O Livro da Vida

O Livro da Vida Krishnamurti




Resenhas - O Livro da Vida


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RicXand 15/01/2022

Ótimo
Livro com excelentes reflexões do krishnamurti.
O livro separa vários pequenos trechos para se ler um a cada dia do ano.
Pra quem gosta desse tipo de assunto vale muito a pena.
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Manu 17/11/2017

Meditações diárias
Esta foi uma das leituras mais importantes do meu ano, e por isso adoraria dar 5 estrelas ao livro, mas não o farei porque o formato de 'meditações diárias' não funciona muito bem e torna a leitura um pouco cansativa. A ideia de separar os meses do ano por temas comuns, retirados de várias palestras e estudos de Krishnamurti, é boa. Porém,quebrar esses temas para "esticar" o assunto por uma semana acaba sendo um método falho, pois os trechos diários ficam muitas vezes incompletos para a reflexão, e, se lidos em sequência no mesmo dia, a mensagem acaba ficando repetitiva. Pode ter sido um problema pessoal de aproveitamento devido ao meu estilo de leitura, mas deixo como um aviso a quem quiser ler. O conteúdo é indiscutivelmente excelente e merece ser lido e incorporado à nossa filosofia pessoal.
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Maria Fernanda 01/04/2016

"Seus deuses estão dividindo vocês."
Jiddu Krishnamurti foi um filósofo, escritor e educador. Não pertencia a nenhuma organização religiosa, nem estava associado a qualquer ideologia. Krishnamurti acreditava que o autoconhecimento é a chave para solucionar os problemas humanos e que uma mudança social só será possível a partir da transformação individual. Afinal, o todo (sociedade) é formado por unidades (cada pessoa).

O Livro da Vida reúne, em fragmentos diários, falas de Krishnamurti que buscam fazer o leitor refletir, meditar. Daí o subtítulo "365 meditações diárias." É um daqueles livros para você pegar na hora de dormir, antes de ir se deitar, quando estiver bem tranquilo, e ler a reflexão do dia que passou. Não adianta tentar apenas absorver as palavras de cabeça cheia, sua mente precisa estar praticamente em branco.

"Você já tentou olhar para uma pessoa, uma flor, uma ideia, uma emoção sem qualquer escolha, qualquer julgamento? [...] Sua mente é totalmente condicionada. Isso é um fato, goste ou não."

Eu adoro filosofia. Adoro pesquisar sobre pensadores e (tentar) entender o que eles tinham a nos dizer. Mesmo assim, confesso que a leitura de O Livro da Vida foi um pouco trabalhosa para mim. O vocabulário budista de Jiddu Krishnamurti por vezes me fez pensar "quê?????" e sentir como se estivesse lendo algo em alemão. Talvez eu tenha deixado a minha mente tão em branco que acabei desligando algumas sinapses. :P

Entretanto, deixando de lado as pequenas dificuldades de compreensão, ler esse livro foi uma experiência transformadora. Sequei um marca-texto só grifando tudo o que se aplica aos meus próprios princípios. Krishnamurti dizia que, para encontrar a verdade, devemos esquecer tudo o que nos condiciona, tudo o que nos impede de ser imparciais. Só então conseguiremos enxergar o mundo como ele é: bilhões de indivíduos diferentes tentando viver em uma coletividade uniforme.

site: http://instagram.com/_bookhunter
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none 13/11/2017

Leia conforme a necessidade, dê tempo à compreensão dos textos, volte e releia
Só se compreende Krishnamurti, voltando atrás, relendo, lendo aos poucos ou lendo seus textos por assunto. O livro da vida, concebido nessa edição para que o/a leitor/a leia uma página por dia, cada dia do ano representando um assunto, cada mês abordando três ou quatro temas diversos como o Condicionamento, a Morte, o Observador e o Observado, o Insight (percepção direta), o Self ("eu", ego), Religião, Meditação, entre outros. É uma porta de entrada interessante na leitura dos demais livros desse palestrante educador espiritual. Krishnamurti não gostava de ser chamado de líder, aliás rejeitava e pedia às pessoas que frequentavam suas palestras que refutassem seus gurus. Nisso ele difere de Osho. Os livros que ele escreveu são resultado da transcrição de palestras e em casos específicos, como o livro Comentários sobre o viver, recomendações de amigos, especificamente Aldous Huxley, autor de Admirável Mundo Novo. Pessoalmente recomendaria o livro Educação e o Significado da Vida para você começar a se aventurar nas leituras de Krishnamurti. Já esse livro é uma compilação de trechos de palestras feitas entre 1930 e 1980, pode-se ler um(a) ou mais dias/páginas em seguida, não é preciso acompanhar a leitura como um livro, deve-se voltar e reler trechos que ficaram obscuros e pesquisar sempre, pois sempre há algo novo a ser captado nesses textos. Terminada a leitura, vale a releitura.
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Iane.Rocha 13/07/2021

Sobre os 365 dias
Um livro convidativo à reflexão diária ainda mais se lermos ao início do dia, que te deixa alerta aos ensinamentos. Mas nem sempre eu estive disposta a querer saber e entender.
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Carla.Parreira 29/11/2023

