois o livro é pesado o suficiente pra não ser mais do mesmo e leve o bastante pra leitura fluir bastante. A todo momento, o autor não esconde do filho o quão duro o mundo é para pessoas negras e que embora não haja perspectiva de mudança, não podemos parar de lutar. Leiam!
Leitura e . 25/08/2020minha estante
Oii... Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... sempre tem sorteio de livros por lá... te espero ...?
Obrigado.
@leituraeponto


Anderson 25/08/2020minha estante
certo, pode deixar! :)




Dira 23/05/2020

Surpreendente e Necessário
Eu só larguei a leitura quando terminei. Comecei hoje e terminei hoje mesmo entre um intervalo e outro com minhas obrigações. É provável que eu pense nele durante muito tempo.

[Mas toda a nossa fraseologia - relações raciais, abismo inter-racial, justiça racial, perfilação racial, privilégios dos brancos, até mesmo supremacia dos brancos - serve para obscurecer o fato de que o racismo é uma experiência visceral, que desaloja cérebros, bloqueia linhas aéreas, esgarça músculos, extrai órgãos, fratura ossos, quebra dentes. (pg 21)]
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Renata 06/06/2022

Tive conhecimento do livro vendo o filme ?Medida provisória? (inclusive, super indico) e resolvi comprar.
Apesar do livro ser curto, a leitura é densa.
Não é uma leitura fácil, tanto em relação ao vocabulário utilizado quanto em relação aos sentimentos expostos.
Mas é uma leitura obrigatória!

?Prefiro que seja um cidadão consciente desse terrível e belo mundo? (Pág.: 111)
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@zurcenila 13/11/2020

Mês da Consciência Negra - Entre o Mundo e Eu
Resenha (Livro) Entre o Mundo e Eu - Ta-Nehisi Coates
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?Quando resolvi trazer livros que nos levam a refletir sobre o racismo, este título foi o primeiro que me veio à mente. Conheci o livro através de uma indicação em um grupo de Leitura Coletiva e quando li a sinopse já sabia que seria uma leitura que me transformaria de alguma forma.
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?O autor é um jornalista e, como todo negro, conhece a experiência maligna do racismo e esta vivência está diretamente ligada à sua profissão.
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?Coates é filho de militantes do movimento negro e cresceu lendo e refletindo sobre o lugar do negro na sociedade.
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?Em 2014 o tema voltou a ser debatido com grande força nos Estados Unidos depois que negros não armados foram assassinados por policiais brancos. Este ano o assunto voltou a se tornar pauta já que os episódios se repetem com personagens diferentes.
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?Quando seu filho Samori completa 15 anos, ele escreve esta carta que é um desabafo e uma reflexão sobre a grande mentira pregada aos quatro cantos do mundo sobre existir uma sociedade igualitária em oportunidades e liberdade.
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?Em um país que passou pela segregação racial, que teve nomes como Martin Luther King e Malcolm X ativistas nas lutas pelos direitos civis e pelo fim da segregação racial, ainda hoje é uma realidade que os negros precisam ?aprender? um ?ritual? sobre como se ?comportar?.
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?Não basta ?não ser racista?, não basta ?não proferir comentários racistas?, é necessário que haja uma mudança profunda e definitiva em nossa cultura, é preciso lutar por isso, debater o assunto, interferir no mundo.
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?Este alerta não foi apenas para o rapaz de 15 anos, mas este livro forte, sincero e poético nos carrega para uma realidade latente, atual e trágica que não se restringe ao território americano.
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?O prefácio da edição brasileira assinado por Antônio Sérgio Alfredo Guimarães nos faz refletir quando nos convoca a pensar e massacres como Carandiru, Candelária, Osasco, Rocinha e tantos outros. Racismo não é ?mi-mi-mi?, é um câncer social que precisa ser combatido e este combate existirá quando soubermos identifica-lo e combatê-lo.
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?É um livro chocante, emocionante, necessário, emblemático.. para ser lido e relido... debatido.. independente de nacionalidade, raça ou religião. Sua relevância é atemporal.
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?Mas se você acha que Coates é um mero desconhecido, saiba que ele é roteirista das HQs de Pantera Negra e Capitão América.
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?Conta pra mim o que acha do tema, se já leu esse livro.. Se ainda não conhecia, será que acabou de entrar para sua lista de próximas leituras?
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Raffafust 20/01/2016

