O Príncipe Maldito

O Príncipe Maldito Mary del Priore




Resenhas - O Príncipe Maldito


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Adriana854 15/10/2023

O Príncipe Maldito
Para que não sabe , nós quase tivemos um D. Pedro III. Vale muito a leitura.

TÍTULO: "O Príncipe Maldito"

AUTORA: Mary Del Priore

EDITORA: Objetiva

SINOPSE: Mary Del Priore revela a trágica e fascinante história do herdeiro da família imperial escolhido para suceder o avô Dom Pedro II, último imperador do Brasil. O Brasil quase teve um terceiro imperador. Se a Proclamação da República não tivesse alterado os rumos da história que se desenhava até então, Dom Pedro III teria sido Pedro de Alcântara Augusto Luis Maria Miguel Rafael Gonzaga de Bragança Saxe e Coburgo, filho primogênito da princesa Leopoldina e de seu marido, Luis Augusto Maria Eudes de Saxe e Coburgo. É que a famosa princesa Isabel, primogênita do imperador e primeira na linha de sucessão ao trono, até então não conseguira engravidar e D. Pedro II temia que ela não desse um herdeiro ao trono do Brasil. Por isso, o monarca mandou vir da Europa o neto mais velho, filho de sua caçula Leopoldina, que àquela altura já dava à luz o quarto filho.
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Carla 25/02/2023

Uma leitura suave e envolvente dos meandros políticos que levaram o Brasil a República! Vale a leitura!
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MJGalvão26 30/01/2023

Mais sobre a família real
Comecei o livro achando que era uma biografia de D Pedro Augusto, mas o livro conta mais sobre a pretensão dele ao trono brasileiro. As intrigas, a disputa dele com os tios ( princesa Isabel e o conde D'Eu,
Como a princesa Isabel se resentia da irmã por ela ter tido filhos antes dela e o medo de não dar herdeiros ao trono e este ser passado para o sobrinho.
Muitas intrigas são reveladas no livro e mostra como se deu ( as causas e insatisfações ) o fim da monarquia e o início da república.
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Jpost 11/01/2023

Uma narração histórica
Um livro de história narrado. Essa fusão incomum é sensacional e nos permite um aprofundamento das questões que geraram o fim do Império e os bastidores dos herdeiros de Dom Pedro II. Recomendável para todos que apreciam a grande história do Brasil.
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Maiara.Alves 10/11/2021

Pedro Augusto tinha tudo para ser o terceiro imperador do Brasil. Porém, intrigas familiares e políticas, o banimento da família imperial e a loucura, o fez passar mais da metade de sua vida em uma clínica psiquiátrica. Perdeu, aos vinte e poucos anos, sua avó, d. Teresa Cristina, que o apoiava em seu intento de tornar-se o herdeiro de seu grande amigo, seu avô d. Pedro II.
O livro esclarece de forma leve e literária a história do império brasileiro e seu ocaso.
No final a gente até fica com um pouco de pena do rapaz ou personagem principal dessa biografia.
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Aline 14/05/2021

Interessante
Fatos da história do nosso país que eu desconhecia. Mary Del Priore, como sempre, ótima!
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Ann 01/02/2018

O poder é almejado por muitos em uma única família. Quem será o novo Imperador (a) do Brasil? Essa é a pergunta que não quer calar, e que será respondida e devidamente esclarecida neste livro.

Qual é o preço do poder? Sua sanidade?
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Nélio 07/11/2017

A autora é uma daquelas habilidosas contadoras de histórias (e estórias)! Ela envolve os fatos históricos em um clima de contação de estórias infantis que é uma maravilha só de se ler!
Quanto ao conteúdo, eu tenho gostado muito de ler sobre o II Reinado brasileiro. Que interessante a figura do príncipe D. Pedro Augusto, que acreditou ser o herdeiro do trono por um bom tempo de sua vida e depois teve que conviver com outra realidade: sua tia, Princesa Isabel, que conseguiu ter filhos, junto com seu esposo abominado pelos brasileiros – o francês conde d´Eu -, não estava disposta a abandonar a coroa. Intrigas, nacionalismos, desejos, pacifismo, mentiras e tantas outras coisas que apimentam nossa não tão conhecida história. Muita coisa que encontrei no livro – e junto a outros que li – vai complementando certos fatos que conhecemos e delineando não só o que foi nosso Brasil na transição da monarquia para a república, mas também o quão cíclica é a história humana. A mesma politicalha barata de antes se repetindo ardilosamente em outros momentos de nossa nação. O problema, claro, é o ser humano que “tretô-relô” quer é poder, dinheiro, desqualificar o outro!
Gosto muita da literatura romântica e realista do século XIX e também esse livro lido – ao lado de As Barbas do Imperador – clareou e ampliou meu saber sobre esse período tão rico de nossa literatura. Os dois livros trouxeram muitos porquês sobre autores, obras e detalhes de obras dessa época.
Também preciso comentar da qualidade de escrita da escritora. O fato de ser historiadora não atrapalhou em nada sua escrita literária. Adoro livros com diálogos e nem a falta deles no livro veio atrapalhar minha leitura. Sei de críticas que se faz sobre historiadores que partem para a literatura. Dos três que li e leio, só tenho elogios! Mary utiliza cartas para ir compondo sua narrativa e isso conferiu ao texto um clima tão gostoso de se ler que recomendo mesmo!
É engraçado como vamos mudando nossos gostos literários. Se há uns cinco anos me perguntassem, eu diria que nunca leria/gostaria de ler biografias e livros de cartas. Só do ano passado para este ano já li uma mega autobiografia e alguns livros com base em ou só de cartas!

