O Regresso

O Regresso Michael Punke




Resenhas - O Regresso


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Cris 21/08/2020

Uma história sobre vingança
O livro relata a vingança de Glass, que foi deixado para morrer por dois companheiros, que, inclusive, roubam seus pertences; acontece que, ele sobrevive e tem como objetivo se vingar daqueles que o roubaram
Léo 21/08/2020minha estante
É a mesma história do filme do Leonardo Di Caprio? ?


Cris 21/08/2020minha estante
É o livro que inspirou o filme, mas pelo que estava comentando com uma amiga, parece que a história sofreu algumas mudanças quando foi adaptada pro cinema


Léo 21/08/2020minha estante
Ah, sempre rolam essas mudanças. Mas de qualquer forma, é uma boa história. Não sabia que tinha livro. Até me interessei kkk




Carlos.Henrique 24/04/2021

O Regresso
O Regresso foi uma leitura muito densa, porém, muito empolgante.
Eu li esse livro por causa do filme, mas ainda não assisti o filme kk.
Eu fiquei muito impactado em saber que é baseado em fatos reais. Não, eu não sabia disso.
Tudo que o Hugh Glass passou foi absurdo, inimaginável como uma pessoa consegue sobreviver a tudo isso.
Como ja disse, a leitura foi bem densa, com um excesso de detalhes, mas que me fazia pensar na história mesmo depois de fechar o livro (o que eu acho muito positivo).
É isso! Bebam água.
lio 25/04/2021minha estante
gente, sou louca para ver o filme, mas morro na preguiça KKKKK tenho que superar isso, meu deus


Carlos.Henrique 25/04/2021minha estante
Eu vi o filme depois de ler o livro e fiquei bem puto q o autor cagou pra história e matou um monte de personagens q não morrem kkk




Mauricio.Alcides 26/01/2016

Muito alem da vingança
Eu não sou um critico literário e sei que pouco entendo sobre o assunto, mas não paro de me perguntar. Como não fui apresentado a essa obra antes de ouvir falar do filme?

O regresso trata de assunto muito mais profundos do que a vingança, é um monumento sobre a superação da vida, sobre os limites de um perdão. É das melhores narrativas que já tive acesso.

Lançado originalmente em 2002 por Michael Punke a historia retrata uma das maiores historias de sobrevivência relatadas, contra tudo e com as menores chances que se possa ter Hugh Glass simplesmente insiste em não morrer talvez por já estar morto e não saber.

O livro é isso, simples assim. Mas só que passou por suas paginas ira poder imaginar o sofrimento e as barreiras derrubadas por Glass em sua jornada. Espero mesmo que o filme de Alejandro González Iñárritu atenda as minhas expectativas (Que estão demasiada altas) e espero que com a chegada desse filme esse livro passe a ganhar um posto entre os Clássicos, pq certamente é lá que ele deveria estar!

Nota: 9,3
Gonçalves 25/10/2016minha estante
Adorei seu comentário foi direto em tudo que eu penso do livro parabéns pela resenha Mauricio.Alcides




Leila 01/03/2016

A história é bem estruturada, somente o final que achei que faltou alguma coisa. O autor não dá um destino específico para os personagens, simplesmente termina a narração, fica faltando , na minha opinião, um final. Na achei que foi uma história de vingança, inclusive no final o personagem principal perdoa seu desafeto. Considerei o livro como uma história de superação, aí sim, uma luta pela sobrevivência, com muitas dificuldades, transtornos, sofrimento, enfim, uma vida de luta e batalhas para superar cada dia vivido.
Beth 01/04/2016minha estante
Acho que o autor não teve habilidade para desenvolver o tema. Teria dado uma grande história.




Rhuan 25/05/2021

Um livro ok
Quem já assistiu o filme já começa a leitura com uma boa expectativa sobre a história, o que não é ruim. Do mesmo modo, para quem não tem muitas experiências com camping e caça, o filme ajuda muito a direcionar a imaginação do leitor. Mas o objetivo não é comparar livro e filme ou criar alguma ligação entre eles.

