Xeque-Mate Da Rainha

Xeque-Mate Da Rainha Elizabeth Fremantle




Resenhas - Xeque-Mate Da Rainha


26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


LuAsa.Assis 03/01/2021

Um livro baseado em fatos reais !
Conta a história da sexta e última esposa de Henrique VIII , Katherine Parr . A história se passa na Inglaterra e vai contar como foi a vida , os dias , as paixões, as decepções de Katherine Parr .
Um livro muito interessante, surpreendente e com um final inesperado!
comentários(0)comente



Ket 09/11/2020

Um jogo perigoso!
Ficção histórica muito cativante sobre uma das minhas figuras favoritas da era Tudor, a rainha Katherine (ou Catarina) Parr. O livro compreende a história dela desde a morte do marido John Nevile, sua posterior coroação como rainha da Inglaterra - casada com o instável Henrique VIII- até a sua morte em 1548.

Katherine foi uma mulher peculiar. Subiu ao trono depois de 5 malfadadas rainhas (duas decapitadas), e teve que lidar com um rei incapacitado fisicamente e mentalmente desequilibrado. Também precisou agir de forma muito cuidadosa pois as tensões religiosas criadas pelo marido estavam a flor da pele e qualquer sinal de heresia poderia levar alguém ao cadafalso (inclusive ela). Inteligente e muito astuta, soube lidar com as intrigas da corte e foi a primeira rainha a publicar um livro em inglês - e não em latim como era de praxe.

Sofreu muito também. A autora conseguiu nos passar através de alguns olhares as angústias, o medo constante e a tristeza de Katherine que era apaixonada por outro homem enquanto casada com Henrique VIII. Claro, em segredo. Se existisse a mínima prova disso, ela não sairia viva para contar a história...

A reconstrução da autora só deixou a desejar, na minha opinião, ao não mostrar de forma mais detalhista o relacionamento tenso dela com o rei (neste livro ela alterna as vozes narrativas entre Katherine e Dot, sua "camareira", e várias interações com o rei são pelo ponto de vista da criada e não da rainha).

Recomendo!

comentários(0)comente



Malu 04/01/2022

Esse livro é simplesmente perfeito
Escrita muito fluída, o livro trás muitas lições além da história incrível da Katherine Parr e as reviravoltas, os personagens são bem desenvolvidos, o livro mostra a realidade em detalhes de como era difícil ser mulher na Idade Média, simplesmente muito bom e muito bem escrito.
comentários(0)comente



Karini.Couto 24/05/2016

Em Xeque-Mate da Rainha conhecemos Katherine Par, sexta esposa do rei Henrique VIII uma mulher forte, sofrida, inteligente e decidida.. Mesmo em sua época, onde os homens praticamente dominavam o "espaço e tempo"e as mulheres precisavam acatar muito ou tudo.

Katherine sempre sonhou em se casar por amor, mas teria ela escolha? Em uma época em que status e ascensão ao poder era almejado por muitos, sua família não era diferente! Logo sendo acertado um casamento por conveniência em que deixou ela viúva muito jovem. Aliás, ela foi viúva duas vezes com pouco mais de trinta anos.


Xeque-Mate da Rainha tem início em Charterhouse 1543 com Kit cuidando de John (Lord Latimer - segundo marido) em seu leito de morte e assinando um testamento que deixaria Kit com propriedades e bens consideráveis, que poderiam atrair caçadores de fortuna.. Mas claro que Kit demonstrava saber se virar bem.

John em seu leito de morte relembra coisas dolorosas que marcaram sua família como palavras em uma lápide. Tem vislumbres do que não aconteceu .. Como seria ter tido um filho com Kit? Culpa-se por ter deixado ela sozinha com seus filhos para ir pedir perdão ao rei, pois ela sofreu muita coisa.. O bebê morto e como essa criança surgiu. Algo doloroso que Kit se quer menciona. Murgatroyd, como ele pôde? Como alguém que ele levava para caçar lebres e era tão doce se tornou desse jeito?
John casou-se por amor (ele sim) e não cumpriu seu papel de proteger Kit e nem foi tão bom esposo assim.

Meg também sofreu muito pelo que pode perceber já que a jovem encontra-se sempre em um estado agitado. Mesmo seis anos após o corrido é difícil não lembrar e sofrer novamente com tudo que aconteceu.

