Epopeia de Gilgámesh

Epopeia de Gilgámesh Sin-léqi-unnínni
Anônimo
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Resenhas - A Epopéia de Gilgamesh


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Ricardo 15/04/2024

Surpreendente em vários sentidos
Eu comecei a ler esse livro pelo valor histórico de ser a obra literária mais antiga do mundo, escrito há uns 4 mil anos, mas fiquei surpreso com a qualidade da história.

Foi impressionante pra mim descobrir que essa obra tem uma épica jornada do herói, com construção de personagem, emoção e redenção.

É muito louco pensar que dramas que os seres humanos de 4 mil anos atrás passavam a gente passa também. Sei lá, parece que dá um ar mais místico e mágico pra experiência de ser humano. Acho que alguns temas, conflitos, desejos e dramas são atemporais, pouco importando a cultura.

Eu recomendo muito esse tesouro histórico.

Considere também acompanhar a épica jornada do herói de Gilgamesh, que narra o processo dele deixar de ser um mala até se tornar o mais ?proeminente entre os reis?.
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Patrick.Ramos 03/04/2024

Um livro muito interessante, apesar de a história em algumas partes estar incompleta. Vale a pena a leitura a título de curiosidade, a forma que o livro foi escrito não ajuda muito, sinto que faltaram algumas explicações sobre determinados assuntos.
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Nemésia 20/03/2024

Um épico mitológico diferente
Gilgamesh é considerado o primeiro épico conhecido. Sua escrita remota antes dos livros de Homero e de Camões e é o único texto fora da bíblia a citar um dilúvio, mesmo que com algumas diferenças culturais, por isso e outros elementos a Epopéia de Gilgamesh é um livro que vale a pena ser lido quer seja por seu teor histórico cultural, quer seja por sua história e narrativa que traz um estrutura bem diferente da ocidental a qual estamos acostumados. Além disso é bem curtinho e de leitura fácil.
Super recomendo.
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Anita 19/03/2024

O livro mais antigo que se tem registro
A epopeia de Gilgamesh é um livro interessante, muito bom para os amantes de mitológia grega que querem expandir seus orizontes sobre a mesma.
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Caroline 31/01/2024

Atemporal e essencial ?
Completamente surpreendida por esta obra! A mais antiga de que se tem conhecimento e, ao mesmo tempo, absolutamente atual! ? Todos os temas que se apresentam - o autoritarismo, a arrogância, as relações humanas, o divino, a morte, a imortalidade -, apesar da complexidade, são abordados de uma forma bela e perspicaz em versos acessíveis, devido à cuidadosa tradução! Recomendo muito!
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Marlon164 23/01/2024

Digno de Nunca ser Esquecido
A história da epopeia é fascinante e suas discussões filosóficas estão muito a frente de seu tempo e personagens extremamente humanos. O primeiro dos grandes heróis da literatura, uma história que daria a origem a muitas histórias.

Sobre o livro em si particularmente particularmente me incomoda o fato de que a epopeia só começa depois da metade. É extremamente massante ler tanto sobre artigos científicos que só seriam interessantes caso eu já tivesse lido a obra. Esse problema seria facilmente resolvido se no início do livro houvesse um rápido e contexto sobre a obra e o período histórico e toda o texto que foi colocado como "introdução" fosse colocado no final do livro.

"esse também é o destino dos homens"

"ele que o abismo viu"
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Cibeli Sebajes 30/12/2023

O legado cultural de A epopeia de Gilgamesh ao longo dos milênios é inegável, é ler e perceber o quanto essa história foi e é recontada. Ler um clássico é sempre bom, pois nos permite notar como a história foi moldada.
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Regis 29/12/2023

A fonte de muitos mitos e inspiração de grandes poetas
Gilgámesh parece ter sido a obra literária mais popular escrita no antigo oriente e é considerada a obra literária mais antiga do mundo já descoberta. As narrativas heroicas são atribuídas ao quinto rei sumério (um possível rei histórico postumamente deificado) de Úruk, cidade-Estado localizada no sul da Mesopotâmia (hoje Iraque), e remontam ao século XXI AEC.
Bilgames/Gilgámesh na versão mais recente é composta por uma série de doze tabuinhas que foram traduzidas inicialmente por Henry Rawlisnson e George Smith na segunda metade do século XIX. O poema é o mais antigo texto do qual recuperaram traduções em várias línguas estrangeiras, com textos encontrados em vários locais do antigo oriente.
A versão clássica do poema "Epopeia de Gilgámesh", cujo título original é Ele que o abismo viu (?a naqba ?muru), foi escrita pelo sábio Sin-léqi-unnínni entre 1300 e 1200 AEC.

