Diário de Busca

Diário de Busca w - souza




Resenhas - Diário de Busca


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Léo 10/02/2016

Interessante, reflexivo, original e muito bem escrito
A história escrita por W-Souza inicia-se em Roma em torno dos anos 1920/1925 e conduz o leitor em uma longa trajetória por mais de oitenta anos narrada em 3ª pessoa. Em cenários do Vaticano, o narrador relata o progresso de Leopoldo Di Carlli, jovenzinho com muitas habilidades e um sonho pela arqueologia. Leopoldo era um garoto de comuns costumes mas após a perda do pai, passara a gir de forma diferente, entrando em uma nova fase, onde a mãe e até mesmo ele, achavam que havia enlouquecido.

Talvez seja melhor uma aclaração onde o leitor compreenda uma subdivisão do enredo, em duas etapas. Nos primeiros momentos, a obra retrata de forma mais reproduzida assuntos de questões religiosas, onde a mãe de Leopoldo, senhora Leopoldina, acentua demasiadas vezes o seu gosto pelo sacerdócio do filho, o celibato era o seu sonho para o menino. Apesar de não querer, Leopoldo foi mandado para um internato, e junto com os amigos que lá conheceu, passou por situações péssimas que jamais pensou que pudessem existir.

Neste momento é possível perceber o início da busca de seu sonho, sua ''felicidade'' almejada desde pequeno, começava a aparecer. Todas as viagens que Leopoldo fez, a partir de então, serviram para o protagonista como fonte de conhecimento e aprendizado. Este momento do livro enfatiza as etapas e sentimentos da vida, como perdas, conquistas, solidão, coragem e esperança, mostrando ao leitor a luta contínua pela sobrevivência dos sonhos da alma. O livro torna-se muito reflexivo em determinados decursos, fazendo quem o ler, pensar e se questionar sobre as suas escolhas e consequências.

Tão logo, a paixão de Leopoldo por Layla começa a florar e um ar romântico eleva-se nas páginas.

A narrativa de W-Souza é muito harmoniosa. A loucura pela degustação do livro faz o leitor chegar fácil e rapidamente às páginas 150, 200, 250... Sendo assim, em algumas horas a história já estará praticamente concluída. Percebe-se um talento intrínseco nos autores que os aguardava para fluir fortemente no dia em que eles decidissem escrever. Há como sentir uma facilidade absurda de compreendimento do enredo ao ler a obra.

É fácil notar aspectos fortes de outros gêneros no enredo. Certamente é predominante o romance, revelando para quem lê, não apenas as paixões entre nós, seres humanos, mas por todos os outros elementos também, como os sonhos, profissões, ideias, descobertas e até a vida como um todo.

Ao início, W-Souza demonstrou forte capacidade no gênero infanto juvenil mesclando mais tarde a uma maravilhosa ficção científica e espacial, com espaçonaves, astronautas, máquinas com níveis aprimorados de inteligência e sensores desenvolvidos para detecção de anomalias dentro ou fora das espaçonaves, tudo isso acompanhado de uma aventura excitante com muitas surpresas.

É exatamente neste ponto que o segundo momento do livro entra em cena. Antony, neto de Leopoldo, descobre em imagens de trabalho do avô, o que seria um novo planeta. Com tudo preparado e com a NASA à frente da situação, Antony se prepara e se especializa, tornando-se astronauta e seguindo em busca de Pérola, o novo planeta, nomeado pelo próprio, já que fora ele quem o descobrira. Os cenários descritos pareciam bem surreais e impressionantes. Na nave, por exemplo, alguns compartimentos foram adaptados para que os astronautas se sentissem em casa.

A imagem da capa escolhida para o livro, elucida muito bem o ponto cujo o enredo levaria o leitor, que sairia dos cenários clássicos de 1920 para os dias atuais e subsequentes.

Talvez muitos devam pensar que o enredo não chegue ao ponto de ser surpreendente, porém, é necessário observar que ele atrai as melhores expectativas daquele que começa a lê-lo. Os acontecimentos se conectam certinhos, tudo muito bem desenvolvido e descrito pelos autores, com personagens intensamente autênticos, assim como toda a história.

''Diário de Busca'' passa por várias décadas e gerações e mostra a persistência e coragem de seus personagens, que lutam sem se render às perdas precoces e sucessivas. As mutações que a vida passa, são retratadas diversas vezes no romance. Na verdade, a vida é um processo contínuo que repete as suas transformações. Como um casulo quando vira uma lagarta e logo depois se transmuda em uma borboleta. Passa-se o tempo e esta irá morrer, mas tudo recomeça com novos casulos... É um livro para propor a persistência de seus atos por seus sonhos, afinal quem tanto tenta, alcança. Existem vários Leopoldos que dormem e precisam apenas de um empurrãozinho.

