Dias Nublados

Dias Nublados Dany Fran




Resenhas - Dias Nublados


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Queria Estar Lendo 19/01/2016

Resenha: Dias Nublados
Vou estrear nas resenhas desse ano com uma sobre o livro Dias Nublados, lançado no fim do ano passado pela editora Empíreo. O livro é da paranaense Dany Fran, bem curtinho e de leitura rápida, com uma capa que a principio parece uma foto, mas que ao pegar na mão você percebe que está mais para uma pintura, e com uma diagramação delicada e bonita.

Como a sinopse já deixa claro, o livro trata da história de Izadora, uma jovem artista abalada pela perda da irmã mais velha em um trágico acidente de carro. O livro trata bastante de cura, tudo aquilo que você precisa depois de passar por esse tipo de situação. Perder alguém que amamos é confuso e doloroso, e é fácil notar esses sentimentos durante a leitura.

A Dany começou a escrever o livro depois de perder a irmã mais velha também em um acidente de carro, e acredito que histórias que partilham da essência e vivência real dos autores acabam sendo mais reais. Você também consegue notar isso durante a leitura.

A história se divide em tempos, começamos ela em fevereiro de 2005, mas a maior parte do livro se passa em 2004, onde a Iza ainda está vivendo em Florença, na Itália, e se preparando para inaugurar sua exposição em uma conceituada galeria da cidade. Porém, uma sucessão de acontecimentos (um tanto trágicos, eu diria) acaba fazendo com que sua exposição seja adiada e, com isso, lhe oferecendo a oportunidade de voltar ao Brasil.

Preciso dizer que eu entendi a Iza de 2005, ferida e magoada, mas não pude deixar de encarar a sua versão de 2004 como alguém mimado. Os acontecimentos a sua volta pediam um pouco mais de agradecimento e compreensão e ao invés disso ela se joga em um muro de lamentações pelo adiamento de sua exposição.

Mesmo com ela repetindo incessantemente que aquele era seu sonho, concordo com Francesco, seu vizinho: ela foi egoísta e egocêntrica, agindo como se tivesse perdido o sonho ao invés de adia-lo por tempo determinado. Nesse primeiro momento quis bater nela e amei muito a dona Alice por dar um puxão de orelha na filha sobre o assunto.

"Dizem que em qualquer história a vida tem cheiro e som, eu acho que a morte também."

Não posso dizer que não fiquei feliz em deixar essa Iza do inicio de 2004 para trás.

A história se desenrola bem na volta de Iza para o Brasil, focando bastante no dia a dia dela e nas coisas que fazem com que ela adie cada vez mais sua volta a Itália, inclusiva um certo Paolo ai... Pode ser bem emocionante se você se deixar tocar pelas palavras da Dany.

Aliás, os diálogos do livro, em sua maioria, são bastante marcantes e quotáveis e poéticos. Embora eu ficasse imaginando quem na vida real fala dessa forma, eles foram o ponto alto da leitura para mim. Por vezes reflexivos, outras apenas belos, refletiram bastante da minha própria opinião muitas vezes.

Um dos pontos fracos pra mim, no entanto, foi que as vezes parecia que as informações eram inseridas no livro sem um real propósito ou objetivo. Elas só estavam lá como uma cena a mais, mas não adicionaram realmente mais do que, talvez, desenvolvimento entre o relacionamento dos personagens.

"Não quero que os laços virem amarras."

Uma ressalva que faço também é quanto ao "antes" e o "depois" da morte da irmã da Iza. Achei que passamos tempo demais sabendo sobre o "passado", ou seja, 2004, e tempo de menos no "presente" em 2005. A história prometida na sinopse, de fato, chega apenas na metade do livro.

Enfim, indico o livro para os fãs de drama e também, aos fãs de poesia. A aura criada em volta da narrativa unida aos diálogos pode fazer com que os fãs de poesia se identifiquem bastante.
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Brenda Sousa 27/01/2016

Resenha – Dias nublados
Por: Brenda Sousa

“A vida não foi mesmo feita para ser um resumo. Por isso escreva a sua história sem pressa.”
Dias nublados, Dany Fran

Izadora Morgan Luchetta é uma artista plástica brasileira, que sonha inaugurar uma exposição na Europa. Está vivendo em Florença, Itália, com tudo planejado para que sua exposição seja inaugurada em breve, quando recebe uma ligação da irmã, dizendo que a família sofrera um acidente, mas que, felizmente, todos passam bem. Porém, depois do choque, a viagem deles para visitá-la e prestigiar sua exposição fora adiada, notícia que deixa Izadora muito triste. A partir deste dia, inúmeras tragédias começaram a acontecer na vida dela e de pessoas próximas, deixando-a intrigada e cada vez mais preocupada com tudo.

Uma dessas tragédias acaba influenciando a data de sua inauguração, que é adiada para o fim do ano. Diante disto, Izadora decide voltar para o Brasil e esperar o tão sonhado dia com a sua família em Curitiba. Com a sua volta, ela sente a diferença de rotina e de clima, reencontra amigos, se dedica a um novo trabalho com eles e acaba não passando tanto tempo quanto gostaria com a família aproveitando o aconchego de casa. Mal sabia ela que as coisas não ficariam tão bem em casa quanto estavam agora por muito tempo...

