Os 13 Porquês

Os 13 Porquês Jay Asher




Resenhas - Os 13 porquês


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Helder 20/03/2017

Vale a pena ler os 13 porquês?
Resolvi ler este livro ao ver que virou um seriado que estreia este mês no Netflix, mas não foi uma boa experiência e tenho dúvidas se verei o seriado. Muitos acham o livro difícil por considerarem o tema pesado. Eu o achei quase superficial. Existem livros cujo público alvo possuem idade definida. Este é um exemplo. Além disso, o livro não é nenhuma grande obra literária. A redação era para ser original, mas é bem confusa, e para piorar a versão digital que li é péssima, cheia de erros ortográficos e com erros na mudança da fonte, essenciais para o entendimento do livro, já que às vezes eu não sabia se quem estava falando algo era Clay ou Hanna.
Mas o problema aqui não é a “qualidade” da literatura ou da edição, mas simplesmente a história não me pegou e isso acendeu um ponto de alerta em mim, pois querendo ou não, o tema do livro é algo muito relevante: Suicídio na adolescência.
Já passei dos 40, então eu só consegui enxergar Hanna como uma rebelde sem causa, chata e sem amor próprio. Os 13 motivos citados são extremamente simplórios. O amadurecimento trazido pelo tempo e com a idade, faz a gente perceber que tem coisa muito mais importante na vida, boas ou ruins, do que o que alguém pensa sobre nós. Deixamos de precisar tanto de autoafirmação e aprovação a todo momento. O tempo nos ensina a ligar o Foda-se! Ai, ao me deparar com uma jovem precisando tanto disso a ponto de me irritar, penso: Como uma pessoa pode ser tão fraca?
Mas então paro e penso: Será que quando adolescente eu não fui assim? O tempo passa e certas lembranças vão se apagando de nossas cabeças, e no fim isto é ruim, pois o melhor que o tempo nos traz, é a experiência de vida adquirida com sucessos e tombos e devemos lutar para não as apagar e sermos sempre capazes de calçar o sapato de outro e relembrar como ele se encaixou em nosso pé quando convivíamos com uma realidade como aquela que hoje nos parece tão absurda. A vida é um ciclo, e com certeza já passamos por algo parecido algum dia.
O livro tem dois narradores: Clay, um bom menino que recebe uma caixa com 7 fitas cassete de Hanna, garota por quem ele tinha uma grande queda. E Hanna, que se matou e agora conta o motivo através destas 7 fitas, com 13 partes, onde conta o que e quem a levou a tomar esta decisão tão dura. Diferente de outros livros onde os autores intercalam capítulos, aqui Clay e Hanna vão contando a história simultaneamente, sendo diferenciados pelo autor somente na fonte do texto.
Desta maneira, é como se ouvíssemos as fitas junto com Clay e ainda tivéssemos o seu ponto de vista do que realmente aconteceu em cada um dos supostos 13 motivos que levaram Hanna a acabar com sua vida.
Ao fim do livro, eu, em meus 44 anos não encontrei nenhum “porquê” para ela ter se matado. Desculpem minha insensibilidade, mas como disse, isso me trouxe um sinal de alerta, já que este livro apresenta uma alta avaliação aqui no skoob e vejo resenhas que realmente se envolveram com a personagem. Serei um ET insensível?
Acho que não. O ensinamento que este livro me trouxe é que preciso estar de olhos abertos e perceber o que falta para meus filhos, e que isso não é fácil. O ser humano julga rápido e assume que sabe o que é certo e errado, e quanto mais velhos ficamos, mais fazemos estes pré-julgamentos, que na verdade só nos cegam em nossas certezas. O que é difícil para mim, pode ser tranquilo para meu vizinho. O que pesa no ombro de uma criança, pode ter o peso de uma pena para um adulto.
Liguemos nosso radar e estejamos atentos à pedidos de socorro, e saibamos que “existem razoes que a própria razão desconhece”.
Que possamos diminuir nossos pré-julgamentos e aumentar nossa ligação com aqueles que nos cercam.
Vou dar uma chance ao seriado, mas com baixa expectativa. E se você já passou dos 30, recomendo que faça o mesmo e leia outros livros mais interessantes.
Claudia Cordeiro 20/03/2017minha estante
Concordo com sua resenha.


