Meu nome é Vermelho

Meu nome é Vermelho Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




Resenhas - Meu nome é Vermelho


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César Ricardo Meneghin 18/11/2021

Uma pincelada na cultura Oriental.
Meu nome é vermelho, do autor Orhan-Pamuk. Um livro denso e um tanto pesado.
Conta a história de muitas pessoas, todas, comuns e do povo. A narrativa gira ao redor de miniaturistas, ou melhor, artistas que confeccionavam livros repletos de desenhos característicos da cultura Islâmica. E uma das maiores características é que todas as representações feitas nos livros possuem pouca variação. Arvores, animais, pessoas tem representação iguais através do tempo nos livros feitos.
E essa é a métrica usada pelo autor. Enquanto lemos os vários personagens descreverem suas ações e suas vidas, notamos pouquíssimas variações de personalidade. Muitas vezes não as distinguimos.
O autor nos faz submergir na cultura Islâmica e na sua forma de pensar e enxergar a vida e o mundo, ele descreve com muitos pormenores a vida. E como ela é construída. Notei que apesar de uma vida muito pautada na religiosidade, os personagens vivem em busca do prazer. Tanto sexual como o da realização pessoal.
É muito interessante a descrição do modo de pensar deste povo.
O livro prende, mas muitas vezes lento, acredito que por intenção do autor.
Ele poderia ser um pouco mais enxuto e com menos descrições repetidas. Mas acredito que isso também tem a ver com a estética que ele queria apresentar.
Em algumas resenhas se fala muito dos personagens sem personalidade, por isso eu percebi que essa era a forma que ele queria impor. Para se assemelhar ao trabalho do miniaturista.
Um livro que deve ter ainda muita coisa a ser descoberta, e por isso vale a pena ler e reler.
Maria 30/05/2022minha estante
Amei




Alexandre Kovacs / Mundo de K 19/05/2010

Orhan Pamuk - Meu Nome é Vermelho
Editora Companhia das Letras - 534 páginas - Publicação 2004 - Tradução de Eduardo Brandão com base na versão francesa.

Fiquei conhecendo o trabalho de Orhan Pamuk, ganhador do Nobel de Literatura 2006, através do romance "Neve" que foi mundialmente divulgado e discutido devido ao caráter político do choque entre radicalismo islâmico e influências da cultura ocidental na Turquia moderna. Na ocasião, o refinamento estético da narrativa de Pamuk me deixou surpreendido, mas com este "Meu Nome é Vermelho", lançado originalmente em 1998, encontrei não apenas o rigor artesanal no texto, mas também um nível de experimentalismo narrativo raramente visto na literatura moderna.

A cidade de Istambul, centro do Império Otamano no final do século XVI, é o cenário de "Meu Nome é Vermelho" e a preparação de um livro representando o poder e riqueza do Império em comemoração ao primeiro milênio da Hégira é o fato desencadeador de toda a narrativa. Este livro, segundo orientação do sultão para demostrar a superioridade do mundo islâmico, deveria conter ilustrações pintadas com base nas técnicas retratistas da pintura renascentista ocidental o que contraria um dogma do islã , segundo o qual toda arte figurativa constitui um pecado.

As pressões dos grupos religiosos islâmicos radicais fazem com que a tarefa da criação deste livro se torne bastante arriscada o que acaba levando ao assassinato de um dos miniaturistas contratados. De volta a Istambul após doze anos, Negro deverá desvendar o mistério no prazo máximo de três dias, caso contrário pagará com a própria vida. Este gancho policial faz lembrar bastante "O Nome da Rosa" de Umberto Eco que soube equilibrar também cultura, filosofia e mistério em um único romance.

