O que é Ideologia

O que é Ideologia Marilena Chaui




Resenhas - O que é ideologia


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Clio0 30/06/2023

Livro básico para primeiranistas de História e muitos outros cursos. A Coleção Primeiro Passos surgiu com a proposta de fornecer uma ideia condensada de temas distribuídos em pequenos tomos, mas os acadêmicos abraçaram a oportunidade de fornecer definições básicas, embora não necessariamente simplistas, da maioria dos tópicos perfazendo as grades de teoria.

Neste em particular, Chauí apresenta as várias vertentes da discussão sobre o que é Ideologia, como ela funciona, a forma que os governos (ou grupos dirigente) a utilizam, assim como as formas de resistência e mesmo de re-utilização. Há ênfase especial, obviamente, sobre o marxismo e a mass media.

Não é, contudo, voltado para leigos. Hoje, com a disponibilidade da internet, pode ser mais fácil pesquisar algumas referências e se aprofundar em partes mais problemáticas.

Recomendo.
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ToniBooks 28/04/2022

Agora é a vez da competência.
Você acha que é livre, mas tem sempre "uma pulga atrás da orelha" quando percebe que não te contaram tudo sobre de onde vem o poder do Estado. Essa potestade informe e poderosa. Assim como o grande Leviatã, é tão divulgado em sua prática quanto dissimulado quanto à sua origem e seus mecanismos de legitimação. É sobre isso e muito mais que Marilena Chaui trata nesse pequeno grande opúsculo.
Douglas Finger 29/04/2022minha estante
Essa obra é genial! Chauí é muito didática em tudo que escreve


ToniBooks 30/04/2022minha estante
Nessa obra, em particular, senti muita generosidade por parte de Marilena. Não hesitou em retomar a ideia central várias vezes, numa estratégia didática perfeita. ??