Um acontecimento extremamente importante acaba mudando a vida de Izadora e de toda a sua família para sempre. Ela acaba não inaugurando a tão sonhada exposição, se afasta de tudo e todos e se afunda cada vez mais num buraco sem fim. Ela passa a dar aulas numa faculdade brasileira, sem ânimo, sem paixão, sem desejo pelo que faz. Aos poucos alguém importante vai se aproximando mais dela e acaba sendo a sua maior força para retomar a vida e a carreira, lhe provando que precisará seguir em frente, mesmo que jamais deixe de lado a grande saudade que reside em seu peito por toda a sua vida de antes. Antes do carnaval em que tudo aconteceu.

“Respostas. Às vezes, passamos uma vida em busca de algumas que jamais serão decifradas. Pelo menos não de maneira concreta.”
Dias nublados, Dany Fran

Desde que li a sinopse de “Dias nublados” fiquei muito curiosa pela história. Quis saber o que tinha acontecido para mudar a vida de Izadora. Surpreendi-me com a leitura, pois imaginei que fosse ser muito diferente, um romance em sua essência, mas não é bem isso. A história é sobre superação, valorização dos pequenos momentos, das amizades e das reuniões em família, dentre outros aspectos importantes do nosso dia a dia que muitas vezes deixamos de lado. O romance surge, sim, como uma grande força capaz de nos acordar para a vida e a forma como a autora guiou isso dentro do contexto da história foi muito singela, muito bonita.

Preciso confessar que, apesar da diferença de idade, fiquei desejando encontrar pessoalmente Francesco, amigo de Izadora quando morava em Florença. Tive vontade também de visitar os tantos pontos turísticos ou não que a personagem comenta sobre ou visita na história e por isso fiquei me imaginando ao lado dela em diversos momentos. Desejei conhecer suas obras, ver seus trabalhos, conhecer sua família.

Quando finalizei a história, parei para olhar a capa mais uma vez e a enxerguei com outro sentido, assim como Izadora comenta sobre as obras de arte. Ao pegar o livro pela primeira vez, enxerguei uma capa bonita, uma estrada tranquila e cheia de flores. Olhando novamente, depois da leitura, senti um arrepio, um medo de me imaginar percorrendo essa estrada. Achei essa sensação magnífica. Outro aspecto que gostei muito foram as folhas do livro, enfeitadas no começo de cada capítulo. Deu um gostinho de aproximação maior de todo o cenário da história.

“- [...] O que quero dizer é que as obras que explodem emoção na gente são resultado de técnica, de alma, trabalho e o coração do artista.”
Dias nublados, Dany Fran.

Por fim, declaro que gostei muito da história e que ela foi muito mais profunda do que eu esperava. Indico a leitura, pois vale a pena para que todos nós possamos compreender o valor de cada minuto dos nossos dias, especialmente ao lado das pessoas que amamos.

site: postandotrechos.blogspot.com.br
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Kelly Midori @kemiroxtvliterario 30/07/2021

Resenha: Dias Nublados | Dany Fran
Dias Nublados é um romance que foi escrito pela autora Dany Fran, corresponde a Editora Empíreo sendo de literatura nacional. Eu recebi o livro com dedicatória mais marcadores em parceria com a escritora, ela tem um instagram junto com a Kelly Shimohiro chamado @irmasdepalavra no qual elas me procuraram para fazer essa parceria.

O livro contém: Agradecimentos, prólogo, capítulos nomeados e numerados. Editor: Filipe Nassar Larêdo, Assistente Editorial: Lucas Raspante e Bruno Godoi, Preparação Mônica Vieira /Project Nine , Projeto gráfico & Diagramação Project Nine, Revisão Letícia Teófilo.

A obra é sobre Izadora, ela está se preparando para uma exposição e em um acidente de carro ela perde a irmã e ela tem de enfrentar essa dor. A escritora também passou por esse momento foi baseado em fato. Até que Izadora conhece o Pablo que muda a vida dela. Esse livro tem referência ao Sítio do Picapau Amarelo, ao MASP que já fui muitas vezes, Tom Jobim, Vinicius de Moraes com "Garota de Ipanema" e outros Easter Eggs.

Eu gostei do livro, além de curtir a história do romance é bem reflexivos sobre o acidente e a vida dela. A capa realmente é linda e em destaque acho muito importante histórias que se passam no Brasil e esse livro está disponível, na Amazon, Americanas ou procure o insta @irmasdepalavra para mais informações

site: http://kemiroxtv.blogspot.com/2021/07/resenha-dias-nublados-dany-fran.html
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Silvana 23/01/2016

Dias Nublados começa com Izadora Morgan Luchetta encontrando um papel que contêm um texto que foi escrito por ela há dois anos atras. E quando ela relê o que está escrito, as palavras falam tanto com ela, que ela fica desnorteada e começa a reviver tudo o que aconteceu a tanto tempo. Quem sabe ela encontrou aquele papel para reviver essa parte de sua história para dar algum sentido à história que ela vive agora. Então ela começa a divagar e volta exatamente para aquele dia em que ela escreveu o texto, há dois anos atras quando ela estava em Florença, prestes a inaugurar sua primeira exposição que se chamaria "Interrupções: laços desfeitos, refeitos e eleitos". O texto ficaria bem no meio de uma parede branca e seria uma espécie de finalização da mostra, para que ninguém saísse do local sem antes repensar em seus laços.

