Resenhas - Dama da Meia-Noite

Debbye 20/12/2020

?? Dama da Meia-Noite ??
A verdade é que a Cassandra Clare é mestra em criar personagens complexos e relacionamentos e sentimentos tão reais que são capazes de destruir o coração de quem lê suas histórias, e nesse primeiro livro ela já mostrou que está melhor do que nunca. Não vejo a hora de começar a ler o próximo livro e conhecer mais desses personagens que já passei a amar. E que Raziel nos ajude a sobreviver aos próximos livros! Agora vou ali chorar em posição fetal.

?" [...] Quando você ama alguém, a pessoa se torna parte de quem você é. Está presente em tudo que você faz. Ela é o ar que você respira, a água que você bebe e o sangue que corre em suas veias. O toque dela fica na sua pele, a voz permanece nos seus ouvidos, e, os pensamentos, na sua cabeça. Você conhece os sonhos da pessoa, porque os pesadelos agridem seu coração, e os sonhos bons também são os seus. E você não acha que a pessoa é perfeita, mas conhece os defeitos dela, sua verdade profunda e as sombras de todos os segredos que ela carrega, e esses segredos não te assustam;na verdade, fazem com que você ame ainda mais, porque você não quer perfeição. Você quer a pessoa." ?

Lizia.Yohanna 27/01/2021

Muito bom
Emma até agora é a melhor protagonista mulher dos livros da Cassandra na minha opinião, no começo eu não me prendeu tanto na história por ser novos personagens mais depois me apaixonei principalmente por Mark e Ty que se tornaram meus preferidos, espero que a história continue boa assim e que apareça mais dos antigos personagens.

Karina 22/11/2020

Resenha | Dama da Meia-noite – Cassandra Clare – Livro 1

Atenção: Está resenha contêm spoilers.

Este livro, dá início a trilogia “Os artifícios das trevas”, sendo a terceira série de cinco que compõe “As crônicas dos caçadores de sombras” do universo dos shadowhunters. Cinco anos após os eventos de Cidade do fogo celestial, Emma Carstairs busca pistas sobre a suspeita morte de seus pais, que a Clave considerou, que assim como muitos shadowhunters, eles morreram devido a guerra maligna de Sebastian, ao criar seus crepusculares.

Porém Emma nunca acreditou neste motivo e decide investigar por seus próprios meios, quem é o verdadeiro culpado para fazer justiça a morte dos seus pais. Junto com Julian Blacktorn, seu parabatai, Emma descobre que seres do submundo estão sendo assassinados pelas ruas de Los Angeles com as mesmas marcas encontradas nos corpos dos seus pais, e à medida que a história avança fica impossível saber em quem confiar.

Esse foi o 13° livro que li da Cassandra Clare e uma das coisas que mais gostei foi o fato de não ter a necessidade de ler as séries anteriores (Os instrumentos mortais e as peças infernais) para compreender a história de Dama da meia-noite. Este livro possui detalhes precisos sobre os acontecimentos passados, possibilitando que o leitor entenda a narrativa mesmo que não tenha lido as outras séries. Além de possuir um final intrigante, gerando curiosidade para o próximo livro “ O senhor das sombras.” Se você ainda não leu as outras séries e deseja ler, Dama da meia-noite possui spoilers.

Admito que quando comecei a leitura, eu demorei um pouco para entrar no ritmo da história, devido à quantidade de informações e personagens que são apresentados logo no início da narrativa. Em paralelo com a história da Emma, existe a família Blacktorn, composta por: Julian, Mark, Helen, Tiberius, Livia, Drusilla e Octavian. O Julian fica responsável pelos irmãos mais novos, após matar o seu pai que foi transformado em um crepuscular, salvando seus irmãos menores. Pois seus irmãos mais velhos Helen e Mark que são metade fada são exilados após a guerra maligna, aonde as fadas foram banidas dos acordos da Clave, devido a sua participação negativa delas na guerra em “Os instrumentos mortais.”

Tanto Emma quanto o Julian possui uma maturidade emocional muito grande para jovens, lidando com a morte de seus pais e a carga das responsabilidades, e há cinco anos a única maneira que encontraram para não se separarem foi se tornarem parabatai. Porém agora com todo o caos que está acontecendo em Los Angeles e a cada segundo mais próximos, Emma e Julian descobrem que possuem um sentimento além desse laço que os unem.