Pamuk levou ao extremo a técnica da "polifonia", uma vez que diversas vozes se alternam no decorrer de "Meu Nome é vermelho" que é contado por dezenove narradores diferentes. O capítulo inicial, por exemplo, é narrado pelo cadáver do miniaturista: "Agora, sou meu cadáver, um morto no fundo de um poço. Faz tempo que dei o último suspiro, faz tempo que meu coração parou de bater mas, salvo o canalha que me matou, ninguém sabe o que aconteceu comigo. Esse crápula desprezível, para certificar-se de que tinha mesmo dado cabo de mim, observou minha respiração, espreitou minhas derradeiras palpitações, depois deu-me um chute nas costelas, arrastou-me até um poço, passou-me por cima da mureta e precipitou-me fosso abaixo."

Alternando os narradores em cada capítulo, Pamuk consegue uma visão multifacetada da história o que dá um movimento extraordinário ao romance e desperta interesse compulsivo no leitor.
Evy 31/01/2011minha estante
Tenho mais vontade de ler este livro do que Neve!
Sua resenha está ótima!


AdriBoeck 04/12/2011minha estante
Não concordo que seja inferiro a Neve, o livro é excelente com seus 19 narradores que tratam pontos de vista diferentes sobre a vida, a cultura e a história a partir de um crime a ser investigado, parte do local para o amplo e nos fazendo viajar por diversos aspectos da cultura ocidental e oriental.


Arlete 04/12/2014minha estante
Excelente. A história é contada sob a ótica de cada personagem.


Márcio_MX 15/11/2018minha estante
Omar Pamuk tem um dos melhores estilos narrativos que conheço.


Alexandre Kovacs / Mundo de K 16/11/2018minha estante
Estilo elegante e muito agradável de ler, este romance é um dos melhores, muito criativo.




Artur 29/04/2021

Interessante
Li esse livro com excelentes expectativas, foi uma boa experiência. Me levou para um lugar que eu não esperava e conhecia muito pouco. Em alguns momentos a leitura fica bem arrastada, ainda mais quando tratava das pinturas que é tão pouco conhecida por mim. No geral, foi uma boa experiência.
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Patricia 31/07/2022

As mil e uma noites de meu nome é vermelho
"E se alguma coisa, numa história, cria uma dificuldade para nossa inteligência ou para nossa imaginação, a imagem vem nos socorrer: as imagens são a história  florescendo em cores, mas a pintura sem uma história que a acompanha é inimaginável"
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Henrique Fendrich 17/05/2020

A originalidade narrativa é o ponto forte do livro. Ele começa com o relato de um morto, o que, para nós, não é grande novidade desde o Brás Cubas, mas há depois alguns momentos de soberba criatividade, como quando a voz principal é a de um cão (Kafka fez isso também, é verdade), a de uma árvore, a do dinheiro, a da morte, a do cavalo, a do próprio diabo, entre outras. Quase todos esses momentos nascem a partir de um satirista que improvisa histórias a partir de um desenho que lhes fazem em um café.

Não se trata da trama propriamente, que, contudo, também é composta pela alternância da primeira voz entre os personagens, com apelos à metalinguagem e sem as limitações da nossa realidade física – o encontro com Alá no céu, por parte de um personagem morto, é um desses momentos igualmente criativos.

Mas o livro é, em termos de enredo, sobre a atividade de pintores miniaturistas em fins do século XVI, vivendo o conflito entre manter o legado da pintura que reverencia Alá e a outra, europeia, que despontava como uma ameaça herética.

Há muitas discussões e descrições de pinturas e essas não estão entre as partes mais agradáveis de se ler – em mim, ao menos, fica a impressão de que seria preciso “ver” alguma coisa dessas tantas que são descritas, mas, por mais que se fale em pinturas, não há uma única no livro todo que possa “auxiliar” o leitor – isso, é verdade, engrossaria um livro já bastante grosso, mas seria algo que me satisfaria mais do que ler descrições e relatos que, por vezes, chegaram a ser enfadonhos.

Há um tanto de mistério na história, crimes, romance e descrições mais cruas de atividades sexuais do que se imaginaria em meio a uma cultura marcada fortemente pela religião.