O quão emocionante é ler um livro que se trata de uma carta de um pai para um filho? Primeiramente o mesmos problemas que ele enfrenta nos Estados Unidos se repetem no Brasil, onde recentemente nossa mais famosa atriz negra, a lindíssima Taís Araújo foi vítima em uma rede social de comentários ofensivos.
Ta-Nehisi Coates é um jornalista e tem um filho atualmente com 15 anos, basicamente o livro - ou a carta - aborda tudo que seu filho irá enfrentar na vida por ser negro , assim como ele e seus antepassados viveram literalmente na pele . O autor teve uma infância difícil, viu seus amigos serem assassinados, não conseguiu terminar os estudos e junto com a mãe do menino teve que trabalhar muito para que o filho não passasse por tudo que viveram.
São nas 150 páginas do livro que o agora colunista da revista The Atlantic coloca para fora tudo que sempre enfrentou em seu país para se fazer ouvir, onde a supremacia branca sempre reinou em todos os lugares que olhava. A gota d ´água para que ele quisesse escrever o livro foi ter perdido um amigo para a violência, um policial o matou, o confundindo com um bandido. Já vimos isso por aqui? O tempo todo. Quantos negros são confundidos com bandidos pela simples cor de sua pele? Mas vidas não voltam, e aós a bala atirada o autor perdeu seu amigo mais uma vez para o preconceito, onde se vê um negro, se atira, e depois checa-se se era ele mesmo.
No livro ele informa ao filho, que temos que viver diariamente provando ao mundo que somos inocentes, que somos honestos, porque nossa cor de pele diz o contrário. Em uma parte há o relato da entrevista emocionante que ele tem com a mãe do rapaz assassinado - um cara super trabalhador - e se vê nas palavras dela entendendo pela primeira vez porque ama seu filho obsessivamente, talvez mais do que qualquer pai branco . O motivo? Ele precisa proteger o filho do mundo, e das injustiças que sabe que ele sofrerá por ter nascido com a pele escura.
A carta serve como um alerta, para que o filho amado tome cuidado, que não se deixe abater e que esteja sempre pronto para se proteger das ameaças que sofrerá, será o mundo branco contra ele. Recentemente Spike Lee - famoso cineasta americano - divulgou para mídia que boicotará o Oscar pelo segundo ano consecutivo, a razão? Não há candidatos negros concorrendo em nenhuma categoria.
Por mais que pareça bobagem para alguns , para quem sofre na pele diariamente o racismo entende porque existem sistema de cotas e outras ações em diferentes países para que os negros não se sintam menosprezados por toda uma população que já os diminui há anos.
Um ponto parece polêmico e realmente ao ler algumas matérias entendi o espanto. O autor não acredita em Deus, muitas das comunidades negras americanas onde há forte participação religiosa ele diz que não há qualquer consolo ou união e nem espaço para Deus e boas intenções quando o assunto se trata de racismo. Levantando assim muitas das dúvidas de pessoas extremamente religiosas e negras se deveriam apoia-lo na luta contra o racismo. Por muitas vezes ele cita a importância da união entre os negros para se vencer as barreiras impostas pela sociedade. Mas parece dar um tiro no pé ao falar que Deus não é solução dividindo assim os que apoiam a causa mas que vem na religião uma imensa força para sobreviverem aos ataques racistas diários.

Um livro excelente do início ao fim, para quem acredita que não há racismo no Brasil , pergunte ao seu amigo negro se realmente nunca sentiu preconceito vindo de alguma parte? E depois entenda porque livros assim são um soco na boca do estômago de quem acredita que escravidão é coisa do passado .

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/01/resenha-entre-o-mundo-e-eu-edobjetiva.html
( KA ) 19/03/2016minha estante
Vou encomendar o meu agora! Obrigado pela resenha maravilhosa.


Naotto 13/06/2018minha estante
Também senti esse problema com a religiosidade dele de maneira muito forte por todo o livro, mas ela se resolve bem no final quando ele diz que se sente um outsider dentro da própria luta por não acreditar na instituição que salvou e guiou tantos negros na história americana. Também tem o fato de ele ter sido adepto do estilo de Malcolm na adolescência, o que o fez antagonizar naturalmente com o caminho do pastor King - a própria visão, digamos, mais agressiva da luta pode o ter afastado do caminho da crença.




L.C 13/08/2022

O racismo cotidiano
Entre o mundo e eu é uma carta aberta do autor para o seu filho, uma espécie de diário e uma forma de mostrar o quão difícil e doloroso é ser negro nos EUA. Mas nada distante da realidade brasileira. O autor também justifica a forma dura de criar o filho ou como foi criado como forma de protegê-lo e de prepará-lo para o que vai enfrentar nessa sociedade racista.

É uma leitura difícil mas necessária.
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Webe Santos 19/09/2020

Um dos livros mais fortes que já li, e por retratar uma história real ele tem ainda mais peso - narrativo e descritivo.

