Holy Cow

Holy Cow David Duchovny




Resenhas - Holy Cow


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maju 26/10/2021

F a v o r i t a d o!
?Holy Cow: uma fábula animal? é uma fábula contada pelo ponto de vista de uma vaca chamada Elsie, a qual vive em uma fazenda com outros animais. A tranquilidade de sua vida é interrompida pelo sumiço de sua mãe , e uma revelação que faz a protagonista mudar totalmente a forma como vê o mundo. Assim, ela e outros animais da fazenda decidem tomar uma atitude para mudar a sua realidade.

MINHA OPINIÃO:
Eu adorei!
Foi uma experiência literária deliciosa!
É um livro divertido, dinâmico e muito simples de ler. Consegue transmitir várias mensagens importantes , e ainda assim não perder a leveza da narrativa.
Consegui ler em uma só noite, tanto por ser pequeno como por ser fluido.
Arrancou-me risos e até mesmo algumas lágrimas.
Algumas construções realmente não fazem sentido algum, mas torna-se compreensível por se tratar de uma fábula.
+12(contém gatilhos)
Lety 26/10/2021minha estante
Amo este livro ?


Levi 31/10/2021minha estante
Eu quero resenha de revolução dos bichos hehe




Leonardo_css 23/06/2020

Parecia algo grande, virou em nada
Sinceramente achei que a história de uma vaca, um porco e um peru viajando o mundo em busca de lugares melhores...daria em uma história sensacional, mas achei tão água com açúcar e bobo, que não sei se recomendo ou não.

Então, se quiser perder um tempo lendo algo nível Peppa pig, vai na fé.
Edu 28/09/2020minha estante
Como você, eu achei a história meio água com açúcar. Achei que seria algo inovador, incrível. Mas não foi. O autor faz uso de piadinhas óbvias e sem graça, gírias irritantes e explicações sem sentido para algo que já não tinha sentido antes mesmo da explicação que ele havia dado.


Leonardo_css 30/09/2020minha estante
@Edu simmm, ta mais pra um livro beeeeem infantil haha




Bart 04/03/2018

Que livro tirador de onda, do início ao fim!! Cumpriu o propósito, ri muito! Tentei guardar a leitura mas infelizmente o livro é curtinho. "Fox Mulder" sempre escreveu muito bem e sarcástico é uma qualidade dele!! Kkkkkkkkk
Recomendo
Bruna 07/05/2018minha estante
Livro foda, personagem foda. Muito engraçado. "A Mallory é aquelas vaquinhas lindas, sabe, linda de morrer. Dava até para ser modelo, tipo aquelas vaquinhas das embalagens." Kkkkkkkkkkkkkkk


Bart 10/05/2018minha estante
Kkkkkkkkkk eu queria que esse livro fosse maior!! Muito massa!!




Arthur Batista 17/04/2020

Para rir e pensar
O livro começa muito engraçado, engraçado mesmo, me peguei dando gargalhadas. Aos poucos vai se perdendo disse ritmo de comédias, algumas piadas são só teoricamente engraçadas, mas vá por min, quando um piada daqui te pegar, você terá que parar um pouco a leitura e viver esse momento.
Impossível não se apegar a nossa protagonista e não ter empatia por seus dramas, seus amigos e parceiros nessa trajetória fazem dela ímpar e impossível parar de ler.
Como toda boa aventura, ao fim, o melhor foi a trajetória.
Pablo 20/04/2020minha estante
Aaaaaaa
Eu ri muito quando li Holy Cow




Renan543 17/02/2024

Eu não sei o que eu li, mas rapaz
Neste livro acompanhamos a querida Elsie, uma vaca que descobriu por acaso que, quando as vacas somem do celeiro, é porque elas são mortas. Elsie então planeja fugir para a Índia, onde vacas são sagradas, e ela teoricamente pode viver em paz.

Esse livro é hilário, pelo menos no começo. Sério, eu tive que parar de ler pra rir em alguns momentos. Tudo isso pela deliciosa narração da querida Elsie. A história é boa, apesar de manjada (vale lembrar que é uma fábula, então a sua suspenção da descrença deve ser bem alta para os acontecimentos nada verossímeis dessa história).

