O Túnel

O Túnel Anthony Browne




Resenhas - O Túnel


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Rony 10/06/2021

Relações entre irmãos
Quando li este livro pela primeira vez sozinha, não gostei muito, porém, quando li com meus alunos, este foi um livro que cresceu e ele é muito bom. As ilustrações são bem realistas e bonitas, além do texto remeter a todo um imaginário, só que com o "era uma vez..." e nos dias atuais. Meus alunos gostaram muito e ficaram imaginando quem poderia ter feito aquilo com o irmão e as outras criaturas. Agora resta saber se Browne se inspirou na filme da Frozen ou se foi a Disney que baseou a resolução do conflito entre irmãos neste livro. Porque basicamente é a mesma coisa.
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Cami Sanches 13/02/2023

Sensacional
Que autor incrível.
Sério, no pouco que conheço já me transformei em uma grande fã.
Pega bastante pro meu emocional, também, já que traz a temática da irmandade... E tenho uma carinho absurdo pelo meu irmão.
Maravilhoso!
Quero mostrar para o mundo todo...
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Lisi Olsen 15/08/2021

Túnel ponte
Dois irmãos nada parecidos.
Um túnel assustador, mas convidativo.
Uma aprendizagem sobre laços familiares que irá encantar aos leitores.
Anthony Browne encanta aos leitores com a história destes dois irmãos que não suportam a presença um do outro. A diferença de idade e de gostos constrói um túnel assustador entre os dois. E de tantas brigas acabam sendo obrigados a se reconciliar a pedido da mãe. Mas o túnel que os separa parece mais real agora. Assim, terão que escolher enfrentar o medo, as diferenças e demonstrar o amor que ali existe ou perder um ao outro. Qual será a escolha destes irmãos?

Um livro sobre irmãos, amizade e família. Uma história sobre enfrentar medos por motivos importantes, como salvar um ente querido. E principalmente, uma narrativa sobre o elo que existe entre irmãos, uma união que ultrapassa as diferenças e que fica para o resto da vida. Um texto linear, uma ilustração tão rica em detalhes que quase parece uma fotografia.

Agora vai a pergunta, você entraria no túnel também?

site: Canal e perfil: Devaneios em Arte
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@esselivrotemhistoria (ig) 09/01/2022

Mais um da série #livrosdasosso. O incrível Anthony Browne com suas histórias cheias de camadas.
Instiga nosso lado curioso, de olhar brincante e ávido por significados.

Rosa e o irmão vivem em mundos diferentes. Virando as 1as páginas seu olhar se depara 1° com a parede de tijolos, o que sustenta, o ordinário, na página chapada. Do outro lado, na página da esquerda, curva, há o "supérfluo",  o papel de parede é preciso deslocar o olhar. A mãe  cansada das brigas/ jogo (repare nos saleiros), ordena que eles brinquem lá fora. João descobre o túnel e resolve atravessa-lo. A irmã  fica preocupada e, mesmo menor, sabe que terá que salvar seu irmão :
"O que poderia fazer? Tinha que ir atrás(...). (e adiante) "o que seria do irmão se ela voltasse?"
O enquadramento (elaborado desde o  começo) atribui tempo ao espaço da dupla enquanto Rosa atravessa o túnel.

A menina se depara com um bosque tranquilo ( pássaros comendo migalhas) que se transforma em uma floresta, com referências de contos de fadas p.e., um lobo mau gigante, apoiado em uma bengala.
-Espere! Ele já  apreceu antes! Onde será?
-Atrás da árvore- Laura.
Mas não  era essa a imagem que eu queria resgatar.
-Isso mesmo. Vamos voltar pra gente ver se tem outro? ... Olha esse quadro em cima da cama!
-AAAAHHHHHH! -Laura exclamou com um grito, quando em seus 3a foi atravessada pela lieratura.

Mas percebam o autor diz que a menina "pensou em lobos e gigantes e bruxas"
Não  viu.
E, o que ela viu? Seu irmão paralisado de medo (referência a Ló?). O enquadramento foca o olhar na imagem de seu irmão
Por que ela não ficou paralisada de medo como o irmão?
Como pôde ela salvar seu irmão?
O poder da literatura! Do sentir os medos nos livros e encará-los na vida real. Saber que na leitura podemos projetar nossos monstros, vencê-los e atribuir camadas de significados aos nossos dias.

Obs: comparando com outros livros do autor, esse foi o que mais fiquei confortável em "gastar"um  tempo maior nas imagens, sem perder o fio da história. E sinto que essa sensação  compõe a história, ja que se perder na floresta e pensar em tudo o que já  foi visto, faz a construção da narrativa.

Os gorilas? Sim, há  um escondido!
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