Só o que John quer é morrer. A dor já é insuportável e Kit poderia fazer isso com seu conhecimento em plantas. Mas como pedir algo assim?

Henrique VIII soube da doença de Latimer e enviou um médico para auxiliar com tudo, não por generosidade e bondade em si, mas por ter um interesse em Katherine. Ele teve cinco esposas; duas encontraram a morte por guilhotina, uma duas ele se divorciou e uma falecida no parto e Kit seria sua sexta esposa se ela estiver disponível.

Kit não tinha intenções de casar-se com o rei, mas seguiu tornando-se sua esposa já que não ia conseguir viver seu amor com Thomas Seymour. Ela consegue se tornar uma esposa maravilhosa, rainha exemplar e ainda bem vista por alguns na corte e logo que o rei morrer (sim. viúva pela terceira vez) ela consegue levar a corte e questões muito bem. Já madura e ressabiada, sabe lidar melhor com tudo que a cerca. Há um reencontro com Thomas e aí meus queridos, vou parar por aqui.. do contrário irei contar mais do que deveria! ahaha

A história passa sentimentos fortes e nos deixa cada vez mais curiosos para saber mais sobre essa Rainha forte. Não sei se todo o desenrolar me agradou. Depois de muitas coisas vividas por Kit eu queria algo diferente para ela; mas não sou eu que decido não é mesmo?

Gostei do enredo e li Xeque-Mate da Rainha e tenho certeza que irá agradar aos amantes de romances históricos!
comentários(0)comente



Gabi 19/07/2021

Me transportou para a corte de Luís XVIII
Você de cara percebe que a autora tem propriedade no que fala, explicado ao final do livro com uma lista de todas as suas referências bibliográficas e processo de estudo sobre a família real. Mesmo sendo um romance, ela mantém uma certa fidelidade ao contexto histórico, apenas aprofundando os sentimentos e incluindo alguns personagens fictícios para preencher a obra. Tem uma linguagem super simples e fluida, bem rápido e legal de ler, não queria largar o livro. Confesso que havia achado o começo muito corrido mas depois a história de assenta e cativa. É ótimo para adquirir mais conhecimento sobre a época didaticamente; fiquei viciada nas personagens após a leitura, principalmente naquelas que foram muitas vezes esquecidas mas de suma importância e personalidade notável.
comentários(0)comente



Bru 09/03/2023

Demorei
Esse livro eu demorei pra ler apesar de parecer pequeno tem muita informações históricas e aconselho muito pra quem curte Reis e rainhas e principalmente os que são interessados na família Tudor.
comentários(0)comente



Bia Rehm 08/03/2016

Para os amantes de romance histórico.
Devo dizer que minhas expectativas estavam altas para este livro, e talvez por esse motivo ele não me agradou de forma excepcional, porém, a autora soube escrever uma bela história sobre a ultima esposa do tão famigerado Henrique VIII.

Katherine Parr é uma mulher astuta, inteligente e acima de tudo forte. Durante as cem primeiras páginas não cativa, mas se redime brilhantemente no resto do livro, e ao terminar fica aquela sensação de admiração pela Rainha, e particularmente, fiquei com vontade de me aprofundar na sua história. Ela sem dúvida é o ponto alto do livro.

Menção honrosa aos personagens de Dot, a camareira e amiga leal de Katherine, e ao brilhante Huicke, o médico de Henrique VIII que abrilhanta a história com sua sagacidade e inteligência. (Gostaria que eles fossem mais desenvolvidos, pois realmente são cativantes.)

Xeque-Mate da Rainha é um romance histórico que demora a prender o leitor, mas quando o faz, é brilhante. Recomendo para os amantes da Inglaterra dos Tudor e para aqueles que querem conhecer a história pelos olhos da injustamente pouco conhecida e apreciada, Katherine Parr, que é sem dúvidas uma personagem histórica memorável.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bruna Lima 06/10/2020