Estava dando tudo certo, parecia tudo perfeito, ate ela receber um telefonema de sua irmã, dizendo que eles não vão conseguir ir a inauguração como estava programado. Toda a sua família sofreu um acidente de carro, mas todos estão bem, só que não vai dar para viajar. Ela fica triste por eles não poderem vir a inauguração, mas quando coincidentemente a família do diretor da galeria sofre um acidente automobilístico e sua esposa vem a falecer, ela se sente abençoada por sua família estarem todos bem. Devido ao acidente, a galeria é fechada e a exposição é adiada. Izadora fica desanimada e acaba descontando sua frustração no seu melhor amigo Francesco. E quando ela se vê sozinha liga para sua mãe, que ao invés de passar a mão em sua cabeça faz ela entender que está agindo como uma pessoa infantil e mimada que quer tudo do jeito e na hora que quiser.

Depois do acidente, a galeria acaba mudando de dono e sua exposição é adiada por oito meses, então ela decide voltar para o Brasil. E é como se ela não tivesse passado um ano longe. Logo ela embarca em um projeto junto com suas amigas, para uma semana de arte que também será em dezembro. Ela resolve remarcar a exposição em Florença para fevereiro, logo depois do carnaval, que ela irá conseguir curtir com sua família. Mas uma tragédia vai mudar todos os seus planos e ela vai entrar em um período difícil, um período em que seus dias estão sempre nublados. Será que ela vai conseguir passar por esse período e ver o Sol brilhar novamente, ou vai se entregar de vez a neblina que está a sua vida?

Eu não dei sorte com os lançamentos da Empíreo dessa vez. Como disse na resenha de Estranho Contato, não consegui gostar da protagonista e como o livro era narrado em primeira pessoa por ela, não me conectei a história. E o raio caiu duas vezes no mesmo lugar. Gostei da Izadora ainda menos que gostei da Ágatha. E o livro também é em primeira pessoa narrado pela Izadora com váriações entre os tempos. A história alterna entre o passado e o presente, mas só sabemos o que de fato aconteceu para que ela estivesse naquela situação bem no final da história. Quando peguei o livro para ler achei que fosse um romance/drama, mas o livro mesmo sendo uma ficção, trás uma mensagem muito linda e útil para cada um de nós. A autora que escreve muito bem por sinal, fala de tudo um pouco, desde a valorizarmos os pequenos momentos, à vivermos um dia de cada vez, como se fosse o último.

Agora a Izadora não desceu. Ela é o egoísmo em pessoa. Tá certo você planejar as coisas e ficar frustrada quando elas não dão certo, mas tem coisas na vida que não está nos planos e que não depende de nós e quando elas acontecem só nos resta aceitar e seguir em frente. Mas com Izadora não é assim, ela se acha no direto de reclamar de tudo e de todos. "Ah, o diretor da galeria perdeu a esposa em um acidente, que porcaria que minha exposição teve que ser adiada justo agora". "Minha família capotou com o carro, e isso lá é motivo deles não virem a exposição?" Sem falar que quando alguém tenta fazer ela enxergar a verdade, ela finge que não ouve. Mas o pior disso tudo é que mesmo ela passando por tudo o que passou, ela não mudou nem um milímetro a sua atitude e seu modo de pensar. Enfim, não desceu. A história é boa, mas a protagonista deixa e muito a desejar. Agora me desculpe a autora se a Izadora é inspirada em sua pessoa. No final do livro, diz que ele foi escrito após a autora perder a irmã em um acidente, então não sei, pode ser. Mas do jeito que ela me foi apresentada, eu infelizmente não gostei dela.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/01/resenha-dias-nublados-dany-fran.html
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Priscila 23/01/2016

"Nem sempre nos damos conta de que o medo de perder o que não se tem pode ser mais que um escudo, pode ser uma arma poderosa que mata antes mesmo de nascer"
Amores, desamores, medo, insegurança, perda, Dias Nublados nos fala sobre Izadora Morgan Luchetta, brasileira, da cidade de Curitiba no Parana é uma artista famosa que esta preste a expor em Florença na Itália, se julga uma pessoa confusa em tudo até em suas obras, sempre na compnhia de seu grande amigo Lorenzo, que por sinal é um belo homem, que aparentemente esta trancado para o amor, assunto que entre os dois era pouco tocado, tanto Iza quanto Lorenzo tinham dificuldades em se relacionar e a amizades deles era um conforto uma segurança.
"A exposição é meu ar, minha água. Toda minha alma e as batidas do meu coração estavam ali, entregues"
Tudo estava correndo perfeitamente bem até certo ponto onde as reviravoltas da vida, traçaram outro destino.
Iza, com o adiamento da exposição por alguns meses, deixa tudo aos cuidados de Lorenzo e decidi visitar a família no Brasil, feliz com os acontecimentos não imaginava o que estava por vir, um reencontro com muitas novidades, muitos passeios, dias de muita união, mesmo com a rotina de cada um, pode desfrutar de grandes momentos, e alguns conflitos normais em qualquer família o que mais para frente marcaria a vida de Izadora.
"Tive que acreditar que o Se não existe, e que a vida é como acontece"
Uma tragedia, palavras não ditas, projetos inacabados, Izadora não volta à Florença, e perdida em um turbilhão de emoções, ela encontra amparo e conforto em Paolo que não mediu forças para conquistar o coração de Iza e apoia-la em todas suas decisões.
"No meio de uma aula de apresentação meu celular vibrou. Estremeci só de pensar que poderia ser Paolo Sanches. E era: Tentei voltar para as contas, mas meu pensamento só consegue voltar para você."
Dias Nublados é uma leitura que emociona, instiga, nos faz refletir, em muitos pontos me identifiquei com a estoria, com uma narrativa primorosa Dany Fran já faz parte das minhas autoras preferidas, o livro tem uma diagramação delicada, a capa da obra nos remete as artes, com uma bela pintura, um obra muito bem escrita e detalhada tanto os personagens como a ambientação, estou realmente encantada. Autora Dany Fran e Editora Empíreo estão de parabéns