Everton Jr 13/06/2011

Fichamento do livro
O livro divide-se em cinco capítulos.
O primeiro explica o por que do livro estudar o tema “Ideologia”. Os mostram um por um em dado momento da história a visão dos filósofos neste dado momento, em relação ao chamado ideologia. As suas páginas se iniciam com os gregos e terminam no século XX, analisando as transformações que trouxeram conseqüências para o mundo moderno. O livro, entretanto, não rodeia apenas esses extremos, mas faz referencia à época de Augusto Comte, Karl Marx e Émile Durkheim.
Chauí, inicia o livro exemplificando a ideologia, com a divisão de causas, partindo do apresentado por Aristóteles (que vê a ideologia como um movimento caracterizado por toda e qualquer alteração da realidade), com quatro causas ( material, formal, motriz e final ), estas causas, entretanto, segundo a teoria da causalidade, não tinham o mesmo valor, mas eram hierarquizadas. A causa motriz (ou eficiente) que fazia referencia ao fabricar humano, responsável por transformar uma matéria prima em manufatura, era a menos valiosa. Ao contrário desta, a causa final, ou seja, o motivo ou finalidade de alguma coisa era a mais importante. Devido essa teoria, a mente do homem começou a analisar a sua realidade através dela e, assim, iniciou-se a formulação de uma ideologia que acreditava que os escravos da época seriam a causa motriz e os seus senhores, a causa final. Depois ela mostra como nos séculos XVII e XVIII com Galileu, Bacon, Descartes e outros reduziram estas causas a apenas duas, dando à palavra “causa” o sentido que tem hoje, e a teoria da casualidade passou, então, a definir-se com apenas duas causas: “causa e efeito”.
Depois a autora inicia uma definição do termo ideologia, mostrando que o mesmo foi utilizado pela primeira vez por volta de 1800, pelo Dr. Cabanis, juntamente com Destutt, um livro dá época, tendo com objetivo desenvolver uma nova Ciência: Gênese das idéias. Assim, o papel da teoria é desvendar os processos reais e históricos, apontando tanto os caminhos objetivos que conduzem à exploração e à dominação quanto aqueles que podem conduzir à liberdade. Quer dizer, a teoria tem uma função crítica que lhe é inerente mas, em si mesma, não assume valores externos ao processo objetivo.
Porém ela nos mostra que em 1812, Napoleão dá outro sentido à palavra ideologia, no seu discurso onde declarou que “Todas as desgraças que afligem nossa bela França devem ser atribuídos à ideologia, esta tenebrosa metafísica que, buscando com sutilezas as causas primeiras, quer fundar sobre suas bases a legislação dos povos, em vez de adaptar as leis ao conecimento do coração humano e às lições da história”, e depois com Augusto Comte o termo volta ser empregado num sentido mais próximo ao original.
A autora nos mostra que Augusto Comte se encarregou de ampliar a visão de o que era ideologia. Para Comte, segundo Chauí, a humanidade tende a passar por três fases: a fase fetichista ou teológica em que o homem explica a realidade por meio do mover divino; a fase metafísica em que o homem explica a realidade através de princípios gerais e abstratos; e a fase positiva ou cientifica em que o homem contempla a realidade, a analisa, formula leis gerais e cria uma ciência social que servirá de base para o comportamento individual e coletivo. Cada uma dessas explicações para os fenômenos naturais e humanos compõe uma teoria, ou melhor, uma ideologia.
O livro na sequência, começa a explicar Karl Marx e a sua visão em relação à existência da ideologia nas diferentes sociedades. De acordo Chauí, Marx acredita que a ideologia se utiliza de inúmeros meios para alienar o povo, como por exemplo, através do Estado. Para o povo, este seria a representação do interesse geral, mas, na verdade, ele é a expressão das vontades e interesses da classe dominante da sociedade. Outro exemplo de ideologia seria apresentar a sociedade civil como um indivíduo coletivo, pois através disso ocultaria a realidade da sociedade que é comprimida pela luta de classes.
A produção das idéias e as condições sociais e históricas não são separadas por Marx. Ele demonstra, também, que a contradição não é a das idéias, mas sim, contradição entre homens reais em condições históricas e social real chamada luta de classe (na qual acontece há muito tempo no mundo inteiro, causando uma grande disputa entre as pessoas).
É através das classes sociais que a sociedade civil nega o indivíduo isolado e o indivíduo como membro da família. O trabalho não pago (mais-valia) é a origem do capital. Há uma contradição na medida em que a realidade do capital é a negação do trabalho.
Uma das grandes idéias da ideologia é a da sociedade civil concebida como um indivíduo coletivo, visando ocultar a realidade da sociedade civil que é a luta de classes; a luta de classes é o quotidiano da sociedade civil. O processo no qual as atividades humanas começam a se realizar como se fossem autônomas ou independentes dos homens é chamada de alienação. As idéias aparecem como entidades autônomas descobertas por homens determinados, e não como produtos do pensamento de tais homens.
Em conclusão ao livro, a ideologia durante toda a historia serviu de instrumento de dominação, mascarando a realidade social e ocultando a verdade dos dominados. A ideologia serve para legitimar a dominação econômica, social e política. O seu papel é criar na mente das pessoas uma idéia de que todo fenômeno que acontece no mundo é algo natural e que não existe uma razão lógica para isso.
Para Marx, toda ideologia se reduz ou a uma concepção distorcida da história ou a uma completa abstração dela, e que a própria ideologia não é “senão um dos aspectos desta história”.
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Mari 09/01/2010

O que é Ideologia - Marilena Chauí
Lançado na década de (19)80 pela Editora Brasiliense na Coleção Primeiros Passos, trata-se de um livro curto e por isso mesmo muito sintético, de forma que torna-se apropriado e mais didático apresentar seu resumo em formas de tópicos.


* Tomar idéias como independentes da realidade histórica e social (faz parecer que a idéia explica a realidade, quando é a realidade que explica a idéia) = ALIENAÇÃO .

EMPIRISMO (movimento filosófico que acredita nas experiências como únicas, ou principais, formadoras das idéias, discordando, portanto, da noção de idéias inatas) : “Real” são fatos.

IDEALISMO (movimento filosófico que acredita que as idéias são formadoras da realidade, na medida em que ela é PARA alguém, o sujeito do conhecimento) : “Real” são idéias.