Uma das coisas que mais gostei na narrativa foi clara evolução na escrita da Cassandra Clare, trazendo um enrendo pesado, com uma carga emocional profunda para personagens tão jovens, aonde cada integrante dessa jornada tem um significado importante para o contexto apresentado.
A história da Emma é bem elaborada, Julian é um personagem carinhoso, que conquista o leitor, trazendo leveza em contra partida com o jeito impulsivo da Emma.

O retorno de Mark da Caçada Selvagem é um ponto alto na história, ele tem que reaprender a conviver com os irmãos e suprir a falta dos anos passados, sendo um grande desafio para todos que não podem revelar o contato com o reino das fadas, que agora é algo proibido. Tornando Mark um personagem marcante neste primeiro livro, pois com a sua ligação com o reino das fadas é possível ver como elas estão lidando com as novas condutas da Clave e mostrando também que os anos que ele viveu no reino não serão apagados do dia para noite, sendo revelado sua relação Kieran. Algo que gostei muito neste livro.

Também temos a carismática, forte e decidida Cristina Rosales, grande amiga de Emma que fugiu do Instituto do México e esconde um grande segredo. Ela é uma pessoa reservada, mas que sempre está disposta a ajudar a todos, e sua amizade recente com Mark também é algo lindo de ler.

Outro ponto significativo foi a conexão com o livro “Academia dos Caçadores de Sombras” aonde a feiticeira Carina Loss revela o Simon que salvou um Heroldale no passado e por essa razão existe um Heroldale perdido que a Clave desconhece, que tem sua identidade revelada em a Dama da meia-noite. E quando vi que a Cassandra tinha colocado esse personagem neste livro, eu surtei, porque eu tinha acabado de ler Academia dos Caçadores de Sombras, e foi uma surpresa muito bem-vinda.

Falado em surpresa e enredo bem elaborado, o vilão desse livro foi algo surpreendente, inesperado para mim, eu fui enganada a maior parte do livro pela autora, e quando enfim ele foi descoberto por Emma e a família Blacktorn, revelando as razões que o levaram a fazer tudo que fez, eu não sabia se sentia raiva ou amor por ele. Além disso é através desse vilão maravilhoso que a semente sobre o amor proibido entre parabatai é plantada na mente de Emma, que não consegue esquecer o assunto, chegando a negociar com Jem Carstais (seu ancestral) que retorna neste livro, e marca um momento crucial, aonde ele conta para Emma porque o amor entre parabatai não é permitido e o que acontece com eles caso insistam na relação, sendo uma das maiores revelação desse livro, já que a tema está presente durante toda a narrativa por conta do amor entre Emma e Julian.

Apesar de ser o primeiro livro de uma trilogia, Dama da meia-noite possui um final conclusivo. Obviamente deixa algumas pontas soltas importantes para o próximo livro, mas as questões principais são todas resolvidas neste volume. Enfim, quero muito ler “ O senhor das sombras “ e saber as surpresas escondidas do segundo livro da série.

Jess 04/03/2021

Não acredito que levei tanto tempo pra ler esse livro. Ele é, oficialmente, o melhor, até agora, do universo dos Caçadores de Sombras.

Eu tô apaixonada por todos esses personagens. O Mark é o meu mundo todo, eu faria de tudo pra proteger ele. E vamos de ter mais um personagem favorito com um passado triste, não é mesmo?

A Emma me lembra tanto a Aelin em alguns momentos, então é impossível não gostar dela. Jules me irrita em alguns momentos, mas eu entendo os seus motivos, ele é um personagem muito forte e o admiro por isso. Enfim, todos os irmãos Blackthorn são e cada um deles tem um espaço no meu coração, eu tô absurdamente apaixonada por todos eles.

A história é tão incrível e conseguiu até mesmo me pegar de surpresa. As revelações do final me deixaram chocada, menos sobre um certo caçador de sombras perdido, pois iniciei o livro sabendo sobre ele.

