Resenhas - Sangue inocente

V_Almanac 06/10/2020

O livro é bom, a estória é cativante, mas os personagens principais não me chamaram atenção, dois deles ficaram quase apagados, apenas parecendo para ser um conflito amoroso; além que, a romantização de uma antagonista me deu uma certa aflição que quase deixei a leitura de lado por causa disso. O livro vale a pena ser lido, mas eu acho que poderia ter tido uma caprichada melhor.

Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 05/02/2019

Já Li
James Rollins, antes de ser escritor, era veterinário, até que resolveu se dedicar em tempo integral às suas estórias de suspense. Além disso, um dos seus principais hobbies é espeleologia, ou seja, a exploração de cavernas, tema que, vez ou outra, aparece em seus enredos.
Na trilogia "Ordem dos Sanguíneos", ele teve a colaboração de Rebecca Cantrell. Suas obras mais conhecidas são os livros de suspense com a personagem Hannah Vogel, uma repórter de crimes e assassinatos que mora em Berlim.


"Sangue Inocente" é o segundo volume da trilogia "Ordem dos Sanguíneos", mas isso não impede que o leitor entenda o enredo, pois James Rollins retoma, em momentos oportunos, o passado das personagens e os principais eventos. O volume anterior, "Evangelho de Sangue", foi publicado entre dois contos.

Assim, ao longo da leitura, somos apresentados aos protagonistas e aos seus backgrounds. Depois que um terremoto matou dezenas de pessoas em uma escavação arqueológica em Masada (Israel), Erin Grander (a arquéologa-chefe) descobre o Evangelho Sagrado que, supostamente, foi escrito por Cristo.
Contudo, além disso, Erin e seus colegas descobrem que existem vampiros envolvidos no Vaticano e no Cristianismo, influenciando a história por milênios.

Aqui é necessário inserir uma explicação conceitual para o entendimento do enredo: há os sanguinistas e os strigoi. Os strigoi nada mais são do que os vampiros tradicionais, que dormem em caixões/tumbas, não podem se expôr à luz do sol e se alimentam de sangue humano. Já os sanguinistas são uma versão "civilizada" dos vampiros que se alimentam de vinho abençoado, o sangue de Cristo.

Além de Erin Granger, a estória conta com diversas personagens interessantes: Jordan, o companheiro de Erin e também arqueólogo; Rhun Korza que é um padre sanguinista que salvou a vida de Erin no livro anterior e, por isso, os dois tem um relacionamento mal resolvido; Bernard que faz parte da facção strigoi da Igreja e Elizabeth, uma strigoi que costumava ser a namorada de Korza há quatrocentos anos atrás. Juntos, eles saem em missão para encontrar o Primeiro Anjo que, supostamente, salvará o mundo do Apocalipse.

No meio do caminho, surge Judas Scariotes que não é nem strigoi e nem sanguinista mas, ainda assim, é imortal. Ele vê na missão de encontrar o Primeiro Anjo uma oportunidade de redimir a traição de Cristo.

Até 2/3 do livro, eu estava bastante interessada. Os segredos da Igreja Católica, os seres míticos e imortais, a busca pelo Primeiro Anjo, o relacionamento entre as personagens estava numa vibe "O Código da Vinci" de Dan Brown. Houve ação, suspense e fantasia nas medidas certas. Porém, o tal encontro com o Primeiro Anjo foi um anti-clímax e, dali em diante, o enredo perdeu força e ficou confuso. As cenas e os diálogos começaram a se tornar previsíveis.
Mesmo a mudança de comportamento e o arco de Elizabeth não foram suficientes para prender minha atenção. Por isso, ao final do livro, eu já tinha perdido o interesse de saber o que aconteceria no restante da trilogia.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2019/02/ja-li-85-sangue-inocente-de-james.html