Helder 20/03/2017minha estante
Como eu escrevi, o livro me fez perceber que estou bem distante da adolescência. O livro chega a ser chato as vezes. Mas agora tenho filhos, e eles passarão por isso, então precisamos estar atentos.


Kezia 23/03/2017minha estante
Nossa eu tenho 25, e me identifiquei muito com o seu texto. Todos os que eu li adoravam o livro e apesar de reconhecer que o tema é super importante, achei o livro bem besta. Fiquei me achando bem insensível também.


Helder 23/03/2017minha estante
Késia, Hanna e Clay tem 16 anos. Talvez seja esta a idade pra ler este livro. Pelo jeito, quem passa dos 20 já tem coisa mais complexa com que se preocupar. Legal ver que seu ponto de vista bate com o meu. Bem-vinda ao grupo dos insensíveis.


Vania Luciana 24/03/2017minha estante
Concordo em Tudo!
Sua resenha foi muito mais interessante do que o livro.


Claudia Cordeiro 24/03/2017minha estante
Entrando para o grupo dos insensíveis. Tenho 46.


Helder 25/03/2017minha estante
Grupo dos insensiveis aumentando. Se dependesse de nós este livro nunca teria virado um filme.


Claudia Cordeiro 25/03/2017minha estante
Acharam que valia virar filme??? Gzuisssss tanto livro melhor, para isso!.... o Bloodman daria um filme pesado... enfim....


Helder 25/03/2017minha estante
É tipo um seriado. Estreia este mês no Netflix. Deve ter 13 episódios.


Kezia 25/03/2017minha estante
É uma minissérie.


Claudia Cordeiro 25/03/2017minha estante
Tô fora.


MILA 28/03/2017minha estante
Peguei este livro para ler justamente porque curti o trailer do seriado, mas não consegui avançar a leitura, acabei parando e hoje tentei novamente, mas a leitura não fluiu. Pensei que eu poderia não estar num momento bom para leitura, então resolvi ler umas resenhas, eis que me deparo com a sua e foi perfeito, porque justamente o que estava prejudicando a minha leitura vc citou aqui como o que te prejudicou. A narrativa do e-book que comprei também está de difícil entendimento, fiquei confusa diversas vezes sem saber onde estava, e sem contar que o enredo não me instigou.
Achei que seu comentário quando a idade perfeito e acho que tem razão, eu tenho 37 e não funcionou para mim, vou deixar de lado e tentar outra leitura.
Obrigada


Naty__ 29/03/2017minha estante
Preciso ler logo e saber se vou entrar para o grupo dos insensíveis hahaha. Adorei essa, Claudia rs


Claudia Cordeiro 29/03/2017minha estante
Brigadinha :))))


Rodrigo.Brandao 30/03/2017minha estante
Seu comentário resume exatamente tudo que pensei (exceto o lance da idade). Parece que temos um Sensate aqui, não é mesmo?


Ingrid 31/03/2017minha estante
Acho que também sou insensível, concordo com tudo o que vc escreveu.
Cheguei ao final do livro e fiquei com a sensação de que a personagem só queria um pouco mais de atenção das pessoas com ela se relacionou. Tirando a parte do estupro, que eu achei que o rapaz fosse ser denunciado e preso, o resto só me pareceu que ela queria um pouco mais de atenção.


