Doze por Doze

Doze por Doze Bruna Fontes
Yohana Sanfer
Augusto Alvarenga
Thati Machado




Resenhas - DOZE POR DOZE


22 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Menina.Jasmim 27/12/2023

Queria ter gostado mais
Conheço o trabalho da maioria desses escritores, então minhas expectativas não eram tão baixas. Por mais que vejamos os meses passando, achei a maioria das histórias muito repetitivas, com personagens parecidos e meio bobinhos. Os contos não me pareceram, bem... contos, só histórias curtas que talvez merecessem mais espaço para se desenvolverem e conseguirem o sentido que buscavam. Bem, é um livro de 2016 e muitos desses autores estavam começando a publicar. Então de um modo ou de outro é legal ver o quanto evoluíram nesse tempo.
comentários(0)comente



a li 23/09/2023

A premissa é mto legal, 12 contos, 12 meses, 12 autores. Mas sinceramente achei boa parte dos contos com enredo e escrita a desejar. Leitura bem fraquinha.
comentários(0)comente



Grailson 20/06/2021

Leitura do final de semana.
Uma antologia com 12 contos, medindo a passagem do tempo através de histórias de diferentes autores.
Com um conto para cada mês do ano, o livro me chamou atenção por ser algo diferente. Dos autores presentes na obra, eu só conhecia a escrita do Vinícius Grossos e do Augusto Alvarenga, então confesso que foi uma experiência muito positiva ser apresentado aos outros autores.
Confesso que de início, achei uma leitura um pouco fraca, mais do mesmo. Porém do meio para o fim, gostei muito de todas as histórias.
A obra cumpre o que promete, trazendo uma história diferente para cada mês e ganhando cada vez mais a atenção do leitor. Um romance que aborda o amor de diversos modos, ao que simultaneamente deixa reflexões sobre partidas, mudanças, empatia e muitos outros temas pertinentes.
Os meus contos favoritos foram os referentes aos meses de março, junho, julho, setembro e outubro.
comentários(0)comente



Marcos Pinto 01/07/2017

Plural
O tempo pode ser medido de diversas formas: milésimos, centésimos, segundos, minutos, horas, dias, meses, anos... Porém, também pode ser medido por experiências, por histórias. Pensando nisso, Thati Machado organizou o livro Doze por doze, onde doze autores se juntam para contar doze histórias, uma para cada mês do ano. O resultado? Confira abaixo.

Por motivo de espaço e para manter a surpresa da obra, não poderei falar de todos os contos do livro, afinal, são doze. Por isso, selecionarei dois para comentar e farei um parecer geral da obra. Os meus escolhidos foram Eu Nunca, da autora Bruna Fontes, e Temos Nosso Próprio Tempo, da Yohana Sanfer. O motivo das escolhas é simples: gostei de ambos os contos.

Em Eu Nunca, Bruna nos apresenta a cidade de Cosmo. Por lá, uma irmandade se destacava por sua influência e poderio financeiro. Eles eram “os escolhidos” e por isso faziam o que queriam, quando queriam, sem medo das punições. Contudo, em um junho qualquer, uma forasteira apareceu. O resultado? Só lendo o conto para saber.

“Claro, isso aqui fosse mesmo um filme de terror, a solitária garota japonesa não estaria utilizando a quantidade adequada de roupas para um dia como esse. Ou arrastando um carrinho de feita azul com flores cor-de-rosa. Em filmes, a garota japonesa só pode ter duas personalidades: a nerd com pais rígidos ou a garota que transborda sensualidade. No momento, não me sinto como nenhuma dessas opções”.

Bruna Fontes ganhou o meu respeito e admiração por fazer diferente e sair do ponto comum. Como Doze por doze é um livro para o público infanto-juvenil, muitos autores apostaram no romance. Ela, ao contrário, preferiu uma pegada mais sombria, o que me agradou demais. O conto não é de terror, mas ele vai além do que se esperava para um infanto-juvenil, visto que temos uma protagonista forte, determinada, que se fortaleceu na dor e que batalha por aquilo que acha correto. Conto mais do que recomendado, tanto pela mensagem quanto pelo desenvolvimento.

Yohana, por sua vez, começou apostando em um quase clichê. Nossa protagonista é a Melina, uma garota que sabe observar o mundo de uma maneira muito peculiar. Em Maio, em uma festa de boas-vindas para a Primavera, ela conhece um rapaz que mudará muita coisa em sua vida, inclusive os seus sentimentos.