" É estranho como não deixamos de sentir tristeza, mas com o tempo ela se adapta a acaba se tornando parte da gente. Por muitos meses eu sobrevivi de lembranças. E no resguardo delas, de subíto, pude exergar que caminhamos para nossas escolhas e elas, de alguma forma nos engolem."

site: www.leituraecia.com.br
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Ge Benjamim 26/01/2016

Bom, preciso confessar que no começo não dei muita importância para o livro, o nome é interessante, a capa não deixa de ser linda, a sinopse é boa, mas não parecia ser o meu tipo, ah, mas agora sei o que querem dizer quando citam o ditado "as aparências enganam".

O livro conta a história de uma jovem mulher, na base dos 20 anos, uma artista plástica brasileira que mora em Florença, sonhadora e muito batalhadora, está preste a realizar seu grande sonho de expor na Europa. Numa euforia total, ela e seu melhor amigo Francesco, vivem uma vida maravilhosa. Quando perto da inauguração de sua exposição, Izabella recebe uma ligação da irmã dizendo que nenhum deles poderão ir mais até a Itália para vê-la, pois sua família sofreu um acidente, mesmo que todos estivessem bem, as coisas começam a mudar. A partir daí, uma série de acontecimentos ruins passa a rondá-la, sua vida vira de ponta cabeça. Totalmente desorientada, Izabella decide voltar ao Brasil, quando, um grave acidente muda sua vida de uma vez por todas!

Um livro incrivelmente emocionante, que mostra como a vida nem sempre é como a gente espera e o destino é quem manda.

Este livro foi uma grande surpresa para mim, eu não conseguia imaginar que seria uma história que me tocaria tão profundamente, principalmente pela lição que ela nos traz.
É impressionante ver a realidade por traz das palavras, algo que deixa tudo muito mais interessante, não pela tragédia que se passa tantas vezes ao longo dos capítulos, mas pela forma como a personagem consegue superar com muito esforço todos os tombos que a vida lhe deu, sempre mostrando como uma grande amizade, o apoio da família, o carinho, amor ajuda mais do que a gente pode imaginar.

Algo que gostei muito na obra, foi a forma como a autora conseguiu colocar tanto sentimento no enredo, como a gente pode sentir as emoções nas entrelinhas. Onde a cada parágrafo que se passa há uma forte comoção.

Não dá para deixar o sofrimento passar despercebido, assim como a alegria, as lagrimas, tudo causa um grande abalo em nós leitores. Não posso imaginar alguém que leu e que não criou uma empatia pela personagem, é algo que não dá para evitar, principalmente por que sabemos que é algo inevitável de se passar e que todos nós um dia sofreremos como a jovem Izabella sofreu.

Estou apaixonada pelo livro, comovida, é um livro maravilhoso, que traz uma realidade para todos nós! Uma lição impossível de esquecer.

Quem olha a capa, jamais imagina que a história seguiria aquele rumo, depois de terminar a leitura e sofrer aquela ressaca que um livro tão bom sempre traz, é fácil enxergar a obra com outros olhos, até o mundo a gente enxerga com outros olhos, é inevitável!

E apesar de tanta dor, aprendemos que no fim sempre há uma esperança, algo ou alguém que pode nos resgatar do fim do poço, aquela luz no fim do túnel. Lembre-se sempre, tudo pode ser superado!

Recomendo muito!


site: montesualivraria.wix.com/blog
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Ivi 26/01/2016

Dias Nublados (Dany Fran)
Ficha Técnica:
Autora: Dany Fran
País de Origem: Brasil
Número de Páginas: 276
Ano de Lançamento: 2015
ISBN-13: 9788567191164
Editora: Editora Empíreo
SKOOB
Compre AQUI

Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 4º livro lido em 2016 e foi DIAS NUBLADOS (Dany Fran). Este livro chegou até mim pela parceria com a Editora Empíreo.


“A minha cara deixar coisas para a última hora. Mas também que chato deve ser passar a régua e ter a vida medida, calculada, programada e ajustada em valores.” página 14
O livro nos traz a Izadora, um a artista plástica vivendo um momento grandioso de sua carreira: está nos preparativos finais de sua exposição em Florença, Itália e com grandes aspirações para o futuro, porém uma série de contratempos, atrasa sua estreia e ela acaba voltando para o Brasil, a fim de passar um tempo com a família em Curitiba – PR e depois seguir de volta para o plano original e dar continuidade aos seus projetos profissionais e então, ela sofre uma perda irreparável e precisa reinventar toda sua trajetória.

A princípio, eu tive uma certa dificuldade na leitura do livro porque a narrativa em alguns pontos é bem subjetiva e valoriza bastante os sentimentos e impressões da protagonista, porém passado essa fase de ambientação com as características da narrativa da autora, a leitura fluiu suavemente até a conclusão da história.