MARILENA CHAUÍ: “Real” são processos - relações entre homens e com a natureza.

* Marx: História é práxis (agente, ação e produto intrinsecamente ligados. Exemplo: a virtude honestidade é práxis, pois o homem como ser honesto, a honestidade em si e o ato honesto são inseparáveis, um não existe sem o outro).

* Comte – positivismo (propõe, entre outros postulados, a idéia de uma ciência sem teologia ou metafísica, baseada apenas no mundo físico/material, e com a experiência sensível por base do conhecimento, que levaria ao progresso pleno): ideologias (idéias) comandam a prática - saber é poder.

* Durkheim: sociologia como ciência objetiva (o resto, para ele, é ideologia).

* Marx: critica a ideologia, como em sua obra "A Ideologia Alemã" (ideólogos alemães criticavam Hegel sem construir nada).

* Hegel: cultura é o real como manifestação do Espírito, é o Espírito - exteriorização (produção) e interiorização (compreensão). Se não há consciência da participação na fase da compreensão, há alienação.

* Hegel: real é histórico. Os acontecimentos SÃO o tempo. Dialética idealista - tese, antítese e síntese. Motor da História = contradição. Produção e superação das contradições é o movimento da História - História como reflexão. Conhecimento da realidade é diferir o que parece e como é produzido. (Hegel é idealista: o Espírito é sujeito e objeto).

* Marx: mantém algumas idéias de Hegel e refuta outras. Mantém a dialética, porém dessa vez materialista - a contradição não ocorre no Espírito, mas sim entre homens reais, na luta de classes. Mantém a idéia de que a História é reflexiva. Reutiliza o conceito hegeliano de alienação, mas a alienação é dos homens e não do Espírito (exemplo: fetichismo da mercadoria - não vê na mercadoria seu trabalho). Analisa Feuerbach, e afirma que a religião é a forma suprema de alienação.

* IDEOLOGIA é instrumento de dominação de classe (como a ideologia burguesa progressista). O que a torna possível é a separação do trabalho intelectual e material, a alienação e a luta de classes. Ideologia é tornar as idéias de uma classe dominante como verdades absolutas a todas as outras (conceito de Gramsci: HEGEMONIA - oculta divisões sociais, "adormecendo" a revolta popular). O Estado, juntamente à ideologia, é instrumento de dominação.

* História ideológica: o ensino escolar tradicional de História é uma ilusão, pois é ideologia, instrumento de dominação que utiliza o ponto de vista do "vencedor".

Ótima leitura, servindo como introdução ao pensamento marxista e primeiros passos para desvendar a realidade em que vivemos.
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jaquelinetaz 14/01/2013

Marilena Chaui a parti de escritos de autores como Marx,Hegel, Gramsci traça uma perspectiva sobre o que é ideologia. Apresentando a Ideologia como fruto dos ideais das classes dominantes e forma de dominação manifestada através da arte, cultura, religião, política,família, meios de comunicação.
Sarah 09/03/2022minha estante
Te deixei um recado;)




paulo 21/04/2021

Esse é o segundo livro que leio dessa coleção, o primeiro foi O Que É Participação Política?, do Dalmo Dallari, para a faculdade. Excelente, ótima abordagem e linguagem bem acessível, perfeito para um conhecimento rápido e básico para novas pesquisas.
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Gabriela.Give 09/10/2020

Não é o tipo de leitura que me agrada, mas por ser leitura obrigatória da faculdade decidi dar uma credibilidade e me arriscar. Para quem gosta da temática, a leitura flui bem. Também é uma ótima oportunidades de entendermos, conhecermos para criamos nossas opiniões contra ou a favor, mais enraizadas, a partir do senso crítico, ao invés do senso comum.
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Lucas 11/12/2020

Abordagem didática e linguagem de fácil leitura.
A autora mostra como surgiu o termo "ideologia" e suas mudanças de significado ao decorrer do século, sendo sua gênese em meados do século 17.

