Cassino Royale

Cassino Royale Ian Fleming




Resenhas - Cassino Royale


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Andre.28 06/05/2020

Um Clássico da Espionagem: A Estreia de James Bond
Existem narrativas que já de muito exploradas acabam se tornando uma coisa subentendida, uma coisa “dada” e mastigada para o público. Filmes exploram essas narrativas e ajudam ainda a torná-las clássicos, além de popularizá-las. Cassino Royale, é um romance de espionagem do aclamado escritor britânico Ian Fleming e publicado em 1953. Esse livro se encaixa no exemplo de narrativa que envelhece bem, é bem explorada pelos meios de comunicação, especialmente o cinema, e tem linguagem fácil e acessível ao público consumidor de entretenimento. Esse livro de estreia de Fleming inicia a jornada de livros sobre o sedutor e destemido agente James Bond.

O livro conta a já famosa história do agente 007 James Bond, um espião a serviço da agencia secreta britânica que se em meio a uma missão arriscada em pleno clima de Guerra Fria, em meados dos anos 1950. Clássico de linguagem simples, o enredo se desenvolve na cidade francesa de Royale-Les-Eaux, um refúgio de ricos e alguns mafiosos europeus no balneário da Rivièra francesa. E é exatamente lá, no Cassino Royale, o principal cassino da cidade, que o agente francês Le Chifre quer recuperar o dinheiro perdido nos seus malfadados investimentos em casas de prostituição na França.

Le Chiffre é um típico agente secreto que trabalha para MKD (KGB) e é financiado por Moscou. O desfalque e as perdas de Le Chiffre são descobertos pelos soviéticos, que mandam o seu principal agente secreto, o agente Smersh, um espião enigmático e competente que tem o trabalho de eliminar traidores e evitar que informações caiam nas mãos das agencias de espionagem do Ocidente. Smersh torna-se uma lenda soviética, quase uma lenda no meio da espionagem, e está pronto para eliminar o corrupto e traidor Le Chiffre.

Ajudado pela logística do agente Matthis e da sedutora e perigosa agente Vésper Lynd, James Bond tem a missão de impedir Smersh de matar Le Chiffre e fazer com que ele perca o restante do dinheiro enviado de moscou, ou que não consiga se recuperar financeiramente através da jogatina de cartas do Baccarat. Uma missão que aparentemente envolve 007 no disfarce de jogador, e que ele possa ganhar de Le Chiffre no jogo de cartas. Ou seja, deveria ser uma missão relativamente “fácil”, contudo contratempos levam o agente herói a ficar numa situação extremamente periclitante.

A trama é bem simples e sem grandes floreios. Os diálogos são diretos, e o gênero já tão visitado e revisto nos é apresentado de forma fluida e bem explicativa. Com uma narrativa clássica de espionagem e toques de tensão e ação esse livro se torna um clássico pela sua narrativa instigante e cativante. Ian Fleming nos coloca diante de um personagem bem realista, embora um tanto “glamourizado”, com seus erros e acertos. Destaca-se também pela narrativa por Bond como um ser humano, com sentimentos, erros e acertos, e que a sua profissão não o exime desses componentes de sua humanidade. Ser espião requer frieza e controle, contudo também há o fato “risco” que mexe com os instintos humanos. Narrativa simples, instigante, sem pontas soltas, redondinha, e com abertura para a sequência de livros. Cumpre um papel.
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KariVegas 25/09/2010

Machista arrogante!
Só tem menino comentando aqui, então vou mandar a real: se você não suporta misoginia, não leia 007.

OK, eu fui com sede ao pote: acho os filmes sensacionais, Cassino Royale em especial (apesar de ter um quê contra o Daniel Craig, mas já superei). Então tomei a decisão: vou ler as obras do Ian Flaming, por que né?

Então comprei, por 5 reais, o livro e comecei a ler ávida. E aí começa a história de amor e ódio...