Noturninha 31/03/2017minha estante
Concordo com tudo. Na verdade, me senti ofendida com o livro por estar lutando contra a depressão e já ter passado por momentos difíceis. Além disso, uma colega perdeu essa luta recentemente.
Isso me deixou com raiva, pq os motivos dela são bem superficiais. E a sensação que tive é que ela não se suicidou para acabar com a dor, mas sim, por vingança. E isso é bem doentio e psicopata.
Acredito que se o autor tivesse colocado as fitas como uma espécie de diário e alguém tivesse encontrado essas fitas, o livro me convenceria mais e não me traria tanta raiva. Mas a menina gravou as fitas especialmente para dar um grand finale à sua vida/morte.


Paula 04/04/2017minha estante
Inicialmente, tive a mesma sensação. Os motivos da Hanna eram irreais para mim, porém, há algo que não considerei no inicio. Somos todos seres singulares, possuímos as nossas próprias percepções baseadas em nossas crenças, valores e o meio que vivemos. Os motivos da Hanna faziam sentido para ela e é justamente ai que está , na minha opinião, o sentido do livro. Os sentimentos da Hanna, quando viva, eram vistos como dramas juvenis e não foi dado a devida importância. Eis que surge a oportunidade para o desfecho abordado no livro. Na verdade, acredito que as razões apresentadas eram apenas o contexto de um único fator:a Indiferença. Somos por muitas vezes apáticos para aquilo que não entendemos, pois bem, são apenas " problemas infantis" é o que dizemos. A protagonista do livro, passou por situações que hoje, entendemos como fatores superáveis, julgamos precipitadamente o comportamento do outro. Hanna queria ser escutada e compreendida, necessidade humano básica. Não foquemos no problema , mas sim na causa raiz: PRECISAMOS CONVERSAR, MAIS EMPATIA , POR FAVOR!

O livro traz um significado profundo nas entrelinhas.

Não há problema maior ou menor do que de outra pessoa, o que realmente os diferencia é a forma que lidamos com ele e a forma que o tratamos é baseado em nossa percepção.


Sansanshow 06/04/2017minha estante
Nossa Helder Perfeita sua resenha . Acho que entrei para o grupo de ETs insensiveis rsrs. De tanto falarem desse livro e seriado, comecei a ler por curiosidade e não estou achando tudo isso. Já passei da metade do livro e não consegui me surpreender. A unica coisa que achei interessante foram as fitas deixadas gravadas. Como não gosto de abandonar uma leitura vou terminar. E quem sabe me de coragem pra assisti ao seriado .


Priscilla 11/04/2017minha estante
Olha que coisa: tenho 27 anos e tenho depressão desde criança. Sou muito sensível a este tema e geralmente muito empática também. No final do livto me peguei me perguntando se estava tudo bem comigo, pq não consegui me conectar em nada vccom a dor dela. Mesmo me esforçando pra lembrar de todo o bullying que sofri na adolescência e como aquilo me afetava.
O que me preocupa é que o livro possa passar a mensagem pro jovem de hoje que lê e se enxerga nele que eles tem motivos suficientes pra suicídio, que não precisam pedir ajuda, que as pessoas, os adultos não o entendem, que eles não precisam aprender a ser resilientes, que todos à sua volta devem estar à postos com suas melhores qualidades prontos pra ajudá-lo e conforta-lo mesmo que você seja um mimado egoísta e que além disso, quando vc resolve desistir de tudo ainda pode culpar uma dúzia de pessoas diferentes por motivos, digamos, banais.
Não dá pra defender este livro.


Claudia Cordeiro 12/04/2017minha estante
Nossa, vdd! Vc fez uma resenha e colocou tudo isso? devia, viu!....


Priscilla 12/04/2017minha estante
Acabei não conseguindo expor tudo isso lá rsrs. As idéias vem em fluxo e nem sempre consigo colocar tudo do jeito que quero.


Helder 17/04/2017minha estante
Priscilla, este é um ponto de vista interessante. Não acho que o livro seja assim tão "perigoso", mas é mais uma característica pra se prestar atenção.


