O segredo das coisas perdidas

O segredo das coisas perdidas Sheridan Hay




Resenhas - O Segredo das Coisas Perdidas


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Claire Scorzi 03/02/2009

Sobre livros e sobre tristeza
Outro romance melancólico - mas desta vez a melancolia é mais intensa; a tristeza atravessa o livro inteiro e nem sabemos de quem sentir mais piedade - do albino Giest que está ficando cego, da argentina Lillian cujo filho desapareceu na ditadura de seu país ou da heroína narradora com seu amor destinado ao fracasso (mais uma com péssimo gosto pra homens); a narrativa cresce devagar, porém desde o início o romance tem "algo": doçura e tristeza, e amor aos livros e aos escritores que expressam tão bem aquilo que os personagens não sabem dizer (e nem nós). É outro cheio de citações - Mellville, acima de todos - e W.H. Auden, Goethe, Hawthorne, Borges e Shakespeare, entre outros. Também é um livro sobre amadurecer. A cena da rejeição sofrida pela heroína é uma das mais constrangedoras, humilhantes e dolorosas que já li.
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Priscila856 04/09/2009

O livro em si é bom e a leitura é gostosa. Mas acho que vale a pena mesmo pelos personagens que são pra la de irreverentes. Cada um a sua maneira, suas peculiaridades cativam por serem extraordinariamente excentricos, diferentes, nao há ninguém normal na Arcade, rsrsrs.

A trama nao cativa tanto, a historia achei boa simplesmente, mas nada de extraordinário. Ficarei com saudades sim de Rosemary e principalmente, por incrivel que possa parecer, de Walter Geist.

Recomendo como uma leitura de domingo a tarde, principalmente se estiver chovendo pq eh bem leve.
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Ladyce 11/11/2011

Um grupo muito estranho
Comecei este livro encantada com a narrativa. Achei que iria devorá-lo. Mas no momento que a história começa a se desenvolver em Nova York, comecei a ter problemas. Quando autores usam de muitos personagens estranhos sempre tenho a sensação de que a história é fraca e por isso temos em mãos só gente muito diferente. Essa máxima provou ser correta. Não cheguei à metade.
Geo 09/04/2014minha estante
Também não curti não. Eu comecei a primeira vez e parei logo no começo. Depois tentei ler novamente, mas só porque não gosto de deixar coisas inacabadas. Até acabei de ler, mas achei a história meio sem sal. A autora parece ser uma pessoa bacana e o texto tem até algumas passagens interessantes, mas no todo achei bem chatinho...




Nil 02/03/2022

Transformação
Roubo, traição, amor platônico, obsessão. Temos tudo isso no livro. Rosemary descobriu o que as pessoas são capazes de fazer por uma relíquia. Relíquia essa que estava muito mais perto do que Rosemary imaginava.
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Ana Lyra 16/05/2021

Sobre amadurecimento
Rosemary perde sua mãe e se vê obrigada a seguir em frente com sua vida adulta. Muda-se da Tasmãnia para Nova Iorque, onde consegue um emprego numa livraria.
Todo o tempo Rosemary reflete sobre suas perdas, aprendizados, experiências que levam ao amadurecimento e independência afetiva e financeira.
A trama possui personagens cativantes como Pearl e Lilian, onde a amizade feminina é retratada lindamente.
O livro é agradável de ler na maior parte do tempo, mas confesso que esperava um pouco mais.
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Márcia Regina 05/12/2009

"O segredo das coisas perdidas", de Sheridan Hay

Sair de casa, de forma física e emocional. Crescer. Responsabilidade. Limite. Solidão. Amor. Amizade.

Esses temas norteiam a história de Sheridan Hay. Não sei se gostei do livro, penso mesmo que não. A escrita vez por outra não flui naturalmente e a personagem principal não me convenceu. Soou ingênua demais para seus dezoito anos e, de forma contraditória, adulta demais em alguns momentos. Talvez seja impressão equivocada minha, o ser humano tem limites flexíveis, para um e outro lado.