Sim, a história de espionagem é ótima e o contexto histórico também. Mas o cara, paralelamente, destrói Vesper, a Bond Girl! No início diz que mulher deve é ficar em casa, cozinhando. Aí, já tive vontade de rasgar o livro. Depois, quando a mocinha é SEQUESTRADA, ele a chama de burra e ignorante por causa disso! Ah, sr. Bond, me perdoa, MAS VAI SE FODER!

A história se desenrola e, quem assistiu o filme, sabe a descoberta, a reviravolta que o livro dá. Nesse ínterim, Bond diz que amava Vesper, mas quando descobre sua verdadeira identidade, o "amor" (hahaha) some DO NADA e ela a chama de vadia e dá graças a Deus pelo final que ela teve.

Sabe o que isso me parece? Vontade de auto-afirmação, sr. 007 bundão. De novo, com todo respeito: vai se foder.
Erick 06/08/2012minha estante
Você diz que o livro tem um contexto histórico ótimo, mais fala que tem misoginia, eu concordo que em algumas partes o James Bond exagerou mesmo, mais vc se esqueceu de uma coisa, o livro foi escrito em 1953, e como era a mente da sociedade naquela época?vc ta lendo o livro mais com a mente da sociedade de hj,mais o livro não é da forma que as coisas são hj


Vincent Law 08/08/2012minha estante
Concordo com o Erick.


Aline 18/11/2012minha estante
o Bond é realmente machista, mas não acho que os filmes sejam diferentes, mesmo hoje. Assisti há pouco o Skyfall e o machismo ainda está lá. São filmes, ou livros, para quem realmente não se importa com isso.. é para lazer. Eu, particularmente, não gostei.


tournelune 11/10/2013minha estante
KariVegas, sei que minha resposta tá bem atrasada em relação a sua resenha, mas...
Li o livro recentemente e concordo que o Bond seja machista. Se você assistir ao personagem retratado nos filmes mais antigos isso é ainda mais visível (nos anos 60 o Sean Connery até defendia que bater em mulher com propósitos "educativos" era aceitável). Em alguns trechos do livro "Cassino Royale", também me incomodei com o 007 e, se não me engano, ele até sente vontade de bater na Vesper quando ela fica nervosa, se tranca no quarto e etc. Mas acho que esse lado agressivo, mal-resolvido, e essa "vontade de auto-afirmação" é que tornam o personagem interessante. Tentar compreender a história por trás dele, e ao invés de interpretar como uma defesa do machismo, conhecer as razões por trás do espião ser tão frio. O que é muito diferente de aceitar: manter o senso crítico é fundamental.
Ainda assim, acho a Vesper uma boa personagem. Imagina o orgulho ferido dele ao descobrir que falhou, que uma mulher em quem confiava era na verdade mais do que pensava... e, até o fim, ela não quis que ele a socorresse. O mocinho passou toda a aventura sem saber contra quem estava lutando, e sequer conseguiu salvar o mundo no final.
Complementando um comentário de Biell... nos acostumamos com o James Bond machista e arrogante dos filmes, e às vezes é difícil aceitar que existe o lado mais obscuro e complexo do personagem, mas é através dos livros que podemos conhecê-lo.


dirceudemarilia 13/12/2018minha estante
Oito anos depois e eu senti exatamente a mesma coisa que tu descreveu. Parece até que o Fleming nunca pensou que uma mulher ia se interessar em ler os livros dele e escreveu aquelas atrocidades. Acho triste. Não deu nem pra sentir empatia pela cena de tortura em seguida daquele comentário.




