Resenhas - Tudo que eu queria te dizer

Camila.Straubel 04/11/2023

Muito bom
Gostei bastante do livro, me surpreendeu de uma maneira boa e a leitura fluiu muito bem, me prendeu mesmo sendo crônicas e cada uma apresentar uma história. As cartas foram muito bem escritas e cada uma fala com a gente de uma forma mais profunda, enfim gostei muito, animada para ler mais de Martha Medeiros!

Mi_lendo23 13/05/2023

Diferente e delicioso
Sou fã de Martha, principalmente de suas crônicas. No entanto, eu considero este o livro mais diferente que já escreveu.

A obra é composta por cartas, que não se relacionam, mas que são escritas por personagens aleatórios vivendo momentos aleatórios de suas vidas. Todos com alguma bagagem dentro de si: medo, solidão, confissões, dúvidas...

Sabe aquela vontade que você tem de simplesmente falar para alguém o que você sente? É exatamente essa a ideia do livro, que faz jus ao nome por sinal!

É uma obra leve, com humor, romance, reflexões, amor, dor...tudo depende do objetivo da carta que foi escrita.

Fabianny3 10/05/2023

Sem ânimo nenhum para fazer uma resenha, mas só o que eu digo é que valeu muito a pena ler esse livro. Esse ano eu quero muito ler mais livros nacionais e esse conseguiu me prender do início ao fim, me salvando da ressaca. ?

NINAZEN1K 10/02/2023

A ideia de pequenas crônicas em cartas funcionou e foi conduzida de forma linda e sensível, realmente captando a essência e singularidades de cada personagem, suas aflições, desejos e devaneios. passando por uma variedade de cenários e realidades (e me chocando mais do que imaginaria na história do padre), a autora demonstrou um talento enorme.

"o que é uma carta, afinal, se não isso: um atestado de existência e uma tentativa de provocar uma reação? queremos ferir, queremos sensibilizar, queremos purgar nossa culpa, queremos contato."

@books.com.gi 08/01/2023

Resenha.com.gi: (insta: @books.com.gi)
"Tudo que eu queria te dizer" é um compilado de cartas fictícias escrito pela brasileira Martha Medeiros. Cada carta tem um destinatário e um remetente diferente, histórias de vida distintas e emoções que transbordam em palavras.

Opinião.com.gi:

Nota: 4 / 5 ?

"Tudo que eu queria te dizer" é uma leitura extremamente diferente e que proporciona uma explosão de sentimentos no leitor. É impressionante como é possível mergulhar em cada história com apenas uma carta, sentir-se parte dela e compreender quem fala, tudo isso sem contexto prévio.
A pluralidade de vozes durante o livro, reafirma o fato de que ele é extremamente bem escrito, fazendo o leitor entrar em cada personagem e querer saber a continuação de cada situação descrita.

leiturasdabiaprado 12/10/2022

Cartas sinceronas? Temos aqui!
Sabe aqueles pensamentos que muitas vezes não temos coragem de confessar nem pra gente mesmo? Então, essa é a pegada desse livro da Martha Medeiros!
É sentir a vida em sua intensidade, com dores, com emoções reais... é transbordar para o papel a pulsação do coração!
O livro é uma coletânea fictícia de cartas, nenhuma em paralelo ou continuidade com as outras, cada uma com o seu autor e sua verdade... e eu me peguei ali em algumas delas, algumas me falaram diretamente, pulsaram no meu ritmo!

Tuts 25/06/2022

Um passeio por universos particulares
Neste livro,escrito em forma de contos,nos deparamos com várias cartas de personagens a outros revelando seus dramas,inquietações,anseios,segredos,desejos,confissões etc. A escrita é fluida,suave,interessante e leve.

A autora escreve remetentes dos mais variados : amante,drogado,prostituta,mães,esquizofrênico,padre,adolescente,idosos,pessoas revoltadas com a vida,dentre outros. Uma gama variada de personalidades.

