O Inocente

O Inocente John Grisham




Resenhas - O Inocente


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Leonardo787 19/08/2014

quis custodiet ipsos custodes
Serem fatos reais é o que deixa a coisa pior.
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Juliana Magalhã 28/02/2013

John Grisham é um conhecido autor de thriller jurídicos, tem toda uma aura New York Times Best Author e seus livros deram origem a diversos filmes. Eu, particulamente, gosto das ideias dos seus livros, mas não curto muito o estilo da escrita. É aquele caso: como escritor, John Grisham, é um ótimo roteirista.
Em O inocente, John Grisham escreve um livro de não-ficcção, relatando as condenações injustas e no mínimo inconstitucionais de Ron Williamson e Dennis Fritz pelo homícidio de Debbie Carter. A essência do livro é excelente, dá uma aula sobre o sistema penal americano, analisando os pormenores do que é considerado justiça naquela época.
Na pequena cidade de Ada, no Estado de Oklahoma, o homicído brutal de Debbie Carter e o desaparecimento de Denice Haraway causa revolta na população e a polícia local se sente pressionada e impelida a resolver a qualquer custo os crime e para isso se vale de má fé, testemunhos falsos, confissões em sonhos, opiniões de peritos equivocadas. Valendo-se desses artifícios, conseguem a condenações: Ron Williamson a pena de morte e Dennis Fritz a prisão perpétua.
John Grisham esmiuça o caso, apresentando as falhas de todo o sistema e das pessoas que participaram da condenação. O nível de pesquisa de Grisham é notável. Logo conhecemos todo o absurdo que a polícia de Ada classificou como um caso forte contra Ron Williamson e Dennis Fritz... Ron, com um histórico de bebedeira e excessos, vira suspeito devido ao testemunho da última pessoa vista com a vítima( absurdo) e Dennis devido a sua amizade com Ron.
O livro tem um quê de Kafka em O processo...temos dois indivíduos são arrastados para um julgamento baseado no “instinto” dos investigadores, contando com uma representação falha, onde suas declarações são ignoradas ou mal interpretadas e suas vidas interrompidas por 12 anos. Fritz lembra muito o Josef K, ambos são vítimas do sistema e suas vidas passam a se adaptar ao fato que são considerados culpados por algo que não conseguem entender. Admito que ainda não tinha “digerido” muito bem o livro O processo, mas, o livro O inocente fez com que minhas ideias ficassem mais claras.
Recomendo o livro mas com certas ressalvas sobre a escrita de John Grisham. Em O Inocente, ele sai da sua zona de conforto – romances jurídicos – mas leva suas principais características: apresentação um tanto confusa de certos personagens, assim como a linearidade da história; livro contendo um narrador onisciente, irônico e sarcástico. Por ser uma história real, esperava que Grisham mantivesse uma postura de pesquisador digamos, sério... dá a impressão que ele encontrou a história, gostou e moldou-a a sua fórmula de sucesso de romances. No livro, ele diz que levou 18 meses pesquisando sobre o caso, mas não temos uma indicação direta das fontes; as citações são mal elaboradas e ele podia ter exposto mais o seu material de pesquisa, Grisham somente mostra algumas fotos, pouco, se considerarmos a quantidade de manchetes de jornais, relatórios, autos e etc.
Concluindo, achei o livro muito bom, pelo seu conteúdo, mas perde alguns pontos para a, digamos, execução da obra (escrita de John Grisham). Parte da obra chega a agoniar o leitor pelas injustiças sofridas pelos “réus” e pela ignorância por parte daqueles responsáveis pela manutenção da Lei e da Ordem.
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Tatiana 03/11/2012

Livro: O inocente
Ver blog: http://tatizanon.blogspot.com/2011/09/livro-o-inocente-john-grisham.html
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Elias Maia 02/08/2012

