À Procura de Kadath

À Procura de Kadath H. P. Lovecraft




Resenhas - À Procura de Kadath


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Kardec 29/11/2021

O famoso Ciclo dos Sonhos?
Gostei bastante da seleção de contos deste livro, pois já até tinha lido alguns desses contos, mas de forma separada, não podendo fazer uma ligação muito clara entre eles... Na verdade, falta um pouco disso nos livros que reúnem contos de Lovecraft, uma seleção que faça mais sentido e não apenas uma reunião aleatória de contos. Na minha opinião, nesse livro faltaram os contos: O Depoimento de Randolf Carther, O Modelo de Pinckman e Gatos de Ulthar para que esse seguimento ficasse melhor embasado. Mesmo assim, recomendo de mais esse livro, mas indico sua leitura depois de já se ter lido muito ou tudo de Lovecraft, para assim entender melhor todas as referências ali contidas. Por sorte eu já havia lido mais de mil páginas do autor.
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Gu Henri 31/01/2018

A ideia é interessante, mas há a extrema repetição, descrição das coisas, e a falta de clímax neste escrito de Lovecraft.
Creio que foi mal aproveitada tamanha ideia de adentrar a um novo mundo através do sonho.
É um dos contos mais cansativos que li dele, não senti aquele empolgação como naqueles que transitam do horro à ficção científica.
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Mireille 18/04/2015

Edição: Iluminuras

A princípio achei que este livro tivesse uma compilação aleatória com seis contos do autor, mas na verdade os quatro primeiros se passam no mesmo contexto e são uma espécie de "continuação" uns dos outros, organizados numa ordem lógica (os dois últimos são independentes).

A história atinge o ápice no surpreendente "Através dos portais da Chave de Prata", escrito em conjunto com E. Hoffman Price. Tem todos os clássicos elementos Lovecraftianos, um "must-read" pra os fãs deste ciclópico universo.
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Pedróviz 11/06/2011

À procura do indizível
É preciso estar procurando alguma coisa muito diferente para ler Lovecraft. Era justamente algo diferente o que procurava quando abri suas páginas, mas aquele conteúdo me surpreendeu pelo exagero.

Lovecraft vai longe demais com seus devaneios no conto "À Procura de Kadath" a ponto da coisa toda se tornar inverossímil mesmo para contos de terror, que acabam se tornando caricaturescos, mais parecendo com um enredo de uma estoria de aventuras de Indiana Jones. São mais de cem páginas de um conto que é uma verdadeira salada cujo protagonista, Randolph Carter, anda às voltas com "sarcófagos", "Shantaks", "esquálidos", "hipocéfalos", "mipares" etc. Enfim, muita viagem, muito conteúdo e nenhuma moral. Randolph aparece novamente nos contos "A Chave de Prata" e "Através dos Portais da Chave de Prata".

Mas, apesar destes maus momentos, na maioria dos contos deste livro há o elemento do sonho, do onírico e de cidades terrivelmente antigas. Seus personagens não se furtam ao uso de substâncias ilícitas para estarem mais perto dos sonhos - em dois momentos, um em "Celephais", outro em "A Chave de Prata" o texto cita o uso de drogas. Que feio, Lovecraft, mas isso não pesou na minha crítica. Aliás, desses autores célebres, qual deles não terá feito uso de alguma substância para atiçar as musas inspiradoras? Ingênuo foi Lovecraft ao registrar isso nos seus contos.

Neste livro, os momentos mais bonitos literariamente e que merecem destaque são os contos "A Nau Branca", "A Estranha Casa Entre as Brumas" e "Celephais". Para quem estiver devidamente sintonizado com este tipo de leitura, estes textos proporcionarão bons momentos. A água, o mar, parece ser um elemento que atrai Lovecraft com muita frequência.


"A Chave de Prata" é um conto curioso, não é tão prolixo, prende a atenção e envereda na teoria dos universos paralelos, embora no conto a coisa não seja chamada assim. Apesar do enredo interessante, o conto "Através dos Portais da Chave de Prata" é prolixo, monótono e repetitivo. O conto "À Procura de Kadath" poderia chamar a atenção de adolescentes se também fosse menos prolixo.

Lovecraft parece querer valorizar seus contos com uma grande quantidade de personagens monstruosos ou trevosos, escuridões, lodos, podridões e paisagens e coisas indizíveis. "Indizível" é uma palavra que Lovecraft cita frequentemente no livro. Ele não precisa disso pois demonstra um lirismo suficiente para desenvolver menos sensacionalismo. Talvez o grande problema seja vender, aí a coisa se explica.
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Raphael 16/02/2010

Contos reunidos e seus nomes originais.
À Procura de Kadath (The Dream-Quest of Unknow Kadath)
Celephais (Celephais)
A Chave de Prata (The Silver Key)
Através dos Portais da Chave de Prata (Through The Gates of The Silver Key)
A Nau Branca (The White Ship)
A Estranha Casa entre as Brumas (The Strange High House In The Mist)
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