Firmin

Firmin Sam Savage




Resenhas - Firmin


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FÃBIO 30/03/2024

Ao pesquisar sobre o livro, 2 anos atrás, o guardei na minha lista de interesses, principalmente por perceber, à época, tratar-se de uma leitura leve e descontraída.
Ao lê-lo recentemente, correspondeu às expectativas. De repente, podes te cativar com a narrativa desse ratinho glutão por ler.
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Fabiana 03/11/2023

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Não gostei, tinha visto comentários bem positivos sobre o livro mas pra mim não funcionou. Livros sobre livros
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Lenon0 05/02/2023

My best friend Firmin, the Fur-man.
Eu nunca tive o costume de ler livro, só gibi ou mangá. Então eu encontrei esse livro na casa da minha tia em um dia em q a internet estava lenta, me chamou mt atenção o fato de ser um livro sobre um rato em q a capa esta toda comida, achei mais genial q o livro estava em um estado imperfeito, com alguns rasgos e tal, mas nada q impedisse a leitura, inclusive acho q tornou a imersão ainda maior, pq n era apenas um livro q *parecia* comido, ele realmente *estava* comido.
Então, fiz um café e comecei a ler. No início fiquei meio confuso mas depois percebi q realmente era na perspectiva de um rato, Firmin.
Ja começa de forma trágica, e dali só piora, gostei. Gosto de personagens trágicos.
Depois de um tempo percebi q estava muito tempo lendo, mas não parecia, apenas fluía mt bem, algo q n sou acostumado, pois tenho um certo grau de déficit de atenção, mas Firmin à roubou. Um rato q a princípio seria incapaz de ler, leu muito mais q o leitor humano, q a princípio era pra ser capaz de ler.
A forma como Firmin falava sobre cada livro q leu, todas as frases na ponta da língua, de sua maioria clássicos q na qual eu nunca tinha ouvido falar sobre, mas só de ver ele falar ja me fazia ficar interessado. Literalmente marquei todos os nomes q ele disse.
Firmin é um rato q ja nasceu aceitando o seu lugar miserável no mundo, e assim admirava outros mundos, encontrando pequenos prazeres da vida. Um rato sem autoestima alguma, mas q tem um autoconhecimento sincero e detalhado, ngm conhece ele melhor doq ele mesmo.
Senti muitas coisas lendo a vida dele: pena, aflição, raiva, empatia, desprezo, nojo, esperança, tristeza e alívio. Firmin é um personagem difícil de se gostar, acho q é pq ele é mt real, cru, faz lembrar da vida (da parte complicada dela).

Talvez esse livro não seja o melhor livro do mundo, mas é o melhor pra mim, meu favorito. Obrigado Firmin por fazer eu me interessar em ler, ta sendo uma fase legal, hehe.
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Geovana 14/04/2021

Leitura com memória afetiva.
Li Firmin pela primeira vez com 10 anos de idade. Muita coisa sobre este livro me marcou, mas definitivamente a mensagem por trás dessa história emocionante e envolvente ficou gravada em mim. Iniciando por essa edição de um detalhismo exemplar: uma caixa com ilustrações lindíssimas, a passagem "seu lugar a livraria, seu herói o livreiro, sua paixão os livros" (que mais tarde vai vir a fazer todo o sentido no contexto da história); mas o mais fofo e cativante da parte física do livro: as bordas ruídas, tal como se um rato houvesse degustado o livro.
Firmin é um ratinho que desde muito novo é rejeitado e colocado de escanteio pela mãe e pelos irmãos, faminto e sem apoio, vivendo nos fundos das estantes de uma livraria, começa a se alimentar dos livros, e deles tira não só sua comida como a maior paixão da sua vida, a leitura. O que bem se lê, bem se come. Enquanto cresce, Firmin se vê entre dilemas morais, a percepção de seu lugar como um simples rato, sua paixão pelos livros e principalmente seu afeto platônico com o livreiro e a livraria.
Embora pareça uma narrativa infantil e um tanto boba, é um livro repleto de significados e metáforas muito bem colocadas que me fez refletir sobre diversos pontos da minha vida. Uma narrativa envolvente e fluida, que usa da empatia pelo ratinho para prender o leitor até o fim (o qual devo dizer que é emocionante, talvez o ponto alto da narrativa),
Já reli Firmin diversas vezes, e o recomendo a qualquer pessoa que busque um livro leve e que cria raízes profundas naqueles que, assim como eu, são aficionados por leitura.
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Giovanna Regiolli 31/10/2020

Cruel, humano e maravilhoso!
Eu peguei esse livro numa banca do sebo com livros de graça "para voar" e deixei-o na minha estante durante algum tempo sem realmente ter interesse em lê-lo.

Sou comprometida, mas de vez em quando me apaixono por um personagem e esse é o caso desse ratinho. Comecei a leitura sem nenhuma expectativa, afinal, o protagonista é um rato. Mas a história desse rato se mostrou maravilhosamente envolvente, ele se mostrou mais humano que muitos por aí. Terminei a história aos prantos, pois ela me trouxe muitos sentimentos diferentes.
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Sabrina - @linhaposlinha 06/09/2020

"Existem no mundo dois tipos de animais. Os que têm o dom da linguagem e os que não têm. (...) não conseguia admitir a ideia de passar a vida em silêncio."
Nascido no porão de uma livraria em Boston na década de 60, Firmin é um rato que, por ser o mais fraco da prole, acaba sendo posto de lado pela própria família. Tendo o leite materno lhe negado, ele passa a roer as páginas dos livros que encontra para sobreviver e, com o tempo, aprende a ler livros de qualquer gênero.

Narrada pelo próprio rato, nós conhecemos toda a trajetória de sua vida. Desde seu nascimento e sua amizade platônica com livreiro até suas aventuras mais solitárias e deprimentes nos momentos mais baixos de sua vida. Repleto de alegorias, o livros traz muitas referências de grandes clássicos da literatura com uma narrativa delicada e reflexiva.

"... a diferença entre vestir uma máscara, algo que sempre constitui uma chance de liberdade, e usá-la porque os outros lhe impõem, é a mesma diferença existente entre um refúgio e uma prisão. Ficaria feliz tocando a vida envolto na armadura do meu disfarce de bichinho peludo se estivesse convencido da possibilidade de tirá-la quando bem entendesse, jogando fora a adorável carinha de mascote e me mostrar como o sujeito que eu sei que sou." (p.195)

Pela premissa e pela capa, eu esperava uma história com uma tendência mais infanto-juvenil, mas fui totalmente enganada. Firmin é um rato erudito, humanista e um romântico incorrigível. E, apesar da história não ser o que eu esperava, não deixei de ficar encantada por ela.

site: https://www.instagram.com/linhaposlinha
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ELIZ 22/05/2019

Para devorar!
Uma história original, inusitada.
Para aqueles que é amante de livros, vão adorar essa incrível história. Muitas vezes vamos nos reconhecer em Firmin, nossos desejos humanos, nossos momentos de solidão, anseios, frustações.
Cada livro lido é um mundo novo, que não cansamos de explorar.
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jota 09/01/2017

Bildungsroman de um roedor
Se no cinema nunca houve uma mulher como Gilda tampouco houve na literatura roedor algum feito Firmin. Embora ele apreciasse não exatamente Rita Hayworth, mas Ginger Rogers. E sonhava ser leve, elegante, dançar como o eterno parceiro dela, Fred Astaire.

Não apreciava seus iguais; detestava sobretudo Mickey Mouse e Stuart Little. Amava o jazz de Charles Byrd e Billie Holiday. Mas seu negócio mesmo eram os livros. Daí que se tornou um ser culto e solitário...

Sua história parece ter sido escrita por Kurt Vonnegut embora ele apreciasse, de fato, Dostoievski, Tolstoi, Gogol, Dickens, D. H. Lawrence, Fitzgerald e outros notáveis. Iniciou sua vida literária roendo as páginas de Ulisses, de James Joyce. Deu no que deu...

Firmin, de Sam Savage, é uma das histórias mais originais de todos os tempos. Diversão garantida para maiores de qualquer idade.

Relido entre 02 e 06/01/2017.
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Diogo Madeira 11/10/2015

Simplesmente incrível e deliciosamente filosófico
É uma leitura obrigatória para quem deseja entender o quanto a vida é importante. Aliás, não é para qualquer pessoa ler, pois este livro menciona vários trechos literários feitos pelos escritores autênticos como James Joyce. Como é o primeiro romance do Sam Savage, no entanto, só ficou famoso quando foi recomendado para as editoras de grande expressão após ser lido pelos críticos literários. Agora pretendo ler outros do mesmo escritor. Dou 5 estrelas pela escrita impecável.
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@varaomichel 03/02/2015

Livro do meu aniversário deste ano. Firmin entra em contato com a essência humana através dos livros, mas é um rato, e aí, através de um rato, somos apresentados a nós mesmos. Um livro encantador desses que você devora e guarda pra sempre.
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Sabrina 16/12/2014

Um passeio literário.
Leitura gostosa, divertida, cheia de alegorias e referências a muitos outros autores e livros. Gosta de literatura? Então aqui você vai achar um passeio literário lindíssimo! Sam Savage escreveu uma obra de leitor para leitores.

A história se passa na cidade americana de Boston, na década de 60. Firmin é o nosso narrador e também personagem central. Em sua prórpia narrativa, percebemos que Firmin é um rato; mas um rato bastante incomum: ele pensa, sente e age exatamente como um humano. É inevitável não simpatizar com um bichinho tão parecido conosco, com seus anseios, receios, desejos e necessidades de amor e afeto.

Firmin conta que teve uma infância complicada. Seu leite materno foi negligenciado, e por isso, teve de saciar sua fome roendo páginas de livros de uma antiga livraria. Com o passar do tempo, ele vê sua fome cada vez maior e passa a devorar cada vez mais páginas, dos mais variados tipos de livros, desde grandes obras da literatura até mapas. Quanto mais páginas ele consume, mais conhecimento absorve.

O resultado é um narrador sagaz, extremamente questionador e capaz de rir da própria tragédia que é sua vida. Tenho absoluta certeza que nunca mais na vida os leitores desse romance voltarão a enxergar um rato da mesma forma!

Releio sempre que posso. Mais que recomendado.
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Orlando 09/05/2014

O LIVRO É: FIRMIN DE SAM SAVAGE
Você gosta de livros de bichinhos? Desses que mudam a vida das pessoas igual o cachorro Marley e seus trocentos derivados genéricos? Pois é, então essa dica de leitura não é para você. Esqueça os momentos divertidos ao lado dos cachorros trapalhões, bagunceiros que aprontam mil e uma confusões. Substitua qualquer animal de estimação caseiro do tipo gato, cachorro, papagaio e derivados e afins, Firmin é um rato, desses de pelo negro que vive nas frestas, buracos escuros, frios e úmido; se alimenta de restos de comida, nasceu no porão da velha, porém bem sucedida, livraria Pembroke Books de propriedade do senhor Norman Shine em Boston nos anos 60.


Esqueça as receitas fáceis da amizade entre seres humanos e animais, a começar por Ratatouille, por exemplo, e o próprio Marley. Aqui o terreno é o da fábula, mas da fábula do tipo que um Kafka poderia ter escrito. Mas, sobretudo, Firmin, o livro, é uma grande e honesta homenagem ao ofício de leitor, daqueles apaixonados por um bom livro, pela textura, cheiro e gosto do papel, pois Firmin, o rato que dá nome ao livro, começou sua vida tendo como seu primeiro alimento as páginas do Finegans Wake de James Joyce que, na verdade eram também seu berço.


“Joyce foi um dos grandes. Talvez o maior de todos. Eu vim à luz, fui ninando e mamei na carcaça desfolhada da obra-prima menos lida do mundo”, diz o rato, ao contar, quase em flashback, sua vida e trajetória. Como toda boa fábula, desta vez contemporânea, claro, Firmin aprende a ler, aprende a apreciar a boa literatura e os Grandes, como ele costuma chamar os grandes autores cujos livros ele devora lendo e depois comendo mesmo.


Alegórico do primeiro ao último parágrafo, Firmin, o livro, é repleto de passagens que demonstram a grande erudição de Sam Savage, o autor. Savage é doutor em Filosofia pela Universidade de Yale e, exatamente por isso, demonstra ser grande conhecedor dos pequenos dramas pessoais que muitas das vezes afetam a alma humana e, no caso de Firmin, o rato, sua alma humana prisioneira de um corpo de camundongo. Entre seus muitos sonhos e fantasias ele é Fred Astaire.


Repleto das pequenas alegrias, tristezas, sonhos e melancolias de uma vida solitária, Firmin passa os dias imaginando uma vida humana, com as belas mulheres de filmes pornográficos que assiste todas as noites no velho cine-teatro Rialto, do outro lado da praça. Suas musas, é assim que ele as chama. No chão do velho cine-teatro é onde o pequeno rato também encontra boa parte de seu alimento depois que aprendeu que saborear os livros tem um resultado melhor quando os deixa inteiros após a leitura.



Entre seus sonhos e vislumbres Firmin cria uma amizade imaginária com Norman Shine, proprietário da livraria. É o primeiro humano por quem Firmin se apaixona e, obviamente, se decepciona profundamente ao ponto de chamar Norman apenas pelo seu sobrenome o restante do livro todinho.


O segundo humano por quem Firmin se apaixona é o escritor de ficção Jerry Magoon, cuja obra principal versa sobre uma invasão alienígena que tem os ratos como principais protagonistas, não à toa Firmin encontra naquele humano que mais parece um mendigo uma cara metade.


É ao lado de Jerry que o pequeno rato tem os melhores dias de sua vida e porque, em suas próprias palavras, abandona seu estilo de vida burguês. Mas Firmin, o livro, não é uma obra de momentos duradouros e a vida cobra os preços devido para o pequeno rato.


A região onde se encontra a livraria, o Rialto e praticamente todo o bairro estão em “quarentena” e prestes a ruir em uma grande reforma urbana que demolirá tudo. A livraria seca, o cinema já quase não tem mais seus visitantes noturnos e a comida é escassa. Sem seus dois amigos os tons melancólicos de Firmin se adensam, literalmente seu mundo começa a ruir junto com a praça, seu microcosmos e tudo que viu a vida toda.


Metáfora da condição humana, do desejo de ser outra coisa, de viver aventuras, de ser um dos Grandes, de amar e ser amado intensamente, Firmin, o livro, é uma ótima leitura. Como homenagem aos apaixonados pelo ofício de leitor, não há como não se sentir dentro da cabeça do pequeno rato que quer ser humano e ser amado como realmente é: um rato morador ilegal, vagabundo, vadio, pedante, voyeur, roedor de livros, sonhador ridículo, mentiroso, charlatão e pervertido, mas ainda assim fascinante, fascinante e complexo como deve ser um rato que sabe ler.


P.S.: às vezes fico me indagando se Firmin teria coragem de comer certos livros que saem atualmente por aí…

site: http://www.pontozero.net.br/?p=145
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Ulysses.Rubin 25/03/2014

Cult instantâneo
Firmin caiu como uma bênção inesperada em minha vida. Comprei o livrinho numa livraria de aeroporto, anos atrás. Não fazia ideia do que se tratava, mas gostei da capa e do resuminho. Como geralmente acontece com livros adquiridos dessa maneria, acabei deixando-o esquecido na estante por algum tempo. Um dia, por algum motivo obscuro, resolvi lê-lo. Que presente esse Sam Savage me deu!

Partindo de uma ideia simples, o autor criou uma das mais lindas alegorias sobre o prazer da literatura e da arte. Firmin é um ratinho que vive numa biblioteca e "humaniza-se" aos poucos, conforme devora - literalmente - um monte de livros. Chega o ponto em que ele torna-se capaz de ler de verdade, e então sua vida transforma-se para sempre.

Há uma passagem absolutamente genial - entre muitas outras igualmente marcantes - onde Firmin ouve um escritor contar a história de um livro de ficção científica que escreveu, sobre uma raça alienígena que veio à terra incumbida de possuir os corpos da espécie dominante no planeta água, a fim de estudá-la. Pois eles vêm e tomam o corpo de um bando de ratos. GENIAL!

O final é de uma melancolia contagiante. A saga do pobre Firmin é uma das mais poéticas canções de amor à literatura que tive o prazer de conhecer, talvez a número um. O desfecho de sua tragédia me trouxe uma indagação tão exacerbadamente romântica quanto realista: Sem livros, o que é o homem senão um miserável roedor?
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Nicoli 19/12/2013

Firmin, não apenas um rato.
Da mesma maneira que Firmin não sabia como iniciar sua história, eu também não sei como começar esse texto. Sinceramente, é um dos melhores livros que já li na minha vida. Encontrei-o numa feirinha de livros qualquer, estava ele lá, sozinho, ninguém nem chegava á olhá-lo. Como eu estava disposta a ficar um tempão por lá, resolvi ler o o prefácio, e ler a primeira página...E a quinta... E a décima... E assim resolvi levá-lo para casa.

Mágicos foram os momentos em que passei com ele sob meus olhos. Conta uma história de uma criaturinha, aparentemente insignificante para nós, mas que também tem um coração. Tudo que ele passa, desde o seu nascimento o torna grandioso. O que ele fez da vida? Viajou, sofreu, sorriu, viveu. Como? Comendo livros. Sim, comendo livros. Devorando-os pouco a pouco, aprendeu a ler. Senti que todos temos um pouco de "Firmin dentro de nós". Vivia numa livraria perfeita. Devorava livros, comia restos de comida pelo chão, ia ao teatro e lá ficava até altas horas da madrugada. Enquanto sua família era um exemplo de "ratos gordos e sujos", ele, firmin, era fracote, limpinho e tinha o connhecimento.

Quanto ao autor, depois de ler Firmin, entrou para minha lista de favoritos, mesmo tendo escrito tão poucos livros. As descrições são perfeitas. Não são tediosas ou curtas demais. São perfeitas. A maneira como ele escreve suas obras nos mantém ligados aos seus livros de uma maneira incrível. Não haveria como não recomendar este livro para tudo e todos.
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