Eu me sinto como se eu estivesse passeando por correspondências de pessoas completamente aleatórias,e a autora escreve de um modo que é plausível acreditar nas histórias. É uma experiência literária muito diferente de tudo que eu já li,uma joia lapidada esse livro. Recomendo demais.

Ellen Buback 25/04/2022

Tudo que eu queria te dizer
É um livro incrível, composto por cartas repletas de emoção e dor. As histórias são únicas, as pessoas são diversas e é impossível não se identificar pelo menos um pouquinho com cada uma e com tudo que carregam consigo. Raiva, decepção, saudade, segredos, arrependimento, amor?

?As cartas iniciam e encerram-se em si mesmas. São relatos de pessoas que nunca se viram, que não vivem na mesma cidade, mas que possuem em comum o fato de carregarem uma bagagem muito parecida, constituída por dores-de-cotovelo, mágoas, vontade de mudar de vida, medo. Acho que principalmente medo. A solidão ronda a todos, o tempo inteiro. A solidão da vida adulta.?

Marcus 17/01/2022

Morri de rir
O livro foi uma verdadeira surpresa, foi tão leve que eu não queria que acabasse, nem parece que a Martha inventou tudo aquilo, o melhor foi a desmistificação do romantismo.

Cathy 25/10/2021

Leitura, como é peculiar de Martha, é sempre sutil, leve e perene no coração do leitor
Minha paixão e cumplicidade com os textos de Martha já ultrapassaram a fase da adolescência e ganham a maturidade do amor. Ela admite que ter dificuldade em escrever na primeira pessoa, circunstância que o leitor nem ao menos desconfia, pode ter certeza, tamanha a destreza com que discorre em cada uma das cartas. São variadas pessoas, nas mais distintas e singulares situações. A internalização dos sentimentos, em sua maioria desconcertantes, são demonstrados em cada uma das cartas. Até mesmo o português e a escrita mudam de uma para, como se, de fato, fossem diferentes pessoas que as escrevera. Algumas doem, outras nos causam espanto ou riso. Umas são pueris, outras profundas e extraídas do abismo da alma do remetente. A depender de cada leitor, uma ou outra lhe tocará mais, ou todas. Leitura, como é peculiar de Martha, é sempre sutil, leve e perene no coração do leitor.

CITAÇÕES DE RELEVO:
 Ninguém me olha, e quando me olham não enxergam minha precariedade. Exigem de mim rapidez na fala, no caminhar, no raciocínio, como se eu fosse lenta por implicância, como se eu tivesse prazer em hesitar... queria que todos prestassem bem atenção em como isso acontece e entendessem que não é de propósito que eu não completo minhas frases, não é de propósito que ando devagar, não é propósito que meu cheiro não é agradável. Não estou querendo punir ninguém com a minha velhice... Melhor envelhecer, evidente. Minha opção é por viver até quando der. Mas eu desejava um terceiro braço, uma alternativa menos incômoda: a lucidez intacta... Nunca saberá como é duro desperdir-se de si mesma todas as noites, antes de dormir, temendo falecer sozinha durante o sono. Mas não virei uma anciã trágica, no fundo sei que vou acordar amanhã, nem que seja para escrever longas cartas pra você, que me acompanha mais com sua ausência serena do que aqueles que me escutam mais ou menos, sempre de olho no relógio [Idosa para marido que faleceu].
 E eu estou chorando agora, de pena de minha filha, mas principalmente de raiva por a gente ter que mendigar carinho para se sentir uma boa pessoa. Se ninguém nos telefona, se ninguém vem à nossa casa, se ninguém aceita nosso jeito, parece que a gente não existe, parece que as coisas deram errado, e não deram. [Filha, jovem mãe, para mãe]
 .. reflete uma mulher arrogante que achou que poderia deter o tempo e que agora tem que se contentar em ser dona de uma máscara. [Amiga que fez cirurgia no rosto para amiga]
 Não era uma tragédia, era solidão, apenas... Troquei sonhos por objetivos. Eles são mais compactos, ocupam menos espaço e dão mais certo. [Filha para pais]
 Filhos sempre foram o melhor álibi de uma mulher, a melhor justificativa para os nãos que uma mulher distribui pela vida – e para ela própria...Não fique com pena de mim pois desabafei, desabafei e nem por um momento os olhos marejaram, não choro porque não perda, há apenas um interrogação, o “como seria se”. [Para amiga que mora longe]
 Que espécie de bicho é este: mãe. Se eu fosse apenas uma mulher, talvez conseguisse manter minhas opiniões intactas do berço ao túmulo, mas sou mãe, do planeta Maternidade, um monstro indecifrável, que ora acarinha e ora rebate, que não mantém muito coerência com o que diz e faz, uma esquisitona entre os mortais. Tenho feito o que todas as mães fazem, dou conselhos que não serão seguidos e falo mais alto do que o necessário para ouvir minha filha dizer: mãe, não precisa gritar, não sou surda [Mãe desabafa à amiga as dificuldades da maternidade]
 Você via nela algo que eu não via, era um genro dócil. Para se darem tão bem, alguma coisa especial ela deveria ter, e isso me fez observá-la com mais generosidade. Agradeço sua ajuda. Não que eu tenha descoberto o que tanto lhe encantava na sua sogra – nunca descobri -, mas incentivada pela sua complacência fiquei menos severa em meus julgamento. [Filha falando da mãe para o marido]
 Saí de casa hoje cedo – sem ter dormido – com a sensação de ter perdido todos os meus documentos. Virei uma mulher sem certidões. Me sinto como uma visita que ficou tempo demais. Uma criança que sofre de amnésia e que perdeu o ônibus que a levaria de volta ao lar. [Filha para mãe ao descobrir ser adotada]