Minha crítica é que mais pro meio a narração perde um pouco do charme, visto que agora ela foca bem mais na história. Leiam, é bem legal, e me tirou de uma ressaca literária pesadíssima.
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Leitora Viciada 15/02/2016

Resenha para o blog Leitora Viciada
Holy Cow: A Modern-day Dairy Tale foi lançado em inglês pela primeira vez em janeiro de 2015 e já foi publicado em diversos idiomas e países. Chegou ao Brasil em ano depois (janeiro / 2016) pela Editora Record (do Grupo Editorial Record) e ganhou o título Holy Cow, uma Fábula Animal.
O exemplar possui orelhas largas, páginas brancas (papel off-seft) e nove ilustrações internas. A diagramação e a revisão estão perfeitas e imagino que a tradução também.
A capa linda original foi mantida com leves modificações: Acrescentaram "uma fábula animal" (para ninguém ter dúvidas sobre a leitura), as fontes foram suavizadas (deixando o efeito final mais dinâmico) e embaixo do nome do autor, complementaram com "astro da série Arquivo X" (para quem não lembra o nome dele associar o livro à pessoa).
Na contracapa há uma grande foto dele e biografia, para os mais distraídos. Além de ator e escritor, Duchovny é também produtor, roteirista, compositor e cantor. Ele ganhou dois Globos de Ouro, um pelo papel de Fox Mulder no seriado Arquivo X (The X-Files) e outro como Mank Moody na série Californication. Possui Mestrado em Literatura Inglesa.

Holy Cow, ou Vaca Sagrada, é uma fábula literária pseudoinfantojuvenil, pois é um livro para adultos. O livro "finge" ser para crianças e pré-adolescentes, mas na verdade, o público-alvo é o adulto, isso já o torna interessante.
A obra é divertida, sarcástica, irônica e muito inteligente e é, antes de tudo, uma fábula em modo de prosa que utiliza: ilustrações, narrativa em primeira pessoa, diálogos diretos ou em formato de roteiro com um discurso onde a narradora fala com o leitor. É como se o(a) leitor(a) acompanhasse a produção do rascunho do livro da "narradora" e seus devaneios sobre o que realmente contar e como, incluindo observações acerca da censura, dicas e avaliações da "editora" sobre o que seria "melhor ou mais vendável".
O(a) leitor(a) precisa estar ciente que o livro é uma fábula, onde animais, objetos inanimados e todo o tipo de "coisa inumana" pode se tornar personagem e ter personalidade, atitudes, trejeitos, pensamentos e discurso humano, por mais irreal que a situação pareça. Ou seja, as personagens apresentam características antropomórficas e isto é utilizado para abordar com ironia e / ou diversão temas de cunho ético ou moral, chegando às críticas sociais, religiosas e culturais. São vários questionamentos sobre o estilo de vida e comportamento humano de modo geral ou específico. Ultimamente, encontramos este tipo de ficção voltada para crianças com lições de moral ou ensinamentos ao término ou em histórias de gêneros fantásticos (para todas as idades), porém a fábula é mais utilizada em desenhos animados e histórias em quadrinhos.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2016/02/holy-cow.html
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Fernanda 17/02/2016

Resenha: Holy Cow: Uma fábula animal
RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/02/resenha-holy-cow-david-duchovny.html
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Léo 22/02/2016

Divertidinho
A vida de Elsie Bovary é muito tranquila. Todas as manhãs ela acorda, é ordenhada, passa a tarde no pasto comendo e fofocando com sua melhor amiga Mallory, volta para a baia, é ordenhada mais uma vez e vai dormir, feliz da vida com o dia que viveu.

Elsie e Mallory estão sentindo mudanças em seus corpos e uma atração inegável pelos touros que ficam do outro lado da cerca e desejam a todo custo irem encontrá-los no primeiro descuido do filho do fazendeiro, que às vezes deixa o portão aberto. E uma certa noite elas têm finalmente a chance de ficarem mais perto dos bovinos muito atraentes.

Enquanto Mallory flerta com Steve, um ímpeto faz com que Elsie vá até a casa da fazenda e o que encontra lá a deixa tão abismada que a vaca chega a desmaiar. Os humanos estão adorando o Deus Caixa, que passa imagens de uma fazenda industrial e mostra o que acontece com os animais criados para o abate. Finalmente Elsie descobre o que aconteceu com sua mãe desaparecida e está determinada a fugir desse destino.

Mas o que fazer? Pra onde correr? Em mais uma visita à casa, Elsie vê os humanos adorando ao deus Discovery, que mostra que na Índia as vacas são sagradas e não podem ser mortas ou consumidas. Então, com a ajuda de um mapa roubado, Elsie arma um plano para fugir da fazenda, pegar um avião e ir para a Índia, tornando-se uma deusa vaca.

