Los Angeles: Cidade Proibida

Los Angeles: Cidade Proibida James Ellroy




Resenhas - Los Angeles: Cidade Proibida


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Bolacha 24/06/2010

Los Angeles: Cidade Proibida, leitura indispensável
Sinopse: No início dos anos 50 em Los Angeles, três detectives que usam métodos distintos de trabalho defrontam-se com teoria de conspiração e corrupção policial, que atinge até os mais altos escalões, estando ligados a um esquema de prostitutas de luxo, no qual cada uma delas personifica uma estrela de cinema.

O que esperar do livro no qual um dos melhores filmes que ja vi foi baseado? No mínimo algo relevante. Pois digo que o livro é o melhor que li esse ano (e olha que li a trilogia Millenium que é boa pacas). A história é tudo aquilo que sempre esperei: História complexa, pesronagens marcantes e cativantes, ação em ritmo frenético, escrito em ritmo de metralhadora em um universo que nem sempre o mocinho se dá bem e o vilão pode se safar. Fiquei impressionado como todos os elementos da história se relacionam e como o autor consegue segurar pelo pescoço a atenção do leitor. Enfim, um puta livro doa qual qualquer diretor de cinema conseguiria fazer um puta filme.

p.s.: se você gosta de clichês fique longe desse livro.
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Luiz Miranda 29/08/2020

Justiça absoluta, anônima, sem posto e glória
Não gosto de reler livro, a vida é curta e os livros muitos. Abri essa exceção pra não perder o fio da meada do chamado Quarteto de Los Angeles, os 4 livros que consagraram James Ellroy como um dos grandes da Literatura Policial. Los Angeles Cidade Proibida é o terceiro da série, e claro, como acontece com todas as releituras, mudei a percepção que tinha dele. Pra começar, temos o modus operandi típico de Ellroy: 3 protagonistas, dezenas de coadjuvantes, 1 crime principal conectado a outros, investigação complexa, rocambolesca.

O trio de protagonistas (Ed, Bud e Jack) é sem dúvida um dos melhores já criados pelo Ellroy, apresenta traços distintos e dramas palpáveis. O pontapé da trama é o massacre ocorrido numa cafeteria, no entanto, duas outras séries de crimes vão se conectar criando um painel intrincado e que demanda atenção do leitor.

É curioso constatar que este livro, mais complexo que Dália Negra e O Grande Deserto (partes 1 e 2 do Quarteto), ganhou uma versão cinematográfica muito bem sucedida (indicações ao Oscar, inclusive Melhor Filme, vencendo roteiro e atriz coadjuvante), enquanto que Dália fracassou mesmo nas mãos do De Palma, e Grande Deserto nunca saiu do papel.

Já numa comparação literária, Los Angeles fica um pouco abaixo dos anteriores. Ellroy foi longe demais em sua rede de intrigas e depois se enrolou todo pra desatar os nós. Na tradição dos mistérios policiais, uma determinada informação chave decifra o quebra-cabeças, Ellroy aqui segue o caminho mais inverso possível e gasta dezenas, vou repetir, DEZENAS de páginas pra tentar explicar o porquê dos 3 crimes. São explicações tão fragmentadas que fica impossível não voltar páginas pra pescar informações perdidas lá atrás. Tenha em mente uma coisa, você vai ter que decorar nomes de coadjuvantes e o que eles fizeram!

No final das contas, a conclusão da(s) trama(s) não chega a ser 100% satisfatória, claro que Ellroy escreve pra caramba e se esforça pra não deixar nenhum detalhe esquecido, mas realmente abusa de coincidências espetaculares e comportamentos esdrúxulos. Mesmo com todas as ressalvas aqui colocadas, devo dizer que avalio Ellroy sob altos padrões de exigência e concorrendo com ele mesmo. O cara é provavelmente o maior autor policial vivo e não preciso te dizer que você deve ler este livro, de preferência na sequência correta do Quarteto. Boa leitura.