O livro narra a história da inteligente Katherine Parr, sexta esposa de Henrique VIII, desde seus primeiros casamentos, a sua chegada na tumultuada corte Tudor, bem como sua vivência neste ambiente tão cheio de intrigas e jogo de poder e política, no qual ela terá que utilizar suas melhores "jogadas" para poder sobreviver.
Um dos pontos fortes do livro são os personagens secundários como Dot e doutor Huicke, que proporcionam passagens bem interessantes, bem como suas personalidades que acabam por torná-los envolventes, deixando o gostinho de quer saber mais sobre eles.
Assim como no jogo de xadrez o livro começa num ritmo mais lento, a escrita da autora é bem minuciosa, mas conforme vai desenrolando a história o ritmo melhora gradativamente como uma bela jogada.
Para aqueles que gostam de romance histórico é uma boa pedida!

comentários(0)comente



Carol 01/03/2023

Xeque mate da Rainha
Xeque mate da Rainha não foi meu livro preferido da tribologia, porém valeu a pena a leitura. Conta a história de uma personagem forte que por diversas vezes precisou esconder seus pensamentos para sobreviver. Recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Maitê 10/05/2022

Os Tudors são um tema frequente na literatura histórica, justificado já que é de fato um período muito conturbado e cheio de tretas e intrigas, muito cinematográfico. Mas Fremantle não é uma das autores mais conhecidas do gênero, e ela escolhe falar de alguém que é frequentemente esquecida, a última rainha do rei Henry VIII, a última por ser sua sobrevivente, mas que também chegou perto de ser descartada por esse rei tão inconstante. É uma narrativa envolvente e surpreendente.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Cris 04/03/2018

Demorado como uma partida de xadrez
Apesar da forma arrastada da narrativa, o livro é bom, é interessante ver como as mulheres eram consideradas inferiores no século XVI, e como Catherine Parr estava muito a frente de seu tempo.
Também foi interessante ler sobre o início da reforma religiosa ocorrida na Inglaterra.
O único senão do livro é realmente a narrativa, que faz com que a leitura não flua.

Adri 18/10/2018minha estante
Cris.
Estou bem interessada em ler esta trilogia, porém estou um pouco confusa na ordem dos livros, você poderia me ajudar?
Desde já te agradeço


Fabi 28/08/2021minha estante
Concordo plenamente




Vera41 24/04/2022

Nada incrível
Certamente mostra como era a vida na época retratada, mas não nós dá um gosto de quero mais quando acaba ?
comentários(0)comente



Biia Rozante | @atitudeliteraria 06/12/2019

Denso, doloroso e por vezes cruel.
Irei dizer algo que talvez não soe tão bem, mas confesso que ao concluir a leitura de XEQUE-MATE DA RAINHA a sensação que fiquei foi de que deveria ter lido este livro em outro momento. E provavelmente isso irá ocorrer, devo pegá-lo para releitura em um futuro, pois tenho certeza que deixei passar muitas coisas, que não o absorvi como um todo, tudo que a autora tem para transmitir e ainda mais, que possa ter me faltado a “maturidade” – não consegui encontrar outra palavra para descrever -, para uma melhor compreensão da dimensão dos fatos, coisas que adquirimos com leituras de apoio e pesquisa. Não que o enredo deixe a desejar, muito pelo contrário, temos um texto rico, denso, que foi trabalhado minuciosamente para nos ambientar na Inglaterra do século XVI e a corte Tudor.

Katherine Parr vem de uma família que têm como objetivo a ascensão social. Mas não ela, ela sempre desejou viver o amor, mas sendo a filha mais velha da família não teve o direito de escolha e é prometida em casamento para seu primeiro marido, um casamento que não dura muito e a deixa viúva com apenas dezenove anos. Aí você pensa, agora ela irá se casar por amor... não, seu segundo casamento se dá também por interesses sociais e é com um homem mais velho e que a coloca de cara com as intrigas da corte. Ao longo deste casamento ela irá se deparar com crueldades e cicatrizes que a marcarão para o resto de sua vida, mas se manterá firme ao lado do marido, quando o mesmo cai enfermo e enfrenta uma dura luta contra um câncer até seu falecimento. Agora com trinta e um anos ela poderia ter a tão sonhada liberdade, encontrar um amor e viver em paz, ledo engano, o Rei Henrique Tudor, nutre uma admiração por essa jovem, e quanto mais a analisa mais a deseja, e como acaba de ordenar a decapitação de sua quinta esposa, ela seria uma excelente sexta escolha. E sem direito de refutar, Kit se vê casada com o Rei... Rainha, ainda que jamais tenha almejado tal posição.