Só que tem um problema. Ela é uma vaca. Como vai comprar passagens de avião? E é aí que entram em seu caminho o porco Shalom, que deseja mudar-se para Israel com seus irmãos judeus, que não comem carne de porco; e Tom Turquia, um peru que deseja fugir do iminente abate no Dia de Ação de Graças que se aproxima e encontrar seus familiares no país que tem seu nome.

Juntos, Elsie, Tom e Shalom partem nessa jornada em busca de seus objetivos, munidos apenas de um celular, que Tom consegue usar com seu bico, e sua força de vontade. Mas é claro que essa jornada será repleta de confusões e nada fácil para os três amigos.

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler!

Quando soube do lançamento desse livro, no encontro de parceiros do Grupo Editorial Record na Bienal do Rio ano passado, fiquei extremamente curioso com a proposta da história e estava querendo lê-lo a todo custo. Eis que no começo do ano chega um pacote surpresa da Record, contendo um kit maravilhoso do livro. Dessa forma me joguei na leitura, mas o que encontrei não foi exatamente o que eu esperava.

A escrita de David Duchovny é envolvente e repleta de humor. Isso, somado às poucas páginas do livro, fez com que eu o lesse em poucas horas. A narrativa é feita em primeira pessoa, sob a perspectiva de Elsie, e David escreveu tudo como se fosse um roteiro, de forma a deixar a obra mais divertida e de fácil entendimento.

Elsie é uma ótima protagonista. A vaca nos dá muitas lições de moral a respeito da natureza e de como os humanos complicam coisas que deviam ser tão fáceis. Só que em alguns momentos senti essas lições forçadas em demasia, de forma que o livro ganhou um ar exagerado que podia ter sido evitado.

O final do livro é bem previsível, mas gostei do rumo que Duchovny deu à história. O autor conseguiu provar seu argumento inicial e mostrar, através dos personagens, que nem sempre o que desejamos é o que realmente precisamos, uma lição que muitas pessoas deviam ter em suas vidas.

A edição física está maravilhosa. A diagramação é simples, mas conta com algumas ilustrações de Elsie e seus amigos no decorrer das páginas, que são brancas, mas que dão um ar bem "vaquês" ao livro. A capa é uma adaptação da original e tem tudo a ver com a história. A fonte é grande e a revisão está impecável, não lembro de ter encontrado nenhum erro.

Holy Cow é um livro divertido e despretensioso, perfeito para ser lido no intervalo daquelas leituras mais densas. Eu recomendo sim a leitura a todos e os convoco a conhecer mais sobre essa vaquinha tão querida.
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klau 25/02/2016

Muuuuuuuuu into bom
o que dizer de uma vaquinha que conquistou ??? o livro e divertido. cheio de referencias (pegue essa cap america) . e simplesmente fantastico em todos os sentidos. pois aonde mais uma vaca. um porco e um pavao seriam amigos ???

um livro fora dos padroes ... mas muito bom.Mesmo com uma tematica divertida tras uma grande licao de vida basta ler nas entrelinhas ... sera que o autor encontrou com vacas alienigenas que se vestiam de humanos ??? fica a duvida.
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Luiza.Thereza 28/02/2016

Holy Cow
Elsie é uma pacata vaca de fazenda que se contenta em viver ruminando pasto a fora até que, ao sair com uma amiga para visitar alguns bois no pasto ao lado, tem sua atenção desviada or uma misteriosa caixa de falante capaz de deixar os humanos da casa hipnotizados.

A caixa, poderosa a ponto de gerar discórdia entre os humanos, mostra a Elsie o interior de uma fazenda industrial e toda a perspectiva que a fazenda oferece para seu futuro: o abatedouro.

Inconformada com seu destino, ela decide fugir da fazenda e ir para Índia, lugar em que as vacas são tratadas como deuses. Mas como chegar lá?
Se juntando a um porco judeu que sonha ir para Israel e com um peru metido a namorador sabido que quer ir para Turquia. Acho que deu para ter uma ideia que a coisa é fantasiosa demais até para uma fã de fantasia.

Eu até gostei de Elsie, ela é boa narradora (tipo, boa mesmo), e até concordo com algumas coisas que ela diz, mas não consegui engolir algumas partes da história (tipo um peru pilotando um jatinho roubado mundo a fora enquanto os humanos faziam que não viam. Qual é né? Uma vaca, um porco e um peru! Concordo que somos meio idiotas as vezes, mas também não precisa exagerar né Elsie?).

