Romeu Felix 06/03/2023
Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Nós e o Marxismo" é um livro breve e conciso que apresenta as principais ideias do pensamento marxista e sua relação com a realidade brasileira. O sociólogo brasileiro Florestan Fernandes discute a relevância do marxismo para a compreensão da sociedade capitalista e das lutas sociais, destacando a importância da teoria para a ação política.
O livro está dividido em quatro capítulos. No primeiro, Fernandes apresenta uma breve história do marxismo e suas principais correntes, destacando a importância de compreender as diferentes interpretações da teoria para o desenvolvimento do pensamento crítico.
No segundo capítulo, o autor discute a relação entre o marxismo e a realidade brasileira, analisando temas como a formação social brasileira, a questão agrária, a industrialização e a luta de classes. Fernandes destaca a importância de compreender as especificidades da realidade brasileira para a construção de uma estratégia política eficaz.
No terceiro capítulo, o autor apresenta uma crítica aos principais desvios teóricos e práticos do marxismo, como o economicismo, o determinismo e o sectarismo. Fernandes destaca a importância de uma teoria crítica e flexível, capaz de se adaptar às mudanças históricas e às lutas sociais.
No último capítulo, o autor faz uma reflexão sobre a atualidade do marxismo, destacando sua relevância para a compreensão dos problemas sociais e políticos contemporâneos. Fernandes argumenta que o marxismo continua sendo uma ferramenta fundamental para a luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
Conclusão:
"Nós e o Marxismo" é uma obra importante para a compreensão do pensamento de Florestan Fernandes e sua relação com o marxismo. O livro apresenta uma reflexão crítica e atual sobre a teoria marxista e sua relação com a realidade brasileira, destacando a importância da teoria para a ação política. A obra é um convite à reflexão e ao debate sobre as possibilidades e limites do marxismo na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
Por: Romeu Felix Menin Junior.