The Earl Takes All

The Earl Takes All Lorraine Heath




Resenhas - The Earl Takes All


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Millena 25/07/2018

Imprevisível
Eu já troquei a nota desse livro três vezes, e talvez troque outras três antes de chegar a uma decisão final. Eu simplesmente não consigo decidir se ele merece cinco estrelas ou paro em quatro.
Eu conheci a Lorraine Heath com essa série, li o primeiro livro e não consegui me conter: tive que ir correndo ler o segundo em inglês mesmo (e o terceiro e o quarto). A história por si só já é muito boa, um drama digno de ser sofrido (quer dizer, lido). Mas o que me encantou neste título foi o fato dele ser imprevisível. Você simplesmente não sabe como o livro vai terminar até que ele acabe. Não importa as teorias, as impossibilidades, as possibilidades.... cada vez que eu achava que sabia como ia acontecer dali pra frente eis que os ventos mudavam e eu me via mais uma vez na maré da incerteza. Pra quem está viciada em romances históricos e já leu uma cota considerável de enredos, uma história que seja capaz de trazer surpresas merece um lugarzinho especial.
comentários(0)comente



Eduarda Graciano do Nascimento 07/03/2018

Um dramalhão desses, ladies!
No primeiro volume da série Os Sedutores de Havisham (The Hellions of Havisham, no original) fomos apresentados, em segundo plano, ao Conde de Greyling, Albert, e seu irmão gêmeo Edward. Um é responsável, correto e totalmente devotado à sua casa e à sua esposa, Julia; o outro é aventureiro, festeiro, um tanto inconsequente e culpa Lady Julia Kenney por lhe roubar o companheiro de todas as horas.
Julia e Edward não se bicam de forma alguma. Ele não faz segredo de seu desprezo pela “megera” e esta, por sua vez, quer mais do que tudo que o cunhado “desapareça”.
Mas como dizem por aí: quem desdenha quer comprar, não é mesmo? Ficamos sabendo que alguns anos antes (a história se passa em 1878) Edward roubou um beijo de Julia num jardim durante um baile, passando-se por seu irmão. Depois do beijo, ele ganhou uma bofetada e, nos anos seguintes, inúmeras demonstrações de desprezo que foram devidamente correspondidas.

“I’m beginning to suspect that he doesn’t dislike you at all. But I have yet to determine why he makes such a grand show of pretending to do so.”

Como o mundo gira e o destino é traiçoeiro, durante uma viagem de irmãos – em que Julia insistiu para que Albert não fosse, mas em que Edward insistiu para que ele fosse - uma tragédia acontece e Albert acaba morrendo.
Em seu último suspiro ele implora ao irmão que cuide de Julia, se passando por ele, para que ela não corra o risco de perder o bebê que está esperando (ela já havia tido três abortos).
Quando volta para casa, Edward então precisa esconder não só sua identidade, mas a culpa que sente pela morte do irmão e os sentimentos que já nutria pela cunhada e que parecem aflorar cada vez que ele passa mais tempo com ela.

“Christ, why did she have to look at him as though he were the answer to everything? Why did she have to make him wish he were?”