Renato 19/04/2017minha estante
Helder, você retratou exatamente o que eu senti ao ler o livro, apesar de que você foi mais crítico, rsrsrs. Mas eu precisava me lembrar a todo momento que Hannah era pré-adolescente e por isso ela era "fraca" pra muita coisa. Inclusive, na minha resenha eu coloquei exatamente isso, que as sensações que teríamos ao ler o livro ia depender da idade nossa. Porém, eu vi que você está na dúvida quanto ao seriado, mas preciso dizer: foi muito mais real e intenso que o livro, o que dificilmente acontece em adaptação. Sinceramente, depois que assistir ao seriado achei o livro um resumo muito leve do tema abordado. O seriado vai muito mais além, explora os relacionamentos entre os personagens e ilustra o tema de uma maneira muito mais real, de forma que impacta bastante o telespectador. A atuação de Katherine (Hannah) e Dylan (Clay) contribuem muito pra isso também, eles ilustraram perfeitamente os personagens. Quando terminei o último episódio eu fiquei de certa forma abalado com tudo que vi, foi bem impactante e me fez refletir muito mais que o livro. Por isso, eu recomendo demais que assista, eu tenho certeza que vai curtir mais que o livro. Depois me conte o que achou.


Helder 20/04/2017minha estante
Renato, estou vendo o seriado. Ainda acho meio devagar e acho os dilemas de Hanna meio banais, mas com certeza é MUITO melhor do que o livro, exatamente pela ampliação que fizeram da história. Já me emocionei em diversas cenas , principalmente as com os pais de Hanna e as de Clay com seus pais. Foi uma ótima sacada mostrar estes pontos de vista. Tb curti a mudança do Toni, que na serie é muito mais importante e o clima de perseguição dos "culpados" em cima de Clay.


Renato 21/04/2017minha estante
É isso aí, rsrs. A história é mais devagar mesmo no começo, mas geralmente os seriados da netflix são desse jeito. O ritmo fica mais interessante da metade pra lá.


Renato 21/04/2017minha estante
E também gostei das ampliações, colocou mais assuntos em discussão.


Matheus 16/06/2017minha estante
Eu vi o seriado e gostei. Agora comecei a ler o livro com boa expectativa.


Matheus 18/06/2017minha estante
Gostei do livro, mas gostei mais ainda do seriado.


Helder 26/07/2017minha estante
Como disse na resenha. Se você tem mais de 30, vá ler outra coisa, mas em qualquer idade vale a pena ver o seriado. É muito melhor do que o livro.


Rodrigo.Oliveira 05/06/2019minha estante
Concordo em parte com você! Para mim a Hannah Baker era uma pessoa problemática! isso é fato! ela tinha uma visão muito surreal da vida! ela necessitava de atenção! ela precisava ser vista! Ela não tinha propósito nenhum! como você mesmo disse parafraseando você, você não se importa muito com que os outros dizem porquê você se autoafirma sem precisar da opinião dos outros! vc faz coisas que gosta ou tem algum propósito! a Hannah busca propósito nos outros para se afirmar. Ela é a vítima, ela não tem culpa das coisas que acontecem com ela, segundo ela. E já que você busca compreender o que acontece com seus filhos, aconselho a conversar com eles e entendê-los, saber o que eles buscam da vida. Um erro que todos cometemos na vida, inclusive eu cometo ocasionalmente é buscar tudo nos outros sendo que as pessoas são falhas e a minha expectativa nelas pode não ser correspondida e eu tenho que aceitar isso. Com relação as suas afirmações, é isso que define quem você é, então não há problema nenhum em sermos convictos e temos nossas convicções, porém, no caso dos seus filhos são eles que vão ter que lidar com as escolhas que você vai impor a ele, e isso é um pouco injusto. Como filho queria fazer algumas coisas como por exemplo: colocar um brinco, cortar o cabelo de uma maneira diferente, praticar um esporte diferente, tocar um instrumento...enfim poder escolher o que eu queria para mim e minha mãe não deixava. Esse é meu conselho! aconselhe, cuide e dê apoio a eles, mas deixe eles fazerem as próprias escolhas uma vez que eles que vão ter que lidar com as consequências.




leiturasmari 27/06/2020

Fantástico, direto e perigoso
O que você sentiria se chegasse da escola e recebesse uma caixa com 13 fitas cassetes decoradas e um mapa? E, em seguida, começasse as ouvir e descobrisse que aquelas fitas eram a carta de suicídio de uma garota pelo qual você estivera levemente apaixonado? E pior? Você recebeu essa caixa por ser um dos motivos, uma das treze pessoas, um dos treze porquês? Assustador não é?

