Carlos.Junior 16/05/2023
5/10
Sendo extremamente sincero, eu esperava mais. Talvez o autor russo tenha se esforçado verdadeiramente em outros contos ou livros e deixou esses 2 contos, com uma leitura pesada, de lado por um tempo. Porém, não se pode negar que há uma falta de qualidade na construção. Isso pode ser devido a tradução vinda do Império Russo (Motivo do qual eu me desafio a tentar entender esse idioma difícil) ou que talvez eu não tenha maturidade intelectual para entender a obra. Não obstante, ambas as explicações parecem rasas. O livro, composto pelos 2 contos em seu núcleo é vago, dissidente e te enjoa com o passar das páginas. O primeiro conto apresenta alguns embates sobre a questão patriarcal o casamento e da ideia de posse que sociedade russa antiga tinha sobre o corpo feminino, já o segundo é mais interessantíssimo, fala da epifania que um suicida tem ao dormir antes de conseguir apertar o gatilho do revólver que iria lhe pôr fim ao sofrimento. Ambos são bons textos introdutórios para começar a ler o russo romancista, mas na minha opinião final é a que Machado de Assis deveria ter dado aulas a Fiodor Dostoievski