Carlos Nunes 24/01/2022

Meu nome é Bond James Bond.
Interessante conhecer a origem literária do espião mais famoso das telas, e ele é bem diferente da versão consagrada em tantos filmes. Um livro que prende a atenção, um retrato do mundo em plena Guerra Fria, com os dois lados do ringue muito bem definidos.
Um agente comunista, desesperado por estar sendo perseguido pelos próprios companheiros, por conta de um enorme desfalque, tenta um golpe de vida ou morte em um luxuoso cassino. Mas os Serviços Secretos de três países se unem para tentar impedi-lo, e o homem destacado para isso é Bond, James Bond.
Livro ágil, rápido, gostoso de ler, porém um pouco indigesto nas cenas de violência (especialmente uma de tortura) e absurdamente machista.
Nada que não reflita os anos 50...
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Alinesmne 12/05/2022

Misógino e cansativo
Livro de 1953, história ultrapassada não só pelo "fantasma do comunismo", mas também pelas falas misóginas e machistas. Tem alguns momentos bons durante a jogatina no meio do livro, mas antes e depois é arrastado e chato.
DANILÃO1505 19/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Simonovitch 18/07/2023minha estante
Concordo. É um livro que envelheceu muito mal.




Caesar 15/01/2021

O Espião mais famoso do MI6
Cassino Royalle é marcante por ser a estreia do agente 007 James Bond. A ambientação apresentada é sensacional, com destaque para uma partida de cartas de tirar o fôlego. Porém, achei maçante e forçada a relação entre Bond com Vésper, deixando a desejar nesse quesito.
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Gabe 18/10/2012

E assim surgiu Bond... James Bond!
Faltando tão pouco para o aguardadíssimo "Skyfall", novo filme de James Bond, nada melhor para falar sobre do que seu primeiro livro: Cassino Royale, de Ian Fleming. Em sua primeira aventura, o agente secreto mais famoso do mundo é enviado para deter Le Chiffre, um agente russo perigoso que se pôs a ganhar dinheiro para pagar valiosas dívidas num cassino. No caminho para neutralizar Le Chiffre, Bond contará com a ajuda de René Mathis, agente francês, do americano Felix Leiter e da belíssima Vesper Lynd, em uma missão repleta de surpresas.

No James Bond que vimos nos cinemas de "007 Contra o Satânico Dr. No" até "Um Novo Dia Para Morrer", conhecíamos um agente charmoso, mulherengo e habilidoso, e os primeiros 20 filmes de Bond acabaram por esquecer do lado sombrio e confuso do personagem, tão perceptível na obra de Ian Fleming. Bond é retratado aqui como um agente experiente absolutamente seguro de suas habilidades, mas seus momentos de nervosísmo também são mostrados com frequência.

Fleming se sente tão a vontade descrevendo seu personagem que, mesmo numa narrativa em terceira pessoa, sentimos uma fluência, precisão e naturalidade dos pensamentos do personagem como se ele mesmo estivesse narrando. O autor adota uma linguagem bonita e de fácil compreensão em sua narrativa, e nos faz imaginar os belos cenários exóticos descritos com o maior brilho possível. Trabalhando muito bem com o sentimento dos personagens, Fleming compartilha conosco desde as maiores alegrias e prazeres dos mesmos até as maiores dores, tensões e sofrimentos. Cenas de tortura (a famosa sequência da cadeira, é...) e pressão sabem como deixar o leitor realmente aflito com a situação na qual os personagens estão envolvidos.

É interessante e ao mesmo tempo inteligente o modo como a trama avança. Cassino Royale é, assim como seu cenário, exótico; um thriller de espionagem em que o protagonista depende de suas habilidades nas mesas de cassino para pegar o bandido. Isso envolve observação, confiança, nervos de aço, charme, suor e sangue - e o livro utiliza de tudo isso muito bem! Há alguns erros de formatação e tradução, e poucos de escrita, mas nada que te marque mais do que a intrigante história deste magnífico livro.