É também um mérito que o universo antigo da Turquia, com sua realidade tão diversa da nossa, possa hoje ser lida pelos ocidentais.

Alguns trechos que me agradaram durante a leitura, a ponto de eu registrá-los:

“- Não se esqueça do seguinte: quando o fogo do amor nos devora antes do casamento, o casamento vem apagá-lo e não deixa mais que um triste amontoado de cinzas, enquanto o amor que nasce depois do casamento também acaba se apagando, mas para ceder lugar à felicidade. Apesar disso, há uns imbecis que se apaixonam antes e que lançam em vão seu amor nas chamas. Isso tudo por quê? Porque imaginam que o amor é o que há de melhor na vida.
- Se não é ele, o que é?
- A felicidade, ora! O amor, assim como o casamento, nos ajuda a alcançá-la: é para isso que servem um marido, uma casa, filhos, um livro”.

"De repente, o mundo se apresentava a mim como um imenso palácio cujos aposentos se comunicam por mil e uma portas escancaradas, e podíamos passar de um aposento ao outro valendo-nos das nossas lembranças e da nossa imaginação. Mas a maioria das pessoas é preguiçosa demais para fazer uso desse dom e prefere ficar encerrada sempre no mesmo aposento".

E tem ainda o personagem que morre, encontra Alá e pergunta:
"Qual o sentido disto tudo... deste mundo?
'Mistério', ouvi em meus pensamentos, ou talvez tenha sido 'miséria', mas não tenho certeza".
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Adriana1161 25/02/2023

Arte em exagero
O livro é bom, principalmente para quem se interessa por cultura artística e religiosa do século XVI. Época do Renascimento, perda da hegemonia e do apogeu da arte islâmica, tão bem retratados no livro.
São vários narradores, 19 ao todo, que vão apresentando a história, o suspense, formando uma polifonia. Porém, como esses narradores falam em primeira pessoa, não são nada confiáveis.
Tem romance, suspense, e pano histórico de fundo.
Achei um pouco enfadonho e repetitivo, com exagero de detalhes. Enfim, foi uma leitura um pouco arrastada.
Personagens: Negro, Shekure, Hassan, Ester, Tio, Sultão, Borboleta, Oliva, Cegonha
Local: Istambul - 1591
@driperini
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Henrique 17/03/2009

Livro muito bom, porém inferior ao excelente Neve, do mesmo autor. Assim como neste, Orhan Pamuk ambienta sua história na Turquia, seu país natal.
Mesmo situada no século XVI, é possível traçar inúmeros paralelos com os conflitos atuais entre ocidente/oriente; cristãos/muçulmanos e daí inferir algumas lições valiosas.
A diversidade de narradores durante o livro só ressalta o talento do escritor na arte da narração. Destaque aqui para as narradoras femininas, sempre geniais e geniosas
Talvez o único defeito do livro seja o enfoque em excesso de temas como a pintura e as inúmeras recorrências a histórias árabes antigas, o que torna a leitura um pouco fastigante.
Mas nada disso tira os méritos desse livro, que deve ser lido por todos que se interessam pela cultura do oriente médio ou simplesmente gostam de uma boa leitura
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Max 31/12/2022

Mil vidas...
Livro maravilhoso! Com todos os elementos que desejamos numa grande história. Ao final me senti renovado e feliz em um ano em que nunca li tanto e tantas coisas lindas.
Fechando com chave de ouro mais essa leitura, desejo a todos um ano repleto de felicidades, saúde e sorte!
Ler é viver mil vidas! ?
Débora 01/01/2023minha estante
Obrigada, Max!!! Um Feliz Ano Novo pra você também e que tenhamos ótimas leituras!!!????




