Nem vem que não tem

Nem vem que não tem Ricardo Alexandre




Resenhas - Nem Vem Que Não Tem: A Vida e o Veneno de Wilson Simonal


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Romulo 18/07/2022

Muito bom
Livro excelente, que traz os aspectos musicais e pessoais de maneira equilibrada. A questão do ?dedo-duro? é muito bem explicada!
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Karinny 25/07/2021

É sempre peculiar ler as histórias das décadas de 1960 e 1970, onde tudo acontecia de forma tão aleatória, grandiosa e performática. Resgatei mais uma figura do showbiz de então, e fui levada pela onda de nostalgia e espanto, que ainda me surpreendem. Simonal, talvez a figura mais controversa de nossa MPB, de talento inegável, que viveu ascensão e declínio, que morreu no ostracismo, se dizendo vítima de conspiração, é mais um exemplo de como o maniqueísmo dessa geração impedia a separação homem/artista, vida/obra e acabou por condenar uma das maiores vozes do nosso país.
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DaniM 01/10/2020

Simonal
.
Sempre quis entender melhor a trajeto?ria e as pole?micas envolvendo o grande cantor. Terminei o livro segura de que ele jamais foi ?dedo-duro do DOPS?, mas com a certeza de que, se fosse hoje, ele seria um bolsominion ferrenho, com direito a camiseta escrito ?e? melhor JAIR se acostumando? , o que me impediu de sentir qualquer simpatia/empatia por sua trage?dia pessoal. Bom livro, a despeito de tudo isso.
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Thaty 26/04/2017

Desejo de viver a época dos festivais
Conhecia muitas músicas interpretadas por Simonal, mas regravadas por outras pessoas. Já tinha escutado um pouco de sua história pela TV, mas não tinha ideia do tamanho da contribuição desse homem para a história da música brasileira. Lendo o livro tive muita vontade de ter vivido a época dos grandes festivais e programas de auditório. Também pude compreender melhor como a ditadura atuava no Brasil em relação aos artistas.
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Fabricio 04/08/2014

Talento e complexo
Livro bem escrito e isento. Mostra um artista de grande talento e um enorme complexo de inferioridade. Serviu tambem para apresentar um pouco do perfil de outros icones de nosso meio artístico atraves de suas relações com o Simonal.
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wandy 03/06/2013

Desperdício de talento
na minha opinião ele foi um idiota...tinha tudo na mão..era o popstar da época, mas por se envolver com pessoas erradas, por ingenuidade ou imbecilidade pôs tudo a perder..lamentável! era um artista sensacional!
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Manfredo 13/08/2012

Simonal era um fanfarrão , falou demais numa época de muita patrulha . A velha patrulha idiota de esquerda Pagou caro por pouco.
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Júlia 22/07/2011

Vago demais
Achei +-. Apuração deixa a desejar. Fala que Simonal era mulherengo e não relata passagens mostrando isso. O autor considera Simonal o maior cantor que o Brasil já teve, mas o livro não dá elementos nenhum para o leitor concordar com isso. Vago demais. Será que me acostumei com o fôlego e os detalhes de Ruy Castro?
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Marcelo 05/05/2011

Salve a pilantragem!
Ler a biografia de Wilson Simonal é ser apresentado ao maior cantor que esse Brasil já teve e que hoje ninguém faz questão de ter conhecimento disso. O texto e a apuração de Ricardo Alexandre nos conduz brilhantemente à vida de Wilson Simonal, artista que vendia mais discos que Roberto Carlos nos anos 60 e 70.
Voz brilhante, intérprete da maior categoria, carismático com as multidões, a fama sempre lhe sorrindo, nada disso, porém, salvou Simonal da maior estupidez de sua vida: o de se fazer passar por protegido da ditadura militar para conseguir dar uma lição em um desafeto que ele desconfiava estar lhe passando a perna na contabilidade de sua empresa.
Simonal ganhou fama de dedo-duro e foi execrado pela esquerda e visto como uma companhia nada agradável pela direita. Os artistas resolveram encará-lo de duas formas: atacando-o duramente ou mantendo-se à distância. Tanto de uma forma ou de outra, sua carreira foi condenada. O livro mostra o quanto o cantor pagou por essa confusão, versão comprada por toda a imprensa e que lhe deixou com a marca de um amaldiçoado, um pária social para o resto de sua vida.
A biografia é ótima leitura ao nos apresentar, em toda a sua plenitude, o Simona "solar", ou seja, o artista em toda a sua forma e alegria com a música. Também não deixa o lado "de trevas" desse cantor, a partir do mal-entendido entre ele, seu funcionário, a ditadura e toda a sociedade. Não há como se emocionar ao lermos a derrocada do maior showman brasileiro.
"Nem Vem que Não Tem" é essencial para uma geração que não ouviu Wilson Simonal e que, agora, graças à internet e a reverência dos cantores de hoje em seus tributos e homenagens a ele podem, longe de maniqueísmos políticos, curtir o quanto essa voz era genial e envolvente! "Nem vem com garfo que hoje é dia de sopa". Salve a pilantragem!
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Larissa 17/03/2011

Biografia
O livro é sobre ....
.... a vida de um ídolo da música brasileira e sua total decadência, tudo na mesma proporção. O leitor tem o prazer de conhecer os bastidores da música popular brasileira nas décadas de 60 /70 e do fenômeno que tornou-se Simonal. Após terminar de ler, eu, pelo menos, não consegui avaliar, realmente, se ele foi um dedo duro ou não. Muitas vezes pensamos que sim e muitas vezes que não, ficou a dúvida no ar. Como não vivi nesta época, perguntei para minha mãe, sogra, mães e pais de amigos e cada um acha uma coisa, interessante ....

