Euforia

Euforia Lily King




Resenhas - Euforia


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Sel 09/08/2023

Hum
Devo dizer que não gostei do livro. Começo a desconfiar da lista de best-sellers do New York Times. Já é o segundo livro desta lista que leio e não gosto.
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Ladyce 02/05/2016

Considerado o livro do ano em 2014 tanto pela crítica inglesa quanto pela americana fui com sede ao pote de Euforia, livro de Lily King, lançado no Brasil no início deste ano. O romance histórico baseado na vida da antropóloga americana Margaret Mead, durante a década de 1930, cobre suas aventuras no sudeste asiático, quando acompanhada de seu segundo marido Reo Fortune,[ Schyler Fenwick, no livro], um antropólogo natural da Nova Zelândia, vem a conhecer aquele que se tornará seu terceiro marido, Gregory Bateson [Andrew Bankson, no livro].

Margaret Mead foi muito mais do que uma revolucionária no estudo da antropologia, tornou-se também um ícone do movimento feminista por ter advogado a liberação sexual, depois de publicar o livro Coming of Age in Samoa em 1928. Talvez tenha sido por essa aura de importância, pela fama de rebelde, iconoclasta, por ter quebrado tabus sociais e culturais no ocidente com ideias adquiridas na observação de povos primitivos; por ter sido defensora da observação in loco; por ter tido três casamentos; por ter ensinado antropologia na Universidade de Columbia; ter sido conservadora do American Museum of Natural History; por ter recebido, ainda que postumamente, a Presidential Medal to Freedom, a mais alta honraria dada pelos Estado Unidos, que a vida de Margaret Mead, romanceada tenha sido tão elogiada pela crítica e pelo público. Talvez tenha sido o público, sempre curioso pela dedicação romântica, apaixonada, renovadora da antropóloga, que levou esse livro a ser tão bem considerado. Essa é a justificativa que encontro para o sucesso extraordinário deste romance histórico e para os elogios abundantes dos dois lados do Atlântico.

Em visita a um museu não apreciamos o retrato de uma pessoa famosa pelo que ela fez. É a arte do pintor ao retratá-la que nos fascina. Não fosse isso, nenhum de nós atravessaria meio mundo para observar por alguns minutos o retrato da Mona Lisa, por exemplo, cuja vida particular nos é tão pouco conhecida. É a habilidade de Leonardo da Vinci que nos leva ao Louvre. São suas pinceladas, sua técnica que nos fascinam ao contemplar La Gioconda. O mesmo não acontece com Euforia. Margaret Mead, sua vida e sua paixão são o que nos atrai. Não foi a arte literária de Lily King, a narrativa excepcional.

Euforia trata do início da paixão entre Nell Stone e o antropólogo inglês Andrew Bankson. Inicialmente a atração dele por ela é intelectual. Mesmerizado pela maneira de pensar, pela dedicação, pelos métodos de pesquisa de Nell Stone, Andrew a aprecia prontamente. É sua mente que o atrai primeiro. Depois sua liberdade, sua franqueza, sua essência americana.

Seus olhos queimavam dentro dos meus quando eu tinha uma ideia de que ela gostava. Seguia cada palavra que eu dizia; voltava a elas mais tarde. Quando escrevi o nome de Martin no gráfico, ela passou o dedo sobre as letras. Eu sentia que em alguns aspectos tínhamos feito alguma espécie de sexo, sexo mental, sexo de ideias, sexo de palavras, enquanto Fen dormia [183-4]

Euforia não é uma biografia. Tampouco é uma obra literária de peso. Trata-se de um romance tradicional, que conta as circunstâncias e o desenvolvimento do mais longo relacionamento de Margaret Mead, 14 anos: seu casamento com Gregory Bateson. É uma ficção histórica. Leve. Uma obra que nos dá em grandes pinceladas uma ideia do que pode ter sido a vida desses antropólogos trabalhando no início do século XX, estudiosos que mudaram o rumo do estudo do homem, de seu ambiente e sua cultura. Tem um ar de aventura, sem a excitação de As minas do rei Salomão, de Henry Rider Haggard, por exemplo. E talvez seja essa a minha grande crítica: o livro nem é bem uma biografia, nem um livro de aventuras que deixem o coração palpitando. Não é uma obra que prime pela qualidade literária, sua escrita é corriqueira. É morno. Nem isso, nem aquilo. É uma leitura que entretém, rápida. Algo para uma tarde de verão, para um dia de férias.
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João Vitor 14/10/2021