Ele que o Abismo Viu inicia com uma grande exaltação ao rei Gilgámesh (que tudo viu e que tudo sabe) e vai mostrando as várias experiências existenciais marcantes pelas quais o rei passa e que o levaram a compreender os limites da natureza humana; limites dos quais nem mesmo ele, que possui dois terços divinos e apenas um terço humano, por ser filho de uma deusa (Nínsun, que significa "Rainha da Vaca Selvagem), poderá escapar.
O poema exalta as realizações, narra os excessos, exemplifica os aprendizados e finalmente chega na compreensão do personagem: de que ele, assim como qualquer outro está sujeito a viver e morrer independente de suas origens e de seus feitos.

A relação de amizade, companheirismo e amor de Enkídu e Gilgámesh ajuda a tornar o herói o homem que ele virá a ser futuramente levando-o a crescer como ser humano através da amizade, amor, morte e, inevitavelmente, através da dor.

Esse poema (anterior a Homero e Hesíodo) é um épico que traz muitas reflexões, que é imbuído de um teor antropológico profundo e que mostra o ápice do desenvolvimento do ciclo heroico do personagem, Gilgámesh, além de apresentar vários dos mitos que foram introduzidos na literatura tradicional que conhecemos: como a criação do homem a partir da argila, o dilúvio e a construção de uma arca para salvar as criaturas, humanos e animais (Essas partes, depois de serem traduzidas no início da década de 1870, causaram controvérsia generalizada devido às semelhanças com a Bíblia hebraica).

"Do homem os dias são contados, tudo que ele faça é vento (...)" palavras sábias que ressaltam magnificamente uma grande verdade a qual estamos todos sujeitos indefinidamente.

Essa foi uma leitura fascinante, rica em características fantásticas, significados e mitos que guardam muitos paralelos com outras narrativas antigas.
Foi maravilhoso conhecer o poema épico mais antigo registrado e que, possivelmente, foi a fonte onde vários poetas que conhecemos se inspiraram e onde vários mitos e histórias, reproduzidas até os dias de hoje, tiveram início.

Recomendo para todos.
Vania.Cristina 29/12/2023minha estante
Que ótimo, Regis! Parabéns pelo desafio da leitura e pela ótima resenha!


AndrAa58 29/12/2023minha estante
???? adorei a sua resenha ?


Léo 29/12/2023minha estante
Adorei a resenha, está muito bem escrita. ??


Max 30/12/2023minha estante
???


HenryClerval 05/01/2024minha estante
Resenha perfeita, como sempre, Régis. Parabéns! ? ???


Regis 05/01/2024minha estante
Obrigada, Vânia! ??


Regis 05/01/2024minha estante
Fico feliz, Léo! ??


Regis 05/01/2024minha estante
Obrigada, Andréa!??


Regis 05/01/2024minha estante
Obrigada, Max!??


Regis 05/01/2024minha estante
Valeu mesmo, Leandro. ??




beatrzzz 18/12/2023

Essa aventura fabulosa é uma narração sobre o dilema humano mais simples e mundano: a morte. Tal história, sem autor atribuído e, possivelmente, a obra literária mais antiga já produzida, vem contando há centenas de anos essa grande questão da coletividade humana através dos feitos épicos de Gilgamesh. Além disso, admiro como o autor (ou autores) escolheu tecer essa aventura a partir da amizade entre Gilgamesh e Enkidu, pois o encontro dessas duas figuras é o momento chave da epopéia: das diferenças entre eles nasce a complementaridade, e, desta, nasce o equilíbrio, que conduz à compensação das faltas entre um e outro.