Esse sentimento, Clay Jensen sentiu na pele após alguns dias do suicídio de Hannah Baker. Sua colega de trabalho. Sua colega de escola. E sua paixonite.

O livro, através de capítulos curtos, nos mostra a perspectiva e os pensamentos de Clay ao ouvir estas fitas e com uma narrativa dupla nos apresenta as próprias fitas e nos faz acompanhar a bola de neve que se tornou a vida de Hannah. Uma bola de neve de dor e confusão que derreteu em um caloroso fim trágico.

Explicando minha frase inicial, este livro é direto pois de modo rápido e sem rodeios nos narra as 13 histórias, as sensações de Clay sobre elas e mostra os fatos crus e abertos. Mostrando como fazer e não fazer nada são maneiras de ajudar a destruir alguém.

Fantástico por dibersas razões. Uma delas é a escrita maravilhosa do autor e outra é o fato de nos fazer pensar na maneira como tratamos as pessoas e como isso pode sim acabar com a vida delas.

E perigoso porque em diversas histórias reconheci-as na minha vida e até certo ponto do livro comecei a pensar em seguir os passos de Hannah. Mas graças ao bom senso percebi que não deveria ouvir meu lado auto depreciativo e ser forte? Temo que outros leitores não tenham essa mesma força.

Mas ao terminar a leitura pensei em algumas ideias para colocar em mente:

1) Não acreditar nas mentiras que dizem sobre nós. Sabemos a verdade e é o que importa.

2) Não se afunde. Seja sua própria ancora e ame a si mesmo. Lute por você!

3) Por mais que pareça difícil e por razões do universo tudo comece a ruir, o suicídio não é uma saída? Há sempre outra saída.

4) Se você não está passando por nenhum problema relacionado à isso, olhe ao seu redor e reaja!

"Tenha coragem e seja gentil."

? Cinderela, 2015.

Ajude! Existem milhares de vidas ansiando por uma salvação, por uma esperança? Aviste-as em um corredor de tormento e tente salvá-las.
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Letícia 28/06/2012

Um choque de realidade.
Sabe aquele tipo de livro que após você terminar tem que dar um tempinho pra si mesma? Pra aceitar que terminou, e que terminou daquela maneira? Os 13 porquês é esse tipo de livro.

Tenho tanta coisa pra dizer desse livro que não sei nem por onde começar... Mas uma coisa eu tenho absoluta certeza, é aquele livro que TODOS deveriam ler, o livro que te ajudar a melhorar como pessoa e repensar vários atos teus. A história começa com uma digressão que nos dá uma breve perspectiva do que nos espera pela frente, Clay Jasen recebeu um pacote, sem remetente e fica confuso com aquilo. Sete fitas, treze histórias, treze motivos, treze porquês que levaram Hannah a cometer suicidio. Cada pessoa que recebe o pacote é um desses motivos. Clay de ínicio quase vai a loucura com tudo, afinal, ele gostava dela, o que poderia ter feito que contribuisse pra ela cometer tal ato? E é isso que vamos descobrindo com o decorrer de cada fita. A cada fita ficamos mais curiosos, mais sedentos por descobrir os motivos e no final, vemos que coisas que parecem insignificantes a nossos olhos podem ter uma importancia fatal aos olhos de outra pessoa e foi isso no caso de Hannah.