4 estrelas
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Valesi 30/09/2021

Ótimo thriller policial
O clássico de James Ellroy, brilhantemente transferido para as telas, é ainda mais recheado nas páginas.
Uma história policial clássica, onde você vai recebendo as pistas junto com os investigadores, sem ter a chance de matar o final antes do tempo. Todas as pontas amarradas, isso eu garanto.
Os três protagonistas são críveis, bem construídos e estão longe de serem perfeitos. Você compra cada um com suas grandes áreas cinza no comportamento e acaba torcendo por eles, mesmo nos vários momentos em que estão uns contra os outros.
Meu senão fica por conta do grande número de personagens, o que pode facilmente confundir o leitor. Mas de forma alguma isso tira o brilho da obra.
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Jehssy Müller 13/09/2011

Los Angeles:
Onde todos tem um lado obscuro... E poucos conseguem reprimí-lo completamente.
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Che 28/02/2019

EXTRAOFICIALMENTE E NA MOITA
Chego enfim ao livro cuja adaptação cinematográfica me fez tomar conhecimento do careca estadunidense que praticamente refundou o universo da literatura noir hardcore na gringa. James Ellroy era um ilustre desconhecido pra este que lhe escreve até idos de 2004, quando comprei o DVD de "Los Angeles - Cidade Proibida" (1997), por ter lido uma conversa de que o longa seria parecido (e é mesmo!) com aquele que até hoje é - e provavelmente sempre será - meu film-noir favorito: "Chinatown", de Roman Polanski.

Quando cheguei em casa após a compra e coloquei o DVD no aparelho, começou uma das experiências mais intensas que tive com a sétima arte até hoje. Desde a canção do começo do prólogo até subirem os créditos com a inesquecível música do saudoso Jerry Goldsmith, o longa de Curtis Hanson é um dos alicerces do meu gosto artístico pelo cinema (neo)noir e fica até hoje cravado como ferro em brasa na memória (o revi mais umas dez vezes, no mínimo!) como um dos filmes pelos quais mais tenho apreço. Seria impossível pra mim falar do livro sem mencionar essa adaptação primorosa - com as inevitáveis comparações.

Desde essa primeira assistida em 2004, nutri a ideia de futuramente descobrir "Los Angeles - Cidade Proibida" direto na fonte literária, mas por uma série de acontecimentos (principalmente minha graduação), isso foi sendo adiado indefinidamente - até que em dezembro do ano passado tomei vergonha na cara e comecei a folhear as primeiras páginas de "Dália Negra", a primeira parte de um 'quarteto' do qual L. A. Confidential seria a terceira parte.

Já tendo lido os dois livros anteriores e, claro, várias vezes visto o filme de 1997, logo de cara adianto algo que não é incomum no meu caso: tenho uma ligeira preferência pelo FILME, cujo roteiro sabe manter melhor o foco e não deixa tantas informações simultâneas para serem respondidas numa torrente interminável de relatos nas últimas 30 ou 40 páginas, como acontece com o livro. A versão cinematográfica tem desenrolares substancialmente diferentes da literária da metade pro fim, especialmente no que tange ao detetive 'showman' Jack Vincennes e ao jornalista marrom Sid Hughes. Também o Exley do livro (me identifiquei muito com o do filme) é diferente e mais mauricinho e 'filhinho de papai', visto que há personagens secundários próximos a ele reduzidos ou simplesmente limados da versão pra cinema. Mas de modo geral, acho que dá pra dizer que é uma adaptação pra tela grande fiel e à altura (talvez melhor) do original.

Fora esse acúmulo imenso de respostas e informações para o fim, o que não existe em "Dália Negra" e "O Grande Deserto" (cujas revelações importantes são mais cadenciadas e postas aos poucos já no segundo ato), "Los Angeles" é irretocável e mais um acerto do incansável James Ellroy, que conseguia produzir obras com essa qualidade não só narrativa, como também de pesquisa histórica com míseros dois anos de intervalo entre uma publicação e outra (e olha que cada livro fica em quase 500 páginas!).

Mais uma vez - talvez até mais que em "O Grande Deserto" - rouba a cena o capitão Dudley Smith, o retrato escancarado da impunidade dos 'tiras' corruptos velhacos de Los Angeles. A raposa velha não dá um ponto sem nó e a gente fica se perguntando se ele ao menos sequer tem dúvida se qualquer hora vai dar problema pra ele, já que o tempo todo esbanja total segurança e frieza a respeito de qualquer denúncia que possa incriminá-lo. Dudley já começa impressionando no prólogo (que resgata espertamente o clima de tragédia anunciada do final de "O Grande Deserto") e dessa vez Ellroy nem faz questão de esconder qual é o caráter dele, costurando tudo isso com um excelente final para o personagem - que é diferente daquele do filme e, nesse ponto específico, o livro se sai melhor que a adaptação de Curtis Hanson, encerrando com um clímax mais condizente com o que vinha sendo apresentado até então.