Me encontro em uma semana bem difícil por coisas que aconteceram ultimamente e esse livro foi um refúgio. Vou tentar ler os próximos da forma mais lenta possível (duvido muito conseguir), pois não quero que acabe tão cedo.

softstydia 06/09/2021

"Ouvir que o amor é proibido não o mata. Isso o fortalece."
Eu tô impactada até agora com tudo que aconteceu nesse livro! Como eu amo a Cassandra e todo esse universo que ela criou! Me apaixonei demais pela família Blackthorn e pela Emma! E a Cristina? Ah, ela é um amorzinho mesmo! O Mark é meu xodó todinho e eu quero colocar ele em um potinho e protegê-lo pra sempre! Sobre o plot, jamais imaginei que a pessoa que eu achava tão legal estaria por trás de tudo! Realmente, foi um choque e tanto pra mim! Em relação a paixão entre a Emma e o Julian, eu torço muito para que eles consigam ficar juntos! Espero que essa Lei sobre os parabatai serem proibidos de se apaixonarem um pelo outro mude o mais rápido possível, assim como as imposições feitas pela Paz Fria, já que assim como o Magnus, não concordo com muitas coisas que foram impostas. E não poderia deixar de mencionar o conto extra, que foi o que me destruiu! Eu não via a hora de conhecer o segundo filho do Magnus e do Alec, o Rafael, já que peguei um leve spoiler ano passado sobre isso e estava ansiosa para conhecê-lo! Não vejo a hora de ler mais sobre ele!! Já quero começar o segundo livro logo ???

Jozy.Cristiani 15/08/2020

Incrível !!!Artificio das trevas
Que aventura, bom essa é outra trilogia de Cassandra maravilhosa, só neste primeiro livro já deu para perceber que será incrível. Foi muito bom ler sobre os outros personagens de Peças Infernais e de Instrumentos Mortais ser que estão felizes e construindo um lar, agora ansiosa para os próximos. ???

Camis 18/06/2021

Dama da meia-noite - Cassie
Deus do céu o que foi esse livro??? fiquei completamente apaixonada pelos personagens, cada um me conquistou de sua forma particular, e assim, alguém me explica a necessidade da Emma e Julian terem tanta química, eu real passei mal com esse casal. Outro ponto muito forte desse livro com certeza são os plots, eu fiquei boquiaberta tantas vezes que perdi a conta, tudo me surpreendeu de uma forma muito positiva. E claro, teve muito choro e desespero kkkkkk o final do livro despedaçou meu coraçãozinho, e me fez começar logo o próximo. Conclusão: Um dos melhores livros da Cassandra que li até agora (fica atrás somente de princesa mecânica, eu acho rs).

Joane 21/09/2020

"Ninguém é o vilão da própria história"
Eu disse pra mim mesma que não ia avançar muito rapidamente nos livros da Cassandra, porém já fui lendo esse, junto com outros livros, mas assim que foquei apenas nesse, me vi totalmente interessada na história, já estava antes, mas o jeito que fui levada com a maré nessa leitura me surpreendeu. A Cassie me fornece meu sofrimento diário.

Uma leitura super fluida, como a autora escreve você embarca facilmente na história, mas o que eu sei? Tenho um sendo crítico de uma batata, especialmente falando nos livros dessa autora. A conexão e a carga emocional que não deve ser só comigo kkkk

Esse livro é bom demais. Ele meio que detalha bastante o Mundo das Sombras, e a gente fica sabendo desse Mercado das Sombras também, o mundo depois de 5 anos após a Guerra Maligna, e cada personagem nos têm cativado, e tenho que dizer muito dessa protagonista hein
A Emma é uma guerreira e personagem muito forte, precisava fazer destaque pra protagonista, e os outros são muito bons em suas próprias escalas. Eu fiquei achando que o enredo poderia demorado pra ser descoberto e tava indo lentamente, mas mesmo assim eu diria que esse livro foi maravilhoso. Eu nem amo as menções e aparições dos personagens de outras séries não hein

E faz pensar nos sacrifícios que fazemos ou não por amor.

Vamos ver se eu aguento ficar um pouco sem ler o próximo aiai essa Cassandra
Enfim ela faz o sofrimento dela

Stefania.Alves 26/07/2021

Apenas 1 palavra: impecável
Construção do enredo extremamente bem elaborada, personagens maduros (me senti envolvida com todos). O mistério e as revelações foram um tombo, não sabia se ficava com raiva ou triste pelo vilão.
O mistério do livro é tão envolventes que em vários momentos eu nem pensava em romance.
Achei o início meio lento mas como já estava bastante apegada aos personagens não foi algo ruim. No final as coisas ficaram bem amarradas mas ainda com algumas brechas pro próximo livro.

