13 horas

13 horas Mitchell Zuckoff




Resenhas - 13 horas


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Cledinho 19/02/2021

Tenso
Boa narrativa que te deixa tenso pela situação vivida pelas personagens descritas. Só de pensar que aconteceu de verdade, faz você imaginar o que mais acontece no mundo que não fazemos ideia...
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Erika Toretto 01/08/2023

Poderia ser menos descritivo, teria maia ritmo
Gosto do filme e fui ler o livro. Assim, é gasto muito tempo no início "desenvolvimento" personagens, que só são descrições demais não criam um interesse maior neles. O autor não parece ter um cacoete de dramaturgo que fortaleça as cenas, as ações são muito descritivas, mas esvaziadas de sentimentos.
Melhor ver o filme. Não é ruim, mas parece algo de método científico, não de literatura.
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Simeia Silva 30/04/2016

Uma leitura agoniante
Um dos livros mais emocionantes, arrepiantes, dilacerantes e angustiantes que li em toda a minha vida. Arrisco-me a dizer, que foi o livro mais emocionante e angustiante que li nesses meus 28 anos. Relatos tristes que me marcarão para sempre com certeza. Difícil algum livro desbancar o status desse para mim. Caralho Record, pra que fazer isso comigo gente.

Uma história real que aconteceu nos dias 11 e 12 de Setembro de 2012, com um terrorismo real e desumano, com uma narrativa tensa, com diálogos de soldados americanos bem engraçados e descontraídos, mas ao mesmo tempo cheios de medo não voltar mais para casa , temendo pela própria vida pela vida dos companheiros e de todos os americanos que estavam dispostos a salvar naquele inferno.

Cara, só posso dizer que o autor fez uma pesquisa e tanto antes de escrever esse livro, porque os relatos eram tão fortes e marcantes, que só de imaginar aquilo tudo acontecendo eu me consumia por dentro. E as imagens? Porra, essas imagens! Elas me deixaram aos prantos, com soluços lamentosos enquanto eu olhava cada rosto ali fixado, pois o pensamento de que alguns deles não voltaram para as suas famílias, era triste demais. E o Rone? O Rone cara! Um cara que com seus diálogos me fez dar risadas, cara marrento, mas que ao mesmo tempo sabia ser engraçado, que lutava para salvar a vida dos amigos sem cuidar muito da sua, que vivia falando da família, que queria voltar para os filhos, ver o pequeno que havia nascido a pouco tempo, que falava que aquela seria sua última missão?E ele? Ele infelizmente não conseguiu cumprir a promessa que fez a sua esposa e aos amigos.

São relatos atormentantes, que me deixaram no chão quando virei a última página, fiquei por alguns minutos pensando como pessoas podem ser tão más umas com as outras, com almas negras, cheias de ódio e intolerância a um semelhante. É triste pensar que pessoas assim existem em todo lugar.

Mas uma coisa que me deixou bem triste e bem revoltada, foi saber que esses 6 homens, que lutaram no Anexo e no Complexo bravamente, no meio de tiros, morteiros, bombas, fogo. Que salvaram muitos americanos que estavam nesses lugares, que colocaram a vida dessas pessoas em primeiro lugar, e que dois deles, perderam a vida por isso, não receberam as condecorações de honrarias que a eles eram devidamente merecidas. Sabem por que? Porque eles não faziam parte da CIA e nem eram militares de outras instituições. E sabem a quem essas condecorações eram dadas? Eram dadas "as pessoas que faziam um ato voluntário ou atos heroicos extraordinários envolvendo a aceitação de perigos existentes com bravura conspícua e coragem exemplar" . E eles fizeram o que ali caralho? Deram suas vidas aos 20 e poucos americanos que trabalhavam no Anexo e no Complexo, e ainda tiveram que defender além desses americanos e as próprias vidas, a vida dos comandantes e maiorais que ficaram sentados, ao telefone dando ordens as vezes idiotas na hora que a merda toda estava acontecendo. E que beleza, foram esses mesmos comandantes que receberam TODAS as condecorações que eram cabíveis APENAS aos soldados.