O livro nos fala sobre sonhos, planos, esperanças e também fala da realidade que cada ser humano tem ao seu redor e que o força na maioria das vezes, se adaptar, abrir mão de desejos e esperar o momento certo para realizar seus projetos com calma e maturidade. O livro também nos conta uma história comum que poderia acontecer com você, comigo ou com qualquer outra pessoa no mundo, e isso tem uma verossimilhança grandiosa fazendo com que o leitor se identifique quase que imediatamente com as situações vividas. A abordagem familiar, as amizades, as relações de trabalho são muito caracterizadas dentro do desenvolvimento da história e isso me deu a sensação de que a autora estava me contando uma história, que a leitura do livro era uma conversa boa entre amigas.



Eu gostei demais do livro! O período em que a personagem está no Brasil, morando na capital paranaense é cheio de descrições muito legais da cidade e eu particularmente amei porque já morei em Curitiba e pude reviver mentalmente os locais citados. Sem se delongar muito, a autora descreve estes locais de forma simpática, despertando essa curiosidade no leitor e fazendo com que ele imagine estes lugares.

Da mesma forma, ela fala sobre os sentimentos com muita humanidade. Alegria, tristeza, amor, apego e demais sensações, desfilam pelo texto da autora com elegância e intensidade. Para mim foi impossível não me conetar com a Izadora porque ela é tão comum e real que a consegui enxergar em mim mesma, nas minhas amigas, nas mulheres da minha família. O livro traz discretamente um romance que começa já nas conclusões da história, mas, ainda assim, bonito e natural.

O livro ainda traz uma arte gráfica delicada e totalmente apropriada para a história contada. Cada capítulo inicia com um galho de árvore se desfolhando ao vento de um dia nublado e a capa do livro também é um show a parte.
“Que loucura! Por que estamos sempre precisando fazer escolhas e no meio dos ganhos as torturantes renúncias? Página 110
Enfim, o livro é uma delícia! Mega recomendo para quem gosta de uma leitura sem grandes reviravoltas ou surpresas, mas, ainda assim, agrega a cada página lida. Se você busca um texto bem estruturado e uma história bem contada, com certeza encontrará neste livro. Uma escrita ágil, mas recheada de sentimentos e sensações.

Adorei!!!
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Faces EM Livros 27/01/2016

Dias Nublados
Você já foi pego pensando na forma como você via as coisas anos atrás? Lembranças e recordações de fatos, ou até coisas que você dizia, e hoje já não te serve mais? É interessante como mudamos com o passar do tempo, não é mesmo? Há coisas que eu falava anos atrás e caem como uma luva, como se houvesse uma conexão entre o meu eu passado e o eu do presente. É com essa reflexão que se inicia o livro Dias nublados, lançado em 2015. Uma drama/romance da Editora Empíreo.


Nos capítulos iniciais do livro conhecemos a protagonista Izadora Morgan Luchetta que está refletindo a respeito de um bilhete, escrito anos atrás, e como aquele pequeno texto cai bem para sua atual situação. A partir daquele trecho ela relembra de vários momentos, e um deles foi a exposição de suas obras em uma galeria, na cidade de Florença. Ela revive todas as cenas que aconteceram naquele dia.

Ao começar pelo telefonema da sua irmã, avisando que sua família sofreu um acidente de carro, mas que todos estavam bem, só não seria possível irem à exposição naquele dia devido ao susto. Outro evento trágico foi a morte da esposa do dono da galera e naquele exato momento teve que adiar a exposição. Izadora agradece porque os seus familiares estavam bem, por outro lado amaldiçoa aquele dia por não ter a sua tão sonhada exposição, e de certa forma ela coloca culpa no dono da galeria.
“Respostas. Às vezes, passamos uma vida em busca de algumas que jamais serão decifradas. Pelo menos não de maneira concreta.”
Como forma de esquecer tudo isso ela resolve viajar ao Brasil e voltar depois do carnaval, e quem sabe expor as suas obras. O que ela não sabe é que o que estava para acontecer na sua vida mudaria tudo (ou não), seus dias ficariam nublados, e ainda sim ela não entendia o porquê de tudo aquilo. O que será que houve com Izadora? Ela vai conseguir superar?

Sem mais detalhes sobre o enredo, posso dizer que Izadora é uma mulher egoísta, que se preocupa o tempo todo consigo mesma, nem o que aconteceu com ela mudou o jeito de ver as coisas, e isso foi algo que me irritou na personagem, creio que foi um pouco forçado ela não mudar tanto quanto se espera de alguém que passa por algo ruim.

Mas...Somos seres humanos, não é mesmo?! Não é fácil entender o que se passa pela cabeça do outro, nem mesmo a falta de sensibilidade eu consigo. Bom, quem perde é quem não muda. E isso de fato Izadora perdeu e muito!

O livro é narrado em primeira pessoa, do ponto de vista da protagonista, alternando passado e presente. O que é bem legal. Pois compreendemos os desdobramentos das personagens, e até que ponto é possível perceber a profundidade do enredo.

O fato de Izadora permanecer sempre em uma linha só, não dá para dizer se ela amadurece ou não, pois é apenas no final do livro que sabemos o que aconteceu com ela e a justificativa da leitura daquele trecho inicial.

A leitura desse livro não me surpreendeu tanto. Não consegui me conectar com a estória e nem com a personagem. Confesso que a capa, diagramação são maravilhosas, e isso foi o que me prendeu de primeira. Daí cai naquele velho ditado: “Não julgue o livro pela capa.”

