O Vôo da Águia

O Vôo da Águia Ken Follett




Resenhas - o Vôo da Águia


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Antunes 30/01/2024

Tão real que parece mentira
Essa história especificamente, tem um peso afetivo pra mim.
Por ela ter virado uma adaptação cinematográfica, meu pai em determinado momento, alugou esse filme. Mesmo ele sendo longo, lembro claramente dele ter rebobinado o filme e assistido ele duas vezes em sequencia, por ter gostado demais.
O quão doido são essas circunstâncias, que um dos filmes que meu pai mais gostou, é a história de uma dos meus autores favoritos.

Sobre o livro, percebe-se aqui um engessamento do autor, que estamos habituados e a ler por ser uma não ficção. Nesse processo o escritor precisa seguir os fatos, por mais malucos e surreais que sejam.

O Voo da águia, foi escrito a partir de depoimentos verídicos e narra a ousada operação de resgate que o empresário americano Ross Perot organizou quando descobriu que dois de seus funcionários Paul e Bill estavam presos no Irã. O clima nas ruas de Teerã é de total efervescência e com a Revolução Islâmica.

Em janeiro de 1979, os islâmicos xiitas do Irã, liderados pelo aiatolá Rouhollah Khomeini, derrubaram o governo do xá Reza Pahlevi, no poder desde a década de 1940 e aliado aos Estados Unidos, e proclamaram a Revolução Islâmica.

Vale a pena conferir, mas tenha em mente que é totalmente diferente do que se costuma ler do Follet.
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de Paula 02/09/2022

Os águias de Perot
Essa foi minha primeira leitura de não ficção do Ken e não esperava encontrar uma leitura tão empolgante quanto a que encontrei. A história de Bill e Paul, de Ross Perot, Bull Simons e das águias da EDS em sua evacuação e resgate em Teerã é sem dúvida uma das melhores que li na vida. Só tive um contato com o que ocorreu em 1979 no Irã, mas foi sobre novembro daquele ano, com o sequestro da embaixada americana e a missão de resgate protagonizada pela CIA, contada ao mundo em um aniversário da agência, através do livro da operação Argo. Acompanhando o que aconteceu com Paul e Bill, confesso que tive aquele sentimento de "bem feito!", afinal, o país deles se recusou a defendê-los de uma prisão arbitrária.

É uma grande aventura, a qual você vai se prendendo aos poucos, reconhecendo os personagens, suas histórias e ambições. Como é de se esperar, Ken dá voz a todos os envolvidos e mostra a humanidade em cada um deles, suas dúvidas, erros e anseios. Tudo começa num dia normal no edifício Bucareste e de repente se transforma no Caos, com letra maiúscula mesmo. Paul e Bill são presos por conta de suspeitas de suborno ao governo do Xá, que ainda estava no Irã e no poder a essa altura, mas sem uma acusação formal, sob fiança de 13 milhões de dólares! Isso em 1979, num país em crise, deveria valer quase o PIB do Irã! Nunca se havia cobrado tal fiança. Então, o dono da EDS, Ross Perot começa o plano de salvação, pelos contatos políticos até chegar no veterano do Vietnã, Bull Simons. Homem de extrema inteligência humana e tática, fez com os águias o que o governo Carter não fez pela embaixada meses depois, foi crucial para o resgate dos executivos com vida.

A leitura é muito fluída, com muita ação, como é de se esperar do Ken, por isso, dá para confundir com os episódios de ficção histórica escritos por ele. É um ótimo livro, com uma péssima edição. Mesmo que muitos livros dele tenham sido relançados por outra editora, este título em específico só se encontra na antiga edição, com uma diagramação pequena, o que pode impactar no tempo de leitura e na experiência.

Vale a pena conferir e conhecer a aventura dos águias de Perot, principalmente para quem gosta de um palco histórico caótico como o Irã em 1979.
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Julcimari 23/11/2021

A águia decolou para o ninho
Como fala o lema da Companhia EDS: Águias nunca andam em bando, precisam ser encontradas uma a uma...

E o executivo Ross Perot foi perito no assunto de encontrar águias, como é possível ver neste livro.

O voo da águia conta a história real de um resgate de dois executivos da Companhia EDS que estavam presos no Irã. Resgate esse coordenado pelo dono da Companhia, Ross Perot, contando com a ajuda de sua equipe de águias!