Sobre o livro: A leitura densa, não é aquele livro fácil de ser devorado. Em alguns momentos, tive que voltar vários parágrafos para entender tudo, pois qualquer coisa que me desviasse a atenção, me deixava mais perdido que o Hugh Glass. A história traz tantos detalhes que às vezes chega a ser maçante, é como se eu tivesse que estudar a geografia do local, verificar mapas e procurar vídeos no youtube para entender melhor.

O livro acaba de um jeito que pra mim foi bem "nhé". Durante a leitura, a história cria uma expectativa e no fim é frustrante pois acaba de um jeito que fiquei "é isso????" São muitas páginas de leitura pra no final entregar o que foi entregue. Particularmente até entendo, por ser uma história baseada em fatos reais. Nos traz a lição de que nem tudo - ou nada - é exatamente do jeito que queremos. Mas ainda assim acho que foi bem vazio.

Não é perda de tempo ler, mas não me trouxe a mesma sensação gostosa de "caraca, que história!". Enfim, é um livro bom e não mais que isso.
Bruno 25/05/2021minha estante
excelente comentário




MiCandeloro 21/03/2016

Impressionante!
Hugh Glass sempre foi apaixonado por mapas e por tudo o que eles representavam: mistérios e aventuras. Aos 13 anos, decidiu ser capitão de navio e em 1802, ao completar 16 anos, foi embora a bordo da fragata da Rawsthorne & Sons como grumete. Em 1819, Glass foi capturado pelos soldados de Jean Lafitte em alto mar e, para não ser assassinado, se tornou um pirata. No ano seguinte, o governo americano enviou tropas até Campeche, onde ficava a colônia de Lafitte, explodindo o local. Hugh decidiu não fugir com os piratas e tomou seu próprio rumo.

Depois de muito andar e sobreviver à travessia pelo território de várias tribos indígenas inimigas, o viajante foi pego pelos loup pawnee e quase virou carne de ensopado, porém, após uma demonstração muito inteligente de truques de homem branco que mais se pareceram com magia, os índios interromperam o ritual e acabaram por acolhê-lo. Lá, Hugh permaneceu por quase um ano, tendo aprendido muito sobre como conviver com a natureza e dela tirar os seus melhores proveitos.

Em 1821, Glass seguiu até St. Louis, fazendo novamente contato com o mundo civilizado. Após conseguir se corresponder com o irmão, descobriu para a sua infelicidade que a mãe e a sua amada haviam morrido. Ali as coisas perderam o sentido para ele, e Glass decidiu aceitar um emprego na Companhia de Peles Montanhas Rochosas e partiu para o oeste com o capitão Henry e seus homens numa jornada que transformaria a sua vida para sempre.

Em 1823, em uma missão de reconhecimento de terreno, Hugh foi atacado por uma ursa-cinzenta que protegia seus filhotes. Glass foi rasgado dos pés à cabeça. Seu coro cabeludo pendia em um ângulo esquisito, seu ombros e costas tinham cortes profundos, o braço direito estava caído de maneira não natural, bem como uma de suas coxas estava perfurada, mas o pior dos ferimentos certamente era o do pescoço. As garras da ursa cortaram e expuseram os músculos da garganta, esfrangalhando inclusive a traqueia do homem.

Era questão de tempo até ele morresse, mas o corpo de Hugh resistiu bravamente, mesmo que inconsciente, fazendo com que o capitão tomasse uma decisão: deixá-lo para trás, aos cuidados de Fitzgerald e Bridger, para que a Companhia não se atrasasse ainda mais. O grande problema foi que seus companheiros o traíram, o roubaram e o abandonaram no local, sem equipamentos ou ferramentas para se defender de animais ou índios, ou para caçar e erguer abrigos. Glass agora só contava com a sorte e seu vasto conhecimento em técnicas de sobrevivência. Será que ele conseguirá se recuperar e ir atrás daqueles que jurou vingança?