Na espaçonave, Antony encontrou uma nova família nos amigos astronautas, que lhe ajudaram muito com os novos acontecimentos após vários revés da vida. Envolto à escuridão do espaço sideral, Antony se sentia feliz e satisfeito pois o seu sonho estava ali, à sua frente e ele fazia o que realmente lhe agradava...

No final do livro há uma abordagem muito interessante sobre Deus, o universo e a morte, os autores foram resolutos neste ponto também, construindo um final maravilhoso. Eval, grande amigo de Leopoldo, tinha razão, muita coisa ainda estava por vir, e... realmente veio.

Pela coerência durante todo o processo do enredo, pela ideia e escolha dos temas inseridos no romance e pela inteligência em construir esta história tão interessante e característica, ''Diário de Busca'', romance de W-Souza, deve ser classificado com 5 estrelas. Uma história que prendeu minha atenção e me fez enxergar pontos importantíssimos sobre a nossa jornada aqui na Terra. Realmente é uma obra ímpar. Parabéns Wânio e Wolnéia, estou super feliz com a leitura e indico o livro para todos os amigos do Marcas Literárias e do meio literário em geral.

site: http://leootaciano.blogspot.com.br/
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Marcio Silva 29/02/2016

Uma aventura inacabavel
Narrada em terceira pessoa do singular, somos apresentados a família de Leopoldo, um arqueólogo que até certa parte de sua vida cresce feliz e amado, mas foi pego de surpresa com a morte de seu pai “senhor Di Carlli”, o fazendo ficar isolado em seu canto por anos sem falar com ninguém.

Sua mãe dona Leopoldina pensando que seu filho estaria ficando louco acaba por interná-lo em uma escola para crianças problemáticas a fim de fazê-lo melhorar, mas nesse local ele vive os piores dias de sua vida.

Tempos depois ele é retirado desse local e incentivado a seguir o rumo do sacerdócio, mas novamente é pego de surpresa, desta vez com a morte de sua mãe. Isolado e sem saber o que fazer, ele segue os planos dela, mas não fica satisfeito e resolve seguir seu sonho de se tornar um arqueólogo.

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site: http://umbaixinhonoslivros.blogspot.com/2016/03/resenha-23-diario-de-busca.html
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Fernando Nery 16/03/2016