É uma história cheia de emoção. Cheguei a ficar angustiada no fim para ver logo a equipe a salvo.

Contada pelo incrível Ken Follet, um livro que super indico para quem gosta de aventura, conflitos políticos e história real.
Vale muito a leitura ?
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Jamile 25/09/2021

Muita conversa
Muita conversa, muitos personagens, acho que por ser uma história real se tornou cansativo. Demorei pra terminar.
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Agnes Lenz 19/07/2021

Uma narrativa ufanista americana sobre uma missão de telefonemas
O livro narra o que aconteceu com a EDS e a prisão de dois de seus funcionários em Teerã ( Irã) em 1978. Na mesma época o país estava tomado por uma revolução, buscando derrubar o Xá e trazer a liderança de Khomeini. Ken Follett muda alguns nomes, a fim depara proteger os envolvidos, mas diz narrar a história verdadeira. Eu descreveria o mesmo como um romance de não-ficção, mas o próprio autor não usa o termo, então leia para tirar as próprias conclusões. Para mim há dois pontos principais pelos quais não gostei da leitura: a forma como ele se vende e o ufanismo americano.
A começar que o livro é vendido como um suspense, aventura e ação. Isso talvez te leve a pensar que você verá muita ação por parte da equipe de resgate no estilo missão impossível, só que com um pé no chão – já que é uma história real. Diferente disso a história é muito mais voltada para a diplomacia, homens burocratas cansados e telefonemas. Muitos telefonemas. Isso não tira o mérito do feito, claro, mas a forma como os ganchos dos capítulos se dão e a contracapa do livro passam a ideia errada.
Além disso, os Estados Unidos é retratado enquanto o país desenvolvido supremo, já os outros, para usar palavras do livro, países primitivos. O Irã é retratado como um local terrível, com pessoas pouco confiáveis e extremamente mercenárias. Por outro lado, os americanos são dotados de virtudes e uma honestidade incomparável cuja só é maculada pois o Dadgar recusa-se a colaborar com a lei. Enfim, há problemas também quanto as digressões desnecessárias e a exaltação de Perot enquanto o melhor homem do mundo. “Olha, ele é milionário mas é bom. Ele vai tirar seus empregados da prisão. Ele contratou uma pessoa negra. Ele ama a mulher, etc.”
Ao meu ver, faltou uma humanização dos iranianos – para além de Rachid, que apesar de meio caricato, é o melhor personagem na minha opinião – e um melhor panorama do que acontecia no Irã. Quem é o Xá e porque os EUA o apoia se ele é um tirano? E Khomeini é quem? Qual é a dessa revolução? O que o Dadgar tem a ver? Talvez você ache essas coisas desnecessárias, já que a história se limita a contar o resgate de Paul e Bill, mas se há tanta encheção de linguiça como as missões de Simons, por exemplo, ou os momentos em que Follett resolve dizer em vários e vários parágrafos o quanto as esposas (e que representação chata das mulheres nesse livro hein?) estão preocupadas, acredito que teria espaço para isso sim.
No final, a mensagem que fica é que se você tem dinheiro e contatos nem a lei de um país estrangeiro te barra... é isso.
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Wagner 23/05/2021

Impossível parar de ler
Acredito ser o único livro do Ken Follett baseado em fatos reais e deve ser o melhor deles. Um thriler eletrizante, não dá para parar de ler. Recomendo.
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Guilherme.Gomes 22/02/2021

2/5
A história é boa (e real), o que não dá pra dizer dos personagens. Follet tomou tanto cuidado em descrevê-los que todos eles parecem ter saído de um filme ruim de ação. Nunca falham, todos com caráter inquestionável, e cheio de outros estereótipos de soldado norte-americano. Sem contar aquelas "divisões" cafonas onde cada indivíduo do grupo tem uma personalidade: o sério, o inteligente, o engraçado... De bom, mesmo temos a escrita que faz com que a obra seja de leitura fácil e agradável. Mas só.
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Leonardo Bezerra 10/05/2020

O problema desse livro é que os personagens não têm características. Se você ler vai perceber que às vezes eles parecem a mesma pessoa. Não sei se o autor quis preservar os envolvidos no acontecimento, mas acabou que eram personagens sem carisma e muito similares entre si. Outro grande problema foi a quantidade de cliffhangers desnecessários que davam a impressão de que teríamos reviravoltas imperdíveis e nada daquilo de fato acontecia e era só um artifício para prender a atenção do leitor.