Rosemary Savage é uma jovem que sai da Austrália após a morte da mãe e vai tentar encontrar seus próprios caminhos em Nova Iorque. Consegue emprego em uma livraria de livros usados e raros. A livraria é um dos pontos marcantes da história, um ser mais vivo do que os seres complexos que a habitam, pessoas para quem esse espaço representa não apenas local de trabalho, mas abrigo e fuga. Ali, imagens pessoais construídas gradativamente desnudam-se quando uma carta promete acesso a um tesouro imensurável: um manuscrito perdido de Herman Melville.

Para os apaixonados por livros, por sebos, estantes e labirintos, por citações envolvendo obras e autores, o livro terá encantos que justificam sua leitura.

Para mim, o que me atraiu foi a vivência de Rosemary. Tive vontade de comprar um exemplar e entregar para minha filha, como um recado carinhoso, de incentivo e de cuidado: "Vou sentir tua falta. Pouco importa. Ficarás livre".
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Emy 20/12/2009

Bizarro. Geralmente não sou tão intolerante com livros, e sempre busco ver o que de bom tem neles porque sempre tem algo de bom.
Simplesmente não estou encontrando nada neste. Ah, talvez tenha de bom o fato de que ele me fez querer ler Moby Dick.
Então simplesmente em vez de alguém ler esse livro deveria ir direto ler Moby Dick. As citações deste livro são a única coisa que presta.
Dri Ornellas 31/07/2010minha estante
Poxa, que pena! Esse é um dos meus livros favoritos!




Deza Farias 17/12/2016

Livro super chato
Não perca seu tmp lendo esse livro , narrativa chata , difícil de entende o livro , o livro é mais uma biografia do que um romance
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Priscila Muller 27/09/2017

A caminhada de Rosemary
Fiquei apaixonada pelos caminhos trilhados por Rosemary para se descobrir. O livro narra a história dessa menina de 18 anos que repentinamente vê seu mundo desmoronar por causa de uma morte. Ao ganhar uma passagem da Tasmânia para NY, Rosemary começa um caminho que requer muita coragem, não apenas para enfrentar o mundo desconhecido mas também para se descobrir e descobrir a amizade. Gostei da formar como a personagem vai evoluindo aos poucos, um passo de casa vez. Além da vida de Rosemary, a história nos traz diversas informações sobre grandes obras da literatura. AMEI
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Dri Ornellas 17/12/2019

O segredo das coisas perdidas é um desses livros que fala de livros como seres animados, mas sem atribuir poderes mágicos, como se eles fossem uma instituição pronta para nos salvar de nós mesmos mas, sim, como objetos com presença própria a partir do poder que nós damos a eles, poder que apenas reflete o que nós mesmos somos. Os livros seriam nossa extensão, nosso modo de ver e viver a vida, não objetos que não devem nunca ser profanados, porém objetos que consumimos e nos consomem.

Para demonstrar essa teoria, a história conta a viagem de mudança de Rosemary Savage da Austrália para Nova York após a morte de sua mãe e o começo de seu trabalho na livraria Arcade, onde há uma miríade de personagens excêntricos e de índole duvidosa. Nenhum deles veste um arquétipo agradável e sábio de grande leitor, todos possuem muitos defeitos, sejam psicológicos, emocionais ou sociais. E, em meio a eles, entra Rosemary que tem 18 anos, está sozinha em uma nova cidade, sem amigos e ainda em luto por sua mãe. "O filho ausente deixa você ausente", essa é a frase de Lilian, uma das personagens secundárias que perdeu o filho durante a ditadura argentina e ela resume muito bem o que move os personagens desse livro: a eterna procura por algo, mesmo não sabendo exatamente o que é ou que precise de meios escusos para conseguir.

Esse livro é uma releitura e tem 11 anos que fiz a primeira leitura. Lembro de ter ficado mais empolgada com a primeira leitura, apesar de ter gostado mais da história dessa vez. Acho que me identifiquei ou me projetei muito em Rosemary na primeira leitura e - também como ela com a Arcade - fiquei deslumbrada com a grande quantidade de citações e referencias à autores no transcorrer da leitura. Dessa vez, me ative mais à história e aos personagens e, de um jeito diferente, gostei mais do livro.
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