O conto da Yohana me chamou a atenção pela mudança ocorrida durante a escrita. Se ele começa por um clichê, o fim ganhou um diferencial que me entusiasmou. A paixão é trabalhada de maneira racional e inteligente, o que deveria ser feito por todos; não de uma forma quase irreal que acontece em livros do gênero. Além disso, a autora também ganha pontos pela escrita incrível e bem trabalhada, o que me agradou demais.

“As garotas normalmente não fazem isso porque costumam ser julgadas quando tomam iniciativa. Eu não tenho problema com isso. Adoro desafiar o machismo”.

Como deu para perceber nesses dois contos, a obra, apesar de possuir um apenas um público, segue por diversas vertentes para alcançá-lo, o que é excelente. Além disso, outro ponto positivo é a multiplicidade de autores, que nos permite conhecer novas escritas e ter surpresas maravilhosas. A Bruna Fontes, por exemplo, eu desconhecia por completo; agora, certamente, lerei mais trabalhos dela.

Contudo, esse mesmo ponto positivo também se torna negativo por causa do outro lado da moeda. A mesma diversidade que te permite descobertas boas também pode ocasionar descobertas não tão agradáveis. É claro que é possível amar todos os contos, mas não foi o que aconteceu comigo. Os que ficaram apenas presos no clichê me irritaram um pouco; afinal, pareciam histórias contadas diversas vezes, apenas com nomes diferentes. Há quem goste desse aspecto, prova é a altíssima nota que o livro mantém no Skoob; porém, a mim não convence. Gosto dos autores que ousam fazer diferente. Felizmente, os que apostaram no mais do mesmo foram a minoria.

Quanto à parte física, não é possível falar, visto que li a obra no formato digital. Porém, devo elogiar o trabalho da Thati Machado, organizadora da obra, que providenciou uma diagramação para a versão e-book muito acima da média do que costumamos encontrar para as plataformas digitais.

“O purgatório não era aquilo, não eram segredos jogados ao vento em uma noite fria de junho para espantar o tédio, para espantar o fato de que ter tudo desde cedo os havia esvaziado por dentro. Que no fim das contas eles não possuíam nada que não fosse miséria”.

Diante de todos os aspectos, claro que indico a obra. Há alguns que não gostarão de todos os contos, assim como aconteceu comigo. Para esses, garanto que há uma maioria que vale muito a pena e que merece ser conferida. Certamente você descobrirá autores maravilhosos. Aos que não se importam com alguns clichês, a obra é mais indicada ainda; provavelmente você amará tudo que vai encontrar no livro.


site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2017/06/resenha-doze-por-doze.html
comentários(0)comente



Sâmella Raissa 27/09/2016

Resenha exclusiva para o blog SammySacional

Quem me conhece, já deve saber que sou apaixonada por contos, se forem de romance, então, melhor ainda, e dispostos, por fim, em uma antologia é praticamente pedir para que eu leia antes mesmo de saber do que se trata especificamente - levando em conta, nesse caso, que todos os autores presentes no livro são nacionais e escrevem, em geral, para os públicos infanto-juvenil e jovem adulto, com os quais igualmente me identifico. Por isso, quando Doze por Doze foi anunciado, já no final do ano passado, fiquei curiosa e empolgada por conferir o que seria da história de cada um dos autores, alguns mais do que outros, por já estar querendo conhecer sua narrativa há algum tempo ou simplesmente por ler mais histórias de alguns que eu já conhecia e admirava. Uma pena, porém, que o livro não tenha sido tudo o que eu esperava e que poucos contos tenham me agradado ou cativado de alguma forma.

Em Doze por Doze, teremos doze autores nacionais escrevendo doze contos, cada um em um mês do ano, que permeiam desde os estilos mais diferentes entre si, dispostos a agradarem a vários tipos de leitores. Gostaria de ser mais detalhista e fazer uma mini-resenha sobre cada um deles aqui para vocês, mas a verdade é que, infelizmente, só cinco deles realmente me chamaram a atenção de alguma sobre a qual eu posso falar à respeito e recomendar para todos, e esses contos vocês conferem a seguir.