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Para quem não sabe, O Regresso, de Michael Punke, foi adaptado para os cinemas com o mesmo nome, estrelado pelo divo Leonardo DiCaprio que, inclusive, ganhou o Oscar de melhor ator por interpretar Hugh Glass. Foi por este motivo que o meu interesse pela obra surgiu. Como sempre acho que os livros são melhores que os filmes, decidi conferir primeiro a história em seus mínimos detalhes para depois apreciar o longa e, claro, compará-lo.

A narrativa, em terceira pessoa, se inicia com o momento em que Glass é abandonado pelos caçadores e jura vingança, nos fazendo compreender de imediato o que ele sentiu ao ser deixado para trás, se sentindo traído e completamente vulnerável. Logo após, o autor tenta nos inserir no contexto do enredo, tecendo milhares de explicações históricas acerca da disputa entre os homens brancos e os indígenas pelo território selvagem e o avanço do comércio de peles na época.

Afora isso, durante o tempo em que os caçadores se encontram na floresta, Punke escreve cenas extremamente descritivas, de páginas, elucidando sobre como se caça, estripa os animais, curte o couro, seca a carne e se defende de ameaças, dentre outras coisas.

Em primeiro lugar, acho que até agora não consegui compreender direito todos os fatos históricos informados no texto, porque são muitos, e eu não conheço praticamente nada do que houve naquele período nos Estados Unidos. Em segundo lugar, me senti literalmente imersa em um daqueles programas de sobrevivência, de tanto que aprendi. Quase senti o cheiro da mata, o frio das nevascas e nauseei nas viagens nos rios. Por esses motivos, confesso que o início da leitura foi bastante lento e cansativo e tive muita dificuldade em me prender à trama.

Entretanto, bastou que Hugh sobrevivesse ao ataque da ursa e começasse a sua peregrinação em busca de Fitzgerald e Bridger para que eu ficasse louca de curiosidade para descobrir se ele ia conseguir matá-los ou não.

Se tem uma palavra para representar este livro é: impressionante. Fiquei embasbacada, do início ao fim, com tantas intempéries pelas quais o protagonista passou e se manteve vivo. Gente, se super-heróis existissem, diria que Glass era um deles, disfarçado de capitão de navio/pirata/caçador. E sabem o que é mais incrível nisso tudo? É que essa é uma história real!

Durante toda a leitura fiquei me questionando sobre isso, já que o autor sempre foi tão minucioso no relato dos eventos, para me deparar com as últimas páginas onde Michael diz que sim, que a maioria das coisas que ele escreveu aconteceram, deixando para a sua imaginação apenas as pontas soltas que ele encontrou em suas pesquisas. E isso fez com que O Regresso se tornasse ainda mais admirável e surpreendente. Hugh é um personagem muito forte que não teme a morte, ja que é movido pelo desejo cego de vingança, talvez o sentimento responsável por mantê-lo vivo até nas situações mais improváveis.

Apesar de ser um exemplar que não irá agradar a todos, por seu conteúdo diferenciado e peculiar, e por sua escrita tão detalhada e morosa, O Regresso é válido pela discussão ali apresentada, acerca da ganância do homem branco que não mediu esforços em dizimar a população indígena da região em prol do comércio de peles; e da comunhão que alguns possuem com a natureza, uma relação construída de maneira desigual e perigosa, que mostra o quanto somos insignificantes frente à grandiosidade e a perfeição do mundo natural.

site: http://www.recantodami.com
Paula Assis 26/03/2016minha estante
gostou?




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Isaias Teodoro 20/07/2016minha estante
Mas ele não foi foi por causa da arma pelo que eu entendi, ele foi porque abandonaram ele no meio do nada, a arma representava tudo que ele era, era uma parte da vida dele como caçador, como se fosse um extensão do corpo dele, ao roubarem a arma dele e deixarem ele no meio do nada, roubaram a dignidade dele, ao recuperar a arma ele recuperaria a propria dignidade, foi o que entendi que o autor quis passar.