A autora busca enfatizar o significado que Marx dá a tal termo, que significa, basicamente, toda e qualquer ideia que é apresentada como um processo natural, mas que, na verdade, trata-se de algo carregado de condicionalismos sócio-históricos.
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Karina599 05/04/2020

Essencial e para sempre contemporâneo
“O que é ideologia” da Marilena Chauí é uma obra densa e muito completa. Eu diria, até mesmo, essencial, para a compreensão da sociedade de um ponto de vista das ideias que se propagam.
Por vezes, parece que tem informações demais que dão voltas e voltas sem explicar nada. Porém, essa foi minha impressão inicial, porque no decorrer do livro, todas as informações se amarram formando relações interessantes.
Começando o livro com as teorias da Antiguidade sobre conceitos iniciais que serão utilizados no decorrer do livro, como trabalho, divisão do trabalho, campos significativos, relações sociais, as relações do homem com a Natureza e, portanto, com o conhecimento adquirido.
Passa então para o histórico do termo “ideologia” e então percorremos um caminho histórico desde os ideólogos franceses, seguindo pela filosofia positivista e depois disso com o sociólogo Durkheim, até chegarmos a concepção Marxista. A partir de então, temos um capítulo inteiro reservado para essa questão. Em um livro sem muitas divisões em capítulos, esse é um importante vestígio sobre a própria ideologia da autora que não esconde seu posicionamos, observável até mesmo, em outras obras dela.
Não acredito que isso seja um obstáculo para este livro, já que a pesquisadora tem muito conhecimento sobre o que diz e traz um panorama completo de tudo que está falando. Por exemplo, ao entrar no capítulo “A concepção marxista de ideologia”, ela traz um cenário no qual Marx direcionava críticas à filósofos alemães da época, que por sua vez, contestavam as teorias de Hegel.
Entrando em Hegel, Marilena Chauí resume, como ela mesma afirma, “de forma grosseira, as principais ideias de Hegel, a dialética idealista e espiritualista, dais quais eu considero como destaque as ideias de que “a história é reflexão”. A reflexão é a volta sobre si mesmo, na qual a consciência é responsável por fazê-la. “Este exterioriza-se em obras, mas é capaz de reconhecer-se como produtor delas, é capaz de compreender-se ou de interiorizar sua criação.” (2006, p. 41). Outro ponto que achei particularmente interessante é sobre como o Estado representa os interesses dos indivíduos privados ou públicos, famílias, sociais e etc.
De forma clara e sucinta, Chauí resume os pontos da teoria hegeliana de forma clara e sucinta, já que esse não é o objetivo da obra. Inclusive, durante a leitura tive as minhas dúvidas se, de fato, eram necessárias para a compreensão do livro e quais as relações entre Hegel e ideologia sobe a perspectiva marxista. Então, a autora passa a comparar os conceitos hegelianos que Marx conserva em sua teoria, e aqueles que Marx contrapõe. O livro como um todo se conversa, a todo momento retomando tópicos já trabalhados. Estamos sempre relendo e reafirmando os conceitos em nossa mente.
Mariela Chauí passa, então, a explicar o marxismo, como a luta de classes: o trabalhador que vende sua força de trabalho e aquele que dispões das condições de produção. Explica também sobre a mais-valia, alienação, conceito de propriedade de da divisão de classes.
Chauí ainda dedica uma parte à explicar a diferença da concepção de Estado entre Hegel e Marx, na qual o primeiro define como “superação das contradições”, enquanto o segundo afirma que o Estado é “a vitória de uma parte da sociedade sobre as outras.” (2006, p. 66).
A partir de então, a autora escreve como a ideologia tem sua função em “ocultar” a realidade e fazer parecer que as ideias são autônomas, ou seja, como se surgissem sozinhas sem ter um representante. Isso faz com que as pessoas não reflitam sobre as relações sociais que causam sua posição social, e portanto, traz a ingênua sensação de que as coisas são do eito que são por causa de um poder superior e que todos estão submetidos à esse poder igualmente.
Finalizando sua obra, Chauí faz um apanhado sobre tudo que foi pensado no decorrer do livro e retoma todos os conceitos por ela trabalhado. De forma bem amarrada, Chauí escreve essa obra que considero tão importante para a nossa sociedade. Livro indispensável para repensarmos sobre a estrutura da nossa sociedade e além disso, tudo o que consumimos e como digerimos esses conteúdos. Se, inicialmente, pensei que a obra tomava caminhos desnecessários, ao chegar ao final entendo que Chauí inclui tudo que é necessário para compreendermos o conceito de ideologia em sua totalidade, de um jeito genial e bem concatenado.
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gr.will 30/12/2022

Um livro muito bom do ponto de vista didático. A linguagem é fácil e acessível, e os conceitos são apresentados de maneira bastante organizada.