“Não há escapatória. No entanto, Katherine raciocina, se não pode ser a esposa de Seymour, seria um consolo tão pequeno ser a rainha da Inglaterra e elevar os Parr mais do que jamais esperaram? Mas então pensa naquelas grandes patas tocando seu corpo, e no cheiro fétido, e no terro que ele desperta, e em estar amarrada a ele para sempre pelo casamento, e no dever desesperado de produzir um herdeiro em sua idade, todo mês esperando rezando para não sangrar. É um trabalho de prostituta, esse de ser mulher.”

Henrique VIII, colecionava esposas, duas foram condenadas a guilhotina, duas se divorciaram dele e uma faleceu ao dar à luz. Além desse histórico nada convidativo, temos também um homem de temperamento instável, soberano e imponente que manda e desmanda sem se quer dar um segundo pensamento, tudo que ele quer, fala ou decreta se torna absoluto, sem nenhuma chance de contestação ou recusa. Um homem por vezes bruto, abusivo, arrogante e inconsequente. Uma grande criança mimada, cheia de poder e perigosa.

XEQUE-MATE DA RAINHA é uma obra ficcional, mas que possui personagens e fatos reais. O ponto central da história é nos apresentar Katherine Parr, a sexta e última esposa do Rei Henrique VIII. Katherine me tirou do sério em diversos momentos, sua passividade, altruísmo e até conformismo, uma aceitação que beira o irritante, ao mesmo tempo em que temos sua inteligência aguçada, o flerte com o perigo, com o proibido, armando e tramando por debaixo dos panos para conseguir pelos menos um pouquinho do que desejava e almejava. Só consigo pensar nela como uma grande guerreira que muito suportou. Que fez o seu melhor sempre, até conseguir pequenas influencias sobre o rei e mudar algumas situações. Uma mulher que perseverou, mesmo quando o inimigo e traidores se revelaram os impensáveis. Uma mulher que amou, que ousou sonhar, mas que mais lutou pelos outros e pelo que acreditava do que por si mesma.

“As coisas têm um jeito estranho de acontecer quando você menos espera na vida. Às vezes eu me pergunto se Deus tem senso de humor.”

Intrigas, mentiras, segredos, traições, revolução religiosa. Nunca saberemos, ainda que muito retratado em livros e séries, o quanto a inveja, a ambição e a crueldade humana pode ser terrível. E isso me leva ao um dos pontos que mais amei na história. Não há uma glamorização, aqui temos a realidade nua e crua, como por exemplo a retratação fiel ao rei, que era obeso, sem higiene, moribundo, em nada comparado ao que somos normalmente “apresentados”. O medo de contrariar, de tentar se fazer ouvir, por temer perder a cabeça – literalmente. Aceitar as condições, abrir mão do amor, da própria família. Ser constantemente confrontada pelo perigo, pelas armações e traições. O machismo tão claro e escancarado, a objetivação da mulher, tratadas como bibelôs, damas mudas, submissas. Como era feita a limpeza dos ambientes, as dificuldades dos criados, a tudo que eles eram expostos e obrigados. A locomoção precária. Enfim, nada era simples e bem diferente dos encantadores contos de fadas.

Preciso mencionar também o subtítulo deste livro que promete algo que não encontramos aqui, ou que ficou bem distante de ser o centro da trama, “A história de um amor proibido dentro da perigosa corte de Henrique VIII”, me fez acreditar que encontraria um “romance”, personagens reais que teriam sido romantizados em meio a todo aquele caos da corte, apresentando com certa liberdade criativa desfechos diferentes... entretanto ficou bem longe disto. O livro é denso, doloroso, cruel, angustiante e o final... fica a critério de cada leitor gostar ou não – eu não curti -, mas ainda assim é uma história interessantíssima e fascinante.

Ainda que não seja uma leitura rápida – pelo menos para mim não foi. É um livro que recomendo, SIM. Se você ama história, romances históricos que mesclem a realidade com a ficção, enredos mais densos e detalhados, e o choque de um final que te deixará pensando sobre tudo aquilo por dias e dias, XEQUE-MATE DA RAINHA é a opção certa para você.

Este é o primeiro volume da Trilogia Tudor. Pretendo dar continuidade na série, agora com meu emocional mais preparado para o que irei encontrar nas páginas do livro.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2019/03/xeque-mate-da-rainha-elizabeth.html
comentários(0)comente



26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR