Auto da Barca do Inferno - Farsa de Inês Pereira - Auto da Índia

Auto da Barca do Inferno - Farsa de Inês Pereira - Auto da Índia Gil Vicente




Resenhas - Auto da Barca do Inferno - Farsa de Inês Pereira - Auto da Índia


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Clara A. D. Cassani 02/07/2023

Auto da Barca do Inferno
Escrito por Gil Vicente, como o próprio nome diz, é um texto para peças teatrais com o objetivo de ensinar dogmas da Igreja Católica e fazer críticas sutis à sociedade da época.

Ao longo da trama, somos apresentados à personagens que fazem jus às características da profissão relacionando ao nome e o que foi feito antes da morte, e a principal: o caminho da maior parte das pessoas para à Barca do Inferno.

O interessante dessa edição foi que o livro apresenta uma breve biografia do autor, o contexto histórico em que a obra está inserida e a permanência de alguns vocábulos arcaicos.
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Artur.Deus 05/05/2023

Auto de Conhecimento
O livro traz um pavilhão de conhecimentos, de início o texto de Gil mostra-se necessário ainda no mundo de hoje, pos suas críticas a sociedade se aplicar ao mundo contemporâneo. Ao conteúdo complementar presente no final do livro, não tem palavras para descrever, simplesmente uma fonte de conhecimento que toda pessoa deveria ter. O contexto que se passa o livro trata muito bem como foi necessário para a mudança que temos hoje no mundo, sobretudo pela morte dos indivíduos. Simplesmente perfeito. Obs.: o título da resenha se trata de um jogo de palavras, não necessariamente ligada ao um verdadeiro Auto literário.
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Anna.Bichler 16/01/2023

Auto da Barca do Inferno
É uma peça de teatro que faz uma crítica a sociedade da época (mas q cabe até hj, cof cof) q fala quem vai p céu ou p inferno. É muito bom, mas as palavras e notas do rodapé são meio complicadas de entender um pouco.
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Yas 22/02/2022

Achei muito legal ter a experiência de ler um clássico, senti uma dificuldade em entender a linguagem mais formal mas ainda sim achei o livro bem divertido.
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Ana 10/12/2021

Eu amo esse livro. Já li várias vezes e sempre me divirto como da primeira vez!
Recomendo!
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Rafaella270 20/08/2021

O primeiro texto é uma fantasia baseada nos conceitos bíblicos de ceu e inferno. E o segundo é sobre a vida cotidianas de uma moça casamenteira.
Tenha em mente que essa edição traz o texto original em português de Portugal, mas a leitura nao se faz impossível por isso, só um pouco mais difícil
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davicoltrin 15/02/2020

Clássico
Li só pra entender aquela que o Emicida cita o Gil Vicente
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Gaabi.Evely 12/02/2020

Atemporal!
Muito bem elaborado o pensamento, o contexto, e o que reflete.
É deveras impressionate o poder que um livro tem em atemporalidade.
O auto da barca do inferno não possui uma leitura fácil, não nesta edição em específico.
Muitas das vezes precisei recorrer ao dicionário - o que para mim é vantajoso levando em consideração que aprendo duas vezes mais deste modo - mas pode não apetecer muitas pessoas.
Recomendo que o leiam com carinho, pois a mensagem serve para qualquer geração - passada ou futura - e o mesmo vem recheado de passagens engraçadas e 'plost twists' que fazem com que a leitura seja muito proveitosa no fim das contas.
Sendo assim, tenham amor por ele, que a história promete recompensas. :)
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Guilherme Amaro 26/04/2018

Auto da Barca do Inferno
Lembro que assisti uma peça de teatro incrível e com muito humor da obra alegória dramática.
O livro é sensacional, Gil Vicente cria uma sátira que retrata a sociedade lusitana da época, crítica aos costumes, hábitos e vícios da sociedade, com personagens cômicos como: (sapateiro, onzeteiro (agiota) fidalgo, prostituta, frade, corregedor (juiz), judeu, enforcado, parvo, guerreiros cada personagem tenta convencer através de discursos com o Diabo e com o Anjo para qual das barcas entrará.
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Thananda 12/01/2016

Auto da Barca do Inferno & Farsa de Inês Pereira
O Auto da Barca do Inferno

O Auto da Barca do Inferno (ou Auto da Moralidade) é uma complexa peça dramática de Gil Vicente, representada pela primeira vez em 1517.
Ela mostra o que era a sociedade lisboeta das décadas iniciais do século XVI, e ao mesmo tempo possui temas atuais com uma boa sátira à sociedade.


A peça inicia-se num porto imaginário, onde se encontram as duas barcas, a Barca do Inferno, cuja tripulação é o Diabo e o seu Companheiro, e a Barca da Glória, tendo como tripulação um Anjo na proa. Cada personagem discute com o Diabo e com o Anjo para qual das barcas entrará tendo assim por eles um julgamento justo de acordo com suas obras enquanto viviam.

Normalmente classificada como uma moralidade, muitas vezes ela aproxima-se da farsa; o que indubitavelmente fornece ao leitor é uma visão, ainda que pequena, do que era a sociedade portuguesa naquele tempo. Apesar de se intitular Auto da Barca do Inferno, ela é mais o auto do julgamento das almas.
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A Farsa de Inês pereira (com SPOILER)

A Farsa de Inês Pereira é uma peça de teatro escrita por Gil Vicente, onde o autor retrata a ambição de uma criada da classe média portuguesa do século XVI. As pessoas duvidavam do talento de Gil Vicente para escrever suas peças.Certa vez ele havia sido acusado de plagiar obras do teatro espanhol de Juan del Encina. Em vista disso, pediu para que seus acusadores dessem um tema para que ele pudesse, sobre ele, escrever uma peça. O autor concordou em escrever uma peça que comprovasse o provérbio "Mais quero um asno que me carregue do que cavalo que me derrube". A peça foi representada pela primeira vez a João III de Portugal no Convento de Cristo, em Tomar, em 1523. Logo após seu descontentamento da coroa portuguesa.