Eu particularmente nunca vi quem comete suicidio com bons olhos, mas passei a entender um pouco mais conhecendo a história de Hannah, ela tentava confiar nas pessoas, tentava acreditar e começar do zero a cada vez que essas mesmas pessoas davam uma rasteira nela, tentava confiar novamente, e com o tempo, desistiu, não viu motivo, não quis se machucar mais. É um livro horrível, mas não aquele horrível de ruim, é um horrível de ótimo, deu de entender? Aquele livro que te faz sentir como Clay, te faz sentir a angustia e a tristeza de cada fita, um livro raro. Não cheguei a chorar com o livro, talvez isso tenha sido o mais frustrante porque toda aquela angustia ainda esta presa no meu peito, dentro de mim prestes a qualquer momento simplesmente sair...


Me tornei amiga de Clay e Hannah através das páginas, desejava a cada segundo, a cada letra que Hannah não tivesse feito o que fez, desejava a cada segundo entrar no livro e dizer a Clay que aquela angustia ia passar, desejava que todo aquele clima se aniquilasse, mas não era possível. Daqui a 50 anos ainda vou me lembrar desse livro, de tudo que aprendi com ele, das lições e ensinamentos que ele me proporcionou e por mais que suicídio seja um tema extremamente forte e por vezes ignorado (como em determinado ponto é citado no livro), é um tema importante, um tema a ser discutido e questionado. Os 13 porquês me ensinou que pessoas, são como diamantes, preciosas, mas tem a fragilidade de um cristal e devem ser cuidadas sempre. Livro perfeito.
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Jana 12/05/2021

Li por causa da série, mas me surpreendi ainda mais
A série da Netflix é muito parecida com o livro, ainda que se aprofunde mais nos sentimentos dos personagens que a compôs, o que acredito que faltou ao livro, mas isso não fez-se estagar em nada e é uma ótima leitura para reflexões
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Andailson Lima 09/05/2023

"Ninguém sabe ao certo impacto tem na vida dos outros."
Depois de já ter se passado muito tempo que terminei essa leitura, consigo falar a respeito. O livro despertar muitos sentimentos. Acompanhar as palavras da Hannah, a sua dor e a bola de neve que crescia aos poucos e que no final lhe sufocou. Uma leitura forte, e que exige muito do leitor.
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Wendel 10/04/2021

Um livro realmente necessário!
O desenvolvimento da história e muito fluido, apesar das histórias pesadas e com muitos gatilhos, é quase impossível largar antes de ouvir a última fita.
Um livro reflexivo que mostra o quanto uma piada ou comentário inocente e sem intenção pode afetar aquele que o ouve!
A dupla narrativa é MUITO necessária, pois é possível ver dois pontos de vista de histórias diferentes, aquele que sente a dor e o que acredita que o sente tbm!
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skuser02844 29/04/2023

Para que tanto por que?
Esse livro contém assuntos pesados. Depressão, suicidio, reflexões complicadas e uma jovem tentando parecer descolada usando fita cassete.

Então, tem um adolescente chamado Clay que recebe uma caixa cheia de fitas gravadas de uma menina que decidiu de forma espontânea a ir de arrasta para cima. Escutando as fitas, ele acaba descobrindo as motivações dela para cometer tal ato.

Cada fita é uma pessoa. E a questão é, qual seria o por quê do menino Clay?

Já adiantei acima que o livro é pesado e contém temas sensíveis. Quem não está muito bem, o melhor é passar a leitura e procurar ajuda. Para quem está bem ou que acha que depressão é falta de um tra balho no corpo, pode ler sem problema nenhum.
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Maria1691 19/12/2021