Começando pelo o que fora o conto de Março, Águas de Março, de Mariana Cestari, eu realmente não esperava muito desse conto, e a verdade é que ele nem se destacou tanto assim entre os demais que vieram a me cativar depois, mas é um conto naturalmente tão simples e breve, mas ainda meigo, de certa forma, mesmo por entre a irritação da protagonista em precisar sair de cada em meio a chuva torrencial que está caindo, que não posso deixar de lembrá-lo por aqui. Uma leitura mais pacata e leve para equilibrar as grandes emoções que estavam por vir em outros contos, como foi o caso de Temos o Nosso Próprio Tempo, da Yohanna Sanfer, ilustrando o mês de Maio, e que tanto me envolveu, me fez suspirar, me deixou com um sorriso bobo no rosto ao fim da leitura. Um romance leve e clichê que consegue emocionar de certa forma e me fazendo querer ser amiga dos personagens Mel e Gael. Mais meigo, encantador e sincero, impossível! De longe um dos meus contos preferidos do livro!

“O amor? O amor é maravilhoso e penso que nele não cabem egoísmos.”

Chegando no mês de Junho, porém, o clima de romance evapora para dar lugar a um mais intimidador e visivelmente sombrio no conto Eu Nunca, de Bruna Fontes. Admito que o conto dela era um dos quais eu estava mais ansiosa por conferir, e por mais que não tenha realmente caído de amores pelo conto, principalmente por ter uma vibe mais diferente do que eu costumo ler e do que eu esperava, mas ainda assim gostei da forma como ela foi firme ao apresentar um grupo de adolescentes ricos e mimados de um dos colégios mais renomados da região, que por trás de toda a boa imagem externa, resguardam segredos cada um mais tensos e intimidantes que o outro. Um conto que ilustra bem o que é viver sob aparências e sobre como certas "brincadeiras aparentemente inofensivas" podem terminar muito mal. Uma variação interessante entre o clima maioritariamente de romance do livro.

“Soprarei o ar com força antes de acordar amanhã. Vai doer, tudo ficar longe, vai me matar aos poucos precisar me acostumar, mas também aprendi que é preciso sangrar para poder cicatrizar.”

À seguir, o próximo conto a me envolver e cativar foi o de Agosto, Aquela Noite de Agosto, de Carine Raposo, uma autora que eu já vinha querendo conhecer sua escrita faz tempo, e que muito me surpreendeu com um conto tão sensível e cheio de emoções diversas. Acompanhar a história do casal Pedro e Fernanda por entre todos os altos e baixos que foi seu romance é sofrido e tocante ao mesmo tempo, culminando em um desfecho que emocionou-me ainda mais de uma forma que eu realmente não esperava. E, finalmente, veio o mês de Outubro, com Abril, A Garota do Mês de Outubro, pela então organizadora da antologia, Thati Machado, outra autora pela qual a história eu estava ansiosa para conferir, e não me decepcionei. Envolto em uma atmosfera meio mágica, sobrenatural, temos Abril, uma adolescente que mantém uma tradição de em todo mês de Outubro, realizar uma mágica especial para tornar realidade o sonho dela ou de alguma de suas duas amigas. O último pedido havia transformado sua melhor amiga, Mari, em uma cantora famosa, e com sua distância decorrente dos compromissos no mundo da música, o pedido de Abril para aquele novo mês de Outubro era fazer uma nova e verdadeira amizade, após a outra amiga, Guta, abandoná-la pelo grupo popular do colégio. É um daqueles contos aparentemente despretensiosos que envolve o leitor aos poucos com uma história meiga e talvez até clichê, cujos personagens são muito cativantes e que muito me agradou em geral. Mais um favorito da antologia, sem dúvida alguma!

Os demais contos do livro tiveram opiniões bem distintas e um tanto quanto instáveis para mim. Apesar de não serem de todo ruins, longe disso, mas não consegui ser cativada pelas histórias apresentadas pelos autores e algumas até, infelizmente, muito me decepcionaram e irritaram, como foi o caso de A Última Vez que Te Amei, conto de Abril escrito pela Carolina Estrella, que eu honestamente já tinha certo receio de ler por não ter gostado de outros dois livros da autora que li, e que foi bem mediano em comparação aos demais, por apresentar uma protagonista ainda tão imatura e impulsiva no auge dos seus 25 anos mais uma premissa tão sem graça e que não me cativou em nada, infelizmente. Fora a ele, os outros contos, apesar de algumas premissas visivelmente interessantes, como Incógnitas de Novembro, de Augusto Alvarenga, e Nosso Último Verão, de Larissa Siriani, não consegui ser realmente convencida pela trama em geral e muitos de seus personagens, muito menos com relação ao romance, que por vezes soou um pouco vago para mim, mas ainda assim foram leituras válidas.