Pois é, triste, revoltante, mas é assim que as coisas tocaram nessa birosca. Velho, nem vou falar mais nada, ainda estou com um misto de sentimentos em conflito dentro de mim, esse livro é triste, revoltante e mais um pouco de triste. Leiam e saberão do que estou falando e tentando contar aqui, e entenderão láaaa no finalzinho da leitura a minha revolta por aqui.

Ao autor só tenho que parabenizar, é o primeiro livro de relatos, escrito por um jornalista, que não me passou aquela frustração durante a leitura de ser maçante e chato. A narrativa que ele empregou foi maravilhosa, fluida, limpa, carregada de sentimentos em cada fala de cada pessoa ali existente. Com capítulos curtíssimos e bem colocados. Meus parabéns meu caro, se um dia te conhecer(o que é bem impossível), te darei um abraço apertado, você foi foda DEMAIS. Terminei de ler seu livro querendo abraçar cada soldado ali descrito e cada família que perdeu um ente querido, seja ele soldado ou funcionário do Governo ali presente. Foi triste e ao mesmo tempo, muito esclarecedor.

Agora é correr e procurar o filme. Espero que eu tenha conseguido passar para vocês meus leitores lindos, toda a emoção que esse livro é capaz de passar. Até a próxima.


site: www.sentaaileitor.com.br
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Krisley 10/07/2016

Ótima leitura!
O livro começa apresentando os personagens principais com breves biografias, faz uma rápida introdução sobre a história e situação política da Líbia e dá início aos acontecimentos.

Com uma narrativa envolvente o autor consegue passar uma sensação de apreensão do que está por vir, de noção de perigo, de estar cercado de inimigos sem nenhuma perspectiva de ajuda. Comecei a ler o livro sem nenhum conhecimento dos acontecimentos ou seus desdobramentos, e era difícil parar a leitura pela expectativa e curiosidade sobre o que aconteceria na sequência.

Recomendo para qualquer pessoa, não é necessário nenhum conhecimento prévio e é de fácil leitura.

(Livro imensamente superior ao filme do Michael Bay)
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Wendel.Siota 14/01/2022

Narrativa excelente costurada por momentos com caráter documental sobre a situação geo política na líbia.
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Elaine.Paula 22/11/2022

Empolgante do Começo ao Fim
Em uma narrativa descritiva, um dos conflitos mais emblemáticos depois do Fatídico 11 de Setembro, vivenciado pelos EUA,que talvez muita gente não tenha conhecimento, é contado!
No livro que possui um filme de mesmo nome "13hs", vemos o relato de soldados especiais responsáveis pela segurança de seus compatriotas em terras hostilizadas, em pleno a um ataque terrorista a embaixada Americana, que por coincidência ou não ocorreu em 11 de Setembro de 2012, dez anos após o ataque as Torres Gêmeas,em Benghazi na Líbia!
Horas de tensão, medo, muita luta e vidas ceifadas!
Qual seria o motivo para tanta violência?
Seria o fato de um vídeo no YouTube trazer piadas em relação a religião islâmica? Seria Retaliação?
Para responder esse pergunta precisamos ir mais fundo, em questões históricas e políticas!
O livro narrado por testemunhos de quem esteve lá e sentiu na pele o peso da responsabilidade e a perda de seus companheiros é um convite a uma aventura real e única!
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Rhuan.Allen 16/09/2023

Livro sensacional. Havia assistido o filme antes, comprei o livro e fiquei fascinado com a descrição dos acontecimentos, conseguimos sentir o que os soldados estão passando, todo momento na luta para conseguir salvar seus colegas e se manter vivos.
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Rafa 14/03/2016

13 Horas: Os soldados secretos de Benghazi
13 horas é o relato angustiante de um ataque sofrido na embaixada dos EUA e no Anexo, base da CIA em Benghazi, transformando em um completo terror e interminável busca para sobreviver.

