spoiler visualizarLina_2013 06/01/2022
Um tombo
Primeiros avisos: Se você tem interesse em ler esse livro, melhor não ler a resenha, por ser um segundo volume, vai estar repleto de spoilers. Vamos lá!
O final do primeiro livro terminou com o Black caindo no rio, sumidouro aquático ou sei lá o que era aquilo - li com 16 anos, vão ter q me perdoar - e sumiu.
Aqui em Red já se passaram 5 anos, e como em cada capa é um modelo diferente, diria que realmente o Black morreu no rio e esse é um novo cara - e eu não gostei dele, mas falamos disso mais a frente.
Nos 5 anos que se passaram, as crianças da Red - apelido que o Liam passa a chamar a protagonista - já estão grandes (mesmo que a própria autora se esqueça disso e o tempo todo as fazendo ter atitudes de crianças pequenas) e aparentemente ela teve um filho que está com 4 anos, quase 5 - toque os sinos, papai...
O Liam, de alguma maneira, perdeu a memória de toda a vida dele - será que foi pq caiu no lago? - e acredita em tudo o que sua namorada e família falam para ele, já que eles parecem o conhecer de verdade, o que nem ele faz.
A história se desenvolve a partir disso, do casal se encontrar, entender o que aconteceu nesse tempo em que ele esteve "morto" para todos, quem é essa nova família e descobrirem que relacionamento existirá entre eles, as crianças e os amigos.
Agora vem o esculacho:
Eu deveria ser muito idiota com 16 anos! Eu sabia que o primeiro volume não era grandes coisas, dei 4 estrelas sabendo que valia 3, mas na época achei uma música que combinava perfeitamente com a história...
A QUESTÃO É: Esse livro é horrível, cara!
Escrita: muito confusa, às vezes não entendia quem era quem, o que estavam fazendo e qual o sentido da cena. O que leva ao próximo ponto.
Personagens: Aqui foi só surto.
A mais concisa foi a protagonista - porque ela sempre teve o jeito de abraça árvores em meio a criminalidade em que vive. Explicando melhor, ela é contra armas, matar pessoas, tortura e outras coisas assim, até mesmo contra quem usou armas contra ela e a família dela, contra quem tentou matar os filhos dela e tals... Típica mocinha que quer mudar o boy machão dos livros. Então ela seguiu bem sua personalidade.
O Black estava muito doido na droga e nem era meme, primeiro pela perda de memória dele, que não foi pelo afogamento - e pensando bem, acho q ele tinha levado um tiro quando caiu no lago... - e sim por drogas mesmo. Para um cara que não sente coisa alguma por nada e ninguém, ele estava muito instável nesse livro. Ele era pra ser super fodão, violento, mete medo em todo mundo, mas ficou usando umas "armadilhas" bem infantis e engraçadas (o uso dessa palavra está sendo de forma pejorativa) contra os outros caras que queriam matar ele, e a vibe dessa série NUNCA foi essa. Uma hora ele tinha tomado decisão x e na outra fazendo y.
Outros três caras de nomes ou apelidos insignificantes - eu nunca sabia quem era quem, todos passavam a mesma vibe de defensores da protagonista, e com a péssima escrita não facilitava para querer realmente me importar com uma diferenciação.
As crianças - já que é assim que a autora quer, vamos deixar o guri que deve ter quase 20 anos, a adolescente de 14 estarem na mesma categoria do menininho de 5 já que nem a autora lembrou que em 5 anos todos envelhecem e não só quem ela quer. Eram crianças, o filho do Black era estranho algumas vezes, mas até que gostei dele.
Olha, não era para essa resenha ficar tão grande, foi mal... Mas tenho mais coisas para falar dessa história.
O Black só queria usar ela e pronto, não tinha sentimento nenhum superior que, "oh my God só sinto algo por você...", não. Pelo menos a autora não soube passar isso, só queria usar ela e ponto. Ele disse para ela ir encontrar ele no meio do nada para (vamos usar uma expressão bem podre pra combinar com o que senti quando estava lendo aquilo) comer ela e depois ir embora.
E principalmente, odiei que ele transou com ela bêbada! E não é algo que normalmente me incomode, cenas cômicas com dois idiotas bêbados transando ou coisas assim..., mas essa cena foi RIDÍCULA! Ela queria fazer a típica cena de conclusão e não tinha coragem pra fazer sóbria, então bebeu mais para transar com ele e ir embora - não era com intenção de pagar na mesma moeda, mais por autopreservação mesmo. Só que o que me deixou possessa foi que ele disse - vou procurar a frase certa aqui - "Mas eu não posso dizer não, é impossível". Impossível é meu pau, cara***!!! As autoras colocam uns caras com o dobro do tamanho das minas, forte pra poha, assassinos profissionais e me vem com essa que ia ser impossível tirar uma mulher de 1,60 de cima deles - que ainda por cima estava sob efeito de álcool?? 🤬 #$%!& !!
Livro horrível. Tinhas várias coisas pra comentar a mais, mas já escrevi demais e tá mais que o suficiente. Desculpa aí pelo tamanho - não que eu ache que alguém chegou até aqui com o tamanho disso kkkkkkk
Desculpe os erros ortográficos, as gírias e abreviações, tô nervosa.