O pensamento é desenvolvido de maneira bem contextualizada, sempre se reportando aos períodos históricos e correntes teóricas. Em dado momento a exposição começa a ficar mais circular, mas faz parte da natureza do texto que, tanto por ser teórico, quanto por ser introdutório, necessita desse vai e vem no que já foi dito para ajudar a concatenar as ideias.

Ao final, se tem uma boa síntese sobre o conceito de ideologia através do tempo e sua importância para a teoria marxista. Aí também reside um golaço da autora que consegue explicar brevemente vários elementos da obra de Marx que são pertinentes para o entendimento de ideologia.

É, sem dúvida, um texto muito interessante para iniciantes, mas também para quem já teve contato com a noção de ideologia e quer revisitar linhas gerais sobre o tema. Vale muito a pena!
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Gabriela 09/12/2021

Impactante
Ótimo livro escrito pela Marilena, aponta grandes características sobre a ideologia. A ideologia possui espaços em branco e lacunas, deixando vago o real sentido e nos forçando a crer em características ilusórias como se estivessemos destinados a tudo o que é imposto por ela.
Quero deixar registrado aqui alguns dos vários trechos que me impactaram.

"Vejamos algumas consequências perversas produzidas pela ideologia da competência. Se ser competente é vencer a competição e subir na hierarquia de uma Organização, como se sente o desempregado? A ideologia burguesa lhe ensina, no cotidiano e na escola, que o trabalho é uma virtude que dignifica o homem, e que não trabalhar é um vício (a preguiça, a malandragem). A ideologia dá competência lhe ensina, no cotidiano, na organização escolar, na organização empresarial, que só a competência no trabalho assegura felicidade e realização."

"Dizer que a ideologia não tem história significa que:
a) a transformação das idéias não depende delas mesmas, de alguma força interna que teriam (como na história do Espírito hegeliano, ou como nas etapas do Espírito humano de Auguste Comte), mas depende da transformação das relações sociais e, portanto, das relações econômicas e políticas (...) Enquanto a ideologia explica o presente como efeito do passado, o passado pelo presente e o futuro pelo já existente, fazendo com que este último deixe de ser possível (aquilo que os homens poderão realizar) para de tornar o previsível (aquilo que os homens deverão realizar), o saber histórico mantém as diferenças temporais como diferenças intrínsecas;

b) a ideologia fábrica uma história imaginária (aquela que reduz o passado e o futuro às coordenadas do presente), na medida em que atribui o movimento da história a agentes ou sujeitos que não podem realizá-los."
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Stella 03/11/2020

Leitura essencial!
A leitura foi graças à faculdade, mas trouxe muita clareza para compreender conceitos tão importantes de Marx, Hegel, Engels, que permeiam na nossa sociedade política e cultural.
Como o título mesmo diz: uma leitura essencial para compreender melhor onde estamos inseridos.
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Mina 16/04/2022

Ela ( Chaui ) viaja entre conceitos de ideologias no decorrer da linha factual da existência humana, criando umã contextualização e preparo interessante sobre o tema. Após explora com eficácia o ponte de vista da ideologia marxista, sem esquecer de fazer interferências as quais trás reflexões pertinentes sobre a sociologia e como atua na existência do indivíduo.
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Natália 24/06/2020

Esclarecedor
O livro consegue desmembrar conceitos muitas vezes vistos como complexos de forma compreensível. Nele a autora nos conceitua do que é a ideologia pela ótica marxista.
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Daniel 02/02/2023

Um livro que clareia muito a compreensão do que está acontecendo ao redor do mundo. Dá para entender ideologia de uma forma mais clara.
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