Baconzitas 31/07/2021

Matando saudade
Fazia tempo que eu não lia um livro da saga, foi um bom recomeço, mas fiquei perdida em alguns acontecimentos que envolvem personagens de outros livros

Paraíso dos Livros 22/12/2020

Resenha | Dama da Meia-noite – Cassandra Clare – Livro 1

Atenção: Está resenha contêm spoilers.

Este livro, dá início a trilogia “Os artifícios das trevas”, sendo a terceira série de cinco que compõe “As crônicas dos caçadores de sombras” do universo dos shadowhunters. Cinco anos após os eventos de Cidade do fogo celestial, Emma Carstairs busca pistas sobre a suspeita morte de seus pais, que a Clave considerou, que assim como muitos shadowhunters, eles morreram devido a guerra maligna de Sebastian, ao criar seus crepusculares.

Porém Emma nunca acreditou neste motivo e decide investigar por seus próprios meios, quem é o verdadeiro culpado para fazer justiça a morte dos seus pais. Junto com Julian Blacktorn, seu parabatai, Emma descobre que seres do submundo estão sendo assassinados pelas ruas de Los Angeles com as mesmas marcas encontradas nos corpos dos seus pais, e à medida que a história avança fica impossível saber em quem confiar.

Esse foi o 13° livro que li da Cassandra Clare e uma das coisas que mais gostei foi o fato de não ter a necessidade de ler as séries anteriores (Os instrumentos mortais e as peças infernais) para compreender a história de Dama da meia-noite. Este livro possui detalhes precisos sobre os acontecimentos passados, possibilitando que o leitor entenda a narrativa mesmo que não tenha lido as outras séries. Além de possuir um final intrigante, gerando curiosidade para o próximo livro “ O senhor das sombras.” Se você ainda não leu as outras séries e deseja ler, Dama da meia-noite possui spoilers.

Admito que quando comecei a leitura, eu demorei um pouco para entrar no ritmo da história, devido à quantidade de informações e personagens que são apresentados logo no início da narrativa. Em paralelo com a história da Emma, existe a família Blacktorn, composta por: Julian, Mark, Helen, Tiberius, Livia, Drusilla e Octavian. O Julian fica responsável pelos irmãos mais novos, após matar o seu pai que foi transformado em um crepuscular, salvando seus irmãos menores. Pois seus irmãos mais velhos Helen e Mark que são metade fada são exilados após a guerra maligna, aonde as fadas foram banidas dos acordos da Clave, devido a sua participação negativa delas na guerra em “Os instrumentos mortais.”

Tanto Emma quanto o Julian possui uma maturidade emocional muito grande para jovens, lidando com a morte de seus pais e a carga das responsabilidades, e há cinco anos a única maneira que encontraram para não se separarem foi se tornarem parabatai. Porém agora com todo o caos que está acontecendo em Los Angeles e a cada segundo mais próximos, Emma e Julian descobrem que possuem um sentimento além desse laço que os unem.

Uma das coisas que mais gostei na narrativa foi clara evolução na escrita da Cassandra Clare, trazendo um enrendo pesado, com uma carga emocional profunda para personagens tão jovens, aonde cada integrante dessa jornada tem um significado importante para o contexto apresentado.
A história da Emma é bem elaborada, Julian é um personagem carinhoso, que conquista o leitor, trazendo leveza em contra partida com o jeito impulsivo da Emma.

O retorno de Mark da Caçada Selvagem é um ponto alto na história, ele tem que reaprender a conviver com os irmãos e suprir a falta dos anos passados, sendo um grande desafio para todos que não podem revelar o contato com o reino das fadas, que agora é algo proibido. Tornando Mark um personagem marcante neste primeiro livro, pois com a sua ligação com o reino das fadas é possível ver como elas estão lidando com as novas condutas da Clave e mostrando também que os anos que ele viveu no reino não serão apagados do dia para noite, sendo revelado sua relação Kieran. Algo que gostei muito neste livro.

Também temos a carismática, forte e decidida Cristina Rosales, grande amiga de Emma que fugiu do Instituto do México e esconde um grande segredo. Ela é uma pessoa reservada, mas que sempre está disposta a ajudar a todos, e sua amizade recente com Mark também é algo lindo de ler.

Outro ponto significativo foi a conexão com o livro “Academia dos Caçadores de Sombras” aonde a feiticeira Carina Loss revela o Simon que salvou um Heroldale no passado e por essa razão existe um Heroldale perdido que a Clave desconhece, que tem sua identidade revelada em a Dama da meia-noite. E quando vi que a Cassandra tinha colocado esse personagem neste livro, eu surtei, porque eu tinha acabado de ler Academia dos Caçadores de Sombras, e foi uma surpresa muito bem-vinda.

