A menina que se alimentava de dor

A menina que se alimentava de dor Eduardo Kasse




Resenhas - A menina que se alimentava de dor


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alinepickles 12/06/2020

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Senti saudade dos imortais e resolvi voltar ao universo criado por Kasse lendo essa história curtinha que conta sobre a vida de Amalina até ela se tornar imortal, após uma batalha nas terras francesas.
O livro não perde a essência dos outros 5 que já li, embora mostre muito mais da vida dela como mortal do que após seu renascimento em si.
Boa pedida pra quem gosta de batalhas, guerra e sangue!
Eduardo Kasse 08/09/2020minha estante
Obrigado por essa avaliação, Aline!!!




Marcos Antonio 06/06/2017

DOR
O autor Eduardo Kasse conta sobre a guerra que aconteceu na região Francesa entre um líder de uma aldeia contra outro líder de aldeia e os dois se alto denominaram reis, cada um conseguiu a aliança para a guerra.
O que mostra neste livro é que em uma guerra todos saem perdendo, os dois lados tem baixas, os pobres cada vez mais pobres. Quem ganha a guerra se acha no direito de destruir todos que apoiaram o lado perdedor. Mulheres são violadas, homens são mortos.
No inicio do livro Amalina ainda criança vê um lobo comendo um bezerro e indaga a avó: " Porque todas o rebanho não se une e ataca o lobo", no que sua vó responde: “– Vacas são presas, e lobos, predadores. – Ela acariciou meus braços com as mãos ásperas. – Assim é a vida, minha neta, uns caçam, outros são caçados.” É assim na guerra.
Amalina após ser acredita e violentada, após ter visto ser violentada as suas empregadas e ver a morte de todos os homens da sua casa, ela se encontra ainda viva com toda a vontade de morrer, neste momento ela pega uma estaca para se matar, e o tempo para e todas as lembranças volta a sua mente ouve a voz de sua avó e a deusa Syn deusa do submundo lhe oferece a sua divindade para que ela se torne a caçadora da noite, e ela aceita tornando-se uma vampira. Agora não mais sou a caça.

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Marcos Pinto 05/01/2017

O conto A menina que se alimentava de dor também poderia ser chamado de Marcas da Guerra, isso porque Kasse mostra aqui, da melhor maneira – ou da pior, dependendo do ponto de vista –, como todos saem perdendo nos conflitos bélicos. Os que morrem perdem a vida; os que ganham, normalmente, perdem a alma.
Além da batalha e da introdução dos vampiros, elementos sempre presentes na série Tempos de Sangue, é possível tirar uma análise social bem interessante do conto. Eu a sintetizaria com uma citação do Mia Couto, onde em seu livro Mulheres de Cinzas ele diz: “A diferença entre a Guerra e a Paz é a seguinte: na Guerra, os pobres são os primeiros a serem mortos; na Paz, os pobres são os primeiros a morrer. Para nós, mulheres, há ainda outra diferença: na Guerra, passamos a ser violadas por quem não conhecemos.”
Em suma, o conto de Eduardo Kasse é bom, apesar de não ser o melhor dele. Ainda assim, destaca-se por trazer questões diferenciadas. Recomendado!

Uma citação: “– Vacas são presas, e lobos, predadores. – Ela acariciou meus braços com as mãos ásperas. – Assim é a vida, minha neta, uns caçam, outros são caçados.”

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2017/01/resenha-contos-da-serie-tempos-de-sangue.html
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