Holy Cow é um livro super gostosinho de se ler e super fácil também. David Duchnvy, o "cow-autor" (palavras de Elsie, não minhas) conseguiu passar direitinho (o que imagino ser) as divagações e as experiencias de uma vaca como a Elsie.

Ps.: Não deixei de reparar que precisei de alguns dias ruminando a história deste livro para conseguir produzir alguma coisa sobre ele. Curioso não?

site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/02/holy-cow-david-duchovny.html
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Peleteiro 01/03/2016

Humor sofisticado do David
Acredito que em tudo que há o sofisticado humor do David Duchovny, haverá, consequentemente prazer e diversão. Não conseguia imaginar o motivo dele ter escrito este livro, quando li sobre o tema, mas, o que importa sempre será o que é dito numa história, e, como sempre, ele não me decepcionou. Lições de vida escondidas nas entrelinhas, e um sarcasmo espirituoso definem esta bela obra.
Esperando mais livros seus, David! Você ainda tem muito mais para nos proporcionar.
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Amiga Leitora 06/03/2016

Holy Cow - Uma Fábula Animal
Imagine um mundo, uma realidade em que os animais conversam entre si, fazem fofocas sobre seus donos e de certa forma vivem como se fossem humanos, imaginou? Pois bem, agora conheça Elsie Bovari, uma vaca irreverente e segura de si, com uma personalidade ''muuito'' marcante e admirada, uma vaca inteligente e escritora, isso mesmo, eu disse escritora!
Elsie narra a sua própria história, nos conta como é viver em uma fazenda com as suas amigas bovinas e ser separada por cercas dos outros diversos animais que lá habitam também. Não posso esquecer de mencionar que ela também nos fala da suas impressões sobre os humanos, especialmente sobre os seus donos; ela meio que tem um carinho especial pelo filho mais novo pois quando é o dia dele ordenhar as vacas, ele o faz com cuidado e atenção, ou seja, além dele aliviar a sensação de que Elsie e suas amigas estão explodindo, as deixando magras e esbeltas, ele é muito carinhoso com todos os animais. Diferentemente do filho mais velho, um adolescente que vive com o celular na mão, como se o aparelho estivesse grudado nele; Elsie reparava que todas as atividades da fazenda ele fazia com uma mão só para não ter que largar o seu amado aparelho, quando era a vez dele fazer a ordenha, ele era bruto e sem noção pois queria que as vacas acelerassem o processo para que ele terminasse logo essa tarefa.
A realidade e ideias da nossa amiga bovina mudam quando certa noite após escapar para um ''encontro'' com os touros...

site: http://www.amigadaleitora.com/2016/03/resenha-holy-cow-uma-fabula-animal.html
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Mariene.Boldiere 10/03/2016

Adorável, fiz uma resenha no meu blog.

site: http://ocorvoliterario.blogspot.com.br/2016/03/holy-cow.html
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Driely Meira 12/03/2016

Divertido e reflexivo
É lá que a vida acontece – no pasto. – página 14

Elsie é uma narradora incomum. Ela é uma vaca, literalmente. Sua vida era simples e sua rotina comum no pasto, junto com sua amiga Mallory, até que ela vê uma notícia na televisão que vira seu mundo de cabeça para baixo. Antes, Elsie ficava se perguntando o por que de ter sido abandonada pela mãe, que ela tanto amava, mas agora ela entende. A mãe fora tirada dela, e vendo aquelas imagens horríveis na TV (que ela acreditava ser um Deus), Elsie já imaginava o que havia acontecido com a mãe, e o mesmo iria acontecer com ela um dia.

Sendo assim, ela decide fugir para a Índia, onde vacas são sagradas. Lá ela estaria segura. Mas como faria para atravessar o mundo sozinha? É aí que entram Shalom, um porco judeu, e Tom, um peru vaidoso que não sabe voar. Shalom quer ir para Israel, pois lá as pessoas não comem porcos (na verdade, os odeiam), e Tom quer ir para a Turquia, pois é o seu sobrenome, e ele espera conseguir fugir das celebrações do dia de Ação de Graças. Juntos, o trio implacável embarca numa aventura em busca de liberdade, mas acabam descobrindo várias outras coisas.