Passagens que adorei:
“Eram os ilustradores da vida natural, simples e fácil. Mas o acordo entre o homem e a natureza iria em breve se romper. A aceleração do ritmo da vida e da economia não permitiria mais a contemplação bucólica. O realismo iria expor as misérias dos excluídos do sistema.”
“O que estava no ar não era uma reforma política, mas o fim do avô.”
“O espanto tinha paralisado a todos. Nenhum deles quis ver a chegada da tempestade. Anos depois, alguns lamentariam que o imperador não tivesse ficado em Petrópolis, que ele não tivesse disposição para lutar pela Coroa, que a opinião pública não se manifestasse, que não se formasse um novo governo para entrar em entendimento com Deodoro.”
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Thiago275 08/06/2017

Lágrimas de Portugal
Lembro-me que li a resenha desse livro há muitos anos e fiquei com a curiosidade aguçada. Meus irmãos tinham acabado de nascer. Hoje eles têm 11 anos e só agora o livro chegou às minhas mãos.

Pois bem. A obra relata a história de Pedro de Saxe e Coburgo, filho da princesa Leopoldina, irmã mais nova da princesa Isabel. Por anos, ele foi o único neto do imperador Pedro II e, portanto, era destinado a ser Pedro III.

Vamos acompanhando a vida do jovem nobre, que cresceu com essa ilusão. Até que Isabel tem um filho, Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará, e Pedro de Saxe é relegado ao terceiro lugar na linha de sucessão. Primeiro golpe.

O livro foca mais nos anos finais da monarquia brasileira. E em um ponto que nunca havia lido em livros de história:a a contenda da sucessão do Imperador. Isabel, a herdeira legítima, era impopular por causa de sua beatice e por causa do marido, Conde D'Eu, francês, dono de cortiços, mão-de-vaca, em tudo malquisto pelos brasileiros da época.

Pedro de Saxe, príncipe, era letrado, estudioso como o avô, tinha boas relações sociais e era visto por parte da elite como o homem certo para levar a monarquia aos novos tempos do século XX.

Lemos sobre as guerras nos bastidores entre os dois times, entre os parentes que não se gostavam, tudo feito à sombra das barbas do imperados, homem pacífico por natureza.

Até que veio a Lei Áurea, tiro de misericórdia da monarquia, o abandono dos barões do café, e a República, com o consequente exílio da família imperial.

Nem assim, o jovem Pedro desiste do trono. Porém, já começam os primeiros sinais da doença mental que o acometeria. Com delírios, manias de perseguição, melancolia, depressão, o príncipe ainda tinha esperanças de que a monarquia seria restaurada e ele seria elevado ao trono.

Ledo engano. Aos poucos, ele vai sendo abandonado pelos homens que considerava seus amigos, e agora se voltam para seu irmão mais novo. E o triste fim, em um sanatório na Europa, onde ficou internado por muitos anos após ter tentado o suicídio, apenas fecha essa história da forma mais melancólica possível.

O tema do livro é muito interessante, mas não gostei da forma como a autora o abordou. De posse de muitas e preciosas fontes, como diários, cartas, notícias de jornais da época, Mary Del Priore transformou a matéria em um quase romance-histórico, descrevendo os fatos juntamente com as emoções dos personagens - só não existem diálogos.

Se por um lado, essa opção literária traz mais dinâmica à leitura, por outro, entra num subjetivismo que pode esbarrar por vezes na ficção, o que não me agrada muito em obras desse gênero. Ou, no mínimo, não era o que eu esperava.