Isso não quer dizer quer dizer que a narrativa não é boa. O livro tem seus pontos negativos sim, mas também tem os pontos positivos como refletir sobre a forma em que levamos a nossa vida, agradecer pelas simples coisas, não reclamar tanto quando algo dá errado, saber tirar uma lição em meio aos momentos difíceis.
"- [...] O que quero dizer é que as obras que explodem emoção na gente são resultado de técnica, de alma, trabalho e o coração do artista.”
Durante toda a obra consegui fazer um comparativo em relação a minha própria pessoa, de como eu era e como eu sou. Poucos são os livros que me deixam a refletir dessa maneira, e creio é esta a maior lição de Dias Nublados. Indico a obra para o público que aprecia o gênero romance/drama.

site: http://www.osnosdarede.com/2016/01/resenha-dias-nublados-dany-fran-editora.html#more
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Le 28/01/2016

Dias Nublados/ Dany Fran
Quando a editora Empíreo me enviou o livro, poderia ter me enviado também uma caixinha de lencinhos para secar minhas lágrimas.

O livro fala de perda e superação. De toda dor e devastação que fica por dentro de quem sabe que alguém que amamos não volta mais.
Não volta pra reviver momentos, para pedirmos perdão por todos os erros que cometemos com ela mas na cabeça quente no momento não ligamos quando erramos, falamos e magoamos...

O livro é escrito com uma delicadeza, que me fez repensar vários atos do meu dia-a-dia.
Com uma linguagem simples, direta e encantadora, eu poderia fazer um post só com quotes do livro.
Por que em vários momentos eu me peguei lendo e pensando "é verdade..."

Dany Fran escreve com emoção cada palavra, descreve com realismo cada sentimento sentido pela personagem principal.

A minha segunda leitura do ano não podia ser melhor, mais inspiradora, reveladora e emocionante.
Um livro que não narra apenas uma história, te faz durante toda leitura passar por uma reflexão.
Merece 5 estrelas com louvor!









site: Mais no blog http://www.leversosecontroversias.com/2016/01/dias-nublados-dany-fran_56.html
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Nicole.Massadas 11/02/2016

resenha completa no blog
Vai ser difícil expressar o quanto eu amei esse livro. Não só entrou para a lista de melhores de 2016, como entrou para a lista de melhores da vida.

site: http://universocultural1.blogspot.com.br/2016/01/resenha-livro-dias-nublados.html
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Isa 17/04/2017

Um outra Izadora
O livro Dias Nublados que envolve de uma maneira perfeita e harmoniosa, a arte, a história e uma ótima trama. Izadora é uma artista que tinha muitos planos, antes da vida aparecer e estragar tudo; tirar-lhe as pessoas que amava, o lar que amava, e também distanciar cada vez mais seu sonho: uma exposição em Florença.
Florença! Sou apaixonada por essa cidade, desde que joguei Assassin’s Creed pela primeira vez. Com Dias Nublados, pude ter um gostinho do que seria viver lá; de como são as pessoas, a cidade, a vida e até mesmo um pouco da moda e dos costumes… A autora fez questão de apresentar a rotina italiana de uma artista e me deixou simplesmente encantada.
Fiquei bem empolgada logo no início. Depois, o livro Dias Nublados passou a ser muito mais dramático, com a volta da Izadora para o Brasil e tantos acidentes e desastres acontecendo ao redor dela… Me deixou realmente frustrada. Eu esperava uma história com mais arte, exposições e artistas. Mas é muito mais sobre ela e o drama de não realizar sonhos, de perder a vontade de sentir-se viva e parar de lutar pelo que gosta, que necessariamente da sua vida como artista.
Apesar de tudo, esse livro é incrivelmente poético – tal como a personagem, a autora certamente é uma artista – e relata fatos sobre a arte e seus mais diversos movimentos com graça; fazendo parte da história, explicando ao leitor para que possa participar da vida de Izadora como um verdadeiro amigo com os mesmos interesses e conhecimentos que ela.
A parte de Romance, aparece mais para o final do livro, que revela-se então uma espécie de diário da personagem principal; que vive em busca de encontrar a si mesma e o seu motivo para continuar em frente, em meio a um mundo desordenado e catastrófico.
Tudo o que eu esperava do livro foi por água a baixo e ele acabou refazendo todas as minhas expectativas em segundos. É bom? Sim, muito. Com uma escrita leve e agradável, Dias Nublados é capaz de te conduzir durante toda a história com muita graça e comodidade. Eu só esperava mais da história e da própria Izadora. Mas está indicado!

site: http://estantedamedina.blogspot.com.br/
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Ale Salvia @estantedaale 22/07/2017

"Dias Nublados" no blog Estante da Ale
Hoje a resenha especial é de "Dias Nublados" da Dany Fran. O livro é Editora Empíreo e veio todo lindo para eu devorá-lo. Pois é, achei a diagramação muito boa e a capa muito bem relacionada a história, já que a protagonista é artista plástica.

Então, vamos ao enredo? Izadora perde a irmã e dois amigos em um acidente de carro que antecede do Carnaval. Com isso, embarcamos em uma jornada de reflexões, superações e aprendizado. Acredito que quem já perdeu alguém próximo, irá se identificar com a obra.

A temática forte de perda e superação é detalhada, a protagonista Izadora passa por algumas fases do luto antes de começar a se reerguer e percebemos o quanto a autora se preocupa com a veracidade e sinceridade naquelas descrições. Confesso que em alguns momentos o ritmo de leitura fica mais lento, porém como o livro é curtinho, não há muita enrolação.