A vida é um sopro.
Quando assisti a série, pensei na hora que o livro seria três vezes melhor e eu tinha razão!
O livro é incrível. A personalidade da Hannah é bem mais explorada, sem contar também que a participação do Clay é gigante no livro. (Mais do que no filme)
Algumas coisas que senti falta foi do desenvolvimento de alguns personagens, diferente da série, os personagens não tem uma "participação" fora das fitas. Principalmente os pais da Hannah, não falou nada a respeito deles.
Seria bem legal saber como ficou a vida de cada um depois de escutar as fitas.
Outro fator, foi a ausência dos detalhes sobre a morte dela, acho que o autor não quis que o leitor tivesse muitos gatilhos lendo, por isso evitou ao máximo detalhar as cenas pesadas.
Os temas abordados são extremamente sensíveis, mas de uma grande importância. Por isso, acho importante a leitura desse livro, pois ainda temos a chance de ajudar muitas pessoas a serem salvas e também aprendemos o valor da empatia na nossa vida.
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Cyntia Bender 22/05/2021

Hummm.. ok.
Fazia muito tempo que eu queria ler esse livro, sei bem que a a hipe dele já passou a horas, mas gostei muito da série e estava curiosa com as origens da trama. Sinceramente achei o livro bem honesto, obviamente a serie acrescentou muita coisa a historia para dar corpo e drama ao enredo, mas a narrativa original tem seu valor. O livro é mil vezes mais leve, mesmo com a temática super difícil. Acompanhamos apenas o ponto de vista da Hannah e as reações do Clay enquanto ele escuta as fitas. Mesmo ja conhecendo a história o livro realmente me deixou curiosa e ate ansiosa. Tudo é contado direto e reto sem enrolação, e levanta uma questão de que acho que ficou meio perdida na série: o pedido de ajuda de uma pessoa depressiva e com pensamentos suicidas que acha que está sendo clara mas na realidade não está, mas que tem sinais aparentes que as outras pessoas não conseguem realmente levar a sério. Por mais que tenha gerado muita polêmica livro/série, definitivamente é um assunto que deveria ter mais abertura principalmente durante a época de formação das pessoas e desmistificado.
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jbeazinha 22/03/2021

7/10
Li quando menor e lembro de não ter gostado tanto. Acredito que por causa das palavras difíceis.
Talvez leia novamente para recordar
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Paulo César 18/04/2021

Ainda é sobre dor
O ruim de você ler um livro depois de uma adaptação, é as expectativas e o receio.
E Os 13 Porquês, não é diferente. Demorei a lê-lo por medo de como eu me sentiria, já que a série me fez ficar mau por dias.
E todo mundo sabe o peso que a série carrega e o quão mau ela fez a diversas pessoas, mas o quanto ela foi necessária para alertar o que realmente acontece todos os dias.
O livro tem uma enorme diferença, em relação a tempo, personagens e àqueles gatilhos.

O livro é sim de tristezas e dor, e você sente isso a cada capítulo. Mas ele é tão necessário quanto a série foi. Se eu puder dizer que ele foi bom em algum ponto, foi na "leveza" que a história prossegue, pois o livro não me fez tão mau quanto a série fez.
É um assunto sério e perigoso, mas foi contada de uma forma suave, muito diferente do que vimos na tela da televisão.
Jully Divulga Livros 18/04/2021minha estante
Se o livro for fiel a série... Não sei nem se a questão é leveza, ou vc já ir preparado para o que vc vai ler. A série realmente é bem pesada, mas necessária como vc disse!!!!


Paulo César 20/04/2021minha estante
O livro tem bastante coisa igual a série. Mas muitas coisas diferente que acontece na série não tem no livro.




Ana 11/06/2021

?
Algumas partes foram dolorosas pra mim.
Mas gostei muito do livro, alguns detalhes fazem a diferença.
Eu tinha visto a série antes de ler o livro e achei a série muito pesada foi difícil pra mim assisti.
Eu sinto que o livro passou a mensagem sem ter um impacto tão doloroso quando a série.
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Simon 24/12/2021

Gostei, mas...
Nossa como o Clay enrola pra ouvir as fitas, se ele ouvisse tudo de uma vez o livro diminuiria bastante. Mas eu gostei é um tema bem sensível e complexo que necessita ser falado mais.
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