Resenha: Diário de Busca de W-Souza, Chiado Editora
Olá Queridos Amigos!!!
Estão preparados para entrar no Túnel do Tempo e fazer uma viagem inesquecível através da história?
A viagem pelo tempo me fez refletir sobre muitas coisas
Pois é!!! O livro "Diário de Busca", de W-Souza, publicado pela Chiado Editora, nos conduz para uma viagem histórica que se inicia por volta de 1920 até... Leiam o livro e descubram. Só afirmo o seguinte: o passeio é longo sem ser cansativo.
Antes de começar a resenha, ponderei sobre quais aspectos do livro deveriam ser destacados. Cheguei à conclusão que seria muito útil evidenciar algumas citações concernentes a três temas importantíssimos dentro da obra. Vamos lá!
- O Amor pelo trabalho: "As pessoas que fazem o que realmente gostam, sempre prosperam, porque o fazem com afinco. Há campo de trabalho para todas as profissões, o segredo do sucesso está em fazer bem feito, para isso é necessário amor ao trabalho desempenhado."
- O Medo: "O medo faz parte da vida, o que nos sobra é enfrentá-lo. Ter medo é um mal necessário, sem ele não teríamos limites, mas para os que decidem lutar, a recompensa se torna inevitável."
- A Morte e como encará-la: "... só há uma forma de amenizar tamanho sofrimento, é acreditar que todos partiram por serem merecedores de um lugar melhor."
As três citações destacadas acima servem como uma espécie de resumo do livro. "Diário de Busca" narra a história de Leopoldo Di Carlli e seus sucessores. Leopoldo é um menino que teve uma infância encantadora. Sua família acolhedora soube ensinar o valor do diálogo, do lúdico e da leitura como forma de reflexão. É impressionante como a influência familiar estimula a criatividade em nosso protagonista.
Infelizmente, com a morte do Pai de Leopoldo, a estrutura familiar é abalada e a mãe do menino adota uma postura religiosa opressora, querendo obrigar seu filho a ser padre. Em meio a essas derrocadas, Leopoldo amadurece e filosofa sobre as questões exemplificadas naquelas três citações feitas anteriormente.
O jovem Leopoldo percebe que o sucesso acontece, quando realizamos o trabalho com amor. Diante dos fatos da vida, aparece o medo para estabelecer os limites, porém deve ser enfrentado para adquirirmos certo crescimento. Frente ao equilíbrio estabelecido entre o amor e o medo, surge a morte como fatídica derrota. Entretanto Leopoldo descobriu a melhor forma de encará-la. Basta pensar que os falecidos merecem um lugar melhor. Dessa maneira, a vida prossegue como realização das buscas dos seres humanos.
Todos os valores aprendidos por Leopoldo são levados a seus sucessores. Podemos dizer que as buscas de Leopoldo e as reflexões delas advindas influenciaram determinantemente a vida de seus sucessores.
Por esse motivo, a presente obra não pode decerto ser encarada como uma simples obra de entretenimento. Suas páginas devem ser lidas com a alma para aproveitar toda gama de reflexões que delas nascem.
Os irmãos W-Souza não escreveram uma narrativa ingênua. Creio que estavam bem conscientes ao criarem os fatos do livro de modo que os vocábulos engendraram pensamentos variados sobre a existência humana.
Não deixei de perceber que o livro abarca um forte cunho existencialista. É perceptível que a obra revela ao leitor que a existência precede a essência. E para um filósofo, tal ideia é um prato saboroso.
Com a morte de Leopoldo, isso não é spoiler, o protagonismo da obra passa a ser de seu neto Antony que foi influenciado deveras pelo pensamento do grande patriarca da família.
Com a mudança de protagonismo, o romance toma forma de outro gênero literário: a ficção científica. Aliás, para ser exato, o livro pode ser considerado como uma mescla de literatura infantojuvenil, romance e ficção científica, onde o pano de fundo é a filosofia existencialista.
Sinto que chega a hora de encaminhar a resenha para o desfecho e com isso, fica o convite para que vocês leiam essa obra magnífica. "Diário de Busca" não é um livro qualquer. Trata-se de uma obra provocante que instiga o leitor a pensar e repensar sobre os pontos fundamentais da realidade humana. Alguns trechos do livro são tão profundos que até me provocaram crises existenciais.
Pelos motivos acima elencados, dei CINCO ESTRELAS para "Diário de Busca" no Skoob.
Gostaram da resenha? Querem fazer a leitura da obra? Então adquira o seu exemplar.
De algo, tenho certeza, esse livro transforma as pessoas. Faça a leitura e comprove.
Ah! Não posso encerrar sem dizer que amei o capítulo "O Dilema de um Rei", uma releitura perfeita de um episódio bíblico da vida do Rei Salomão, um texto estupendo, nota mil!!! Os meus olhos rutilaram com esse narrativa.
E como sou pidão, deixe seus comentários para eu ler.
E também conheçam o Canal Filósofo dos Livros: http://www.youtube.com/c/FilósofodosLivros
Abraços e até a próxima postagem.

site: http://filosofodoslivros.blogspot.com.br/2016/03/resenha-diario-de-busca-de-w-souza.html
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Renan.Silva 08/04/2016

Uma grande aventura
Gostei muito do livro, o qual teve um início simples e calmo, mas que em seguida foi ficando cada vez mais emocionante e cheio de aventuras, deixando sempre aquela curiosidade de saber o que está por vir. Foi muito bem escrito e simples de entender.
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Fernanda | @psiuvemler 30/04/2016