Enfim, apesar de não ter sido o que eu esperava, Doze por Doze é uma antologia cuja leitura eu recomendo sim, uma vez que, como já citei, os contos possuem estilos e abordagens diversas, para agradar a diversos tipos de leitores, e mesmo com as eventuais decepções, ainda assim gostei de fazer sua leitura e, principalmente, de conhecer os então quatro contos que muito me surpreenderam, envolveram e encantaram, descritos anteriormente acima. Uma leitura leve e diversificada para diferentes tipos de públicos.

site: http://sammysacional.blogspot.com.br/2016/06/Resenha-DozePorDoze.html
comentários(0)comente



Vanessa Sueroz 09/05/2016

Neste livro vamos ter doze contos, um para cada mês do ano, com histórias diferentes, mas todos bem fofo.

Janeiro: Um amor de verão.

Fevereiro: Um amor no carnaval

Março: Uma história de uma japonesa que sai em uma aventura para encontrar o coelho de pelúcia.

Abril: Duas primas que acabaram de sair de um relacionamento longo trocam conselhos.

Maio: Um amor que precisa ser interrompido.

Junho: Vingança.

Julho: Superação.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/doze-por-doze/
comentários(0)comente



Lorrane Fortunato 15/04/2016

Não Resenha: Doze por Doze / Dreams & Books
Doze autores nacionais, doze meses e doze contos. Essa é a receita para o livro Doze por Doze.

Confesso que não gostei de todos os contos, dois em especial eu me senti tentada a pular por não me identificar. Mas, posso garantir que 10 contos dele são maravilhosos!

Eu o "comprei" num dia em que estava de graça na Amazon e fico muito feliz por isso!

Essa é uma leitura obrigatória para quem ama contos, meses e autores nacionais! Se você se encaixa nesse perfil, leia. Não irá se arrepender!

site: www.dreamsandbooks.com
comentários(0)comente



Jessica 05/04/2016

Esse livro começou um pouco fraco no geral, com um ou dois contos muito bons e uma maioria mediana. A situação é invertida na segunda metade, em que gostei muito de... bom, todos. Teve um deles que de fato me emocionou, com uma história mais densa e chocante, mas a maior parte dos doze contos são romances feel-good -- alguns, poucos, até bobos demais.
Só conhecia, dali, a escrita da Larissa Siriani e da Thati Machado, que também é a organizadora do "Doze por Doze". Gostei muito dos livros e contos da Lari que li até hoje, e com o encerramento dessa coletânea não foi diferente. Por outro lado, não curti muito o outro conto que tinha lido da Thati, em Papel, Caneta e Ação, então outubro foi uma surpresa bem positiva. Ainda tem algumas falhas, mas gostei muito.

Por fim: curti a iniciativa, a ideia e a execução. Apesar de não ter curtido todos os contos e de o livro precisar de uma revisão urgente, daria um 3,5/5.
Contos favoritos: fevereiro, março, todos a partir de agosto.
comentários(0)comente



Thamy 28/03/2016

Eu ia ler um por mês...
Mas acabei lendo tudo em 2 semanas.
Todos os contos contribuíram para algo em mim (lição ou um novo lema de vida), porém Janeiro e Agosto me deixou com o coração realmente na mão e lágrimas nos olhos.
comentários(0)comente



Tatii.Gonsales 26/03/2016

Historias Lindas
Doze historias diferente mas cada uma com uma lição a aprender.
Amei todas, mas as que mais me marcaram foram as dos Meses de Maio ( que chorei horrores ) Setembro, Outubro e Dezembro.
Parabens a todos os autores, a ideia de reunir varias historias em um unico livro é muito boa, ainda mais quando você aprende com cada historia.
comentários(0)comente



Gui Olí 09/03/2016

:)
Histórias de amor que começam ao acaso são fascinantes.
E, geralmente, o período em que acontecem sempre fica marcado na memória de quem as vive: "Lembra daquela vez, em março, naquela viagem de páscoa?" ou "Era junho, um frio danado, e a gente se conheceu", coisas do tipo.
Esse livro contempla histórias assim e é muito gostoso de ler, seja numa tacada só como apreciando as histórias aos poucos (por que não ler uma a cada mês do ano pra entrar melhor no clima, não?). Eu fiz do primeiro jeito, só pra constar.
Sempre fico muito feliz quando encontro grandes talentos na literatura brasileira, principalmente em histórias jovens assim, consumidas em sua maioria de origem internacional.
Que venham mais projetos assim! Eu mesmo tenho vários na cabeça que quero colocar em prática.
Como melhoria ao trabalho, senti falta apenas de uma edição um pouco mais rigorosa em algumas histórias, seja na narrativa como também visando evitar certas semelhanças como nomes de protagonistas iguais ou mesmo situações do tipo "garoto esbarra em garota, que se irrita mas depois se apaixona". São situações legais, mas é interessante também pensar em outros formatos e manter a surpresa dos leitores ao longo de todas as histórias.
No mais, o trabalho está de parabéns!
Desejo sucesso a todos os autores! :)
comentários(0)comente



