Resenhas - O Esquadrão do Fim do Mundo

Paloma Rizzon @wingardiumlivros 30/06/2020

Resenha - O Esquadrão do Fim do Mundo @wingardiumlivros
O início foi mais arrastado, por ser o primeiro volume de uma fantasia, o autor precisa contextualizar o leitor e explicar algumas coisas sobre o enredo. Geralmente essa parte é a mais difícil pra mim, quando tem mais explicação e menos ação.

Da metade em diante os problemas começam a aparecer com mais frequência e O Esquadrão - grupo convocado pra salvar a humanidade - precisa planejar soluções para que o fim do mundo não aconteça. Outros mistérios vão surgindo, mas acho que eles poderiam aparecer um pouco antes na trama. Mais diálogos fariam a leitura ficar mais fluida também.

Adorei o papel feminino no esquadrão, mulheres talentosas e cheias de destaque!

Julius Renner foi um pé no saco (sorry). Esse homem é muito amargurado, meu Deus.

O livro tem ação, mistérios, nerdices (máquinas super legais com a tecnologia da época) e uma pitada de romance. O final foi totalmente inesperado pra mim. Estou curiosíssima pra saber se a missão deles será cumprida com sucesso!

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Bells 18/01/2016

Resenha: O Esquadrão do Fim do Mundo
Essa é uma dessas obras que você lê o primeiro capítulo e não quer mais parar de lê. O livro prende o leitor do começo ao fim.

Os caçadores se tornaram uma grande ameaça á humanidade após a extinção dos Vrahari. Depois de muito tempo a procura de algo que pudesse destruir os caçadores, a empresa Magna Máquina descobre que a cultura vrahárica pode ter respostas pra salva-los.

É pensando nisso que os três irmãos Aldo, Richard e Aurélia Magnus, donos da Magma Máquinas, decidi enviar um grupo de sete pessoas para os templos vraharicos em busca das Relíquias Divinas, para assim salvarem a humanidade dos caçadores.

Para que essa missão aconteça algumas pessoas são convocadas, tais como: a professora de cultura vrahárica Sophia Gilliard, o engenheiro de telecomunicações Julius Renner, a engenheira eletricista Andrea Droher, os segundos-tenentes Ansur Ross e Valquíria Marshall, o primeiro-tenente Alister Droher e o capitão Rogher Marshall. Eles são enviados para os templos, pois os vrahaticos acreditavam que cada relíquia divina correspondia a um deus, eles utilizam tecnologias de pontas, como couraças, jipes apropriados pra qualquer tipo de ambiente e as UMCs.

Cada personagem possui uma personalidade diferente, e em meio a um grupo com sete membros é provável que haja pelo menos um que vive de mal humor, e esse é o engenheiro Julius Renner. Julius é uma pessoa que não gosta de ter um conviveu social, é pessimista e, apesar de considerar o amor dos pais muito importante, ele não considera seus pais digno de tal coisa.

Além disso, sempre tem alguém que possui um rival, e esse é o caso dos militares Ansur e Alister, cuja um vive tentando provar pro outro quem é melhor. Alister também é irmão da engenheira Andrea Droher, que é inteligente e mantem uma vida social ativa, diferente de seu irmão que possui poucos amigos e quase nunca sai pra se divertir.

Ansur é um militar, cuja tem sérios problemas com o pai, ele é carinhoso, entretanto sempre foge de alguns assuntos, pois guarda alguns segredinhos e é casado com a militar Valquíria. Valquíria é uma mulher observadora e atenciosa, e muito corajosa, não tem medo da lutar e não perde a postura de militar. Valquíria também é filha do capitão Rogher, que é um homem que ama a sua filha, e que se lamenta muito pela perca de sua esposa, mas mesmo assim sempre mantém sua postura como militar, é um homem corajoso, esperto e um bom estrategista. Rogher é o capitão da missão.

Tem também a professora Sophia, que além de ser muito inteligente e apaixonada pela cultura vrahárica é bonita, e possui muita gratidão pelos seus pais por tudo que fizeram a ela. Mas uma coisa todos eles tem em comum, todos os sete membros do Esquadrão do Fim do Mundo (eles ficaram conhecidos assim pelas pessoas) foram afetados pelos caçadores de alguma forma.

Os personagens e a trama foram bem trabalhados, assim como a descrição do cenário. As ilustrações ficaram muito boa. O autor possui uma linguagem muito rica e leve, mas tem um ponto no livro que deixa um pouquinho a desejar, o tamanho da letra é um pouco pequena o que pode atrapalhar um pouco o desenvolvimento da leitura. Apesar disso recomendo o livro pra todos que gostam do gênero, ele é muito bom.

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