Mas vale a leitura, principalmente pela reflexão sobre o papel que os reis e imperadores realmente tinham. Será que governavam e mandavam ou eram simples joguetes de quem tinha o verdadeiro poder: dinheiro e terras.

Por exemplo, fiquei com a impressão de que Pedro de Saxe nunca teve chances reais de ocupar o trono, embora até o próprio Pedro II por vezes tenham manifestado, se não apoio, pelo menos não contrariedade à ideia. Acredito que ele foi apenas vítima de nobres interesseiros que plantaram uma discórdia dentro da própria família imperial, que sem um norte, acabou por enfraquecer-se e não conseguir fazer frente à república.

Terminando o livro, não pude deixar de lembrar de um dos versos mais famosos de Fernando Pessoa: "Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal!". Pois embora tivesse ascendência alemã e portuguesa, o lado doentio e melancólico dos Bragança acabou por sufocar e engolir o príncipe com porte e refinamento germânico.
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Ricardo.Vibranovski 02/03/2017

No centro da tormenta.
Fantástico. Para muito além das aulas contidas dos tempos da escola, Mary Del Priore nos coloca dentro da tempestade que varreu o fim do império. As brigas fratricidas pela dinastia, o melancólico imperador que queria ver-se livre do fardo, as incompetências e interesses políticos. Baseado numa ampla documentação (diários, cartas, correspondência diplomática, notícias) produziu um livro não apenas interessante do ponto de vista histórico, mas escrito da maneira envolvente de uma excelente literatura. Fatos e personagens determinantes da nossa história, mas de muitas formas desconhecidos de muitos de nós.
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Lanzellotti 19/03/2014

Adorei!
É a história do que seria a sucessão de D. Pedro II. A briga familiar entre a Princesa Isabel e o seu sobrinho, o Príncipe Pedro Augusto, pelo terceiro reinado do Brasil que acabou em República. O sonho do príncipe que virou sapo. Uma delícia a forma como a autora descreve a história. Adorei!
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Malu 31/01/2014

O Príncipe Maldito
Como referência à nossa história não contada nas escolas, o livro é excelente. O estilo da autora neste livro é bem diferente dos anteriores que li dela (História das Mulheres no Brasil, Carne e Sangue), ou seja, a equipe de pesquisa varia, bem como a narrativa, e ela não deve reescrever propiciando um estilo pessoal. O texto deste livro é cansativo e às vezes repetitivo, dando a impressão de uma colcha de retalhos costurada por diversas mãos, com pontos ora muito justos, ora mais folgados, faltando uma regularidade nestes.
Como atrativo literário, ficou devendo.
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Guarilha 24/01/2014

O Poder. Quem não o quer? Guerras e genocídios aconteceram – e ainda acontecem – só para mantê-lo ou conquistá-lo. Há também os que não mataram e não provocaram conflitos armados, mas conspiraram. Foi o caso do príncipe Pedro Augusto Saxe e Coburgo, neto de D. Pedro II e sobrinho da princesa Isabel, simplesmente a legítima herdeira do trono brasileiro.

Filho da irmã da “Redentora” dos escravos, Pedro Augusto queria a todo custo ser D. Pedro III, passando por cima de tudo e de todos, inclusive da Constituição. A ideia fixa do príncipe deixava o avô numa situação incômoda, pois embora confiasse no neto favorito, não queria ver sua filha fora do trono, mesmo sabendo ser ela e o marido detestados.

Essa é a história real do conflito familiar envolvendo os tios e o sobrinho na busca do trono do terceiro reinado do Brasil, que continuou mesmo depois da Proclamação da República e da consequente expulsão da Família Imperial do país, gerando mais ódio e conspiração.

Tendo como pano de fundo a Guerra do Paraguai, a Abolição da Escravidão, a queda do Império e a Proclamação da República, o livro conta a história de um personagem que as aulas de História do Brasil do nosso tempo de escola não nos apresentaram: um príncipe mentalmente perturbado que odiava os tios e que se aliou aos seus desafetos para conspirar e virar Imperador.

Excelente historiadora e competente escritora, Mary Del Priore usa a forma romanceada que leva o leitor para dentro da história, fazendo com que este viva os fatos e sinta as emoções. Não raro, flagramo-nos torcendo para esse ou aquele personagem, mesmo sabendo que o final não será feliz. É a História do Brasil contada em um dos melhores livros que eu já li.
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Cleitao 04/01/2014

Um livro otímo
Mais um personagem pouco conhecido da Historia do Brasil. Mais um personagem bem fascinante e desconhecido da Historia do Brasil contada nas salas de aula. Excelente livro.
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