Fran 06/03/2016

Janeiro: Bia vive no mundo da lua. É apaixonada por Alex, um amor de verão, mas agora, um ano depois ele está com Laura e Eric está de olho nela há algum tempo.

Fevereiro: Conta a história de Mel, uma patricinha rica, mimada, superficial e que vive nas redes sociais, fala muito de seus milhares de seguidores e como eles crescem a cada dia. Conhece e vive um amor de carnaval com Bruno.

Março: Fala sobre Noemi, uma japonesinha que sai em uma aventura para encontrar o coelho de pelúcia Alfredo com Felipe e acaba encontrando muito mais!

Abril: Conta sobre as primas Paula e Carina, que saem de um relacionamento longo e do qual aparentam serem totalmente dependentes e neuróticas, uma dá conselhos a outra que não segue e mudam de ideia como quem muda de roupa.

Maio: O amor que Mel e Gael vivem precisa dar um tempo para que um sonho seja realizado.

Junho: Fala sobre vingança entre uma forasteira e um grupo de colegas que foram responsáveis pela morte da sua irmã em um trote de colégio.

Julho: Conta sobre superação. Iluska (parece nome de pokemon, como diz o Christian), eles se envolvem para que ela mostre para seu ex e sua melhor amiga que os superou. Mas um mistério envolve Iluska, que muda de cabelo todo mês de julho. Por quê?

Agosto: Conta a história de amor que nasce entre Pedro (um garoto mimado que faz tudo que a mãe quer, inclusive abandona seus sonhos para seguir os dela) e Fernanda (uma garota simples, que luta muito na vida, mas não deixa de ser sonhadora). As suas diferenças sociais interferem muito nesse amor, que não segue o rumo esperado.

Setembro: Fala sobre Setembro (Seth), que nasceu no dia 09 de setembro às 09h09min no Hospital 09 de Julho. Tentando ganhar os ingressos do Rock In Rio acaba ganhando muito mais.

Outubro: Conta a história de Abril, que vive na Ilha das Pérolas. Foi abandonada por sua mãe que quis ser bailarina e saiu da ilha. Ela e seus amigos acreditam na força da magia e que todo mês de outubro lhes permite fazer um feitiço.

Novembro: Alice, a Mulan, repetiu de ano por causa da matemática até que encontra Alberto e começam a estudar para que ela não reprove de novo. No meio de apostas, números e cálculos surge algo mais.

Dezembro: Aline, Karla e Mia (que não gosta de praia) são três amigas que irão se separar, para isso decidem fazer uma viagem e passar o último mês do ano juntas em Maresias-SP. Muitas surpresas e confusões aguardam a história.

12 histórias diferentes, muitas emoções... Meus meses preferidos foram JANEIRO, MARÇO, JUNHO e AGOSTO.
comentários(0)comente



Lailie 11/01/2016

Um livro multitalentoso!
Olá pessoas! Tudo bem com vocês?

A resenha de hoje é sobre um livro de contos que eu tive o prazer em ser convidada pela Thati Machado, idealizadora do projeto, pra resenhar. É um e-book, que já está à venda na Amazon.* Com histórias que acontecem durante todo um ano (o de 2015 pra ser mais exata). São 12 contos de 12 autores nacionais diferentes, entre eles Vinícius Grossos autor de O garoto quase atropelado. Por isso que eu acredito que o nome seja Doze por Doze. Eu não conhecia a maioria dos autores, mas amo quando vem umas novidades boas assim, porque aí eu realmente me dou conta de que aqui no Brasil temos muitos talentos que às vezes nem conhecemos.

De Janeiro à Dezembro, conheci muitos personagens diferentes. A maioria deles adolescentes em fase de descobrimento da paixão. Sabe quando você é/era adolescente e tudo o que queria era viver um romance de verão, só para ter uma história legal para contar no futuro? Então, com Doze por Doze eu me senti assim, porque era justamente isso que os personagens dos contos estavam vivendo e a diferença é que o 'verão' dura doze meses.