Mais um grande livro de John Grisham .Este , ao contrário de outros , não é apenas um romance e sim uma verdadeira "narração" dos fatos que envolveram a vida do nosso protagonista e das pessoas que o rodearam . Não há como não se revoltar e indignar-se com as mazelas do sistema judiciário , que não são exclusividades brasileiras , pelo contrário , estão em vários locais .È um livro bom ,só que muitas vezes a leitura se torna "seca" e "dura". Enfim ,para você pode não ser assim ,afinal ,vai de cada pessoa .
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Silvio 01/04/2012

O autor diz que é não-ficção, portanto história real. Diria que, nesse caso, não é literatura, mas sim jornalismo. Se for de fato real, ele critica duramente o sistema judiciário americano, em que condenam à prisão perpétua e até mesmo à morte inocentes, que não podem pagar um advogado capacitado e experiente. Policiais, promotores e outros "fabricam" provas, que os juízes, logicamente de pouca capacidade, aceitam. Não só os juízes aceitam tais provas, como muitas pessoas do povo em geral, que creem em demasia nas autoridades. Mostra, também, que as autoridades americanas não estão tão bem preparadas como deveriam.
De qualquer forma, é um bom livro.
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CAIO 12/12/2011

O livro é muito bom, e descreve como pode ser injusta uma pena de morte, tão aplicada nos EUA. Livro emocionante que realmente vale a pena ler!
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HARRY BOSCH 29/08/2011

Inocente
Este livro se destaca dos outros livros do Autor,por ser uma obra de náo-Ficcao,na qual foi muito bem pesquisado.
Crime,injustica,policia mal preparada e um sistema carcerario falido
sao os ingredientes da obra.Vale destacar que casos como esse ocorre no Brasil o tempo todo.
Este e sem duvida um dos melhores livro de Grisham
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Garcia 06/07/2011

Contra a pena de morte
Argumento poderoso contra a pena de morte, este livro narra a história marcante de um ex-jogador famoso de beisebol que foi condenado à morte injustamente por um assassinato, e de como ficou sua vida após esse fato.
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Thiago Oliveira 31/01/2011

Um novo fã de John Grisham
Neste livro o leitor depara-se com um assassinato muito misterioso e com suspeitos de reputação nada boa... mas isso vem depois!

A história inicia-se com a narração da vida de Ron Williamson quando menino. Um futuro astro do beisebol, uma verdadeira promessa. Ron tem a oportunidade de frequentar a liga profissional desde cedo e algumas escolhas erradas, profissionalmente falando, e algumas lesões no ombro não deixaram que a carreira de Ron fosse próspera. Por conta de uma preparação psicológica insuficiente Ron não aceitava o fim precoce da promissora carreira e começa a beber e usar drogas. Já adulto, mas ainda com o sonho impossivel de ser jogador de beisebol, Ron começa a exercer alguns trabalhos ligados à venda. Muito mimado desde cedo por sua irmã mais velha, Annette, Ron sente-se o "tal" da família Williamson. Ganha um carro e começa a frequentar bares noturnos, sendo um deles o Coachlight. Lá conhecera Dennis Fritz que tornara-se parceiro de bebida de imediato. Nesse mesmo bar trabalhava Debbie Carter.

Numa certa noite, Debbie é encontrada morta em seu apartamento com sinais de luta e estupro, um mistério para a polícia de Ada. Por ter um histórico nada favorável, Ron é tido como principal suspeito e Dennis, ppor ser seu amigo, também. No local do crime cabelos e pêlos pubianos foram coletados pela polícia. Com uma pressão enorme por parte dos policiais Ron narra um sonho, apenas um sonho, baseado nas torturas que o obrigavam a confessar a autoria do crime e a participação de Dennis. Ele narrou que havia sonhado que ele e Dennis haviam matado Debbie e para policia esse sonho era suficiente. Depois de tudo isso foram levados para testes arduos no polígrafo (detector de mentiras, completamente ineficaz) e forma julgados. Dennis recebera a oirdem de prisão perpétua e Ron levado para o corredor da morte.

Ron enlouquecera no corredor da morte e 11 anos deppois, num julgamento histórico, foram, ele e Dennis, declarados inocentes. Outros dois suspeitos foram declarados culpados.