Os personagens são todos cheios de carisma, mas o trio Bond, Vesper e Le Chiffre é o que realmente capta nossa atenção. Vesper é a bela pela qual tememos que qualquer coisa possa acontecer, mesmo sendo ela também uma agente, e Le Chiffre é o vilão cruel que sabemos que pode fazer qualquer coisa. Ainda que seu visual e costumes não sejam tão bem desenvolvidos no livro quanto foram no filme de Martin Campbell, sua personalidade e profissionalidade são assustadoras, e sua química com o protagonista, explêndida - a cena do jogo de bacará entre os dois é uma das mais marcantes do livro.

"Cassino Royale" tem tudo que você deve saber sobre James Bond. É uma história de prender os olhos, e entre charme e tensão, nos é apresentado o lendário agente 007 e o contexto que o cerca. Apesar de tão curta, a novela de Ian Fleming nos traz uma história da qual nos orgulhamos de acompanhar.
CarlosAoj 05/01/2013minha estante
Excelente análise, cara. Muito boa mesmo!




Fabiano 08/01/2022

Primeira aventura
Sempre curtir o universo cinematográfico de James Bond e tinha uma curiosidade enorme em ler Casino Royale. Gostei muito dr acompanhar essa aventura, apesar de me incomodar com muitas questões machistas
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Abigail 28/06/2022

Eu amo, AMO 007. Os filmes. E finalmente tomei coragem para ler. Gostei, mas realmente o que fizeram na adaptação foi brilhante. O 007 do livro não tem o carisma, ele na vdd é um [*****] kkkk mas não tenho o que falar. Eu amo ele, amei o livro.
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Isa(dora) 05/02/2020

Esquece o filme...
O livro me surpreendeu positivamente pois eu tinha uma memória muito intensa do filme homônimo. Gostei muito do estilo de escrita, é minha primeira leitura de Fleming, e me diverti bastante lendo. Meu James Bond agora é o Bond dos livros
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Pink 01/04/2012

Realmente maravilhoso! Não há outras palavras possíveis para escrever este livro.
Pelo fato de o autor, Ian Fleming ter sido realmente um espião, ele saber o que colocar em uma história para dar-lhe toques de realidade extrema e ao mesmo tempo, ele não deixou que isto invadisse a história toda e colocou perfeitos toques de fantasia e usou as palavras certas para descrever as pessoas e fazer o suspense das cenas com maestria.

Ao mesmo tempo, por ter sido um inglês que trabalhou na Segunda Guerra Mundial tem visível influência na história, ao falar de ditaduras, comunismo, Rússia e agentes duplos, favorecendo o lado ganhador da Segunda Grande Guerra. Sem falar em alguns preconceitos da época, especialmente pelo fato da mulher não dever trabalhar entre outros.
Enfim, este é um livro recomendado como leitura histórica de ficção (Sim!) e para todos os que gostam de um complexo romance policial.
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Genilce.Giani 20/01/2022

Comecei o livro achando que ia ser arrebatador, porém não foi.
A escrita é bem simples, algumas cenas são semelhantes ao filme.
Bond não é tão mulherengo "pegador" como mostram nos filmes...
E sim, Daniel Craig fez um James Bond perfeito, ou até melhor do que nos livros.
Gostei, mas poderia ser melhor!
Nilma 21/01/2022minha estante
?




Talvanes.Faustino 16/01/2021

Uma decepção
Fazia tempo não me sentia tão decepcionado com a leitura de um livro, ainda bem, que não foi caro. Porque este livro é horrível.
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Lívia Helena 03/03/2014

Um dos poucos exemplos...
De livro cuja adaptação cinematográfica supera em termos de entretenimento...yet very good, mesmo eu tendo boiado nas partes em que o James tá jogando bacará kkkk
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Verônica 18/09/2020

Esperava um pouco mais do primeiro livro de uma sequência que marcou demais no cinema. A leitura chega a ser um pouco travada, especialmente nas cenas do cassino e do jogo de baccarat, já que eu tinha que reler, pois não entendo muito de jogos de azar. Os personagens também não me cativaram muito, mas valeu a pena para conhecer a escrita de Ian Flemming, e o famoso espião 007.
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