Teve alguns contos que ficaram guardadinhos no fundo do meu coração e levarei para vida toda. Foi o que estava refletindo enquanto lia: "Esse é o tipo de livro que você sente a necessidade de ter ele na bolsa ou em algum lugar de rápido manuseio, porque quando bater a saudade ou acontecer algo que te lembre alguma das histórias, você pega e lê." Estou torcendo fielmente para que ele tenha a versão impressa e que seja em breve.

O mais engraçado é que na maioria dos contos eu vivi algo parecido ou aconteceu com pessoas bem próximas. Então, dá aquela sensação de querer saber o que aconteceu depois daquele mês. O que resultou? Será que ficaram juntos em algumas situações, será que apesar da distância deu tudo certo? Na verdade o que eu mais gostei nesse livro foi a desmitificação do 'e viveram felizes para sempre...' Obviamente por se não tratar de um conto de fadas (graças à Deus), nem de mocinhas indefesas e muito menos de príncipes encantados que convenhamos, nada disso existe. Estamos falando de pessoas reais, que tem sonhos, que não são perfeitos, que tem defeitos, que luta pelos seus direitos, que quer quebrar paradigmas, que quer vencer o preconceito, que tem amor à vida.

Estamos falando de pessoas que poderia ser eu, você, seu irmão, seu melhor amigo. Qualquer um, porque os assuntos abordados fazem parte do nosso cotidiano. Muito melhor que no nosso cotidiano, reconheço. Porque lá as pessoas se respeitam muito mais, são mais tolerantes, eu até me atrevo a dizer que elas enxergam o próximo, de modo mais amoroso, apesar dos pesares. Não estou dizendo que todos são perfeitos, até porque anteriormente já disse que não, mas quem for ler vai entender o que eu quero dizer com até o que não sabe o que é respeito ao próximo, aprende e nem sempre é da maneira mais fácil.

O público alvo, certamente são os adolescentes e fãs de YA (Young Adults), no entanto pessoas de qualquer idade pode se sentir à vontade para ler, porque como dizem por aí: "é com os jovens que tiramos lições válidas sobre como descobrir a vida." Ou algo parecido com isso.
Espero que vocês tenham gostado e fiquem à vontade para descobrir como Doze por doze pode mudar a vida das pessoas.

Um beijo enorme pra vocês e até a próxima.


site: http://www.meninadabahia.com.br/2016/01/resenha-doze-por-doze-thati-machado.html#ixzz3wxpXVuKL
comentários(0)comente



Mari 11/01/2016

"Do que vale a vida?"
Doze Por Doze é um projeto que une doze autores em um livro. Esses doze autores são responsáveis, cada um, por um conto que se refere a um mês do ano e, juntos, estão unidos para compartilhar histórias e leitores. Conheci o projeto através da Thati Machado, autora de Ponte de Cristal e idealizadora do projeto que dá título ao livro resenhado aqui hoje. Ela me convidou para ser leitora beta do livro e, obviamente, fiquei logo empolgada com a ideia. O livro chegou ontem para mim eu não hesitei em começar a leitura, mas, antes de começar a resenha devo contar algo engraçado que aconteceu: enviei o arquivo por e-mail para meu Kindle e, por obra do destino, ele se converteu para o formato errado, me impossibilitando de conferir a diagramação do e-book e os autores de cada conto por conta da mesma. Achei ruim antes de começar a leitura, mas logo depois de terminar o primeiro conto minha ideia mudou: ler sem saber quem havia escrito e ficar tentando adivinhar quem era o autor de cada conto tornou a leitura ainda mais divertida para mim.

"Eu fui a garota invejada por todas naquele verão, a que viveu um sonho que enfeitou a vida sem cor durante todo o ano."

Salada Mista é o primeiro conto do livro. Estamos em Janeiro e conhecemos Bia, uma adolescente que há um ano tem um único desejo: rever o garoto que roubou seu coração no verão de 2014. Sua melhor amiga, Pipa, organizou um luau em uma noite chuvosa e Bia estava decidida a não ir, mas uma mensagem acaba mudando seus planos. O garoto que ela tanto desejou reencontrar estava de volta e, finalmente, eles teriam outra chance juntos. Mas pode ser que a emoção que ela esperou durante um ano acabe apenas em uma noite.