Patty 09/02/2016

Nervoso
Quando terminei de ler O Regresso o que me veio a mente foi: quanta sofrência meu Deus!
Mas o que torna tudo mais interessante é saber que realmente o Hugh Glass existiu e boa parte de todo esse drama foi real.
Michael Punke soube exatamente balancear realidade com ficção criando um livro super intrigante que te faz ficar com o coração na mão em vários momentos!!
Ainda não vi o filme, mas se ele for pelo menos metade do que é o livro, já dá pra entender o porque dele ser o favorito ao Oscar desse ano!
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Thunder Wave 10/02/2016

O Regresso é baseado na vida de Hugh Glass, um caçador que foi brutalmente atacado por um urso, abandonado por seus colegas e sobreviveu graças ao seu desejo de vingança. Segundo o próprio autor, Michael Punke, a história foi escrita segundo relatos verdadeiros sobre a vida de Glass e seus companheiros, com algumas liberdades literárias em momentos onde os fatos não eram precisos. Isso tudo é detalhadamente explicado no final da obra, na parte de notas históricas e complementado com a citação das fontes de pesquisa.

Acompanhamos cerca de dez meses da vida de Glass, focados principalmente em sua sofrida luta por sobrevivência. Como mencionei acima, Glass é atacado por um urso e por muito pouco não perde sua vida. O ataque destruiu quase todo seu corpo, feridas graves como o couro cabeludo quase completamente separado do crânio, cortes muito profundos nas costas e sua garganta quase inteira aberta pelas garras do animal. O capitão é quem mais tem interesse em mantê-lo vivo, por isso cuidou de suas feridas da maneira que pôde ( vale lembrar que isso se passou em 1823, não existia nenhum tipo de tecnologia ou meio de transporte rápido para resgatar feridos) e tentou levá-lo ao seu forte, mas o caminho não permitiu. Todos imaginavam que Glass iria morrer, por isso o capitão ofereceu uma quantia em dinheiro para duas pessoas ficarem com ele até sua morte e dar um enterro justo. Fitzgerald e o jovem Bridger ficam encarregados disso, mas o medo de sofrer um ataque de índios faz com que fujam e acabam deixando Glass largado, porém, Fitzgerald, que não era uma boa pessoa, rouba tudo que o moribundo possuía, deixando-o completamente indefeso e isso desencadeia um forte desejo de vingança em Glass.
A partir disso o livro se resume em mostrar como Glass conseguiu sobreviver e percorrer o caminho até o forte, assim como as muitas pessoas o auxiliaram. É tudo muito detalhado e explicado, dando ao leitor uma enorme noção de como os atos foram realizados, e uma boa aula de como era o comercio de peles e a relação dos ” Homens Brancos” com Índios na época. É realmente fascinante ver o quanto Punke pesquisou para escrever esse livro. Para ajudar, essa noção toda deixa a obra ofegante, conseguimos sentir na pele o sofrimentos de Glass.

Mas como nem tudo é perfeito, o mesmo fator que impressiona na escrita de O Regresso, consegue também prejudicá-la. A riqueza de detalhes nas lutas, criação de fogueiras e explicação do passado dos personagem pode deixar a leitura um pouco cansativa em alguns momentos.

Veja mais no link

site: http://thunderwave.com.br/resenha-o-regresso-michael-punke/
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Giselle 23/02/2016

O Regresso retrata a história de superação de Hugh Glass logo após um ataque de uma ursa, mas, que em sua narrativa também em terceira pessoa,nos da uma dimensão da vida deste homem qu diga-se de passagem sofreu bastante.
Bem escrito, uma narrativa boa, e que não traz apenas o desejo de vingança,mas, também da vontade de viver mesmo em meio as adversidades.
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Helder 23/02/2016

Um livro de aventura
Primeiro vamos rever a propaganda. O Regresso não é um livro sobre vingança. Isso é o filme, que foi somente “baseado” no livro. Aqui o que importa é a sobrevivência, e como acreditei na propaganda, talvez tenha me frustrado um pouco, pois pela primeira vez, preferi um filme a um livro.
Como uma estória de vingança, o livro é muito fraco, pois não existe um grande motivo para o personagem principal se vingar, afinal, o que você faria no lugar dos “amigos” dele que o abandonam achando que em breve ele estará morto? E tem ainda o final , que no quesito vingança, é totalmente decepcionante para quem espera uma catarse.
Mas como estória de sobrevivência é incrível, e difícil acreditar que tenha um fundo de veracidade naquilo tudo. Diversas vezes pensei que estava lendo sobre o Coiote do Papa Leguas: Putz, este cara não morre nunca??!!
E haja percalços. Hugh Glass é um ex marinheiro cuja maior motivação na vida é conhecer novos lugares. NO começo vê esta chance no mar, onde começa como marinheiro e acaba virando até pirata, mas no fim descobre que sua motivação pode estar em terra, desbravando o interior dos EUA, que ainda era habitado essencialmente por índios, alguns até canibais.
Para isso, Glass consegue um contrato como caçador e guia para uma empresa que caça animais para retirar a pele e vende-la, um negócio aparentemente tão rentável quanto veio a ser o petróleo no futuro. Este grupo é liderado pelo Capitão Henry e possui homens com diferentes estórias, sendo um deles o desajustado Fitzgerald.
Subindo sempre para o norte dos EUA seguindo por rios que até então nem haviam sido mapeados, o grupo tem a intenção de juntar peles e montar postos de comercio pelos rios.
Porém, numa destas expedições, Glass é atacado por um urso em uma cena descrita magistralmente no livro, e fica quase morto. O capitão preza por seus homens e não aceita deixar para trás um homem ainda vivo. Porém o terreno é inóspito e as ameaças são muitas, principalmente as diversas tribos que ainda não aceitam o homem branco, então o Capitão oferece dinheiro a dois membros da equipe para acompanharem Glass até seus momentos finais, que pareciam próximo, e lhe oferecerem um enterro digno.
Porem um destes é Fitzgerald, que está mais interessado no dinheiro do que na vida do companheiro, e logo se cansa daquele cara que insiste em não morrer e simulando a presença de índios, convence o outro rapaz a ir embora e deixar Glass ali sozinho para morrer. E já que este seria o futuro próximo de Glass, Fitz resolve levar também seus pertences principais, que para a época narrada eram como um carro hoje: Suas armas, rifle e facas.
Porém o Coiote, ops, Glass, não morre e com o objetivo de reencontrar Fitzgerald ele começa a lutar por sua sobrevivência. E como sobreviver num lugar onde o inverno se aproxima e sem armas para caçar e se proteger? Ai o coiote mostra seu lado meio MacGyver. Mata cobras com pedras, faz armadilhas para caçar ratos e coelhos, come carcaças de animais mortos, luta com lobos por carne e come muito mato. Tudo isso enquanto se arrasta (Sim, uma de suas pernas foi quebrada) por um terreno inóspito, onde pode sempre haver um índio à espreita.
Lendo assim parece tudo nojento e maçante, mas não é não. O autor tem uma escrita bem interessante e nos faz participar das vitorias de Glass e torcer para que ele consiga seguir em frente, mas são tantas tragédias pelo caminho que diversas vezes pensamos que não vai dar. O livro chega até a ser meio adolescente, de tantas aventuras vividas por Glass. E é muito interessante a versão que traz sobre o início da colonização americana. Difícil imaginar tal passado para um pais tão evoluído como os EUA atual
Por fim, fica um pensamento: Como o homem evoluiu! E o que levava aqueles homens a aceitar aquela vida medíocre e perigosa? Se eu fosse Glass, não tinha livro, pois morria logo no início. Não espere nenhum mega livro, mas se estiver afim de um pouco de aventura, embarque nessa em um sábado à tarde na rede. Dá para se divertir.
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Rogério 06/02/2024