Gostei da evolução do tempo ser marcada. O que era antes do acidente e o depois, além de vemos como tudo se desenrola é explícito. Sinto que poderia ter me emocionada, mas infelizmente, isso não aconteceu, apenas me remeteu a alguns fatos do passado. Mas eu continuo achando que super vale a pena vocês darem uma chance a obra, é marcante e sensível!
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Larissa 08/08/2017

Blog Por Livros Incríveis
"Saudades? Tampouco serve. Nem mesmo pra resumir. Mas quer saber? A vida não foi mesmo feita para ser um resumo."
Às 8h55, de uma segunda feira de carnaval, Izadora Morgan Luchetta viajava por uma rodovia estadual do Paraná. Artista plástica, seguia com a certeza de retornar a Florença, onde faria, em breve, uma exposição. Mas, naquela mesma hora, em outra estrada, um caminhão perde o freio no instante em que a irmã mais velha de Izadora e dois amigos passavam, indo para a praia. Eles nunca mais viram o mar. E Izadora não voltou para a Itália.

Um minuto e a vida que tinham deixa de existir. Izadora encontra um quarto vazio e uma casa às escuras. A cada dia, retomar a inspiração parece mais surreal. Até que Paolo bate à sua porta. E a paixão, quase secreta, vira tudo de cabeça para baixo, novamente.
*Sinopse original

"É estranho como não deixamos de sentir a tristeza, mas com o tempo ela se adapta e acaba se tornando parte da gente."

Quando li a sinopse de "Dias Nublados" pela primeira vez logo pensei que seria um daqueles livros que transbordam drama após drama na vida da mocinha, que por fim acaba vivendo um romance arrebatador. E eu estava certa, entretanto a história de Dany é totalmente diferente do dramalhão que eu imaginei e vai muito além ao falar de perda e superação.


Izadora é uma artista plástica que a quase um ano mora em Florença, onde tem data marcada para expor suas obras e, assim, realizar seu grande sonho. Tudo seguia de forma maravilhosa até a chegada da notícia de que sua família não viajaria mais para participar de sua exposição, devido ao susto causado por um acidente de carro. A partir daí as coisas ao redor de Izadora começam a desandar e acabam culminando na pior das tragédias: a morte de sua irmã mais velha em um acidente de carro. Anos depois, Izadora ainda sofre pela sua perda mas nem imagina que tudo está prestes a mudar com a chegada de Paolo, que vai trazer as cores de volta à sua vida.

A escrita de Fran é bastante madura e bem trabalhada. Sua narrativa é em primeira pessoa e muito fluida, com um destaque especial aos diálogos que recheiam as páginas com mensagens poéticas sobre a vida e que me fizeram selecionar muito mais quotes do que eu poderia usar. O ponto de vista que nos é apresentado é o da própria protagonista e é organizado por datas, mostrando acontecimentos do passado e do presente. Contudo passamos a maior parte da leitura no passado, principalmente no período em que Izadora mora em Florença, o que faz com que o romance prometido na sinopse só surja mesmo depois da metade da trama. O que por si não é um fato prejudicial ao enredo mas da um rumo diferente do que eu imaginei que a história teria ao ler a premissa.

Por conhecermos os acontecimentos através da visão da protagonista, acaba sendo ela a personagem que melhor conhecemos e, apesar de haver personagens secundários, confesso que suas histórias não me foram tão marcantes quanto o enredo principal. Por falar nos personagens, Izadora Morgan Luchetta é uma daquelas protagonistas que não consegui criar uma conexão por conta da sua personalidade egoísta e por vezes mimadas, mesmo nos piores momentos. Ainda assim, apesar das falta de conexão, houve bastante empatia com ela por conta dos acontecimentos trágicos.

Confesso que tive certa dificuldade de engatar a leitura no início pois a ambientação é bastante subjetiva, já que fala muito de sentimentos, mas eu me arriscaria a dizer que o ponto alto desse livro é a escrita poética da autora que tem uma grande facilidade em proporcionar reflexões, lágrimas e suspiros é que vai encantar qualquer um que goste, ainda que minimamente, de poesias.

"O homem não é movido só de paixão, mas de loucuras também, minha bela. Se bem que estes dois sentimentos vivem tão juntos que podemos confundi-los com facilidade."

Devo dar um destaque especial à edição feita pela editora, que está um primor. Da capa às páginas iniciais de cada capítulo, toda a arte gráfica é de excelente qualidade e bom gosto, resultando em um lado estético lindo.

Dias nublados é uma história de sentimentos e superação. Amor, tristeza, alegria, medo; tudo é expresso de maneira muito clara e real. Dany Fran se utilizou de um acontecimento comum para falar, com propriedade, dos desdobramentos e dos solavancos que a vida da.

Leia mais em:



site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/07/resenha-dias-nublados-dany-fran.html
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Tami 14/09/2017

em sempre nos damos conta de que o medo de perder o que não se tem pode ser mais que um escudo, pode ser uma arma poderosa que mata antes mesmo de nascer.
Dias Nublados foi uma leitura diferente. Confesso que estava esperando uma coisa completamente oposta àquilo que encontrei. Pensei que o livro abordaria mais o romance e a maneira como o amor é capaz de salvar alguém, mas não foi nada disso, ou pelo menos não foi apenas isso. Temos sim uma mulher que passou por uma grande perda e que redescobre o gosto pela vida ao encontrar um grande amor, mas temos outras coisas mais importantes. O resuminho da história ficou até menor do que costuma ficar, mas achei que esmiuçar mais o enredo poderia estragar certos aspectos da leitura.