Pensei em quão sortudas essas vacas eram de ter nascido na Índia e de poder viver lá. E então me perguntei: Por que não eu? E pensei: POR QUE EU NÃO POSSO IR PARA A ÍNDIA? – página 68

E é claro que eu não vou contar que coisas são essas, mas acho que posso dizer que o livro é incrível. Ver o quanto os personagens aprendem durante a jornada, como percebem que nem sempre as nossas expectativas são alcançadas, mas que ainda assim não podemos desistir e devemos continuar em frente. Sem contar que eles são muito inteligentes e umas figuras, é impossível não gostar dos três.

Era verdade. Era tudo verdade. Eu era uma rainha. – página 185

A narrativa da Elsie é muito divertida, adorei o jeito que ela conta a história, é irônico e sarcástico, sem contar as piadas que ela faz de vez em quando, e também o fato de a protagonista interagir com o leitor, fazendo com que a leitura nos prenda ainda mais na história. O livro não é cansativo em momento algum, pelo contrário, acaba num piscar de olhos. As cenas são muito engraçadas, e imaginar uma vaca, um porco e um peru viajando pelo mundo é hilariante.

A crítica por trás da história me pegou de jeito, e mesmo já tendo finalizado o livro há dias, ainda estou pensando muito em tudo o que aconteceu nesse livro. Elsie vendo a notícia na TV, os milhares de animais que são maltratados e presos em gaiolas até o dia de seu abate, o fato de as pessoas se odiarem por seguirem crenças diferentes, e, o principal e mais importante: a amizade.

Enfim, o livro é muito bonito, mas não pensem que é para crianças por causa da capa, não, viu. Pode-se dizer que a Elsie é um pouco boca suja, e essa é uma das melhores qualidades dela...hehe’ Gostei especialmente do final do livro, que conseguiu me pegar de surpresa e me senti satisfeita ao finalizar o livro. Realmente gostei.


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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ricardo_22 13/03/2016

Resenha para o blog Over Shock
Holy Cow: Uma fábula animal, David Duchovny, ilustrações de Natalya Balnova, tradução de Renata Pettengill, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Record, 2016, 208 páginas.

Não pense que estou ficando louco, mas a primeira coisa que preciso deixar claro é que Holy Cow: Uma fábula animal foi escrita pela vaca Elsie Bovary. Uma vaca muito divertida por sinal. E a própria Elsie compreende o quanto é estranho ela escrever, afinal vacas não têm dedos e não conseguem segurar uma caneta, tampouco digitar em um computador, por isso que para este livro ela contou com a cow-autoria de David Duchovny, astro da série Arquivo X.

Pensando por este lado a missão de Duchovny até pode parecer irrelevante. Ora, dificilmente uma vaca que leva uma vida tão monótona teria algo importante para se contar, certo? Errado! Elsie protagonizou uma aventura digna de ser levada ao cinema e por isso a missão de seu cow-autor deixou de ser simplesmente escrever um livro qualquer; passou a ser contar uma história que tem como principal elemento a relação do homem com o mundo animal.

E toda essa aventura começou no dia em que despretensiosamente Elsie bisbilhotou a casa da fazenda e através da janela, observando o que o Deus Caixa luminoso dizia, descobriu que tudo o que acreditava não passava de uma ilusão. A única forma de ela evitar ser vítima da chamada fazenda industrial era fugir em busca de um mundo melhor e mais seguro, o que consegue fazer em companhia de Shalom, um porco rabugento que se converteu ao judaísmo, e Tom, um peru que não sabe voar mas consegue usar iPhone melhor do que muita gente. Disfarçados de humanos os três conseguem fugir da fazenda e iniciar uma inesquecível jornada.

Sem a menor dúvida, o ponto forte desta jornada é o bom humor com que Duchovny mostra as novas descobertas de Elsie em sua viagem pelo mundo ao lado de Shalom e Tom. Tais descobertas envolvem não apenas novas culturas, como também coisas sobre si mesma, destacando assim a evolução da personagem ao longo de todo o enredo. Automaticamente isso torna a leitura agradável, apropriada para uma tarde comum dedicada aos livros.

E engana-se quem pensa que este enredo funcionaria apenas em um livro. Mesmo que a história dessa vaquinha nunca ganhe as telonas, consigo visualizar cada cena e diálogo em uma animação que teria grandes chances de ser um verdadeiro sucesso. E os próprios cow-autores sabem dessa qualidade cinematográfica, a ponto de muitas vezes explorarem os diálogos estruturados conforme um roteiro. Seria uma dica do que ainda está por vir? Sinceramente gostaria que sim.

site: http://www.overshockblog.com.br/2016/03/resenha-373-holy-cow-uma-fabula-animal.html
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