Nos primeiros momentos do conto Karina Rocha nos reserva um pouco de mistério. Quem é o garoto que fez o verão passado de Bia ser tão memorável? O que será que irá acontecer quando eles se encontrarem? Logo essas perguntas são respondidas e outras surgem - tanto para nós, leitores, quanto para a personagem - e somos surpreendidos. Na primeira aparição de alguém (não quero dar spoilers), percebi que existia algo ali, e não estava errada. A escrita de Karina torna a leitura rápida, mas o final não me cativou. A personagem até justifica algo com o fato de ter guardado algumas lembranças no fundo da memória, mas eu esperava que ela fosse pensar um pouco antes de tirar certas conclusões e fazer a proposta final. O final não é ruim, porém acho que uma mudança de sentimentos como aquela em poucas horas soou forçado para mim, mesmo que nada tenha garantia no final. Não digo que é impossível, claro.

"Os fracos julgam, mas os fortes se arriscam."

Um Carnaval Inesquecível nos apresenta Mel, uma garota que tem milhares de seguidores nas redes sociais que amam suas fotos. Ela acaba de platinar o cabelo e está prestes a tingir as pontas de azul-turquesa, tudo porque essa foi a condição que impôs para embarcar na viagem de Carnaval com a família. Ela odeia Carnaval e odeia ainda mais o fato de ter que ir com a família para Rio das Ostras. Contudo, pode ser que a festa que ela tanto odeia a surpreenda pelos próximos três dias.

Gosto muito da narrativa do Lucas Borges e, por saber que ele era um dos autores do livro, pensei logo: esse conto é dele. E eu estava certa. Eu amo Carnaval, mas são poucas as histórias que se passam nessa época do ano que me agradam. Quando comecei a ler o conto, Mel pareceu meio rabugenta e logo fiquei na expectativa para saber o que aconteceria para mudar sua visão sobre a viagem. O autor conseguiu captar bem o clima de Carnaval; aquela coisa momentânea porém marcante, aquele sentimento real e temporário. Mel possui uma evolução durante o conto e foi bom acompanhá-la mesmo que em poucas páginas.

"Esse garoto parece um enxerido raio de sol em meio à tempestade."

Águas de Março nos levará até o bairro da Liberdade, em São Paulo, em um dia chuvoso.
Conheceremos Noemi e e sua batchan, que migrou para o Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, e que possui teorias mirabolantes (e engraçadas) sobre como os yankees estão acabando com o mundo. Noemi coleciona suas teorias em um caderno, e essa é apenas uma das muitas coisas que ela coleciona. Ela e sua mãe são voluntárias no Centro de Ajuda Humanitária e lá ela se encontrará com alguém que pode fazê-la colecionar mais uma coisa: amor.

Simples e bonito. Essas são as duas palavras que acredito que possam definir o conto de Mariana Cestari. Gostei da personagem de cara, e acompanhar suas decisões seguintes foi ótimo. Gostei de como o romance aconteceu no seu tempo e de como a autora nos apresentou os personagens. Ela conseguiu construir muito bem a história, características e personalidades em poucas páginas, sem deixar aquele sentimento de que algo falta e, sim, o de quero mais.

"Arrume suas malas e deixe suas amarras todas no fundo do armário."

A Última Vez Que Te Amei começa com as lamúrias de Paula, uma mulher que acaba de ficar solteira e não tem ideia do que vai fazer da vida sem seu ex-namorado - que terminou com ela por mensagem e, na verdade, era um babaca. Sem aguentar mais ver a filha se lamentando, sua mãe decide juntar o útil ao agradável e enviá-la em uma viagem para cuidar da priminha enquanto sua irmã realiza exames de saúde. Paula irá passar dez dias em Nova Iorque com o propósito de cuidar da prima, mas pode ser que seus planos acabem mudando.

Entendo perfeitamente o fato de um namoro duradouro marcar uma pessoa, entretanto, embora Paula se mostrar muito engraçada, devido a tudo o que a protagonista conta, mal haviam passado duas páginas e eu já queria saber quando a situação dela mudaria e ela abriria os olhos para ver que aquilo só estava atrasando sua vida. Mesmo a viagem sendo repentina e de encontrar alguém lá que está ainda mais na pior do que ela, Paula conseguiu se divertir e passar isso para gente. Gostei de como a Carol Estrella a fez mudar de atitude - mesmo achando errado ela só se sentir segura com o que a fez ser frágil - só que o final do conto traz mais realidade e me deixou com vontade de saber o que aconteceria pelos próximos dias.

