O Coronel Chabert

O Coronel Chabert Honoré de Balzac




Resenhas - O Coronel Chabert


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Dafny2 28/01/2024

Chabert
Honoré De Balzac conseguiu representar muito bem a mesquinhez humana com essa história sobre o Coronel, fiquei muito entretida na história.
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Aline 01/12/2023

É melhor ter luxo em seus sentimentos do que em seus trajes.
Li pra faculdade e dá pra ver pq foi importante pro realismo na França, realmente retrata como o ser humano pode ser podre em sua mais pura forma. É um livro bom, mas é um pouco confuso e, acho que por ser tão curto não me apeguei a história. No geral, fala muito sobre dinheiro (o mal da humanidade) e como as pessoas podem ser egoístas, sobre encontrar sua própria identidade e sobre ver que algumas pessoas não são como vc pensava.
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MCRA 04/08/2023

Excelente.
Coronel Chabert é uma novela curtinha, de apenas 83 páginas na minha edição e, no entanto, os traços de Balzac são fortes ao retratar o comportamento humano diante do poder e da miséria.
A narrativa é simples e nos apresenta ao coronel Chabert, que lutou sob o comando de Napoleão e foi essencial para o sucesso do famoso ataque de Murat" na Batalha de Eylau (1807). Um grande herói, que foi declarado morto mas, inacreditavelmente, sobreviveu. Há muito tempo incapacitado, ele não conseguiu convencer ninguém de que era quem afirmava ser, nem mesmo sua esposa, pois todos estavam certos de que Chabert estava morto. Durante dez anos permaneceu "rejeitado pela mulher, pela lei, por todo o mundo social". Sua esposa casou-se novamente com o Conde Ferraud, por "amor, fortuna e ambição ao mesmo tempo", usufruindo de sua condição de herdeira, enquanto Chabert padecia na miséria.
Chabert, porém, encontra em seu caminho advogado ambicioso, Derville, que também é o advogado de sua viúva e o convence a atuar a seu favor.
A partir dessa passagem, acompanhamos com profunda cólera a ingenuidade e bondade de Chabert, confrontada com a imoralidade da esposa, resumida de maneira admirável nesse fragmento: "O infortúnio é uma espécie de talismã cuja virtude consiste em corroborar nossa constituição primitiva: ele aumenta a desconfiança e a maldade de certos homens, assimo como aumenta a bondade dos que têm um coração excelente." Trabalho pequeno e bastante poderoso.
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Nemec 15/02/2023

Curta mas profunda história dos limites da moral humana
É o primeiro livro de Balzac que leio e vejo como ele magistralmente descreve os comportamentos morais dos personagens em uma insólita história de um coronel que, dado como morto ressurge na esperança de ter de volta sua vida.

Vale a pena a leitura.
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Rafaela.Cruz 09/12/2022

Ganhou meu coração.
Balzac me fez querer ler tudo dele. Apenas! Uma escrita irretocável e totalmente atemporal. Narrativa muito fluida.
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Alessandro117 29/10/2021

Mais uma das grandes obras.
Balzac é um dos mais encantadores escritores. Suas retratações da Paris e da França do século XIX são de extasiar qualquer ser humano que tenha um olhar atento para as relações sociais que os humanos, com suas delicadezas falsas, vivenciam.
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Luhbeka 22/09/2021

A qualidade de escrita do Mestre Balzac de sempre, mas dessa vez, a história não me convenceu.
Talvez eu tenha lido em um momento inoportuno. Talvez só não foi o meu estilo mesmo. A história é brilhante, envolvente, bem escrita e com reviravoltas excelentes. Um Balzac não deixa de ser um Balzac só porque não foi dessa vez, não é mesmo?