[Império Imaginário] Diário de Busca, de W-Souza
Leopoldo Di Carlli era uma criança feliz. Seus dias se resumiam a brincar com os amigos e ficar lendo na biblioteca, atual local de trabalho de sua mãe. Mas Leo era um garoto diferente. Para ele, ficar enterrado nos livros era muito mais incrível do que jogar futebol com os amigos, mesmo que, depois dos jogos, ele chegasse em casa todo sujo e suado. A biblioteca, para o pequeno Leo, era um lugar mágico. Porém, ainda criança, sua vida mudou quando ele encontrou um lindo livro de capa azul nomeado Civilizações Antigas.
Sem saber, o menino contrariou as vontades da mãe que queria, a todo custo, que ele estudasse para o sacerdócio. No entanto o garoto se viu apaixonado pela possibilidade de encontrar vestígios deixados por outras civilizações e se apegou cada vez mais à arqueologia, levando a mãe à loucura. Sem a ajuda do pai do garoto, que morreu vítima da varíola, Leopoldina decidiu que precisava fazer algo quando Leo começou a colecionar pedras por todo o seu quarto e deixou de lado os livros sobre catolicismo. Depois de várias brigas entre os dois que não levaram a nenhum resultado, ela finalmente o internou e o deixou sob os cuidados do padre Hélio, conhecido pelos métodos pouco convencionais de aplicar a educação.
Mesmo depois de viver por anos em uma cópia perfeita do inferno cada detalhe narrado tão perfeitamente que me vi agoniada, com a sensação de estar presenteando tudo , Leopoldo não desistiu de seus sonhos. Quando foi liberado daquela prisão, aos 17 anos, teve uma longa conversa com sua mãe e eles conseguiram chegar a um acordo quanto ao seu sonho profissional e, logo após, ele começou com suas pesquisas e expedições em busca de novas descobertas, permanecendo nesta área por longos anos até resolver embarcar na astronomia. Graças ao trabalho que seguia, Leopoldo conheceu Layla, secretária do homem que conseguia suas expedições enquanto arqueólogo, e, com ela, teve seu único filho, Richard. Vários estudos foram feitos sobre as atividades do Universo até que Leo, já em sua velhice, encontrou mapas que influenciaram a terceira geração de sua família: seu neto Tony, o astronauta. Depois de várias perdas, Leopoldo e Tony se tornaram muito próximos e, juntos, trabalharam nos mapas que levaram a uma grandiosa descoberta, com viagens espaciais e contatos interplanetários, mas essa não é nem a metade das aventuras.
Durante a leitura de Diário de Busca eu achava que tinha toda a resenha em minha mente, mas foi muito difícil passar tudo para o Word. Wânio nos apresentou uma história magnífica e Wolnéia, sua irmã, o ajudou com os detalhes necessários e com a finalização, transformando a obra em um enredo fascinante. Os irmãos me conquistaram com essa obra de uma forma que eu mal consigo explicar. Eu queria poder falar muito mais sobre Diário de Busca, porque a descoberta de Leo não foi nem a ponta do iceberg, mas, se eu escrevesse tudo o que esse livro engloba, não terminaria mais a resenha. Conversando com os autores, eu disse que, enquanto lia, me senti igual ao Leopoldo quando se apaixonada por um livro. Um dia cheguei até a interromper a leitura para comprar bolachinhas parecidas com as que o menino carregava, de tanto que a história me influenciou.
Esse é o tipo de história que, por mais que o leitor tente, não vai conseguir imaginar um final. Sempre que você pensar que algo vai se estabilizar, uma nova aventura muda totalmente o rumo da coisa, deixando o leitor aflito e preso na leitura, querendo sempre saber o que acontecerá a seguir. Demorei demais para trazer a resenha para vocês, pois ainda estou tentando me recuperar daquele final imaginem, então, o meu estado quando descobri que vai, sim, ter uma continuação 'O'. Todo o enredo foi muito bem elaborado e colocado em prática. Mesmo com um número um pouco grande de personagens, em nenhum momento me perdi ou fiquei confusa sobre quem era quem.
O livro é narrado em terceira pessoa, o que acredito que, pelo número de personagens, foi a melhor escolha. Podemos conhecer como cada personagem se sente nas várias situações que formam esse enredo tão fantástico. A árvore genealógica foi maravilhosa. A princípio, achamos que Leo é o nosso cara, mas, ao correr das páginas, somos apresentados a várias gerações de sua linhagem que terão grande influência na história. O título da obra, na minha opinião, pode ter vários significados e eu fiquei encantada ao constatar isso.
Eu conheci a obra através da parceira com a Chiado Editora. Ele estava na minha lista de solicitações, mas ainda não havia realizado o pedido quando os próprios autores entraram em contato comigo perguntando sobre a possibilidade de uma parceria. Poucos dias depois de conversarmos, descobri que outros blogs que conheço também foram contatados. Foi uma honra estar entre nomes que admiro. E, claro, foi um prazer receber a oportunidade de ler e resenhar a obra dos irmãos. Minhas expectativas foram superadas sem sombra de dúvidas e eu mal posso esperar pela continuação.
O livro segue o mesmo padrão dos outros exemplares da Chiado: as folhas são amareladas e com um cheirinho maravilhoso! , a fonte é de um tamanho muito confortável, assim como as margens e espaçamentos. A diagramação é bem simples e os capítulos são nomeados de acordo com algo que será dito, fato que eu achei bastante interessante. Por mais que ache que ela não representa muito bem a história, a capa sempre me chamou muito a atenção, de modo que eu a aprecio desde que conheci. Achei pouquíssimos erros de revisão, de forma que as únicas falhas foram algumas faltas de vírgulas.
Eu marquei um total de 45 quotes durante a leitura e isso sendo que meus post-its terminaram quando eu estava prestes a chegar no final da história. Então, se você gosta de uma história cheia de aventuras, com incríveis descobertas astronômicas, personagens encantadores, diálogos divertidos e, para completar, a formação de belos casais, Diário de Busca é o seu livro. A partir de hoje irei recomendar para todas as pessoas que me pedirem uma indicação, sem arrependimentos. Foi uma experiência fascinante e, mesmo assim, ainda acho que não expressei o suficiente!