Um livro espetecular que conta uma história real. John Grisham ainda críttica a justiça de Oklahoma e... sem mais delongas, espetacular.

Mais informações sobre o caso real acessem www.inoccenceproject.org.
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Marlon Teske 03/01/2011

E os verdadeiros culpados...
O Inocente é uma história real. O que por si só já da raiva do sistema prisionário dos EUA, da Pena de Morte e de tudo o que está ligado as autoridades que acham que seu saco vale mais do que os dos outros. Ele narra a vida de Ronald Keith Williamson, um aspirante a jogador de beisebol profissional, bonito, popular com as mulheres, evangélico fervoroso, temente a deus e leitor da bíblia.

Tudo ótimo, até nosso amigo Ronald quebrar a cara ao descobrir que não era tão bom no jogo como achava que fosse. Ele não vai muito bem na liga juvenil, acaba lesionando o cotovelo em uma partida e nunca chega a ser profissional. Vivendo longe da família, acaba envolvido com drogas e bebidas, além de mulheres à rodo na era do sexo livre.

Então começa a confusão. Duas garotas após uma noitada com nosso amigo Ronnie voltam pra casa e acusam o coitado de estupro. Ele é inocentado em ambas as acusações, mas fica marcado como estuprador na cidadezinha de Ada, onde vive, e em Tulsa, onde tentou a vida. Além disso, a depressão por ter sido um fiasco no que mais desejava em sua vida o tornou inconstante.

Chegou a ser internado em um hospital psiquiátrico várias vezes, tomando remédios fortissimos e sempre regressando a vida de bebedeira, farra e depressão. Oscilando entre um sujeito legal e um maluco que arrastava um cortador de grama pelas ruas de Ada, Ronnie vai levando sua vida até que uma garçonete é estuprada, violentada e morta duas quadras da casa dos Williamson. Pra polícia, a resposta está na cara: só pode ter sido o Ronnie.

Dali pra frente tem inicio uma batalha judicial entre a família Williamson, uma segunda família envolvida, os Fritz (ambos os acusados neeeem estavam na cena do crime no dia, e o último homem visto com a vítima sequer foi interrogado até quase cinco anos depois do crime) contra o estado de Oklahoma. Resultado? Pena de morte pra ambos.

O julgamento é tendencioso, sem provas concretas e baseado em confissões de sonho tomadas pelo promotor do caso e pelo delegado sacana. É um livro que deixa a gente revoltado mesmo. Apesar de escrito num tom quase que "didático", é uma leitura bem coesa, que avança legal pela vida dos sujeitos. Antes que me perguntem, sim, ele é inocentado pelo exame de DNA aperfeiçoado em 1995 mas só usado no caso dele em 1999.

E sim, ele bebe até a morte após ser libertado. Mas enfim, pelo menos nosso amigo Ronnie morreu livre!

Se puderem, leiam.

Lido em Abril de 2007
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Cláudia 28/11/2010

Uma história real e muito triste. Gostei muito, mas é uma leitura complicada para se indicar.
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San... 27/01/2010

Muitos leitores não gostam de livros que contam histórias verídicas por conta dos finais de tais livros. A realidade raramente tem um final redondinho, legal, onde os protagonistas "viveram felizes para sempre". Se o desejo do leitor é apenas uma distração, não aconselho a leitura, posto que, distrair-se significa desejar alienar-se um pouco da realidade, sentir a delicia gostosa de uma fantasia. Convenhamos que, mesmo grandes leitores, embora apreciem relatos realisticos, nem sempre buscam isso num livro. Livros oferecem um leque bem grande de possibilidades. Uns distraem, outros encantam, outros entristecem...
Este livro causa repugnância, raiva, inconformismo... Trata da injustiça real, de sistemas corruptos, de vidas prejudicadas. É um livro excelente, mas não é uma fantasia. Eu gostei e recomendo. Apenas faço a ressalva de que, tratando-se de uma história real, não pode o leitor supor que encontrará um final feliz. Embora eu acredite sim em finais felizes, nem sempre eles acontecem.
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