Falado em surpresa e enredo bem elaborado, o vilão desse livro foi algo surpreendente, inesperado para mim, eu fui enganada a maior parte do livro pela autora, e quando enfim ele foi descoberto por Emma e a família Blacktorn, revelando as razões que o levaram a fazer tudo que fez, eu não sabia se sentia raiva ou amor por ele. Além disso é através desse vilão maravilhoso que a semente sobre o amor proibido entre parabatai é plantada na mente de Emma, que não consegue esquecer o assunto, chegando a negociar com Jem Carstais (seu ancestral) que retorna neste livro, e marca um momento crucial, aonde ele conta para Emma porque o amor entre parabatai não é permitido e o que acontece com eles caso insistam na relação, sendo uma das maiores revelação desse livro, já que a tema está presente durante toda a narrativa por conta do amor entre Emma e Julian.

Apesar de ser o primeiro livro de uma trilogia, Dama da meia-noite possui um final conclusivo. Obviamente deixa algumas pontas soltas importantes para o próximo livro, mas as questões principais são todas resolvidas neste volume. Enfim, quero muito ler “ O senhor das sombras “ e saber as surpresas escondidas do segundo livro da série.

Cerry35 21/11/2020

"As estrelas vão apagar antes de eu esquece-lô, Mark"
Eu amei esse livro. Os personagens são incríveis, o plot é surpreendentemente triste e a forma como nos foi apresentado o reino das fadas foi mto satisfatória, espero ver mais sobre o reino nos próximos livros. O final do casal principal foi bem clichê e desnecessário, mas não estragou a experiência.

tete 28/06/2022

Cassandra Clare coloca droga nos livros dela, meu senhorrrrrrrr
Fui muito bem alimentada com os mimos do meu namoradinho Julian Blackthorn!!!!!!!!!
Sofri muito, tô mal

Atila Guilherme 19/04/2016

Tão bom quanto as outras sagas
Ah, Cassandra Clare! Sempre nos trazendo uma nova saga cheia de aventura e com um bom romance proibido no mundo dos Caçadores das Sombras. Para quem ainda não leu, os Caçadores são pessoas que possuem em seu sangue o poder dos Anjos e que protegem o mundo humano dos ataques de demônios e até de membros malignos do Submundo, como feiticeiros, vampiros, lobisomens e fadas. Na Saga dos Instrumentos Mortais, nos deparamos com o relacionamento incestuoso de Jace e Clary. Os leitores mais ávidos torturaram-se, torcendo para que os dois não fossem irmãos. E apesar da nossa querida autora ter resolvido o problema do casal com uma incrível maestria, nós sabemos que no fundo rolou um outro incestozinho na trama. Risos.
Já na saga "As Peças Infernais", temos um envolvimento nem tão drástico assim, porém não menos perturbador. Tessa, uma de minhas feiticeiras favoritas, percebe-se no decorrer da história perdidamente apaixonada pelo rebelde Will e pelo romântico Jem. Seria uma história normal se os dois não fossem melhores amigos. E além disso, os dois são incríveis, cada um com suas qualidades e seus defeitos. Não queria estar no lugar da garota e ter que escolher entre eles. Mas, mais uma vez, Cassandra nos surpreendeu com a forma que finalizou a trama e definiu como ficaria o romance.