Estou surpreso de ter gostado tanto desse livro! Tenho certeza que seria cinco estrelas se ele fosse maior. A escrita da Lily King é muito gostosa de acompanhar, ela me fez admirar e me interessar completamente por Antropologia, quero ler mais sobre essa ciência. Gostei muito da dinâmica dos personagens, fiquei bastante entretido com os conflitos envolvendo cada um deles. Espero que mais livros da autora chegue aqui no Brasil, eu leria qualquer coisa dela. ?
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Augusto Queiroz 28/08/2021

A maior Descoberta do Homem Ainda é o Próprio Homem
Uma leitura dentro da minha área de formação, a Antropologia (Ciências Sociais). Baseada levemente na biografia de 3 antropólogos clássicos, misturando fatos reais que aconteceram nos anos 1930 na ebulição da nova ciência chamada Antropologia, ciência nascida na Europa da última década do séc 19, para montar uma trama curta e rápida, mas por isso menos atraente. Apesar de caminhar para um final previsível, a narrativa atrai a atenção por ser movida por 3 pontos de vista diferentes, que é o que parece confundir a história, parecendo que tomará um final completamente diferente do que toma.

Fen e Nellie são um casal de antropólogos que viajam a uma ilha com tribos, no dizer de Lévy-Bhrul, "primitivos". Nesta ilha já está um outro antropólogo, Bankson, que é inglês e traz alguns traumas de sua infância. A antropologia é uma espécie de calmante para ele, muito embora sua mãe não aprove a princípio, achando que é uma ciência sem sentido e uma profissão ingrata. Isolando-se na ilha, fica feliz ao conhecer o casal. Em meio a desventuras e choques com a cultura das tribos, que se revelam rivais incontroláveis com o passar da presença deles ali, o trio se vê às voltas em uma aura de assustadora sedução. À medida que a relação entre Fen e Nellie esfria, a relação entre Nellie e Bakson esquenta de tal modo que em algum momento, o trio entrará em uma irreversível rampa descendente de amor e ódio.

Uma leitura que desperta sensações. Em um capítulo temos o ponto de vista do Bankson, que narra as desventuras de um ponto de vista muito cruento, e sem poupar o leitor de choques culturais com o ocidente. O ponto de vista da Nellie é em formato de diário, com as datas às quais os fatos acontecem, narrados da maneira mais intimista possível. Já Fen tem poucos capítulos, mas é o personagem mais surpreendente.

Aos que se aventuram por esta páginas com a formação na área da Antropologia, poderão identificar fatos da história da disciplina, bem como nomes que direcionam para as obras clássicas, como Malinowski e Evans-Prittchard.
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Carol1984 15/12/2021

Euforia em euforia
Enquanto estudante de ciências sociais encantada pela antropologia, a leitura de Euforia foi mais do que um romance, misturando a ficção com aspectos importantes e reais da antropologia, além da de três antropólogos clássicos que acabam sendo os três personagens principais da trama.

Alguns momentos foram até cômicos quanto à insegurança de Barkson com seu trabalho de campo, com suas anotações e a utilidade de tudo que colhia ali, algo que ocorre com certa frequência entre antropólogos. Além de questões acerca de da moral, ética e metodologia em campo. Identificar tribos e outros aspectos reais tornaram a leitura ainda mais mágica, fazendo ocasionalmente esquecer que não era 100% biografia, algo real, tampouco 100% ficção.

Nesse sentido, a escrita de Lily King prendeu bastante e foi uma das leituras mais rápidas do ano. O que foi ótimo e também ruim, pois poderia passar ainda mais algum tempo presa nesse livro super fluido mas senti uma pressa para trazer o desfecho de uma leitura totalmente prazerosa, que atrai e prende. Gostaria de ter lido mais detalhes sobre os lugares, as culturas, os ritos. Ficou uma sensação de quero mais.
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Paula 31/01/2016

A escritora estadunidense Lily King buscou inspiração na vida de uma das mais famosas antropólogas da história para criar o romance Euforia. Após ler a biografia de Margaret Mead (1901-1978), a autora usou algumas informações reais para elaborar as personagens (ficcionais) do seu romance, ambientado na Nova Guiné, na década de 1930. Sem dúvida uma forma de homenagem, já que, sabendo que o livro é um romance, ficamos curiosos para conhecer um pouco mais da vida dessa mulher que se destacou em sua carreira, teve uma vida interessante e serviu de inspiração para esta história de amor.
Mas quem foi Margaret Mead?
Resenha completa no blog:

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2016/01/euforia.html
Ana 01/02/2016minha estante
Adorei sua resenha, fiquei muito curiosa com esse livro.
Sabe quando vai ser lançado?