Caesar 18/06/2021

Um mergulho em Istambul no século XVI e uma trama investigativa em torno de um assassinato que envolve o conflito da cultura europeia com a cultura islâmica.
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Valéria Cristina 09/05/2022

Genial
Um livro encomendado pelo Sultão que adquire a fama de sacrílego. Dois homicídios e a busca pelo assassino. Esse é o enredo do livro.
Para desenvolvê-lo, o autor se utiliza de dezenove vozes!
A história é rica em todos os aspectos, pois exibe a cultura turca e discute a arte ocidental e oriental.
Não se trata de um thriller, uma vez que o livro não tem essa agilidade, mas é uma obra genial.
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Lisa 17/07/2022

Retrato histórico do Império Otomano através das cores
Sempre tenho muita coisa a dizer sobre o Pamuk, é o tipo de leitura em que é preciso deixar decantar, permitir que o conhecimento pelo qual foi embebido página por página mature e assim, talvez, apenas talvez, se consiga por em palavras parte do que foi assimilado para além de um surto veborrágico. Verdade seja dita, sua plots de suspense são a parte menos interessante e mais simplórias de sua escrita, o que o torna um nobel de literatura e nos encanta então? Respondo, a idiossincrasia de sua maneira de contar uma história.
Meu Nome É Vermelho é uma verdadeira obra de arte, é a História de um império e de um mundo através da história da arte turca. E História porque derrama sobre nós um tratado antropologico do Império Otomano e história, porque é a sua criação que nos permite isso. Pamuk nos apresenta um crime a ser desvendado através de uma ótica autêntica ao ser narrada em parte por um cadáver, um cão, uma árvore, uma cor e um assassino que nos desafia. Capítulo a capítulo brinca conosco, libera informações que se encontram na mesma medida que se perdem em histórias.
Uma morte que gira em torno de uma série de pinturas que representando o novo, ameaça o ettos cultural hegemônico e tradicional otomano fechando e reiniciando o ciclo de morte e criação. Nos descortinando uma trama que aos poucos se esvai, cedendo o palco central para o contexto sócio-cultural, que por sua vez, escorre lentamente para que a primeira retorne ao foco e se finalize. É sobre relações humanas sim, mas principalmente sobre a história da Arte, sobre a Tradição turca e a conjuntura multicultural de um dos maiores impérios da história.
E ainda assim é mais do que isso, é também a narrativa enquanto semântica e sintaxe, é uma aula sobre o processo de escrita. Este é Orhan Pamuk, aquele capaz de capturar, dando vida ao passado, tornando-o presente, ilustrando uma faceta do tempo que já não existe mais, contando histórias que não se foram ouvidas, mas que deveriam e por isso foram. E isso aqui não mostra sequer metade do que este livro é.
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DIRCE 22/10/2021

Bye,bye , inspiração.
Estamos no século XVI, sim porque logo na narrativa 1 “me vi espionando” no fundo do poço e lá estava um cadáver – o Elegante Efêndi – um miniaturista – que fora assassinado.
E assim segui acompanhando narradores (haja narradores! ), muitas vezes, nada convencionais, desfrutando da deliciosa escrita do Orhan Pamuk, angariando conhecimento, pois tive que pesquisar sobre a tal miniaturas do sec. XVI, que até então jamais ouvira falar.
Mas não foram só a escrita apetitosa e obtenção de conhecimento que me prenderam ao livro. Iniciei esse comentário dizendo; “Estávamos no século XVI”, e este o pano de fundo – Istambul do Império Turco Otomano - no qual se desenrola o romance. Um romance histórico, portanto, o conflito cultural Oriente - Ocidente se faz presente e, no meu entendimento, esse conflito é a mola precursora da motivação do crime cometido e de todos os fatos que a ele se sucederam.
O retorno do Negro à sua cidade e sua visita ao seu tio o torna encarregado de desvendar o crime. O pobre negro se vê mais perdido de amor por sua prima Shekure do que quando deixara a cidade havia 12 anos, e o resultado foi um romance proibido. Acredito que a abordagem desse romance também denota um aspecto da Cultura reinante e afirmo ser ela cruel para com as mulheres (uma obviedade).
Quanto ao assassino ele é um enigma até o final do livro, porém até o final há nada mais nada menos que 568 páginas e narrativas instigante e intrigante surgem a cada página.
Essa obra merecia um comentário mais condizente com sua grandeza, mas minha inspiração resolveu me dar bye bye ( ou seria minha falta de capacidade?). Só posso afirmar que irei relê-lo em breve e irá para os meus favoritos. Também irei (re) ler Neve do mesmo autor que li há muito tempo e que não me recordo absolutamente nada.