Sinopse:
O movimento de redescoberta da música e da trajetória do cantor Wilson Simonal que contagiou o Brasil nos últimos anos é o equivalente artístico da localização do elo perdido. O "rei do suingue", o "Frank Sinatra do Beco das Garrafas", o "rei da pilantragem", Simonal veio preencher o quebra-cabeça da nossa cultura de massas com uma peça enorme e de rara beleza, pela qual se comunicam bossa-nova, jovem guarda, a era dos festivais, o crescimento da televisão e do mercado publicitário, o orgulho negro, a Copa do Mundo de 1970 e diversos outros elementos aparentemente desconexos.

Mas além dos fatos que o Brasil acompanhou pelos discos, shows e programas de TV, existiu o cidadão Wilson Simonal de Castro. O homem que, com a mesma intensidade com que dominava as plateias, mas em um eixo invertido, viu-se envolvido numa espiral aparentemente sem fim, repleta de boatos, passagens até agora obscuras, relações nebulosas e explosivas com setores da imprensa e com organismos do regime militar.

E da combinação dessas múltiplas facetas que se compõe Nem vem que não tem - A Vida e o veneno de Wilson Simonal. O livro, a primeira biografia do cantor, é fruto de uma década de pesquisa e de um incansável trabalho de apuração do jornalista Ricardo Alexandre, que se propôs o desafio de consolidar a vida de Wilson Simonal entre as duas capas desta obra maiúscula.

Eu escolhi este livro porque…
.... saiu um documentário no cinema sobre a vida de Wilson Simonal e fez muito sucesso, apesar de não morar no Brasil acompanhei pela internet. E minha sogra é super fã dele e vive cantando Sá Marina. Eu fiquei curiosa e valeu!

O trecho do livro que merece destaque:

"Um oficial chegou e foi dizendo:"Quem é o que canta?". O pessoal respondeu logo:"O 256!". Fui lá e dei o recado, imitando Agostinho dos Santos em "Três Marias". O sucesso foi tão grande que eu tive que bisar."

"Wilson Simonal usou da confiança do povo e da admiração de que goza para prejudicar um pobre homem, acusando-o de desfalque em sua firma."

"Falam em direitos humanos, em democracia, em entulho autoritário, mas me acusam por ouvir falar; o ódio permanece impune, o patrulhamento sobrevive. Continuo condenado ao ostracismo. Sou um exilado dentro do meu próprio país."



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Guting 14/12/2010

Sim Sou Negro de Cor, Meu Irmão de Minha Cor.....
O que dizer sobre um pessoa em que o próprio Roberto Carlos diz : "Ele era melhor do que eu...". A história desse cara poderia ser mais uma das que já ouvimos falar, ou seja, garoto negro, pobre que conseguiu reverter o quadro. Porém, existe algo mais nessa história do que simplesmente superação, existe também frustração, narcisismo, egoísmo, soberba, preconceito e tudo mais que poderia haver numa época em que mundialmente o negro ainda não era visto como uma pessoa normal. Uma bela biografia em que é mostrado que o ser humano erra e acerta.
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Julie B 20/11/2010

No fim de tudo vc pergunta: Que loucura foi essa? Simonal foi um grande injustiçado, e não soube lidar com a situação. Os filhos dele tiveram uma cabeça muito boa!
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Lilica 13/04/2010

Ele deu duro mesmo...
Eu adoro biografias. Biografias de pessoas ligadas a música mais ainda. A história de Wilson Simonal, com toda a controversa relação com o Regime Militar é explorada de forma coerente, e muito bem documentada neste livro. O autor não esconde as virtudes e nem as mazelas do seu personagem. Levanta as questões subliminares que estão por trás do sucesso e da decadencia deste grande artista nacional. Não esconde nada. E o titulo realmente faz juz ao texto "a vida e o veneno de Simonal". Cada um que leia e faça o seu julgamento.
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Tainan Costa 26/01/2010

O maior cantor do Brasil.
Exemplo de ícone pop, vítima de uma série de infortúnios, coincidências infelizes que o destruíram, Wilson Simonal renasceu ao olhos da crítica. Condenado pela esquerda e enganado pela direita, foi tão marginalizado quanto grandioso. É prova viva de que a figura humana pode ser destruída, porém a obra, permanece. Eis o maior cantor deste país em todos tempos.
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