Penso em reler ele em outro momento pra ver se foi só questão de feeling mesmo.
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JuKirchhof 31/10/2020

Denso
Que história tão crua da mesquinhez humana. Parafraseando Balzac, o que os escritores escrevem fica aquém do que o mundo produz.
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Paulo Sousa 30/07/2020

Leitura 37/2020
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O coronel Chabert [1832]
Orig. Le colonel Chabert
Honoré de Balzac (França, 1799-1850)
Companhia das Letras, 2013, 84 p.
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?Que sina! Saiu do asilo das crianças abandonadas e vem morrer no asilo dos velho, depois de ter, entrementes, ajudado Napoleão a conquistar o Egito e a Europa? (Posição Kindle 1118).
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?O coronel Chabert? é uma curta novela, parte da soberba ?A comédia humana?, do escritor francês Balzac. Nela, acompanhamos a triste sina de Chabert, um oficial do exército de Napoleão que, gravemente ferido em batalha, acaba sendo dado como morto. Longos meses depois, já restabelecido, retorna a Paris onde tenta retomar sua vida, sua carreira, seus bens e sua esposa, mas acaba encontrando, além da incredulidade de todos a atestarem sua identidade, sua esposa está novamente casada com um ilustre conde com quem teve dois filhos. Chabert amarga uma pobreza dura, até que encontra num jovem advogado a chance de reaver sua antiga vida...
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O livro, além de ser um ótimo suplemento jurídico, fala também da decepção pelo amor que se deixa corromper pela riqueza: a esposa de Chabert procura dissuadir o velho militar a abrir mão de sua riqueza enganando-o quando este descobre o plano nefasto e, desiludido e amargurado, decide abrir mão de tudo vindo a terminar seus dias num asilo.
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Balzac tem uma prosa límpida, sem enfeites. Sua obra magna, A comédia humana, objetivou dissecar as relações morais e sociais a fundo em centenas de novelas e romances. Dele já li ?A mulher de trinta anos? e ?Ilusões Perdidas?, obra ímpar, essencial para jornalistas e aspirantes, relevante para os desavisados sonhadores, mas que encanta com a riqueza de uma prosa de tão alto nível legada pelo gênio francês.
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Alê | @alexandrejjr 06/07/2020

O mestre atemporal

É interessante perceber como grandes autores sempre têm algo a dizer e o francês Honoré de Balzac está facilmente incluso nesse seleto grupo.

Esta novela, que integra (a grandiosa) "A comédia humana", é uma pequena obra-prima. Em "O coronel Chabert" somos convidados ao questionamento do valor da ausência e da força da presença daqueles que estimamos. São conceitos bem filosóficos, porém tratados aqui com a maestria dos ficcionistas e, como é marca conhecida do autor, sua habitual ironia e deboche aos costumes franceses de sua época.

A verdade é que é difícil não simpatizar com as figuras dessa pequeníssima edição que tenho, lançada na coleção "Grandes amores" da Cia. das Letras. Do pitoresco e atento advogado Derville e seus ajudantes atrapalhados e burocráticos, passando pela personalidade ambígua e interessante da condessa Ferraud, para terminar no perdido, iludido e inocente coronel Chabert do título.

Balzac mostra uma rara habilidade para prender a atenção em menos de 80 páginas. Ele escancara medos e dúvidas a respeito do que constituí uma identidade, fazendo com que nos questionemos sobre o real valor das pessoas de nossas vidas. E como se fosse pouco, o autor é um ácido observador social, mostrando que as preocupações humanas realmente são uma comédia. Esse francês é mais um da galeria dos necessários a conhecer e segue inspirando gerações de novos romancistas, a exemplo do espanhol Javier Marías, que voltaria a explorar o tema em sua máxima potência psicológica. Mas isso é outra conversa.
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Shadai.Vieira 12/07/2019

ótima e rápida leitura
"Sou aquilo que digo ser apenas quando a sociedade corrobora", foi essa frase que ficou na minha cabeça após ler esse clássico de Balzac.

Possível ser lida em um par de dias, essa novela faz parte do conjunto de obras chamada "A Comédia Humana". E, a palavra Comédia aqui não se refere a humor, e sim ao realismo mundano das histórias.
Nessa, um senhor em estado de miséria dado como morto na guerra há mais de 10 anos retorna, e com auxílio de um advogado reivindica sua fortuna e seu matrimônio. Porém, a então viúva se casou novamente.

O importante aqui não é o triângulo amoroso (tanto que a terceira parte mal aparece), e sim, a busca pela identidade perdida, já que muita gente vê aquele velho acabado como um farsante, desacreditando ser um dos grandes coronéis de Napoleão. E a personagem feminina retrata o apreço das pessoas por status e dinheiro ante o amor passado.