Em sua nova saga "Os Artifícios das Trevas", nos deparamos com o romance entre Emma e Julian. Fomos apresentados aos dois no último livro da saga dos Instrumentos Mortais e é claro que a Cassandra não ia deixar o romance deles ser mamão com açucar, né? Os dois são parabatais. Para quem ainda não leu nenhuma história da Cassandra, vou explicar sucitamente o que significa essa palavra. Em primeiro lugar, vá logo ler um livro dela, você não sabe o que está perdendo. Em segundo lugar, parabatai é um termo usado quando dois Caçadores de Sombras juram lealdade extrema um ao outro. Para tornar-se um, uma dupla de Caçadores participam de um ritual e são marcados com o símbolo do parabatai. Como a ligação é eterna, somente pessoas que possuem um vínculo muito forte acabam escolhendo essa opção. A partir desse momento, um sentirá a dor que o outro sente, a agonia, a tristeza, a felicidade, etc. Paralelamente, quando lutam juntos, eles ficam muito mais poderosos. E segundo a Lei do mundo criado pela autora, o amor entre dois parabatais é proibido e pode levá-los a expulsão de onde vivem, podem ser destituídos do título de Caçadores das Sombras e até serem presos ou mortos.
Mas vamos falar da nova trilogia? Resumidamente, a nova saga inicia-se 5 anos após o final de Cidade do Fogo Celestial, o último livro dos "Instrumentos Mortais". Emma Castairs, a protagonista durona da história e que teve seus pais mortos na trama anterior, busca respostas para o misterioso assassinato de sua família. Vivendo no Instituto de Los Angeles junto com Julian, seu parabatai, e os 4 irmãos mais novos do garoto, a heroína não mede esforços a fim de resolver o enigma que assombra sua vida. Paralelamente, também conhecemos o drama de Julian Blackthorn o garoto órfão que teve seu irmão mais velho, Mark, sequestrado pelas fadas 5 anos atrás e que consequentemente teve que assumir a responsabilidade por sua família aos 12 anos de idade.

A autora destas sagas incríveis tem um sério problema ao iniciar seus livros. Em todas as novas aventuras, o primeiro livro sempre tem um início maçante e "Dama da Meia-Noite" não foge deste roteiro. O começo é demorado e somos apresentados a alguns novos personagens de maneira demorada, porém necessária. Mas tenha fé, assim como tive com todos os livros. Ao final, você perceberá que o começo foi muito necessário para o bom desenvolver da trama.

Gostei muito da forma que a Cassandra amadureceu neste livro. Apesar de ser um romance juvenil, a história está longe de ser bobinha e melosa. O poder político ao qual os Caçadores das Sombras respondem, denominado Clave, mostra-se claramente como uma ditadura poderosa que não deve ser contrariada. Apesar deste tema já ter sido exaustivamente trabalhado em sagas como Jogos Vorazes e Divergente, a autora nos apresentou o assunto de uma forma diferente. A Clave já estava presente em todos os outros livros, mas nesse, pude sentir que está mais cruel e inflexível do que nunca. Porém, ao contrário das sagas concorrentes, a Clave não é um inimigo aos protagonistas. Ela é uma parceira, só que ao mesmo tempo graças a sua rigidez, acaba tendo que ser deixada de fora dos planos de nossos heróis. E paralelamente, lemos o livro com aquela angústia de que alguém descubra que tudo está sendo feito pelas costas do Governo.

Outro ponto curioso no livro é a introdução da personagem Cristina Rosales. A moça de origem latina chamou a minha atenção e tornou-se uma das minhas personagens favoritas da saga. A garota fugiu de sua terra Natal após sofrer uma traição de seu melhor amigo e veio refugiar-se junto a Emma e Julian. Durante a história, Cristina se apaixonará por um personagem que tem um romance homossexual dentro da trama. E o rapaz é bissexual e também demonstrará um interesse pela garota. Quero ler logo os próximos livros para saber como a autora resolverá esse sururu.
E por fim, as fadas são os seres que mais se destacam neste livro. Particularmente, adoro os personagens fadas e o jeito com que eles falam. Apesar de cruéis, tenho uma leve torcida para que tudo se ajeite e que eles voltem a se dar bem com os Caçadores das Sombras.
Esta nova trilogia tem muitas histórias paralelas para deixar o leitor de orelha em pé. O mistério que envolve Diana, a tutora do Instituto, o verdadeiro interesse da Caçada Selvagem (grupo de fadas que sequestraram Mark, o irmão de Julian), a magia negra que envolve a Dama da Meia-Noite, a personalidade distinta dos irmãos de Julian e a história de cada um deles, a doença de Arthur, o tio do protagonista e diretor do Instituto e é claro, o principal mistério do livro: Quem assassinou os pais de Emma? E por que esta pessoa continua assassinando fadas e humanos? Confesso que fiquei boquiaberto quando descobri quem era. Fui feito de tonto direitinho.

A leitura vale a pena. É emocionante, te prende e ao mesmo tempo que você quer terminar a leitura, também não quer, pois sabe que terá que esperar pelo menos mais um ano para o próximo livro.

Espero que tenham gostado e que corram para a livraria mais próxima para comprar o seu exemplar. A magia dos "Shadowhunters" está só começando e muitas águas vão rolar.

site: http://otempoentrelivros.blogspot.com.br/