Eu não tive altas expectativas antes de ler o romance pois não gostei da sinopse em si, mas decidi ler apenas a título de curiosidade. Me arrependi porque tinha tempo que não lia um romance tão chato, embora seja bem escrito. É uma pena porque o último livro do Ken Follett que li foi nível 5 estrelas e esse foi tão enfadonho e repetitivo que não consegui dar mais do que isso.
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Andre.28 05/04/2020

Apuros Em Teerã: A História de Uma Fuga No Meio da Revolução Iraniana (Resenha Osmose Literária)
Mais uma vez venho para dizer que a resenha ficou um pouco grande para pôr por aqui. Por isso, coloquei a resenha no meu blog Osmose Literária. Um breve comentário é que o livro é bom como pesquisa sócio-histórica, porém tem muito excessos de texto e muitas passagens em personagens secundários. Enfim, estou deixando no blog e se você puder dar uma conferida o link está aqui abaixo. Grazzie!

https://osmoseliteraria.blogspot.com/2020/04/apuros-em-teera-historia-de-uma-fuga-no.html
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Luciano.Paes 05/02/2019

pena que não consegui ver o filme
O livro não deixa nada a desejar de nenhum livro de espionagem do autor. É suspense do início ao final, pena que não consegui ver o filme no youtube nem no netflix
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Vivi.Montarde 09/11/2017

Não parece ter sido escrito por Follett...
A história é interessante e poderia dar um ótimo livro, se ele fosse enxugado pela metade. Se pensarmos que a situação narrada realmente aconteceu, de fato foi uma grande aventura para aquelas pessoas. Entretanto, acho que Follett não conseguiu demostrar isso muito no livro. O início, quando Perot tenta resolver a situação pelo viés político, é chato. Depois disso, a leitura melhora um pouco, mas ainda se arrasta. Não acho que o autor deveria ter se estendido por situações e fatos que não agregaram tanto. Perde-se tempo em demasia com personagens que não acrescentam muito à história, tanto que eles até desaparecem depois. Creio que o autor pretendia ser o mais fidedigno possível à história, mas tantos detalhes fazem com que a história perca sua emoção.
O fato dos personagens e suas famílias ainda estarem vivos, e alguns serem pessoas bem importantes e influentes, fez com que Follett tivesse muitos cuidados com a história, o que para mim atrapalhou um pouco, uma vez que todos parecem ser muito certinhos e maravilhosos.
Mas enfim, a história é boa e retrata um acontecimento histórico marcante, apenas acho que por ser escrita por Ken Follett poderia ser bem melhor. A sensação que eu tinha quando lia o livro é que parecia ter sido escrito por outra pessoa. Uma das marcas de Follett é prender a atenção do leitor em cada capítulo, o que não aconteceu comigo nesse livro. Acho que por isso fui tão crítica. Ele é um dos meus autores preferidos e um dos seus livros (Pilares da Terra) foi o que despertou minha paixão pela leitura há muitos anos atrás. E de todos os livros de Ken esse foi o primeiro que não gostei muito.
Janinha 11/11/2017minha estante
Perfeita resenha Vivi! Eu também fiquei com a impressão que todo mundo era santo e isso me incomodou muito!


Vivi.Montarde 11/11/2017minha estante
Obrigada Jana! :)
Achei até que era o primeiro livro da carreira dele, pq parecia, mas pesquisei no Google depois e vi que não rsrs




Ronan 05/12/2013

É um livro que expõe a relação corporativista e ao mesmo tempo profundamente humano dos personagens que não medem esforços para auxiliar os companheiros de empresa e amigos, mais do que isso arriscam a vida para se ajuda-los e resgatá-los.
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Michael 05/11/2013

Não gostei
Por ser um contado a partir de dados reais, achei os personagens muito maniqueísta, os protagonistas sempre corretos e incorruptíveis e para os antagonistas não é apresentada nenhuma motivação para suas ações.

Mais ou menos pelo meio do livro a história se arrasta um pouco e ao fim uma solução, que achei, bastante anti-clímax.

Tem uma boa ambientação de um acontecimento decisivo do século.
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