Ai ai ai. Acho que vocês já me conhecem o suficiente pra saber que um dramalhão desses (apaixonado pela namorada do irmão? Sim, por favor) me pega de jeito. Eu não sosseguei enquanto não fui ler, pois em Codinome Lady V essa história me chamou mais atenção do que a dos protagonistas.
Apesar de ter ficado bem claro qual seria a forma da autora tirar o Albert de cena - e eu preferir que ele tivesse ficado vivo, porque aí o drama ia ser maior, não tinha como essa história de amor não ser angustiante. Logo me lembrei do sexto volume da série Os Bridgertons - meu favorito por sinal - O Conde Enfeitiçado, em que o protagonista nutre um amor pela esposa do primo (que era como um irmão pra ele) desde a primeira vez que a vê e precisa reprimir esses sentimentos, inclusive um tempo depois que o primo morre.
De fato, não é melhor que O Conde Enfeitiçado, mas em The Earl Takes All tem o diferencial de que a Julia simplesmente não suporta o Edward. Ou é o que ela diz. Ele é inconsequente, influencia o irmão de forma negativa, tira a paz de qualquer pessoa e – segredinho apenas dos dois – foi quem deu nela seu primeiro beijo, a cereja do bolo de ódio que ela nutre. Mas o problema é que esse bolo é bem doce e é mais do que óbvio que toda essa lenga lenga de “não suporto ele” é pura fachada.
A Julia ama sim o marido e como ela não descobre - se ela descobre, quando ela descobre – que o rapaz que voltou da viagem à África não é o mesmo com quem ela se casou, vocês terão que ler para descobrir. Mas como eu ia dizendo, Julia ama o marido, porém é fato, vocês que leem o gênero sabem, que é muito forte a questão da alma gêmea e o Albert nunca fez ela se sentir como Edward faz. Prova disso foi o tal beijo que ele roubou há anos e ela nunca esqueceu ou perdoou, justamente por isso.

“ – (…) Sometimes, I remembered a long-ago kiss in a faraway garden. And I would wonder things a married woman shouldn’t wonder. So I told my husband that I didn’t like his brother with all his bad habits staying with us. It was easier than acknowledging that his brother caused a whirlwind of confusing feelings within me.”

Apesar de estar mais triste do que deveria pela morte do cunhado – sim gente, todo mundo acha que foi o Edward que morreu – ela se sente ao mesmo tempo mais apaixonada do que nunca e sofre por não poder tocar o marido, que recusa suas investidas ora alegando sua falta de cabeça devido ao luto, ora a gravidez da esposa. E aí está Edward completamente confuso e ressentido: ele perdeu a pessoa mais importante de sua vida (e se sente não só culpado mas também um traidor), deseja a única mulher que não pode ter e está mentindo para ela e para o resto do mundo (exceto para Ashe e Locke, seus irmãos de criação, que o reconhecem de primeira). Para piorar tudo, só falta o tão esperado herdeiro de seu irmão ser uma menina, o que fará com que o papel de Conde que ele vem desempenhando há algum tempo passe a não ser mais uma interpretação.
Resta então esperar o nascimento do bebê e criar coragem para contar à mulher que ele ama que ela está viúva e vem vivendo, na verdade, com o homem que mais detesta no mundo.

“ - The problem, you see, is that I fell more deeply in love with the man who recently shared my bed (…) So to be completely fair and honest, I have to subtract the depth of my love for Albert when he left and acknowledge that what remains is yours.”

Preciso deixar essa dica: pra quem gosta de ler ouvindo música, leiam ouvindo Greensleves, uma música do folclore inglês que é importante na história do casal. É instrumental, então não tira a concentração e ainda relaxa. Claro que talvez vocês fiquem meio melancólicos, então melhor ainda haha.
Se preparem pros suspiros e pra muita palpitação.

site: http://www.cafeidilico.com/2018/03/the-earl-takes-all-lorraine-heat.html
Pandora 07/03/2018minha estante
Genteeeeeee que confusão! Quanto drama! Já saiu em português? Pq um negócio desse precisa está no meu Kindle AGORA!


Eduarda Graciano do Nascimento 07/03/2018minha estante
Hahahah é digna de novela essa história, não é? Ainda não. Acho que nem previsão tem, Pandora! D:


Ray C G 20/03/2018minha estante
Vai ser lançado agora em abril, a caapa está divaaa demais!


Eduarda Graciano do Nascimento 27/03/2018minha estante
Mentiraaaaa! Já? Que tudo! Cadê???


Lay 17/08/2019minha estante
Que resenha é essa??? To lendo Codinome Lady V e já querendo chegar nos gêmeos por sua causa


Eduarda Graciano do Nascimento 30/08/2020minha estante
Um ano depois... kkk
Obrigada, Lay!




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