Duas narrativas fantásticas

Duas narrativas fantásticas Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Duas Narrativas Fantásticas


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marietkmt 08/01/2023

sobre as duas narrativas
gostei muito da primeira narrativa ?a dócil? e de acompanhar todos os pensamentos do narrador para tentar entender o que levou à morte da sua esposa. A segunda narrativa ?o sonho de um homem ridículo? o narrador fala sobre sua indiferença à vida até o momento do seu encontro com a Verdade, onde muda a perspectiva do seu sentimento em relação a vida
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Beth 31/12/2022

Dostoievski é um dos meus autores favoritos e eu adoro ver seus personagens questionáveis em suas elucubrações sobre a vida, seus monólogos feitos para um público que não está lá, mas que julga como se estivesse e o julgamento feito pelo público invisível atinge os personagens como se estivessem confessando o mais hediondo crime perante o tribunal. As duas histórias apresentadas aqui falam de sonhos, a falta ou a abundância deles e como isso afeta a vida dos personagens. São histórias realmente envolventes e com certeza valem a leitura.
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Gabriel Torres 10/12/2022

Texto niilista, existencialista. É ler e se sentir pisando na neve do chão de Moscou, caminhando por uma noite escura sem ter para onde ir e buscando a si mesmo em cada esquina, em cada janela acesa.

o desejo sendo utópico para o sujeito medíocre o permite sonhar e se livrar dessa mediocridade que o acorrenta a um mundo que para ele não faz sentido pelo fato dele não fazer sentido nesse mundo, feito um trem que não tem trilhos.
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ana vicenza 06/12/2022

"Na nossa Terra não podemos amar de verdade senão com o tormento e só pelo tormento! De outro modo não sabemos amar e não conhecemos amor diferente. Eu quero o tormento para poder amar."
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ArnaldoJr 03/12/2022

A senhora e a menininha
Esta é a minha segunda incursão no universo de Dostoiévski. Dessa vez, o grande escritor russo discorre, através de duas novelas fantásticas e suas respectivas personagens principais, sobre a existência daquilo que Albert Camus considerava ser o único problema filosófico realmente sério: o suicídio. Através de monólogos introspectivos e sonhos, somos tragados e quando percebemos, já é tarde demais.
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Jardim de histórias 03/12/2022

A consciência da vida é superior à vida...
Senti de repente que para mim dava no mesmo que existisse um mundo ou que nada houvesse em lugar nenhum. Passei a perceber e a sentir com todo o meu ser que diante de mim não havia nada. Parecia-me evidente que, se eu não sou um homem e ainda um nada, e enquanto não me transformei num nada então estou vivo, e posso sofrer por meus atos.

No auge da escatologia, Dostoiévski rompe a fronteira dos livros, aprofundando em temas como Niilismo, culpa, existência, indiferença, transcendência. Um verdadeiro olhar para dentro de si. E nessa introspecção, teremos uma reflexão sobre a vida e seus aspectos que nos fará pensar muito! Como é sublime a capacidade de Dostoiévski se aprofundar no sofrimento humano, dando um sentido ou sentimento totalmente tangível! No sonho de um homem ridículo, a experiência extra sensorial que ocorre durante o sonho utópico do narrador é inverossímil a razão, mas, simultaneamente, completamente impactante e necessário ao obscurantismo que horas nos assombram. Percebemos, que o suicídio está presente nas histórias, porém, mais na condição de não existencialidade do que a de culpa. E assim, por essas e outras, que Dostoiévski tem essa capacidade habitacional de residir e permanecer em nossa consciência.

Ele é o cara!
Jardim de histórias 03/12/2022minha estante
Na página 117 no capítulo 5, temos uma crítica analítica bastante robusta do aspecto Dostoievskiano sobre o indivíduo e suas perversões. Fantástico!




Rodrigo1185 28/11/2022

"Parecia-me evidente que, se eu sou um homem e ainda não um nada, e enquanto não me transformei num nada, então estou vivo, e consequentemente posso sofrer, me zangar ou sentir vergonha pelos meus atos."
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Daniela742 24/11/2022

Passou um bom tempo que li esse livro e ainda não sei bem o que senti, nem sei como definir o que essa leitura me causou. Mix de confusão e surpresa.

O primeiro conto é bem interessante, mas gostei mais do segundo conto, o próprio título já é um tapa na cara. As duas histórias carregam desenvolvem uma trama fantástica, no sentido da loucura e insanidade. Da gente não saber se o que está acontecendo é mesmo real.

Em muito momentos tudo é muito turvo e acho que no final ficamos meio biló da cabeça que nem os personagens.
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Nati 19/11/2022

Eu confesso estar receosa por conta da minha última leitura do autor, mas esse livro é fabuloso. Temos duas histórias distintas uma sobre uma jovem esposa que se suicida e outra sobre um homem que, prestes a cometer o mesmo ato, ao dormir acaba por ter um sonho fantástico que o revela a "verdade" da vida.

O primeiro, mais objectivo, através da lente do marido desvela os atos e sofrimentos da esposa. Em sua dor é busca por respostas relata o cotidiano de mutismo e desigualdade entre ambos.

Já no segundo, temos um homem indiferente e que, ao encontrar uma menina em busca de ajuda para sua mãe é atormentado por sua recusa. Através do seu sonho e de suas conclusões vemos o evoluir e a degeneração da sociedade

Personagens incríveis e muito para refletir mesmo em histórias tão curtinhas.
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paulaadeamorim 02/11/2022

Dostoiévski é sempre surpreendente de se ler. As duas histórias são ótimas, especialmente a primeira. Ambas deixam aquele gostinho de quero mais
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Eliza.Beth 17/10/2022

Dostô, o louco mais lúcido que conheço
Eu ainda me impressiono com a capacidade do Dostoiévski de dizer várias coisas loucas, aleatórias, mas que se você parar para internalizar, fazem MUITO sentido!

Aqui temos duas narrativas sensacionais:

A dócil, que me arrebatou de uma forma peculiar, pois aborda temas como o orgulho e como as vezes afastamos as pessoas ou tomamos-as como ?garantidas?.
Um texto confuso, mas fluido. Com uma pegada melancólica e final triste.
Gostei muito.
Nota: 4,5 estrelas

?Mas onde eu mesmo tinha estado durante todo o inverno? tinha eu estado junto da minha alma??
(Essa frase me pegou demais)


O sonho de um homem ridículo, um texto bem mais ?vida louca?, meio surreal visto que o narrador vai narrar parte de um sonho, mas que sonho! Ele narra uma espécie de paraíso, para depois destruí-lo.
Eu diria que é bem real?. Ou melhor seria dizer que é bem humano?
Um final esperançoso (?)
Maravilhoso. Nota: 4,5 estrelas

?Não quero e não posso acreditar que o mal seja o estado normal dos homens?
Carolina.Gomes 17/10/2022minha estante
To aguardando chegar. O taqbook intinerante é esse.


Eliza.Beth 19/10/2022minha estante
Acho q vc vai gostar? mais um livro do nosso doidinho favorito ?




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