“Jack tinha aterrissado em um país que a maioria dos americanos conhecia apenas por meio de manchetes perturbadoras. Pág. 29”.

São apenas seis soldados que estão com um único objetivo, poder salvar o embaixador Christopher Stevens e outros americanos que estão encurralados e questão de tempo para serem mortos pelos inimigos.

“À medida que os árbitros tomavam decisões questionáveis a multidão ficava agitada. Página 33."

O autor se preocupou em relatar minuciosamente o relato do antes e depois dos ataques, trazendo informações que à mídia desconhecia, tornando um livro rico em detalhes com o depoimento dos soldados que estiveram frente à frente com os inimigos.

“Se o desafio e o dinheiro é o Yin, o perigo era o Yang. Página 37.”

Durante toda leitura, vemos os esforços dos seis militares americanos em salvar seus companheiros, suas únicas preocupações eram para que todos fossem salvos com vida. Os ataques são intensos e implacáveis, os inimigos estão com poder de fogo pesado, até mesmo lançador de granadas e rifles de alto impacto.

“Atrás do Prédio C havia portas de vidro que ficavam de frente para o muro norte do Anexo. Página 53”

Um livro que vai deixar o leitor sem folego logo no primeiro ataque contra os americanos, na rede social Skoob o livro recebeu nota de 4.2

site: http://www.livreando.com.br/2016/03/13-horas-os-soldados-secretos-de.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 02/04/2016

Como não dar 5 estrelas para esse livro?
* Acesse o blog para ver fotos do livro.

Confesso que o que me fez solicitar esse livro foi a capa bonita e o fato de o filme homônimo lançado esse ano ter se baseado nele. Eu imaginei que uma história de um atentado real talvez não fosse ser uma leitura muito boa, mas estava completamente enganada!

A história se passa em 2012, mais especificamente em uma data sobre a qual vocês devem ter visto alguma notícia nos jornais, da noite de 11 de setembro para a manhã de 12 de setembro, 13 horas muito difíceis para um grupo de norte-americanos que estava na Líbia, mais especificamente na cidade de Benghazi. Para quem não se lembra, em 2011 o ditador Muamar Kadhafi havia sido tirado do poder, e desde então o país estava se reorganizando.

Não era bem uma embaixada o que os Estados Unidos tinham em Benghazi, era algo denominado como Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA, ou simplesmente Complexo Diplomático, onde estava o embaixador Christopher Stevens. Christopher é descrito como um pacifista, alguém que acreditava que diferentes culturas deveriam conviver em paz, e que fazia disso a sua luta.

Além da pequena equipe de segurança que estava no Complexo, perto dali havia outra equipe, supostamente secreta, a GRS era composta por integrantes da CIA e complementada por outros agentes especiais e com diversas formações, que ficavam no local denominado "Anexo da CIA".

Sobre os agentes especiais, cujos depoimentos foram as principais fontes de Mitchell Zuckoff para escrita do livro, ao compartilharem suas lembranças dos acontecimentos, sentimentos e pensamentos daquela noite:
"Todos estavam entre os trinta e tantos e os quarenta e tantos anos, todos tinham viajado muito e todos tinham esposa e filhos que amavam e podiam sustentar mais facilmente com o pagamento da GRS." (páginas 64 e 65)

Todo 11 de setembro é uma data tensa para os norte-americanos, sempre há o temor de que algo parecido com os atentados terroristas de 2001 possa acontecer. Por isso, naquela noite na Líbia, a equipe de segurança do Anexo, composta por Oz, Tanto, Tig, Jack, D.B e Rone, estava em alerta. Com o cair da noite, o que temiam aconteceu: o Complexo Diplomático foi atacado por um grupo de agressores líbios. E eram os homens do Anexo os mais próximos e que poderiam tentar resgatar o embaixador e os demais ocupantes do Complexo. Combatendo em terreno hostil e sem saber ao certo quem era o inimigo, a equipe de segurança passaria por 13 horas dificílimas, cheias de tensão, luta, tiros e sangue.