Muito boa edição da Saraiva Clássicos com ótimos anexos no final sobre a obra, seu autor e as diferenças do gênero Realismo para o Romantismo.
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Caroline Gurgel 17/06/2019

Muito bom!
O Coronel Chabert é uma história incrível, curtinha, que faz parte da Comédia Humana de Balzac. Temos como cenário a França do começo do século XIX, que vivia uma época de inconstâncias políticas, e como personagem principal um homem, dito herói de uma batalha, que, dado como morto, ressurge anos depois para retomar sua esposa - já casada com outro e com filhos, e sua identidade.

Balzac é um mestre da escrita e da descrição dos costumes de sua época. Sabe retratar com fineza, elegância e fidelidade o comportamento humano diante do poder e diante da miséria. Faz de uma simples e breve história, um deleite para que a lê. Leiam!

ig: @historiasdepapel_

site: www.historiasdepapel.com.br
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Os Moros Erram Ao Voltar?
A Comédia Humana" é o nome escolhido por Balzac para o conjunto de sua obra, exceto para alguns dramalhões do início de carreira. Brilhante historiador de costumes, suas narrativas giram em torno da ascensão da burguesia durante a Restauração francesa e até hoje, são constantemente republicadas, inclusive, em edições avulsas como acontece aqui.

"O Coronel Chabert" é uma de suas melhores histórias curtas e prima pela capacidade de retratar o espírito e a essência de seu tempo. Em pouco mais de cinquenta páginas, ela ultrapassa a perspectiva individual das personagens para apresentar uma visão coletiva através de um documento histórico de inigualável qualidade literária.

Considerado morto na Batalha de Eylau (1807), Chabert, coronel da confiança de Napoleão, retorna a Paris depois de dez anos, reivindicando a correção desse erro. Em plena Restauração, ele encontra sua mulher, uma ex-cortesã, casada com um conde e mãe de dois filhos, além de herdeira de sua fortuna. Uma situação difícil e com inúmeras implicações que aponta para a velha máxima balzaquiana: "tudo e todos, paixões e famílias, se constroem e se destroem na insana busca por ouro e prazer".

Sem um longo preâmbulo, característico do seu estilo, esse é o drama de um homem cuja carreira militar o despreparou para os tempos de paz. Destituído de farda e patente, indefeso, ele torna-se um suicida à luz da lei, premiando a ganância com um gesto de extremo amor ou covardia, cabendo ao leitor decidir.

Recomendado, fica outra sugestão da leitura: "Enamoramentos" de Javier Marías. Lançado em 2013 em nosso país, o romance tem como principal referência esse conto e ao abordar o luto, lança um novo olhar para a história.
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Gláucia 17/12/2014

O Coronel Chabert - Honoré de Balzac
O coronel Chabert é dado como morto em batalha e após quase 20 anos reaparece vivinho da silva. Mas tudo está mudado: sua esposa, atual condessa Ferraud, acreditando-se viúva casa-se novamente, o cenário político de Paris é outro e o coronel precisa provar sua identidade a fim de recuperar sua pensão, fortuna e principalmente, seu lugar na sociedade parisiense. Para isso procura o famoso advogado Derville, presente em outros processos da comédia humana.
Amei a primeira parte do livro em que o ambiente de um escritório de advocacia é o palco e Balzac soube descrever de forma muito divertida e realista seus personagens: escreventes, advogados, juízes, estagiários, etc, usando piadas que tornam a novela muito atual. Aos poucos vão se delineando as intenções dos envolvidos e seus carácteres. Uma situação que parece ser simples vai se mostrando cada vez mais difícil de se resolver, especialmente por conta da forma de agir de cada um. A probidade de uns contra a malevolência e perfídia de outros. Torci por um final diferente mas achei coerente.
Fernanda 18/12/2014minha estante
Maravilhosa obra!


Gláucia 18/12/2014minha estante
Fernanda, agora quero ler Os Enamoramentos, vc já leu?


Fernanda 18/12/2014minha estante
Já li, Gláucia!! E gostei, achei que foi uma história bem surpreendente! Do Javier Marias tb havia lido o livro de contos "Quando fui Mortal", que tb achei otimo! Bjos!




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