"Eu não sabia ainda, mas ali também começaria a primavera mais florida que o meu coração já viu... E viveu."

É em uma festa de boas-vindas para a primavera que Temos Nosso Próprio Tempo começa. Melina não queria estar no local, ainda mais pela música alta que tocava ao seu lado por causa do péssimo lugar que escolheu para ficar - e que só ajudava mais no desejo de estar no aconchego de seu quarto escutando música, bebendo café e lendo um livro. Ela se afasta para curtir a diversão dos outros tirando fotos da festa, até que alguém se aproxima puxando conversa. Uma conversa que seria a primeira de muitas.

Gostei muito de Melina e Gael. Yohana Sanfer conseguiu colocar algo especial em seu conto e sua escrita ajuda ainda mais para que a história aconteça naturalmente. Tanto que nem pensamos no tempo em que se passa e, quando nos damos conta, parece que foi rápido demais porque queríamos mais. A autora nos faz um convite no final do conto, e apesar de ser especial, eu queria mesmo é que ela dissesse que há um livro com a história de seus personagens para poder acompanhá-los um pouco mais.

"É viciante, não é? O poder. Eu entendo."

[...] LEIA A RESENHA COMPLETA EM: http://www.magialiteraria.net/2015/12/resenha-doze-por-doze.html

"Era como se todo o objetivo de estarmos ali, para começar, tivesse se perdido."

Nosso Último Verão é o último conto do livro. Mia, junto a suas duas amigas, Aline e Karla, viaja para a praia de Maresias, no litoral paulista, para que aproveitem um último verão juntas. Elas acabaram de terminar a faculdade, mas Aline vai se mudar de cidade com o namorado, Karla vai estudar fora do país e Mia vai continuar em São Paulo - já que é o que lhe resta. Mesmo odiando a ideia de passar os últimos dias do ano em um lugar que é a mistura de duas coisas que odeia (praia e calor), Mia aceita a proposta por causa das amigas, mas ela logo perceberá que não foi má ideia.

O conto de Larissa Siriani foi meu favorito do livro. E eu também tive certeza que era ela quem o havia escrito. Não senti o tempo passar ao lê-lo e gostei bastante de Mia, de sua personalidade e do toque de humor na história. Suas amigas trazem um algo a mais para o conto, já que amizade é o tema principal, e um certo surfista também é um ótimo complemento. O rumo que as férias do trio tomou traz momentos bons e ruins, mas que vieram para fortalecer o que existe entre elas e, principalmente, o que elas são em separado. O romance acontece naturalmente, não é forçado nem possui promessas, mas é real.

"O amor é um milagre nesse mundo perdido e deformado."

Doze Por Doze foi meu livro de contos favorito do ano. Alguns contos podem ter sido melhores do que outros para mim, mas não posso deixar de admirar o cuidado dos autores para que seus contos trouxessem sentimentos diferentes e, principalmente, agradassem a todos os públicos. Gostei mais de algumas histórias do que de outras, sim, mas não há dúvidas de que cada autor cuidou de seu conto para que o livro não caísse na mesmice e isso torna o projeto ainda mais interessante. Temos narrativas diferentes, protagonistas que não se assemelham e meses muito bem representados; cada conto possui seu estilo, sua proposta e sua mensagem, e é isso torna o livro completo.
comentários(0)comente



Lucas 08/01/2016

"O ano de 2016 mal começou e com ele chegou essa super novidade. Doze jovens autores da literatura nacional se uniram para lançar, de forma independente, essa coletânea com doze contos, cada um se passando em um mês diferente do ano. De Janeiro a Dezembro, vamos conhecendo personagens e histórias que aos poucos vão nos cativando e quando percebemos chegamos ao fim desejando que o ano tivesse mais alguns meses só para podermos continuar com a leitura.

Como o livro foi escrito por vários autores diferentes, durante toda a leitura somos apresentados a diferentes estilos de narrativas. De início, achei que isso poderia prejudicar um pouco a leitura, principalmente no meu caso, que gosto que o livro siga a mesma linha do início ao fim, mas acabei me surpreendendo conforme as páginas iam avançando. O que encontrei foram várias histórias amarradas de forma muito singular, que me proporcionaram uma gostosa experiência que até hoje não havia encontrado em um livro de contos."

Confira a resenha completa de 'Doze por Doze' no blog Nunca Desnorteados!

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2016/01/resenha-doze-por-doze.html
comentários(0)comente



22 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR