LJA X Vingadores - nº 1

LJA X Vingadores - nº 1 Kurt Busiek...




Resenhas - LJA X Vingadores - nº 1


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z..... 31/03/2017

Seja na Marvel ou na DC Comics, as sagas envolvendo as maiores equipes tem sempre uma explicação complicada e, às vezes, um bocado ridícula para as histórias. Não perco tempo batendo cabeça para entender e o que deu para perceber nesse primeiro volume foi que os universos (DC e Marvel) começaram a se misturar através da ação de duas entidades (Krona e Grão-Mestre). Deles veio um plano para reunião de objetos poderosos em seu mundo (como um cubo cósmico e a máscara da medusa) através da disputa entre os grupos.
O que achei mais interessante foram as impressões que as equipes tiveram com os mundos paralelos. O dos Vingadores parece ser mais violento e caótico, com as personagens despertando desconfianças ou sendo perseguidas em uma batalha étnica entre humanos e mutantes. Já o da Liga da Justiça é mais organizado e os heróis gozam de maior prestígio e reconhecimento por seus feitos, interferindo mais nesse cenário.
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Khêder Henrique 06/10/2010

LJA X Vingadores
Neste ano, a Editora Panini Comics lançou um crossover entre as maiores equipes de super-heróis das maiores editoras de quadrinhos norte-americanas. A Liga da Justiça, da DC, encontrou os Vingadores, da Marvel, numa reunião esperada há mais de 20 anos.

A idéia foi pensada no início da década de 80 quando vários encontros entre símbolos dos dois universos estavam acontecendo. Abrindo a fileira encontra-se o conhecido encontro entre Superman e Homem-Aranha. Mas, desentendimentos entre as editoras pôs em xeque este encontro que já estava sendo produzido. Diz a lenda que 20 páginas já haviam sido produzidas e foram descartadas.

O acontecimento foi tão sério que a Marvel encontrou uma saída ridícula. Criou o Esquadrão Supremo, uma Liga light, com integrantes que eram nada mais que versões do Super, Batman, Lanterna Verde e outros. Só que os encontros entre as duas equipes resumia-se sempre os Vingadores massacrando o pobre Esquadrão. Lógico. Aliás, este Esqudrão Supremo está tendo uma releitura muito interessante na série Poder Supremo, publicada pela Panini na revista Marvel Max.

Enfim, após anos de negociações e muitos outros encontros foi anunciada a tão esperada publicação. Uma mini-série em 4 edições traria os maiores heróis de dois mundos para uma aventura cósmica com direito a tudo que um fã gostaria de ver. Grandes confrontos: Thor contra Superman. Batman contra Capitão América. E uma união entre ambas as equipes mais do que esperada. O resultado de tudo isso foi uma vendagem recorde nos EUA de mais de 200 mil exemplares. Isso num mercado de quadrinhos combalido que vinha sofrendo quedas em suas vendas nos anos anteriores.

Para representar um desafio digno de fazer frente ao poder representado pelas duas equipes, o universo é colocado em perigo. Na verdade, dois universos. O da Liga e o dos Vingadores. Um ser cósmico quer saber a grande verdade por trás da criação do universo, mesmo que mundos venham a perecer para ele atingir seu objetivo. Para evitar a derrocada do Universo Marvel, o Grão-Mestre, um dos seres mais poderosos desta realidade, promove um jogo para retardar o avanço da criatura. Assim, a Liga e os Vingadores são lançados numa grande busca pelos 12 artefatos mais poderosos das duas realidades. O vencedor garantirá a sobrevivência de seu universo.

Com as falhas entre as realidades, heróis e vilões de um universo são lançados ao outro e somos brindados com momentos inesquecíveis. Uma incrível passagem foi quando o Flash chega ao Universo Marvel e tenta salvar um mutante que está prestes a ser linchado pela população. Porém, ele perde os poderes neste mundo, pois ali não há força de aceleração (a fonte de sua supervelocidade). E ele que é atacado.

E as diferenças ideológicas entre as equipes é muito bem trabalhada. O Capitão América acha que a Liga carrega seu mundo nas costas e por isso são adorados. Considera o Universo DC um estado totalitário e chega a chamar Superman e cia de nazistas(!). Já o Superman acha que os Vingadores são heróis medíocres que não lutam o necessário e por isso existem mutantes sendo caçados. A raiva da população contra os heróis mascarados seria a prova de que eles não se esforçam o bastante. Ele ofende os Vingadores dizendo que estes não têm o direito de trazer a insanidade do mundo deles para o Universo DC.

O trabalho de pesquisa do escritor Kurt Busiek e do artista George Pérez é surpreendente e fica clara a todo o momento nas quatro edições da mini-série. Busiek busca referências lá de trás para fã ardoroso nenhum botar defeito. Há frases e situações que só leitores antigos captarão. A arte de Pérez é deslumbrante e não dá pra pensar em outro cara em seu lugar. Seus desenhos detalhistas não deixam escapar nada e suas capas duplas são feitas para se pendurar na parede.

Acho que o grande defeito de uma narrativa que representa tanto e traz uma pujante grandiosidade é sua falta de repercussão. Por tratar-se de uma história isolada, sabemos que ninguém irá morrer ou que os eventos cósmicos mostrados na saga não refletirão em nada na revista mensal do Aquaman ou do Homem de Ferro. Batman continuará caçando o Coringa por Gothan como faz há anos e o Capitão América continuará líder dos Vingadores como desde sempre foi.

Fora este “detalhe”, é um entretenimento pra saborear e reler mais de uma vez. Uma para prestar atenção ao roteiro e seus meandros, outra para curtir os incríveis desenhos e a diagramação amalucada de Pérez e não deixar escapar detalhe algum. É aquele tipo de revista que todo fã de HQ’s gostaria de ler.
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Fa3io 21/01/2010

A união faz a força!!!
Nessa história dois mundos completamente distintos, se encontram para lutar contra um mal em comum. A maior história contada, dos maiores heróis dos dois universos. Liga da Justiça e Vingadores.
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