Angélica 20/05/2021

Surpreendente
Ganhei esse livro de presente de aniversário do meu amigo Pedrinho. E que presente viu. Uma leitura bem diferente do que vinha lendo esses últimos tempos. Foi muito bom refrescar, tentar algo novo. O livro em si é muito bom, são cartas. Cartas que não tem conexão uma com a outra, mas que se conectam na simplicidade dos acontecimentos. Produz reflexões sobre a vida, o cotidiano, a morte, a velhice, o presente e muitas outras coisas. Recomendo sim, você vai se encontrar em algumas dessas cartas e pensar que você poderia ter escrito alguma delas.

Laís 16/04/2021

Uma proposta muito diferente e gostosa de ler, pequenas cartas que até podemos considerar como contos, mas que deixam muitas perguntas em aberto e acho que esse é o incrível do livro, o que aconteceu? para onde foi? qual foi a reação de quem recebeu a carta? nós nunca saberemos e aí portas abertas pra imaginação. Com cartas de todos para todos, emocionantes, raivosas e muitas vezes acabamos nos identificando. Martha arrasou, vale muito a pena a leitura.

Rafa.Ramos 01/03/2021

Martha Medeiros nunca decepciona. Esse livro é simplesmente fantástico, uma coletânea de cartas (enviadas ou não) pra expressar os sentimentos. Algumas delas são cômicas, outras trágicas. A cada livro que leio da autora posso reafirmar o talento dela em escrever coisas que fogem do nosso cotidiano, mas que nos fazem sentir como se vivêssemos diariamente no tipo de situação que ela impõe. A leveza dela na escrita e nos assuntos considerados ?tabus? que ela trata com naturalidade. Venero essa mulher.

Bruna 16/02/2021

Uma proposta diferente vindo da Marthinha. Cartas de todos para todos, com sentimentos conturbados e leves. Marthinha sempre arrasa, vale a leitura!

Matheus 26/01/2021

Minha mãe comprou esse livro em um sebo, junto de vários outros. mas esse está autografado pela Martha, com uma dedicatória para alguém que não conheço, é claro. Achei que as primeiras cartas seriam legais, instigantes e, após algumas, o livro ficaria maçante e repetitivo (como outros da Martha..). Mas não! fiquei interessado nas cartas até o final; algumas são realmente incríveis.