"Eles passaram o tempo contando piadas e conversando, dizendo um ao outro que os Estados Unidos tinham aplicado bem o dinheiro em treinamento para ensinar-lhes como ser soldado. Ambos já tinham presenciado ação antes, mas nada tão prolongado nem intenso quanto aquilo." (página 260)

Eu não tinha expectativas para o livro, não leio muitas coisas do tipo, mas me sinto grata por ter arriscado a ler a obra. Diferente do que eu esperava, a narrativa tinha um ritmo ágil, a escrita do autor era fluida. E eu li as mais de 300 páginas rapidamente. Mitchell Zuckoff me fez imaginar com clareza as cenas, os personagens, me fez vislumbrar a tensão que aquelas pessoas viveram naquela noite, me fez sentir empatia por eles e quase me fez chorar. Ao finalizar a leitura, não havia outra nota que eu pudesse dar que não fossem as cinco estrelas no Skoob!

Nada justifica atacar um grupo que estava em missão de paz, e era isso que o embaixador estava fazendo na Líbia, buscando paz. E a equipe de segurança estava ali para protegê-lo, mas ao serem atacados, eles revidaram com bravura. Durante a leitura, é impossível não torcer pelos norte-americanos, não torcer para que eles consigam sair dali em segurança, sem baixas. E quando a gente pensa que acabou, vem mais uma saraivada de explosões e mais tensão.

"- Se estão atirando em vocês, atirem neles.
- Copiado - disse Tig.
Ele e Oz não tinham mesmo parado de atirar." (página 256)

No fim, fica a admiração por aqueles homens, que graças ao seu bom treinamento e a sua coragem, conseguiram evitar que a tragédia fosse maior ainda e que todos os mais de 20 americanos ali morressem. Fica a admiração também por Mitchell Zuckoff, por ter ido buscar a versão daqueles que de fato vivenciaram o acontecido, sem abrir mão das versões oficiais dada pelo governo e do que saiu na mídia, na intenção de dar voz a quem realmente esteve presente, retratando a humanidade daquelas pessoas que são tão reais quanto eu e você, mas que diferente de nós, passaram por coisas que eu espero que não tenhamos que passar nunca.

"- Com certeza vamos fazer as pessoas pagarem pelo que fizeram.
- Vocês tem que fazer isso, senão coisas desse tipo vão continuar acontecendo - repreendeu Tanto. - Vocês tem que consertar isso ou não nos verão aqui mais. E se virem, não será como aliados." (página 314)

Sobre a parte visual: eu achei a capa realmente muito bonita, ela é brilhante, e baseada nas imagens do filme. As páginas são amareladas, as margens, o espaçamento e as letras tem um bom tamanho. Há alguns mapas que auxiliam na compreensão do local onde se passa a trama, e mais ou menos no meio do livro há algumas páginas com fotos dos "personagens", do Complexo e do Anexo antes e depois das 13 horas, e dos agressores. Não me lembro de ter encontrado erros de revisão. Um ótimo trabalho da editora!

Por mais que eu fale, sinto que ainda não conseguiria transmitir para vocês o quanto foi gratificante realizar essa leitura. Enfim, o que quero dizer é que o livro é bom e que vale a pena lê-lo. A colaboração da equipe de Segurança do Anexo foi indispensável, e Mitchell Zuckoff acertou em cheio ao transformar a realidade em narrativa, transformando pessoas reais em personagens pelos quais torcemos, colocando o bom humor deles para contrabalançar a situação dramática, fugindo do tom completamente jornalístico e frio e optando por algo realmente quase que cinematográfico e emocionante. Ah, sobre o filme: acho que não tenho coragem de assisti-lo, após saber o desfecho de alguns personagens. Leiam se puderem, mesmo quem não curte temáticas de guerra pode gostar, eu gostei.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/04/resenha-livro-13-horas-mitchell-zuckoff.html
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Lê Vieira 14/04/2016

Uma história real, com um terrorismo real. Esteja pronto para encarar uma narrativa tensa, com descrições na medida certa, mas que lhe mostrarão o que há de verdade por trás do que você vê nos jornais.

"Embora escrito como uma narrativa, esta é uma obra de não ficção. Nenhuma cena ou cronologia foi alterada, nenhuma licença dramática foi feita e nenhum personagem foi inventado ou criado a partir da mistura de mais de um sujeito."

Através de relatos de sobreviventes, pesquisas em documentos, imagens, áudios, etc, o autor construiu um livro tão realista sobre o dia 11 de setembro de 2012, que alguns fatos podem chocar, tamanha maldade e frieza das pessoas envolvidas.

Ainda estou sob a pressão pós leitura, não consegui me recuperar de toda tragédia que presenciei nesta obra. Tamanho sufoco se deu justamente pelo fato de a cada nova linha me sentir presa à trama, ansiando por conhecer os próximos passos dos soldados, torcendo para ter lido errado alguns trechos e tendo que me despedir de personagens.

Sempre que se lê alguma história de guerra, ou romance policial, o leitor já se prepara para a despedida, seja do mocinho ou do bandido. Neste livro a despedida é constante, mas com uma diferença crucial, os mocinhos e bandidos existiram de verdade.

Uma aula sobre geografia e história, uma aula sobre a capacidade do ser humano de ser frio quando luta pelo seu interesse, mas principalmente, uma aula de força, garra e determinação. O início pode ser um pouco cansativo e lento, mas logo a leitura flui e conquista o leitor.

Este não é um livro para quem busca contos de fadas, fantasia e final feliz, porém irá saciar quem anseia por conhecimento, histórias reais, personagens intensos e fatos marcantes.


site: http://www.confraria-cultural.com/2016/04/13-horas.html
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ricardo_22 09/05/2016

Resenha para o blog Over Shock
13 Horas: Os soldados secretos de Benghazi, Mitchell Zuckoff, tradução de Marcelo Hauck, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Bertrand Brasil, 2016, 350 páginas.

Em 11 de setembro de 2012, quando os americanos lembravam os onze anos do maior atentado terrorista da história, terroristas atacaram o Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA e o Anexo, base da CIA, em Benghazi, na Líbia. Durante as treze horas que sucederam o início do ataque, seis soldados da Equipe de Segurança do Anexo foram obrigados a agir com precisão e calma para proteger todos os americanos que trabalhavam nos locais, evitando assim uma tragédia ainda maior.
“Várias dezenas de homens entoando cânticos em árabe e atirando com AKs-47 para cima abarrotaram a entrada de pedestres ao lado do portão principal. No final, eles chegaram a mais de sessenta. (…). Os agressores não usavam insígnia, e nenhum dos americanos viram onde eles tinham se juntando nem exatamente quando chegaram ao portão. Uma coisa era certa: eles demonstravam o desejo em comum de aterrorizar americanos no Complexo da Missão Especial. Ou coisa pior” (pág. 105).
Antes de qualquer outra coisa é preciso deixar claro que 13 Horas: Os soldados secretos de Benghazi é um dos relatos mais impressionantes que tive o prazer de ler em toda a minha vida. A obra, escrita pelo jornalista Mitchell Zuckoff, com a equipe de Segurança do Anexo, pode não ser nenhuma obra-prima da literatura, e essa nem era a intenção, porém suas páginas são envolventes como as melhores obras do mercado e é possível fazer essa constatação em pouquíssimos capítulos.

Ao dizer isso posso até passar a impressão de que o enredo se mantém em um mesmo nível de envolvimento do princípio ao fim, mas acontece exatamente o contrário e nem por isso tenho motivos para reclamar. Como era de se esperar, apesar de narrar uma história real, o autor precisou de alguns capítulos para apresentar todo o contexto que gerou cada um dos conflitos, narrados com precisão, ao longo de pouco mais de trezentas páginas.

A necessidade de preparar o terreno não impede de a tensão transformar os relatos em uma narrativa impressionante, em especial após os primeiros ataques e a invasão dos terroristas no Complexo. Isso deu início a uma adrenalina incomum na literatura, visto que muitas vezes ela é sentida apenas em filmes sobre guerras. Neste caso, acabei me sentindo como se estivesse no local dos atentados, correndo risco de vida e desesperado ao perceber que precisava agir imediatamente caso quisesse salvar alguém e salvar a mim mesmo.

Ao meu ver, o principal motivo dessa sensação de ser parte da obra, confundida inclusive com a impotência de não poder fazer absolutamente nada, vem do fato de tudo ser real e não apenas uma fantasia de um escritor qualquer. Zuckoff pode até ter se utilizado de uma narrativa comum, quase entregando de bandeja a adaptação para o cinema, mas 13 horas é uma não-ficção e como tal explora a veracidade de todos os fatos.

Não é à toa que ao longo de todo o livro são apresentados, entre outras coisas, relatos táticos que revelam como os soldados do Anexo agiram ao longo das treze horas entre o início e o fim dessa missão inesperada. Deste modo a ideia é demonstrar cada detalhe por trás do envolvimento de todos os soldados e a principal consequência, não que seja um ponto negativo, é que muitas vezes isso acaba revelando inclusive o lado humano de todos eles e assim o interior de cada soldado é retratado para torná-los heróis, como de fato foram.

site: http://www.overshockblog.com.br/2016/05/resenha-383-13-horas-os-soldados.html
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Ras Jordan 01/02/2017

Empolgante demais
Livro excelente, você simplesmente não consegue parar de ler. Fica tão impressionado com o que acontece e as vezes tão irritado por algumas cenas que você quer ler mais e mais até acabar. Você fica apreensivo do começo ao fim.
O autor soube dividir muito bem partes fortes e apreesivas com algumas mais paradas. Você fica tão empolgado com o livro que até em momento que tudo esta tranquilo e parece que vai ficar entediante e maçante acontece qualquer coisa aleatória que seu coração já começa a acelerar você fica louco pra saber o que vai acontecer e se empolga novamente com o livro.
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LucasGranadeiro 06/04/2020

Um livraço de guerra.
Não existe muitas palavras para descrever esse livro, se você gosta de ação, de guerra, esse livro é para você. Altamente documentado, com fotos reais do palco de operações onde acontecem os fatos narrados no livro, você vai estar tão imerso na história que vai fazer parte do time de segurança do Anexo, uma base de investigação secreta da CIA numa propriedade particular no coração de Bengazhi na Líbia.

A história se passa em setembro de 2012, às vésperas do 11° aniversário do atentado que derrubou as torres gêmeas, um embaixador americano chega na cidade e coloca um holofote em cima dessa base secreta, atraindo a atenção de grupos extremistas da região, cabe ao time do Anexo liderados pelo oficial Tyrone proteger à todos enquanto esperam o reforço.

Uma história incrível que tem uma adaptação cinematográfica de respeito, o livro vai te mostrar o que homens patriotas e abnegados estão dispostos a fazer para proteger seu país do mau que assola o ocidente. Livro recomendadíssimo para qualquer amante do assunto militarismo/guerras reais.
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Felipe. 28/05/2020

Heróis!
Um livro excepcional que retrata a coragem, dedicação e batalha de americanos contra radicais.
Não acho que exista outra melhor forma de se dedicar e se sacrificar ao próximo! Heróis, vivos ou não, sempre serão!

Ps.: um tanto diferente do filme (o que eu já esperava)!
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Sabrina 09/02/2021

13 horas conta os fáticos acontecimentos de 11 de setembro de 2012, quando houve o atentado ao complexo diplomático e ao anexo da CIA em Benghazi, na Líbia.
Descreve as ações e táticas de combates contra os ataques. Você consegue sentir a tensão da situação.
Os relatos são incríveis, angustiantes e empolgantes.
Recomendo a leitura.
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