Paula 01/02/2016minha estante
Foi lançado essa semana, acho que fui uma das primeiras a receber :)


Ana 01/02/2016minha estante
Ainda não está nas livrarias ...


Paula 01/02/2016minha estante
Verdade, Ana. É um dos próximos lançamentos, não acredito que demora para chegar nas livrarias.


Paula 05/02/2016minha estante
Estará nas livrarias na segunda quinzena de fevereiro :)


Ladyce 18/03/2016minha estante
Acabei de comprar. Vamos ver. Boa resenha, como sempre.




Leitora Viciada 22/03/2016

Resenha para o blog Leitora Viciada
Euphoria, publicado em inglês em 2014 e de autoria de Lily King, logo tornou-se sucesso de crítica e público. Entrou para a lista dos mais vendidos do New York Times, ganhou o prêmio melhor livro de ficção 2014 do Kirkus Review e fez parte da lista dos melhores livros de 2014 da Amazon e aclamado por veículos como: Time, Vogue, Washington Post, Booklist, Observer, Marie Claire, Salon e Guardian. A Globo Livros trouxe o livro ao Brasil em final de fevereiro de 2016 com bela capa e mantendo a tradução literal do título: Euforia.
O exemplar possui orelhas largas com informações, cores fortes na capa, contracapa e miolo com folhas leves e amareladas (papel soft pólen 70g/m²). A fonte e diagramação são simples e excelentes para a leitura. O trabalho de revisão é ótimo e creio que a tradução tenha sido minuciosa, pois creio que os nomes de locais, personagens e tribos devam ter exigido atenção da tradutora.
É uma leitura madura, adulta e a complexidade está presente nas inúmeras reflexões acerca de diferenças culturais; no funcionamento peculiar de cada sociedade e suas similaridades humanas; no comportamento coletivo e individual; etnocentrismo, xenofobia, machismo; e na realidade de que você é resultado da cultura ao seu redor e que chega à seguinte questão: Se você fosse criado em uma sociedade bem diferente, você seria exatamente igual ao que é agora?
É um livro fácil de ser finalizado, porém repleto de difíceis compreensões existenciais e relacionais. A obra é recomendada para quem gosta de Antropologia e Sociologia; e um pouquinho de Linguística, Etnologia, Etnografia.

A autora inspirou-se em fatos reais, baseando-se na "época de ouro da Antropologia" e focando no trabalho de uma mulher: Margaret Mead (1901-1978), antropóloga cultural norte-americana que se tornou famosa nos Estados Unidos ao estudar a influência da cultura no comportamento de crianças e adolescentes em diferentes povos. Em 1928 ela escandalizou a sociedade sendo a pioneira no estudo do comportamento sexual feminino de tribos nas Ilhas de Samoa, na região da Polinésia, Oceano Pacífico. Após observar, entrevistar e conviver em tribos locais, concluiu e compôs a tese mostrando que as jovens mulheres samoanas adiavam o casamento em prol do sexo ocasional. Isto chocou os leitores na década de 1930.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2016/03/euforia.html
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Jahyne 20/06/2021

Bom, apenas
A história me prendeu, mas poderia ter sido muito melhor desenvolvida.

Senti que a autora se apressou em terminá-lo, tudo ficou corrido demais.

Mas, no geral, é um livro bom!
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LariLeitão 02/07/2021

Cansativo
A estória é boa contudo não consegui apreciar e terminei depois de muito esforço pra não abandonar. Venci!!!!
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Alê 25/11/2023

Lindo
Que personagens incríveis, que enredo rico! É uma história lenta, tem muito desenvolvimento de personagem, pode não agradar a todos, podem achar meio chato, mas pra mim foi uma experiência muito boa. O final é tão bonito e único. Recomendo demais
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Tamara Barros 15/02/2024

Euforia
O livro é baseada na história da antropóloga Margaret Mead, o livro retrata o período em que a famosa antropóloga está em estudo de campo em tribos da Nova Guiné e conta a relação dela com o marido, outro colega antropólogo, e obviamente com as tribos.
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