Às vezes é como se Coates estivesse fazendo carinho em nossa cabeça enquanto fala sobre sua vida - é belíssimo quando ele trata sobre o Prince, mas do nada ele te esbofeteia sem pedir licença, e nessa horas você fica atônito e perde o ar. Incrível. Pesado, mas necessário.
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Rafael Cormack 16/06/2017

8,5/10
Leitura importante e atual. De Martin Luther King a Eric Garner é importante que não esqueçamos os símbolos da luta.

Apesar de ser num formato batido (através de uma leitura de carta de pai para filho) deve ser muito forte ser negro e ler o que foi escrito nestas páginas, relembrar diversos momentos absurdos de nossa história.

Uma pena que a narrativa seja um pouco confusa, Ta-Nehisi não se decida se quer contar a própria história pro filho, se quer dar aula de sociologia, de história, se quer expressar seus medos como pai. Talvez como tudo isso tá interligado no fim acaba fazendo sentido...
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Coruja 23/12/2022

Um dos capítulos de Read Dangerously, da Azar Nafisi, comenta questões de racismo e violência policial usando James Baldwin e Coates, e foi no embalo dela que puxei Entre o mundo e eu para a lista.

É uma leitura rápida… e incômoda. Lembrou-me muito da sensação que tive com Pequeno Manual Antirracista, da Djamila Ribeiro. É um livro que não oferece respostas simples, não apresenta heróis contra o sistema, e que te faz questionar várias coisas que pareciam bem claras de princípio, mas vão se tornando cada vez mais turvas quanto mais você pensa no assunto. Mas, bem, é exatamente isso que é racismo estrutural, algo que por vezes nem nos damos conta que está ali porque foi tão normalizado que… parece normal.

Coates compartilha numa linguagem brutal como foi crescer em comunidades negras no auge dos anos 90 nos Estados Unidos, estando sob constante ataque - a violência nas ruas, nas escolas, dos policiais, na própria família, do sistema como um todo. Escrito como uma carta ao filho, trata de sonhos, injustiça, intolerância e dos largos passos ainda necessários para construir uma sociedade sem preconceitos. É uma pílula amarga, mas esse tipo de tapa na cara é exatamente o que precisamos para repensar certas atitudes.


site: https://owlsroof.blogspot.com/2022/12/o-resumo-da-opera-preparem-as-cortinas.html
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Roberto Padilha 22/05/2017

Entre o Mundo e Eu
- Cara, você precisa ler esse livro.
- Ah é? É bom mesmo?
- É um soco no estômago.
- E isso é bom?!
Foi assim que recomendei “Entre o Mundo e Eu” para um amigo. E sim, um soco no estômago de vez em quando é muito bom.

Resenha completa no link!

site: https://medium.com/@rcpadilha/entre-o-mundo-e-eu-d878aa06d8d8
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nowhereboy 04/04/2018

Importante, um choque de realidade, mas disperso
O livro - uma transcrição de uma carta escrita pelo jornalista afro-americano ao seu filho Samori, de 15 anos - é um relato preciso a respeito de como é ser negro em uma sociedade que ainda carrega muitos estigmas raciais e um ideal supremacista - nada muito diferente do que aconteceu e acontece no Brasil - produto dos tempos onde o corpo negro era visto como uma mercadoria. E nada melhor que uma pessoa que vivenciou na pele tudo para falar a respeito do que está entre o mundo e ele: o racismo.
Ta-neshi aborda acontecimentos ocorridos com ele, sua família e colegas e aponta uma forma generalizada e estruturada de racismo, mas sempre também exortando seu filho a manter a chama de esperança acessa. Em sua escrita, percebemos a dicotomia amor-ódio, e certos acontecimentos, tratados de forma tão realista e banalizada, são verdadeiros socos no estômago, similares a escrita de brasileiros como Ferréz e Sérgio Vaz, representantes da Literatura Marginal
Por vezes a escrita é prolixa, o que torna o pequeno livro por vezes maçante, o autor muda de assunto sem finalizar o anterior nem linkar com o resto do texto e se perde entre tentar relatar sua vida, dar uma aula de sociologia, ensinar lições valiosas a seu filho e leitores da carta.
Apesar disso, “Entre o Mundo e Eu” é sem dúvida uma obra que vale a pena ser lida, que traz uma abordagem muito boa a respeito de um tema global e importantíssimo
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Mariane 28/06/2020

Raça é uma criação do racismo. Acho que isso diz muito do livro.
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Cordeiro 06/07/2021

Sério, interessante como mesmo "livre" ele ainda continua com suas amarras e prisões. Mesmo conhecendo o mundo, não pode deixar o seu EU interior e sua essência (essência que ensinou a lutar e sobreviver em um mundo desigual)...
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