J.F.Pagotto @biblioteca.eterna 17/07/2020

Bom mas nem tanto
Um grande questionamento no mundo literário é quando um livro vai longe demais. Talvez não no sentido de abranger temas que são considerados taboos, mas simplesmente quando uma história se torna desnecessariamente longa ou com um desenvolvimento cansativo e fragmentado. Esse é o maior problema de Sangue Inocente.
A escrita e funcional. Eu só li essa série de cada um dos co-escritores então fica difícil definir o ritmo e marcas de cada um individualmente. Mas existem alguns problemas, há uma certa confusão quando a trama precisa acelerar e descrever batalhas. As cenas não ficam tão claras e tudo deriva em uma tempestade mental em alguns momentos.
A narrativa é o maior trunfo e o maior problema. Ela é rica e tem um respeito e alfinetamento muito interessante na doutrina religiosa que me encantou desde o início. O problema é que ela é desnecessariamente longa . A história da voltas que não precisam, vai por caminhos muito previsíveis e que seriam bem melhor cortados e não desenvolve-se em pontos mais cruciais.
Os personagens tem muitos altos e baixos. Mesmo entre os três protagonistas existem muitas alterações na personalidade de cena a cena, culpa provavelmente da co-escrita. Erin Granger tem uma presença desafiadora, objetiva e assume o papel de consultora, mas ela não vai até onde poderia ir como protagonista, mesmo sendo mostrado o peso do passado ele parece irrelevante, diferente do livro anterior, e seu papel fica bem menos ativo na trama, mas ainda bem central. Jordan Stone assume o simples papel de herói , de músculos, não tem peso narrativo suficiente e só se destaca no fim. Já Rhun Korza é mais interessante , de longe o mais complexo personagem da narrativa ele tem muito peso, seu passado o assombra , sua vida caminha entre a glória e a danação e sombras se enroscam nele. Fraco desenvolvimento dos antagonistas e sem o mérito que deveriam trazer.
O final é muito bom, cheio de revelações fantásticas e cada papel assumido tem o devido respeito no último ato.
Sangue Inocente é um bom livro , só peça por ser longo e confuso e certos momentos e ser raso quando poderia ir mais além.

DeiaMolder 22/09/2021

Volume 2 da trilogia A ordem dos sanguíneos.

Vamos aos fatos....

Novamente a Tríade é montada : a mulher do saber, o guerreiro moderno e um padre sanguinista e mais algumas peças são adicionadas ao tabuleiro ?, um jovem que não é anjo, mas tem sangue de anjo ?, a Condessa Sanguinaria e o chefão dos strigois e bestiais, Judas Iscariotes. ?
Temos também um oráculo que é anjo caído Sibila de Artéria. ?

Por dels, todas essas peças nos dão um Thriller de tirar o fôlego, pois essa aventura ininterrupta nos leva a séculos de história ao redor do mundo. ??

É claro que temos um mundo a beira do apocalipse, onde anjos, apóstolos de Cristo, humanos e vampiros se enfrentam em uma batalha épica pela salvação da criação. Muito sangue, porrada e milagres ?

Bem o estilo de narrativa que me agrada, não dá tempo de pensar e parar a leitura.

Agora me preparo para o terceiro volume e o fechamento de toda essa loucura.

Adoreiiiiii

Tom 02/08/2020

Uma mistura frenética de clássicos.
Sangue inocente é uma mistura de : A Bíblia Sagrada, Mary Shelley, Bram Stoker e Anne Rice. Frenético do começo ao fim, é aquela típica História que deveria virar um épico no cinema.

Vivianne19 21/10/2023

Uma ótima continuação
Li o primeiro livro e gostei bastante do tipo de enredo que envolve elementos religiosos num suspense à moda Anjos e Demônios e os vampiros. Tava ansiosa pela continuação e não me arrependi da leitura.
A trama ainda permanece atraente, não senti nenhuma queda da qualidade do enredo e a cada desfecho, o clima de tensão aumenta revelando um novo inimigo, nos deixando com a apreensão de como aquilo terá resolução. Normalmente levo algum tempo entre uma leitura e outra dos livros de séries, mas no final desse livro e o encaminhamento pro terceiro e último livro me deixou extremamente ansiosa. Uma leitura bem gostosa, super recomendo!

Rosana 14/06/2017

Professias
A mistura de personagens históricos é ótima como no primeiro livro os autores conseguiram nos levar para a historia de anjos, vampiros e algo mais, junto é claro com personagens da igreja, que de repente você se vê diante de Judas mas a historia não acaba ai então aguardando o desfecho final no próximo livro.

Jose213 31/07/2023

Uma continuidade interessante da saga. A mistura fictícia de historia e religião cria um ambiente fertil para o mistério, com reviravoltas impressionantes