Resenhas - A Ciranda das Mulheres Sábias

Mavi 16/09/2020

ancestralidade
amo tudo que me faz olhar para minha história com mais carinho.
esse livro é assim: te faz olhar para as mulheres que compõe sua história - em laços sanguíneos ou de afeto.
muito muito bom!

Rosangela Max 15/04/2023

Tocante.
?Por todas as filhas que ouviram a sabedoria, não a entenderam, mas a guardaram para o dia em que conseguissem compreender??

Um conteúdo encantador sobre a sabedoria feminina, mas aquela sabedoria que vem com a maturidade e que é passada entre gerações.
Me emocionei em alguns momentos. Parecia que, com a leitura, eu estava sendo abençoada por uma anciã sábia, uma sensação espiritual profunda mesmo.
Recomendo a leitura.

auroras 06/02/2023

Ser jovem enquanto velha, velha enquanto jovem.
Esse livro nos convida para uma conversa direta sobre a maturidade feminina e uma profunda homenagem às mulheres sábias que passam sua sabedoria para as próximas gerações e que ao dar essas orientações as jovens percebem que não precisam de um príncipe encantado para as salvarem, elas mesmas podem se salvar.

A escrita da Clarissa Pinkola Estés é super inteligente, direta e que te faz refletir com base em poucas palavras. É interessante como a autora traz essa reverência à maturidade e também traz uma forte crítica à cultura que supervaloriza a juventude, é comum ver uma mulher mais velha sendo deixada de lado ao ter o seu conhecimento desvalorizado por não ser considerado importante. O livro enaltece o arquétipo da velha sábia visando as nossas avós que tem tanto para nos ensinar e me fez pensar no quanto falhamos no simples ato que é parar para ouvi-las. Um ponto que acho interessante é o fato da autora ser uma psicanalista junguiana e os conceitos de Jung estarem bem presentes em sua escrita.

Essa leitura me trouxe muitas reflexões positivas para o meu próprio amadurecimento e me senti conectada comigo mesma, mas achei o livro um tanto repetitivo, não é algo que afeta tudo o que é contemplado, longe disso, só é uma coisa que me incomodou um pouco. É um livro curto, rápido e de fácil leitura. Fica aqui a minha indicação, vale a pena ser lido.

"O lugar que almejamos é a terra
onde os humanos ainda são tão perigosos
quanto divinos,
onde o que é derrubado cresce de novo,
e onde os ramos das árvores mais velhas
florescem por mais tempo.
A mulher oculta conhece esse lugar.
Ela conhece.
E você também."

natfrnd 02/05/2023

Esse aqui foi supreendente.
Coloquei todas as minhas expectativas, mas ele é mais como uma força de mostrar com carinho a força feminina e de nossas ancestralidade. Trás mensagens fortes para todas as mulheres. Só um pouco menos do que eu entrei esperando.

Cinara... 14/02/2022

"Vamos beber o que estávamos reservando para "uma ocasião especial". Sem dúvida, "uma ocasião especial" é qualquer ocasião à qual a alma esteja presente. Você já percebeu? "Reservar" para outra hora é o jeito que o ego tem de dizer, rabugento, que não acredita que a alma mereça prazer no dia a dia. Mas ela merece, de verdade. A alma sem dúvida merece."

Este livro é uma exaltação a sabedoria da mulher, o tipo de livro que nos faz ter orgulho de sermos mulheres, onde temos voz e força para encarar essa vida de uma forma sábia e leve, mesmo que o caminho seja feito de lutas e sobrevivência.

Jardim de histórias 20/06/2023

Ser jovem enquanto velha, velha enquanto jovem
Uma Ciranda docemente metafórica, que nos oferece um acolhimento arquétipo, com o potencial de nos trazer a sensação de ser filho, neto. Uma vontade imensa de pertencimento. Ao ler esse livro delicioso, leiam com o ? coração!!!!
Ah! Me disseram que era um livro direcionado ao público feminino. Eu evidentemente, discordei e comentei sobre a não existência das fronteiras literárias. Principalmente, referente a gênero. Qualquer livro, havendo uma conexão, é direcionado ao nosso coração, se tornando uma peça fundamental, compondo a nossa história literária.

