As Irmãs Romanov

As Irmãs Romanov Helen Rappaport




Resenhas - As Irmãs Romanov


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Di Morais 25/07/2021

Às irmãs Romanov
Ao longo dos anos, a história da brutal execução das irmãs, em 1918, turvou a impressão de quem elas realmente eram.A imagem que prevalece é a de que eram jovens adoráveis e donas de uma vida invejável, mas a verdade é bem diferente.
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Helena.Jablonski 26/07/2020

Apanhado histórico excepcional.

A biografia das quatro filhas do último czar da Rússia fornece, através de fontes como cartas e diários, uma minuciosa perspectiva dos Romanov diante dos grandes eventos russos e europeus (a Guerra com o Japão em 1905, a Primeira Guerra Mundial, as agitações sociais, e, por fim, a Revolução de 1917).

Apesar da grande carga histórica, o ótimo desenvolvimento narrativo torna a obra fácil de ler.
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Tati 14/03/2018

Um livro com foco na vida doméstica. Parcial como é de se esperar.
A proposta do livro, em que pese supostamente tratar sobre a vida das quatro filhas do último tsar da Rússia, pode ser entendida como uma visão da vida doméstica de toda esse núcleo familiar formado por Nicolau, Alexandra e seus filhos (Olga, Tatiana, Maria, Anastácia e Alexei).

Durante a leitura, as questões sociais e políticas da época são simplesmente silenciadas, havendo apenas uma breve referência aqui ou ali acerca da constante perda de popularidade da família imperial, sempre buscando deixar um quê de injustiça ou incompreensão.

Nicolau II é retratado como um pai presente, mas pouco ou nada se fala sobre sua atuação política propriamente, havendo alguma sugestão de que teria sido um homem fraco, incapaz de se impor em qualquer aspecto da vida e que teria ficado muito feliz em abdicar e viver em uma fazenda com a família.

Quanto às filhas, são trazidos diversos aspectos interessantes acerca de sua criação, sempre cercadas por oficiais da Escola do Tsar, superprotegidas e alienadas do mundo fora dos Palácios a tal ponto que a rotina de qualquer pessoa de fora lhes parecia fascinante.

A condição de saúde precária do irmão mais jovem e herdeiro (o tsarévich Alexei, que tinha hemofilia) desde cedo foi determinante para a aproximação da família em relação a personagens um tanto quanto místicos, dentre os quais Raspútin teria protagonismo. A repulsa que todos os que o conheciam sentiam sobre ele, todavia, não se abateu sobre a tsarina Alexandra, tendo ajudado a reduzir ainda mais sua aceitação perante o povo.

A maior parte do livro se desenvolve sobre essas relações íntimas e familiares, claramente tentando conquistar a simpatia do leitor - o que pode tornar a leitura enfadonha, além de deslocada do contexto histórico -, até o momento derradeiro.

Claramente não se trata da leitura mais adequada para quem busca conhecimento aprofundado acerca da Revolução ou mesmo sobre a execução dos Romanov, visto que sobre esses pontos a autora deliberadamente silencia. Mesmo assim, para quem tem curiosidade sobre as filhas e sua ingenuidade frente ao mundo, é uma experiência que certamente gerará emoções, apreensões e angústia com a aproximação das páginas finais.
Thaiiiiixxx 16/10/2018minha estante
Eu achei a leitura bem interessante e acho que, mesmo não tendo a intenção, mostra como a Rússia foi se tornando um barril de pólvora, especialmente pelo isolamento da Família Imperial e seu distanciamento do povo. Na minha opinião, Alexandra e Nicolau não nasceram para executar o papel que lhes coube na História (Czarina e Czar "de todas as Rússias). Pessoas que queriam viver as suas próprias vidinhas provincianas. Muito me entristece por eles, que se viram presos em papéis que não queriam executar, e pelo povo russo, que sofreu por falta de seus governantes.




Maah.LeAo 20/03/2020

Meu primeiro livro sobre a dinastia Romanov, e sem dúvidas, um livro super especial, além da narrativa maravilhosa, há diversas fotos da família
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Eclipsenamadrugada 21/02/2020

Mesmo sabendo o que aconteceu com a família Imperial Russa, ler a história, saber dos pormenores da vida de cada um, é algo extremamente pesaroso. Dói o coração estar vivenciando cada momento das 4 irmãs, do sofrimento do único herdeiro do sexo masculino hemofílico. Dos cuidados que Alexandra tinha com suas (o). Realmente é bastante desolador ter na consciência acontecimentos tão desumanos e brutais. Pela vida e pela morte, eu classifiquei a história com 5 estrelas.
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Igor Michel 19/04/2024

Desfecho triste
A história contada nos faz amar as crianças, todas elas. Mas é rasa e até nula em alguns pontos sobre as motivações que levam ao momento derradeiro. A sensação que dá no final da leitura é que não houve motivo claro, que só foram levadas e mortas pela crueldade humana, pelo acaso das causas políticas e difíceis da Rússia. Quem desconhece a história e a motivação dos bolcheviques, fica em um limbo. Isso alimenta a curiosidade do leitor e a pesquisa sobre o assunto, claro. No entanto, deixa o livro em si com uma característica de incompleto e focado em apenas romatizar a família e seu fim.
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Thais 30/06/2021

Maravilhoso e rico em história!

Recomendo para quem tem interesse em saber mais sobre a intimidade, não só das filhas, mas de todo o contexto que antecede o nascimento delas.
É admirável a dedicação do imperador e da imperatriz a eles. O amor que prestaram a seus filhos e como isso contribuiu para a formação do caráter e personalidade, colaborando para que elas tivessem sabedoria e humildade!
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Karol 10/11/2021

Um livro histórico, biográfico que conta com detalhes a vida do último imperador da Rússia, seus filhos e sua esposa, com destaque nas quatro grã-duquesas, um livro que reúne cartas, diário e documentos, percebemos, desse modo, o cuidado na investigação para trazer dados carretos, vimos como as princesas eram crianças e sua vida familiar e humilde para a família Imperial, vimos a sucessão de erros dos seus pais, e os pequenos avisos da revolução que mais tarde resultaria no governo de Stálin e no fuzilamento da família Imperial, percebemos que todos através dos diários e cartas aceitaram seu destino de forma serena e com honras que a família Imperial sempre mostrou.
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amandinha 25/11/2021

Arrepiante
Sempre fui apaixonada pela família Romanov, o filme de desenho animado Anastácia (mesmo sendo sobre a história da Anna Anderson quando roubou a identidade da antiga grã-duquesa) me encantou desde a infância pela história de uma família muito unida com um fim extremamente trágico.
Obrigada Helen Rappaport por escrever esse livro e tornar viável estar tão próxima de uma vida com mais de 100 anos desde o seu desfecho.
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Camila Faria 21/10/2016

Uma reconstrução da vida da última família imperial russa, com ênfase na rotina das quatro jovens princesas: Olga, Tatiana, Maria e Anastácia. A proposta do livro é oferecer um raro olhar sobre a vida familiar das filhas do último tsar, suas personalidades, seus sonhos, suas inseguranças… Não se trata portanto de uma análise opinativa sobre a omissão do Regime Imperial com relação a população russa; ou sobre a subsequente Revolução Bolchevique ~ apesar desse ser o pano de fundo de toda a narrativa. Impossível não sentir empatia pelas adoráveis e (pasmem!) modestas princesinhas, especialmente quando já se sabe de antemão o seu destino trágico.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-12/
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Delirium Nerd 17/08/2019

Quem foram as quatro grã-duquesas russas?
Desde tempos imemoriais, a Rússia foi um país temido, seja por sua imensidão ou pelo sangue que jorra dessa terra. A força do povo russo, sua resiliência e fé parecem adjetivos que não combinam. O que temos a aprender com eles?

A história russa é um prato cheio de acontecimentos contraditórios, em que muitas coisas não parecem fazer sentido de forma racional. Um desses momentos, que decidiram o destino da Europa, foram os últimos anos do tsarismo, a monarquia russa. De um lado, tínhamos uma família imperial muito alienada, fechada em seu círculo, que desconhecia a efervescência social que acontecia para além de seus muros; de outro, uma nação supersticiosa, que não via com bons olhos o casamento de seu “paizinho” (como Nicolau II, o tsar, era chamado) com uma alemã. Sobretudo, não gostava do fato de ela ter dado à luz a quatro meninas enquanto o império esperava o filho homem que daria continuidade à dinastia.

É sobre esse momento histórico que a historiadora Helen Rappaport se debruça em “As Irmãs Romanov: A Vida Das Filhas do Último Tsar“. Afinal, quem eram as quatro filhas de Nicolau II e da princesa Alexandra? Como a história as retratou?

Em um contexto cheio de boatos e mentiras, “As Irmãs Romanov“ é um livro importantíssimo. A historiadora Helen Rappaport é um nome de respeito na área. Escreveu outros livros sobre os Romanov, como “Os Últimos Dias dos Romanov“, em 2008, no qual nos conta sobre a vida da família pouco antes de serem fuzilados. Como alerta à leitora no prefácio de “As Irmãs Romanov“, Rappaport não pretende fazer o mesmo movimento que fez no livro anterior, ou seja, realizar um exame pormenorizado dos detalhes antes da execução da família. Para “Os Últimos Dias dos Romanov”, ela chegou a conversar com especialistas em balística, a fim de entender as circunstâncias técnicas do assassinato da família.