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Arraes.Arraes 26/05/2022

Metalinguagem mode on
A despeito do recorte histórico abordado (que pode ser desconhecido para o público geral) a habilidade com que o autor conduz a narrativa e o jogo de palavras ilustra perfeitamente o ambiente, momento e dá energia da trama na interação entre as personagens. Sem dúvida uma obra muito qualificada em termos literários e também enquanto documento histórico de uma sociedade riquíssima em cultura.

A metalinguagem aplicada na trama possui propósito mais que justificado, tal qual as próprias personagens, servindo ao enredo de modo absorver completamente a atenção do leitor. A habilidade de administrar tantos campos sem que haja dispersão na progressão da obra é salutar e me parece a razão fundamental para a merecia premiação do Nobel de Literatura.
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jota 31/05/2016

Vermelho e negro...
Foram vários dias leitura (pois o livro tem 536 páginas), em sua maioria prazerosos, mas uma obra extensa como essa também tem lá seus momentos nem tão empolgantes assim. Ainda que muitos desses momentos estivessem quase sempre preenchidos por coisas ou fatos inusitados, curiosos, além da [minha] imaginação... Mesmo assim penso que gostei mais de Istambul e Neve, os outros livros de Orhan Pamuk que havia lido antes, que são mais lineares. Ou algo assim.

Mas não tem como não ficar impressionado não apenas com a imaginação de Pamuk, também com sua erudição ao escrever sobre a Turquia do século XVI com seus sultões, xás, paxás, guerreiros, pessoas do povo e pintores miniaturistas. Estes últimos são os artistas contratados para produzir um livro comemorativo para certo sultão daqueles tempos do império otomano.

Aí entra a eterna questão da Turquia: situada tanto no ocidente quanto no oriente ela pende para os dois lados e nem todas as pendências nacionais são resolvidas harmonicamente, claro. Nem naquele tempo nem em nossos dias. Esse é o pano de fundo de Meu Nome é Vermelho, que está presente em toda a literatura de Pamuk, não tem como não ser assim.

De volta: o tal sultão, com seu maravilhoso livro enaltecendo o mundo islâmico, quer provar a superioridade do oriente sobre o ocidente, mas determina que as ilustrações têm de seguir o estilo renascentista italiano. Isso vai provocar muita polêmica, brigas, discussões e pelo menos dois assassinatos entre os miniaturistas envolvidos no projeto artístico "sultanesco".

Quem aprecia pintura (incluindo materiais de pintura) e literatura vai certamente ver o livro com outros olhos (olhos furados são um ponto a provocar calafrios durante a leitura, assim como certos métodos de tortura descritos) que não os dos leitores comuns. Para nós Pamuk reserva especialmente as atribulações do romance entre os dois personagens centrais: o pintor Negro e a bela viúva (sem muita certeza dessa condição) Shekure, filha de um mestre pintor que orienta os artistas miniaturistas em seu trabalho.

O romance entre esses dois demora muito para deslanchar e depois é interrompido pela participação de outros personagens, com muitas idas e vindas. Quer dizer, são muitas as histórias contadas pelo autor; elas são em número muito maior do que as dezenas de vozes que ele utiliza para narrar seu livro. Um trabalho de arquiteto (ou de pintor), coisa de gente grande, ganhadora de Nobel de Literatura mesmo.

Lido entre 15 e 31/05/2016. Minha nota: 4,7.
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