Inês, uma moça solteira, sofre a pressão constante do casamento por parte de sua mãe e reclama da sorte por estar presa em casa, aos serviços domésticos, cansando-se deles. Ambiciosa, ela procura um marido que seja alegre, bem-humorado, abastado e culto. Sua mãe tem uma visão mais prática do matrimônio: o que importa é que o marido cumpra suas obrigações financeiras, enquanto que Inês está apenas preocupada com o lado sentimental e fútil do casamento. O primeiro candidato é Pero Marques, camponês rico, o que satisfazia a ideia de marido na visão de sua mãe, mas era extremamente grosseiro, desajeitado e inculto,o que desagradou Inês, fazendo-a descartar o moço.


Entram então em cena dois casamenteiros judeus, que somente se interessam no dinheiro que ganharão com o arranjo do casamento, não dando importância ao bem-estar de Inês. Então lhe apresentam Brás da Mata, um escudeiro de sua graça, e Inês casa-se com ele. O casamento não sai como Inês planejou. Depois de consumado o casamento, Brás, seu marido, mostra-se um tirano, proibindo-a de tudo, até de ir à janela e dá ordens ao seu moço que vigie Inês e que a tranque em casa a cada vez que sair à rua. Inês fica desesperada com o péssimo casamento que atraiu para si, mas seu desespero dura pouco, pois Brás torna-se cavaleiro e é chamado para a guerra, onde morre nas mãos de um pastor quando fugia de forma covarde.


Inês não tarda em querer casar de novo e, nesse mesmo dia, chega-lhe a noticia de que Pero Marques continua solteiro. Fingindo tristeza pela morte do marido tirano, Inês aceita casar-se com Pero Marques, seu antigo pretendente. Aproveitando-se da ingenuidade de Pero, o trai descaradamente quando é procurada por um ermitão que tinha sido um antigo apaixonado seu. Marcam um encontro na ermida e Inês exige que Pero a leve ao encontro do ermitão. Ele obedece colocando-a montada em suas costas e levando Inês ao encontro do amante.


O ditado "mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube", não podia ser melhor representado nesta última cena , quando o marido a carrega em ombros até ao amante, e ainda canta com ela "assim são as coisas".

Gil Vicente fez duas obras divertidíssima. Vale a pena a leitura. Recomendo:)
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Felipe 16/06/2015

chato.
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Suzanne 21/09/2014

O Auto da Barca do Inferno (Gil Vicente, 93 páginas,2002, Avenida)
é um livro muito antigo, que tem o fundo religioso, retratando a vida após a morte. O céu ou o inferno. Duas barcas esperam os que partiram, uma com o Anjo do Senhor e a outra com o diabo. Nesse livro mostra que todos os partem dessa para melhor, se acham dignos de ir para um lugar bom, cheio de riqueza, o céu. Mais acontece ao contraio com muitos. E com a revolta no peito, se lamentam de não ter feito a coisa certa. Pois eram certos aos olhos dos outros, mas não aos olhos do Senhor.
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Laurinha 08/11/2013

Auto da Barca do Inferno é um auto onde o barqueiro do inferno e o do céu esperam à margem os condenados e os agraciados. Os que morrem chegam e são acusados pelo Diabo e pelo Anjo, mas apenas o Anjo absolve.

O primeiro a chegar é um Fidalgo, é seguido por um agiota, por um Parvo (bobo), por um sapateiro, por um frade, por uma cafetina, e um judeu, um juiz também vai, por um promotor, por um enforcado e por quatro cavaleiros. Um a um eles aproximam-se do Diabo, carregando o que na vida lhes pesou. Perguntam para onde vai a barca; ao saber que vai para o inferno ficam horrorizados e se dizem merecedores do Céu. Aproximam-se então do Anjo que os condena ao inferno por seus pecados.

O Fidalgo, o Onzeneiro (agiota), o Sapateiro, o Frade (e sua amante), a Alcoviteira Brísida Vaz (cafetina e bruxa), o judeu, o Corregedor (juiz), o Procurador (promotor) e o enforcado são todos condenados ao inferno por seus pecados, que achavam pouco ou compensados por visitas a Igreja e esmolas. Apenas o Parvo é absolvido pelo Anjo. Os cavaleiros sequer são acusados, pois deram a vida pela Igreja.
O texto do Auto é escrito em versos rimados, fundindo poesia e teatro, fazendo com que o texto, cheio de ironia, trocadilhos, metáforas e ritmo, flua naturalmente. Faz parte da trilogia dos Autos da Barca (do Inferno, do Purgatório, do Céu).

Cada um dos personagens focalizados adentram a morte com seus instrumentos terrenos, são venais, inconscientes e por causa de seus pecados não atingem a Glória, a salvação eterna. Destaque deve ser feito à figura do Diabo, personagem vigorosa que conhece a arte de persuadir, é ágil no ataque, zomba, retruca, argumenta e penetra nas consciências humanas. Ao Diabo cabe denunciar os vícios e as fraquezas, sendo o personagem mais importante na crítica que Gil Vicente tece de sua época.
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