Cinara 17/06/2010

Um resgate do eterno mistério da maternidade, da sabedoria e da intuição inatas em cada mulher, independentemente da idade, do contexto histórico e da geografia. Da mesma autora de "Mulheres que correm com os lobos", o texto, calcado na subjetividade feminina, lembra às mulheres da solidariedade atávica que sempre existiu entre elas, como na descrição do conceito implícito de intimidade contida na expressão espanhola "comadre" - "eu sou sua mãe e ao mesmo tempo você é minha mãe". Uma celebração da grande avó, da "velha sábia" que observa com olhos de quem tudo vê, e que existe potencialmente dentro de toda menina. Leitura delicada, que soa como uma canção antiga compartilhadas entre anciãs.

JuPenoni 29/08/2022

Esse livro é um colo de mãe, é como se a autora nos recebesse em sua casa para contar histórias, falar das coisas da natureza e da vida.
Uma delícia!

Danielly.Clezar 19/03/2021

Perfeito!!! Eu amo de paixão livros que me fazem enxergar com mais beleza meus ancestrais e as mulheres num geral, assim como tudo que vem da terra. Esse livro une tudo isso de forma belíssima e que nos tira suspiros.

bacelar2 07/03/2022

"Quando uma pessoa vive de verdade, todos os outros também vivem."
Excessivamente filosófico e conceitual. Não entendi muita coisa mas o pouco foi lindo, reflexivel e memorável.

Aquela Bia lá 25/01/2022

A Ciranda das Mulheres Sábias.
Eu peguei o livro emprestado da minha mãe e não esperei ler o que havia lá.

É uma história para a valorização das mulheres sendo mães, tias, avós e até filhas, porém de um jeito divertido e extremamente aconchegante.

Lendo esse livro eu realmente me senti ouvindo histórias dentro de uma história em uma poltrona fofa perto de uma lareira.

Todas as mulheres que já viveram muito para presenciar filhos crescendo vão amar esse livro.

?Ser jovem enquanto velha e velha enquanto jovem.

Quando uma pessoa vive de verdade, todos os outros também vivem.?

laurafontess 15/11/2021

O livro mais lindo que você lerá
Pensa num livro fofo, que fala sobre as avós, até mesmo as suas avós de outras vidas. Tem sempre alguém com você.

Thamiris.Treigher 23/02/2021

Ser jovem enquanto velha, velha enquanto jovem
Ancestralidade, poder, renascimento, avós, tias, filhas, mães, abuelitas, comadres, khalehs... Esse livro-presente fala dessa força mágica que as mulheres carregam, especialmente as mais velhas, que têm as intuições certeiras, os melhores conselhos, os remédios exatos para qualquer problema físico ou emocional. Essas mulheres sábias, que são como árvores. Que renascem, que encantam, que contagiam. Que, apesar de todas as dores, restrições, julgamentos, estão de pé para acolher outras mulheres - com seus melhores sorrisos e palavras mais gentis. De onde vem tanta força? Esse livro ganhou meu coração, me emocionou, me conectou de uma forma muito linda com todas as minhas ancestrais que estão vivas aqui, dentro de mim.

" Por elas...
que se deem conta de como sua vida é preciosa,
de como, apesar de quaisquer imperfeições,
elas são exatamente os baluartes,
as pedras de toque, as notas fundamentais,
os paradigmas necessários. "

Ica 06/03/2021

Mulheres
A premissa do livro é muito boa. Um apanhado de conselhos de várias mulheres de gerações diferentes.

@calicedecirce 30/06/2021

Uma leitura rápida e rica, em que a autora nós faz sentir profunda intimidade. Um livro que nos enriquece como mulheres e que nos faz lembrar que somos uma só. Velhas e jovens, todas as mulheres juntas em um só ser. Isso nos faz perceber, que somos exemplos pra libertar almas das grandes deusas. "Quando uma pessoa vive de verdade, todos ou outros também vivem." Que buscamos um lugar, como diz a autora: "onde os humanos são tão perigosos quanto divinos". Clarissa escreve em forma de metáforas, lindas metáforas, nos comparando a árvores de raízes profundas, que remetem à nossa ancestralidade. E nos mostra a beleza dos paradoxos, como por exemplo, a da unidade em pluralidade; Todas enquanto jovens existimos enquanto velhas, e todas enquanto velhas existimos enquanto jovens. Clarissa nos ensina a ouvir nosso eu que protege e também nosso eu que inspira. Clarissa é a Comadre Khaleh em forma de palavras, que precisamos passar à outras mulheres. Leiam Clarissa Pinkola Estés.