Saga de vingança incrível
Eu não assisti o filme que deu o Oscar a Di Caprio até hoje porque tinha este livro e sempre falava que o leria primeiro.
Certo, e que livro incrível!
Hugh Glass fazia parte de um grupo de caçadores de peles no Vale do Missouri. Ele sofre um ataque de urso que o retalha todo, deixando à beira da morte ( não é spoiler, tem isso já na sinopse). Os dois homens encarregados de cuidar dele até seu fim o abandonam com vida e ainda levam suas armas, não lhe permitindo nem uma condição decente de sobrevivência. Mas o que não contavam é que Glass sobreviveria. E iria atrás deles numa desejada vingança.
Acompanhar Hugh por essa empreitada é impressionante. O ataque do urso é apenas um dos problemas dele. A cada capítulo, você espera que as coisas melhorem mas é só ladeira abaixo, um perrengue atrás do outro.
E, por fim, não deixe de ler as notas históricas, porque você pode ser surpreendido com algumas informações lá como eu fui, acredite ?
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PorEssasPáginas 21/03/2016

Resenha: O Regresso - Por Essas Páginas
Olá gafanhotos (ou ursinhos?), finalmente o PEP está aqui com a resenha do comentadíssimo O Regresso! Infelizmente o urso não levou o oscar, mas você pode se consolar lendo a nossa resenha. Será que o urso merecia?

Dizer que peguei esse livro com grandes expectativas é pouco, afinal estávamos às vésperas do oscar e da torcida pelo Leonardo Di Caprio finalmente levar um troféu para casa. Muito já havia se falado do filme e apesar de ainda estar lendo o livro, resolvi no meio da leitura assísti-lo também. Vamos por partes.

Caso você não tenha ouvido nada sobre o filme/livro – O Regresso é fantasiosamente baseado na história real de um caçador chamado Hugh Glass, que após ser atacado por um urso e ser abandonado por seus companheiros Fitzgerald e Bridger, jura vingança e parte numa árdua jornada de retorno a civilização para poder matar aqueles que o traíram. Mas o livro é muito mais do que uma história de vingança.

O Regresso é uma história de sobrevivência, do homem vencendo a natureza e a natureza mostrando para o homem que ele é nada. Também é uma jornada de auto conhecimento – Glass, Fitzgerald, o capitão Henry, Bridger estão atravessando as Montanhas Rochosas e ao mesmo tempo estão evoluindo, sofrendo e se tornando pessoas inteiramente diferentes – não necessariamente melhores.

"Não faça isso. Não pense em um futuro distante. O objetivo de cada dia é a manhã seguinte." – pág. 102

Diferenças com o filme? Várias gafanhoto, várias. Posso dizer que o filme tem um final infinitamente mais satisfatório, porém perdeu o que acredito ser uma das cenas mais tensas do livro que é o acerto entre Glass e Bridger. Entre perdas e ganhos, o filme perde ao alterar cenas como o retorno de Glass a civilização e seu novo grupo de caça, os diálogos com o Kiowa sobre os diferentes terrenos das Montanhas Rochosas, sobre o sentido da vida entre outras. Mas o filme ganha em cenários fabulosos e ao passar a sensação de imponência da natureza sobre o homem. Agora em questão de duração temos um empate – tanto o livro quanto o filme são desnecessariamente longos.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-regresso
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Mi ( Mirian) 11/04/2016

Fatos reais
Ainda não li o livro, mas pretendo o quanto antes. Agora o filme, eu já vi. É muita sofrência! Dando inicio quando ele sofre o ataque de um urso. Outro ponto que vale ressaltar é a riqueza de detalhes por geral, diante de toda a história. Por fim, gostei, e recomendo.
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