O livro da vida (Krishnamurti)...
Melhores trechos: "...O relacionamento é um processo de auto-revelação, de autoconhecimento. Esta auto-revelação é dolorosa, exige um ajustamento constante, uma flexibilidade de pensamento-emoção. É uma luta dolorosa, com alguns períodos de uma paz iluminada. Mas a maioria de nós evita ou põe de lado a tensão no relacio­namento, preferindo a facilidade e o conforto de uma dependên­cia satisfatória, de uma segurança que não é desafiada, de um porto seguro. Então, a família e outros relacionamentos tornam-se um refúgio, o refúgio dos irreflectidos. Quando a insegurança se transforma em dependência, como é inevitável que aconteça, então o relacionamento em que tal acontece é posto de lado e um novo relacionamento é iniciado na espe­rança de que a segurança permanente seja encontrada; mas não há segurança em relacionamento, e a dependência apenas serve para alimentar o medo. Sem se ter a compreensão do processo da segu­rança e do medo, o relacionamento transforma-se num impedi­mento que nos condiciona, num caminho de ignorância. Então toda a existência se transforma em luta e dor, e não há outra forma de se sair disso que não seja o pensamento correcto, que acontece com o autoconhecimento... Onde há conflito, há o esforço para ultrapassar esse conflito — o que constitui uma outra forma de resistência. E onde há resistência, há também uma certa forma de energia que é produzida — vocês sabem que quando resistem a algo, essa mesma resistência gera energia. Toda a acção é baseada nesta fricção entre o que eu devo e o que eu não devo. E esta forma de resistência, esta forma de con­flito, produz de facto energia; mas essa energia, se a observarem muito atentamente, é muito destrutiva; não é criativa. A maio­ria das pessoas vive num estado de contradição. E se elas tiverem um dom, o talento para a escrita ou para a pintura, para isto ou para aquilo, a tensão que vem dessa contradição dá-lhes a ener­gia para se expressarem, para criarem, para escreverem, para serem. Quanto maior for a tensão, maior será o conflito, maior será o resultado, e é a isso que chamamos criação. Mas não se trata de todo de criação. É o resultado do conflito... A forma mais elevada de energia, o apogeu, é o estado da mente em que ele não tem nenhuma ideia, nenhum pensamento, nenhum sentido de direcção ou de motivação — isso é energia pura. E essa qualidade de energia não pode ser procurada... Se puderem prestar uma atenção total sem que nada vos absorva e sem qualquer sensação de exclusão, então descobrirão o que é meditar; porque nessa atenção não existe esforço, nem divisão, nem luta, nem nenhuma procura de um resultado. Portanto, a meditação é um processo de libertação da mente em relação aos sistemas, e de prestar atenção sem se deixar absorver sem que haja um esforço de concentração... Vocês não condenam um pássaro que passa a voar: observam-no, vêem a sua beleza. Todavia, quando vocês tomam em consideração a vossa própria luta interna, condenam-na ou justificam-na. São incapazes de observar este conflito interno sem escolha ou justificação. Estarem atentos ao vosso pensamento e ao vosso sentimento sem identificação e sem negação não é algo entediante ou doloroso; mas na busca de um resul­tado, de um objectivo a ser obtido, o conflito é incrementado e o tédio da luta tem então início... Na atenção não há nenhum vir a ser, não há nenhuma finali­dade a ser alcançada. Há uma observação silenciosa sem escolha e sem condenação, a partir da qual vem a compreensão... Um problema só ganha existência quando há a procura de um resultado. É só quando cessa essa procura que o problema desaparece. Quando vocês observam um problema em silêncio, sem condenação nem justificação, surge a atenção passiva. Nesta atenção passiva, o problema é compreen­dido e resolvido... Se amarem verdadeiramente uma pessoa, não há qualquer possibilidade de a magoarem quando estiverem a fazer algo que pensam que está certo. É somente quando vocês querem que essa pessoa faça o que vocês desejam ou quando essa pessoa quer que vocês façam o que ela deseja, que existe dor. Ou seja, vocês gostam de ser possuídos; sentem-se a salvo, seguros, confortáveis; embora saibam que esse conforto é transitório, vocês abrigam-se nesse conforto, nessa transitoriedade. Portanto, cada luta por con­forto, por encorajamento, não faz mais do que trair a falta de riqueza interior; e portanto uma acção à parte, separada do outro mdivíduo, vai naturalmente originar perturbação, dor e sofri­mento; e uma das pessoas tem de suprimir o que realmente sente de forma a poder ajustar-se à outra. Por outras palavras, esta repressão constante, originada pelo assim chamado amor, destrói os dois indivíduos. Nesse amor não há liberdade; trata-se apenas de uma sujeição sutil... O pensamento é a resposta da memória, e a memória é sempre parcial, porque é o resultado da experiência, portanto o pensamento é condicionado pela experiência. Portanto, temos de compreender com muita clareza que o nos­so pensar é a resposta da memória, e que a memória é mecânica. O conhecimento é sempre incompleto, e todo o pensar que nasce do conhecimento é limitado, parcial, nunca é livre... Uma flor que tem perfume não está preocupada com quem vem sentir a sua fra­grância ou com quem lhe vira as costas. Assim é o amor. O amor não é uma memória. O amor não é algo da mente ou do intelecto..."
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Manu 26/02/2020

Reflexões diárias interessantes e transformadoras.
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Helo 21/01/2023

Esperava mais
Mensagens diárias para reflexão. Porém, estão todas conectadas. Cada mês um assunto diferente e uma sequência de pequenos textos. Assim, se ficar um ou dois dias sem ler, perde o fio?
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Bele 25/12/2023

Livro cheio de reflexões e aprendizados,ele nos obriga a olhar e perceber coisas que antes estava nas sombras.
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