Izadora é uma personagem pouco carismática, mas acredito que isso tenha sido proposital. A autora vai mostrando a jornada da personagem rumo ao amadurecimento e para isso é preciso que a personagem apresente algumas nuances mais infantis. No começo temos uma Izadora extremamente mimada e egoísta, uma jovem que quer tudo ao mesmo tempo e que não aceita muito bem quando as coisas não acontecem da maneira que ela quer. Algumas de suas reações me aborreceram bastante, principalmente o modo como ela lidava com sua família, mas só ao longo da narrativa é possível compreender que aquela personalidade não é aleatória. É interessante também a maneira com que a autora trabalhou os acontecimentos, fazendo com que tudo parecesse mesmo ironias do destino trabalhando para fazer com que tudo desse certo ou errado na vida de Izadora.

Continue lendo a resenha no blog! ;)

site: http://www.meuepilogo.com/2017/08/resenha-dias-nublados-dany-fran.html
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Emily.fonseca 16/12/2017

Tocante
O livro vai se passar entre os anos de 2004 e 2012. Nesta trama conhecemos uma jovem artista plástica, Izadora que está em florença preste a realizar seu sonho de expor suas obras. Ela mora com seu amigo Francesco, que achei incrível e acredito que poderia ter aparecido mais ao longo do enredo. Tudo ia certo para a exposição na galeria, sua família estava toda pronta para ir até que eles sofrem um acidente de carro, por sorte ninguém se feriu gravemente, por conta disto eles transferem a viagem, deste modo não podendo estar na inauguração da exposição de Iza. A protagonista fica furiosa, ela não quer saber de acidente, só acha que sua família teria que sim, estar na exposição. Neste momento achei a personagem mega imatura, que não raciocinava direito e só se importava com ela mesma, gostei de poder acompanhar seu amadurecimento ao decorrer dos capítulos..

⛅"Ultimamente, eu deitava e levantava me sentindo exatamente igual. Meio exausta. Não é fácil se sentir meio o tempo todo. Meio filha, meio irmã, meio artista, meio amiga, meio amante, meio alegre, meio infeliz, meio deslocada, meio desconectada com todo o resto.⛅


Após esse acidente, várias outras tragédias começaram a acontecer, em decorrer de uma delas ela teve que adiar sua exposição e decidiu coltar para o Brasil. Quando ela chegou no seu país Natal, sentiu muita falta de florença, mas amou poder estar novamente junto com suas duas irmãs, e com toda sua família.
Neste meio tempo no Brasil, Iza encontra uma velha amiga de faculdade, Luna, que esta organizando um Encontro De Artes, que aconteceria em Curitiba e reunia vários nomes de grandes artistas, foi apenas quando Luna entrou em sua vida que Iza pode esquecer um pouco o adiamento de seu grande sonho, ela se viu tão envolvida com os preparativos que resolveu fazer parte daquilo, resolveu criar outro sonho. .

⛅"Respostas. Às vezes, passamos uma vida em busca de algumas que jamais serão decifradas. Pelo menos não de maneira concreta. Outras vezes, depois de muito procurar, encontramos. E aí desejamos não tê-las.⛅

Parece que o destino estava a favor de Izadora, pois a nova gerencia da Galeria de Florença liga para ela, dando a oportunidade de mudar a data de sua Exposição. Após muito pensar ela resolve adiar mais alguns meses, e ficar pelo Brasil para comparecer ao Encontro De Artes. Mal sabia ela que esse poderia ser o último adiamento.
No carnaval de 2005, um caminhão perde o freio em uma estrada e bate em um carro, assim abalando as estruturas da vida de Izadora e cancelando sua exposição para sempre.
Com sua família incompleta, e sem sonhos, Iza muda de profissão, algo que ela nunca se imaginou fazendo e que não se sente feliz com aquilo que trabalha. Será que algum dia sua vida mudaria para melhor? Ou o destino pragaria mais peças? .

⛅"“Dizem que em qualquer história a vida tem cheiro e som. Eu acho que a morte também. Pelo menos o cheiro. É, definitivamente, a morte tem cheiro. Quando tudo acaba, a gente ouve o silêncio, quase ensurdecedor, mas ainda sente o que ficou no ar...”⛅

É incrível o modo em que a autora aborda todo o drama vivido pela protagonista e principalmente o amadurecimento dela, no inicio vemos uma Izadora mesquinha, que bate o pé e grita quando algo não sai como ela planejava, mas ao longo do livro podemos perceber muitas mudanças na sua personalidade.
O livro é forte, trás uma carga muito pesada, mas como a sinopse conta demais, o leitor não tem tanta expectativa de o que vai acontecer, se sente triste sim ao ver os sentimentos de Iza, mas não ao ver o que acontece, pois já era esperado..

⛅"“Pare pra ouvir. Assim como gostaria que as pessoas parassem para ver sua arte. Uma vez na vida não queira dizer o que a vida tem que fazer, perceba o que ela quer que você faça”.⛅

Para mim foi muito tocante como a Dany relatou os sentimentos da protagonista, pois eu me senti um pouco como ela quando meu primo faleceu em um acidente de carro, mas acho que faltou muito da família de Iza no livro, não me apeguei muito aos personagens secundários pois eles ficaram um pouco apagados durante o livro.
Alguns pontos fracos, mas nada que impeça o livro de ser tocante, principalmente pela a história que há na vida de Dany, e recomendo muito essa leitura para todos que adoram um bom drama.

site: Livrosrabiscando.blogspot.com
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