site: http://imperioimaginario.blogspot.com.br/2016/03/resenha-sorteio-diario-de-busca.html
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Elis 02/08/2016

Uma leitura que nos conta a história de algumas gerações, começa com o sonho de um jovem de se tornar Arqueólogo, quando na verdade a mãe quer que ele siga o sacerdócio. Nada contra os desejos que os pais querem que seus filhos cumpram, mas achei um pouco exagerada a mãe dele, mandá-lo para um internato só porque ele colecionava pedras. E a maneira com que ele foi tratado por lá, me deixou triste de pensar que realmente lugares assim existiram, até quem sabe ainda existam.

No entanto Leopoldo não é de se abalar, ele faz o que a mãe deseja, mas não desiste de seu sonho. E a persistência dele é o que nos motiva a ler página, após página. Seu sonho e desejo são tão fortes, que por mais que tudo seja sempre adiado, ele segue adiante.

Conforme Leopoldo vai perdendo seus entes queridos, seu neto é alguém que ele vai ajudar e muito. Alguém que ele poderá passar seu legado e a naturalidade com que isso ocorre é tão simples e complexa ao mesmo tempo que nos perguntamos, como chegamos a uma viagem no espaço com tantas complicações e se seria possível todo esse universo que foi criado.

A leitura é leve, quando Tony neto de Leopoldo, descobre o "Pérola Negra" e decide se dedicar para dar seguimento ao projeto do avó, sabe que terá um caminho longo a percorrer, o que ele nem imagina é que ele faz parte do grande jogo do destino, nada é por acaso.

Nessas páginas encontramos um pouco de tudo, sonhos, amores, inveja, ódio, tristezas e claro alegrias. Afinal nem todo ser humano é racional e está pronto para evoluir, por isso o receio de muitas vezes tudo ser tão oculto da população. Muita gente não lida bem com o novo e acaba metendo os pés pelas mãos. Houve uma parte na obra, onde certo personagem pergunta se ele confiava nos outros de sua raça. E sinto dizer, mas conhecendo o mundo como é até agora, eu também não confiaria em ninguém.

E como dizem, se as pessoas são evoluídas não precisam de provas e sim acreditar na palavra de quem está contando os fatos. Fiquei tão impactada com essa cena, que fiquei me perguntando quem confiaria cegamente nos dias atuais em uma simples história. No momento só posso lhes dizer que somente um sonhador. Porque uma pessoa pode ser tachada de louca, dependo do que falar. Mas até onde cada um está disposto a acreditar?

Sei que entro demais nas histórias que leio, mas é impossível não sonhar e imaginar tudo que li. Porque o que nós hoje queremos é isso, alguém que corra atrás dos próprios sonhos, que seja crente no que faz e que o reconheçam por ser quem é. O amor, a amizade e os problemas são partes da vida, a questão é como cada um vive a sua.

Eu recomendo a leitura e mesmo pensando que a obra poderia ser uma série de alguns livros, me contento em preencher as lacunas com a minha imaginação e somente curtir tudo que vivi. Agradeço o contato dos autores e só posso lhes desejar um baita sucesso.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/2016/07/diario-de-busca-w-souza.html
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Roberta.Souza 15/12/2017

Parte da resenha
Diário de Busca é um livro escrito pelos autores Wânio Souza e Wolnéia Souza, da editora Chiado. É narrado em 3° pessoa e divididos em vários capítulos.A historia se inicia em Roma, mais com os acontecimentos o cenário transforma e passa por vários locais.
O livro conta a historia de Leopoldo, um garoto que desce criança gosta de ler, isso é maravilhoso demais acredito que seja o terceiro livro que leio que de inicio uma criança ama ler.
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