Fora isso, são os personagens cínicos e facínoras de sempre, muito sexo, violência e grana correndo como vírus pelas veias asfaltadas da diabólica "cidade dos anjos". Traições e conflitos entre os próprios investigadores são denominadores comuns, enquanto gente malandra e sacana de verdade vai comendo pelas beiradas e pavimentando o caminho da própria impunidade.
Luiz Miranda 29/08/2020minha estante
Achei um belo livro, agora Ellroy exagerou nas subtramas e precisou gastar dezenas de páginas pra explicar a groselha toda. O filme deu uma enxugada legal nesse excesso.




Salim 01/12/2023

Preferi o filme ?
Bom livro, mas um dos raros casos em que eu preferi o filme, por ser mais coeso e com melhor ritmo. Raro, mas às vezes acontece.
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HARRY BOSCH 13/10/2014

Cidade Proibida
Um ótimo livro,para quem gosta do gênero policial clássico,consegue prender a atenção do leitor a cada pagina. Los Angeles cidade proibida, obra-prima do mestre do romance policial noir, ganhou adaptação para o cinema dirigida por Curtis Hanson e estrelada por Kim Basinger, Kevin Spacey e Russel Crowe.
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Luiz Miranda 12/07/2016

Clássico
3 protagonistas, dezenas de personagens. Um painel da polícia de Los Angeles dos anos 50. A fauna é completa: corruptos, pervertidos, serial killers, drogados, prostitutas, etc. Um crime principal e vários outros conectados, mais de 5 anos de investigação. Parece complexo e é. Ellroy exige muito do leitor, mas recompensa em dobro. Já dá pra dizer que é clássico.
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Israel145 05/11/2016

Los Angeles Cidade Proibida é o típico livro que o leitor torce para não acabar. E quando acaba parece que se abre um vazio semelhante ao que se experimenta na manhã seguinte à noitada com bons amigos. Um vazio inexplicável.
A história gira em torno de um grupo de três policiais: Ed Exley, filhinho de papai lutando para provar que tem competência para a longa escalada na carreira do Departamento de Polícia de Los Angeles (DPLA); Bud “malvadeza” White, a força bruta da natureza que tenta provar que é algo mais do que uma montanha de músculos e Jack “lata de lixo” Vincennes, drogado e descontrolado, que luta para provar que não é uma farsa. Os três são unidos por um único propósito: justiça absoluta.
Mas não existe justiça absoluta na Los Angeles da década de 50. O esgoto humano que rasteja pela imundície da cidade corrompida é o palco em que James Ellroy monta seu cenário. Cada personagem do livro é movido por um ideal mesquinho. A corrupção intrínseca da LA de Ellroy quase pode ser considerada como uma personagem oculta que guia todo os passos dos personagens rumo ao mar de lama que é o ápice do livro: O massacre no café Nite Owl.
A intrincada rede de acontecimentos que James Ellroy traça no livro apenas corrobora sua capacidade narrativa já demonstrada em outro clássico noir: Dália Negra. As entrelinhas, os detalhes investigativos, as ações implícitas orquestradas pelo autor criam uma atmosfera que faz a história fluir numa torrente narrativa muito bem delineada.
A maneira como a história se desenrola, com Exley, Vincennes e White conduzindo paralelamente a investigação do caso Nite Owl e os três se estranhando ao longo do livro proporciona uma tensão a mais na história: como esses caras vão resolver o caso se não conseguem nem se entender? É o elemento linear que faz com que o leitor não perca a concentração na leitura.
James Ellroy sem dúvida nenhuma pode ser considerado um mestre do noir, figurando no panteão ao lado de nomes como Chandler, Hammett, Greene e outros, só pra citar alguns. Sua LA podre e corrupta cheia de bandidos, policiais descontrolados, ambição, psicopatas, perversão sexual e muita violência, alça seus livros a clássicos modernos do gênero.
Sua ficção chega a ser realista, cobrindo todos que figuram nessa sua obra com o manto da podridão e mesmo com a posterior união de Exley, Vincennes e White no objetivo comum, o leitor perceberá que a justiça absoluta não existe. Nada mais noir que essa constatação.
Também adaptado para o cinema com nomes de peso como Kim Bassinger, Kevin Spacey e Russel Crowe no elenco, Los Angeles Cidade Proibida (o livro e o filme) são obras definitivas talhadas pelo gênio moderno do noir. Leitura obrigatória.
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Bianca1268 03/01/2024

Nossa é nome de mais pra decorar. Tem de ficar voltada toda vez pra saber quem é quem. Mais a história é muito boa e envolvente.
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