Outro detalhe que atesta a seriedade do trabalho de Rappaport é indicar à leitora que seu livro não pretende alimentar as lendas em torno de Anastácia. Isso é algo que a historiadora está sempre comentando em entrevistas e achamos muito importante da parte dela o compromisso com os fatos. Rappaport está pelos fatos e não pelos boatos. Ela tem um compromisso muito profundo com os fatos e isso pode ser percebido de muitas maneiras. Uma delas é quando você pega o livro: temos mais de 200 páginas de fontes. Para cada frase que ela diz, há uma fonte. O rigor da pesquisa de Rappaport é algo apaixonante, porque ela conseguiu acesso a fontes jamais usadas, e o amor que a historiadora diz ter pela Rússia pode ser sentido em cada página.

Também temos o fator de gênero. Infelizmente, é uma verdade: uma historiadora escrevendo sobre mulheres são outros quinhentos. Rappaport sabe como as garotas Romanov entraram para a história: meninas tolas e frívolas, mas eram muito mais do que isso. Você sabia que atuaram como enfermeiras na Primeira Guerra Mundial? Helen sabe que não sabemos desses dados e ela se esmera para que possamos entender a personalidade de cada uma delas, já que estavam à sombra do herdeiro do trono, Alexei, e isso afetou suas vidas.

Outro fator de gênero está ligado ao fato de que Rappaport, enquanto mulher, precisa ter um repertório de fontes fortes, caso seja confrontada. Sabemos que as mulheres sofrem muito mais com pequenos deslizes do que os homens. Se ela cometer uma incongruência, você pode ter certeza de que alguém irá questioná-la. Neste artigo fantástico do Valkírias, temos um exemplo do trabalho misógino que um historiador pode fazer. Simon Sebag Montefiore, autor do livro sobre “Catarina, A Grande“, acabou retratando o amante da monarca em detrimento dela mesma. De acordo com a resenha, em diversos momentos Montefiore dá a entender que Catarina era influenciada pelo amante, quando, na verdade, ele só teve direito aos holofotes por causa dela.

Dessa forma, é muito importante que leiamos historiadoras também. Se a história sempre nos negou uma posição de destaque, é porque muito do trabalho do historiador foi feito por homens, mas sempre existiriam mulheres na historiografia documentando os fatos, porém foram silenciadas. O trabalho de Helen Rappaport em “As Irmãs Romanov” é uma porta de entrada para começarmos a pensar na história escrita por mulheres.

Resenha completa no link abaixo!

site: https://deliriumnerd.com/2019/08/15/as-irmas-romanov-helen-rappaport-resenha/
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Maria 29/04/2022

figuras históricas tbm eram seres humanos
Até o momento, essa foi minha top 1 leitura de 2022! Eu sempre amei biografias e adoro ler sobre a nobreza, então já estava esperando gostar, mas me surpreendi bastante.
O que eu mais gostei sobre o livro foi ter uma outra visão da família Romanov. Eu sigo pensando que, naquele contexto, a revolução foi mais do que justificável, mas ainda assim é interessante perceber que Nicolau não era um monstro. Ele foi um péssimo gestor e não tinha nenhuma noção da realidade enfrentada pelos seu povo, mas ao mesmo tempo era um pai amoroso e filho dedicado.
Por isso que, apesar de tudo, foi impossível não sentir um aperto no coração no momento em que eles foram fuzilados. Acho que isso ocorreu principalmente porque eu acabei me apegando às meninas Romanov. Olga, tinha uma personalidade muito interessante e até mesmo (aparentemente) parecida com a minha, Tatiana era dedicada a sua família, Maria era resiliente e compreensiva, enquanto Anastácia era mto mais do que somente engraçada.
Foi isso galera, adorei a leitura e gostei mto de entender um pouco do outro lado da revolução!


Frase que eu gostei:
"e ele esperou 'que as três jovens, ao menos momentaneamente, perceberam que o que estava estampado em meu rosto não era apenas a fria curiosidade e indiferença em relação a elas"
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paolafeitosa 15/10/2022

Sensacional
Sem palavras para esse livro, um trabalho
jornalístico e histórico fenomenal. Os detalhes e
as reproduções de textos retirados dos diários
pessoais de todos os envolvidos enriquece ainda
mais a leitura.

Leitura obrigatória para quem se interessa pela
família Romanov (apesar do livro levar o nome
das irmãs, aborda toda a família).

Gostei e me encantei tanto que este livro entra
para a minha seleta lista de livros 5 estrelas.

Sensacional.
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Marcos.Sales 22/03/2018

Ótimo livro !
Assim como "Nicolau E Alexandra" de Robert. K Massie, "As Irmãs Romanov" se faz como um livro narrativo que descreve em detalhes a vida (em principal das quatro irmãs) dos últimos integrantes do que viria a ser a última geração familiar e que rompia com toda a agressividade e egoísmo dos outros Romanov (Inclusive e principalmente Alexandre III). Nada Obstante, Rappaport peca um pouco na falta de dinamismo narrativo (apesar de saber-se que não dá para pedir muito disso em livros assim). É possível sim narrar fatos históricos de forma mais fluida.
No mais, é um livro bem informativo que permite o leitor integrar-se na realidade da época.
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