Essa história é sobre uma amizade que se constrói sobre diversas ações e desemboca na morte e na imortalidade. Enquanto existirem humanos, pensaremos sobre isso, e a antiguidade dessa obra nos diz que nossos medos e desejos mais profundos não são tão diferentes dos povos antigos. Os versos de Gilgamesh sobre seu legado nos revelam como a imortalidade pode ser alcançada nessa nossa ligeira travessia pela vida - e ao terminar o livro, percebemos que ele não poderia estar mais certo!
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Dani 18/12/2023

Espetacular
A história é incrível, os comentários muito bem feitos e bem pensados e sem mencionar o quanto essa tradução é brilhante!

Jacyntho teve todo o cuidado em deixar as claras e esmiuçar cada detalher e fato sobre a história e tudo que a envolvia, acho que deve ser lido principalmente por quem se interessar muito nos estudos para além da narração em si.

Acompanhar a história de Gilgámesh foi uma aventura e que valeu completamente a pena ?
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sadproses 12/12/2023

Os primeiros gays do mundo
Two bros chillin in a hot tub five feet apart because they are not gay

agora sério:
fiz um trabalho de faculdade sobre o relacionamento de enkidu e gilgamesh, por isso acabei relendo umas 3 vezes. acho que independentemente da interpretação em relação a homossexualidade ou não dos protagonistas, é pra além de uma obra clássica absurda que sobreviveu ao tempo e inspirou outras histórias, uma narrativa sobre companheirismo, amizade e a possibilidade de mudança
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Dani 01/12/2023

Maravilhoso
Excelente tradução do professor que torna mais simples entender o que se passa. Por ser um texto antigo tem muitos fragmentos mas só aumenta sua beleza e charme por ser tão antigo.

É uma edição boa para quem não quer se aprofundar no assunto e só conhecer de forma simples.

Extremamente recomendado para todos que gostam de mitologia e de algo diferente. Pode ser meio difícil no começo, mas a história vale a pena.
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Feliky 30/11/2023

A primeira literatura até então registrada
A EDIÇÃO
- Capa:
Peguei a versão comentada capa mole da Autêntica. A mesma editora disponibiliza a mesma tradução numa versão capa dura, porém sem os vários textos complementares (provavelmente numa soma de tentar baratear o custo + o tamanho não atrapalhar a brochura do livro). Não posso opinar se a capa mole sustenta a quantidade de páginas porque li versão e-book.
- Textos complementares:
A respeito dos textos complementares, achei todos muito bons e informativos. O tradutor não se contenta apenas em suas próprias explicações, inclusive, ele vai e mostra a de outras pessoas (com os devidos créditos de nomes e páginas, o que facilita caso alguém queira ler diretamente os textos citados). Eu diria que esse livro em específico de fato pede por uma edição cheia de textos porque, se tratando de uma literatura muito antiga e de um país com uma cultura que hoje em dia já é diferente quem dirá antigamente, muito da experiência acabaria se perdendo se fosse lido no seco sem o devido contexto. Vi reclamações de que as notas não são práticas no digital porque não remetem diretamente a elas, mas não me incomodei porque basta usar o sistema de marca página que funciona.
- A tradução:
Não posso confirmar se é boa ou não porque não é como se eu fosse conhecedora da língua acádia, MAS fui atrás de avaliações sobre uma das principais fontes de inspiração do tradutor (a tradução de George) e aparentemente ela é precisa. O texto, para mim, também continuou fluído. Claro, há momentos em que não tem nada (fragmentos perdidos) e isso quebra o ritmo, mas não é culpa do tradutor que não se tenha o texto completo (vou comentar mais disso abaixo, aliás). Uma críticas que vi ao texto do George que se repete aqui é na tabuinha 12 relacionado a uns termos mais explícitos (evitando explicar demais pra não ser spoiler, mas quem leu sabe) que aparentemente não são assim no texto original e George (e agora Brandão) é o único a interpretá-lo dessa maneira. Mas enfim, nada de OH MEU DEUS ESTRAGOU.
- Fragmentos perdidos.
Gostei da decisão de deixar os espaços incertos/perdidos só sinalizados ao invés de tentar preenchê-los, dá uma dimensão melhor de como é o texto realmente. Também é ótimo que, nas notas, ele ofereça possíveis alternativas, sejam elas só teorizadas ou vindas de outras versões do texto (como a do sumério).

A OBRA:
Mencionei que precisava mesmo de textos complementares por se tratar de uma literatura antiga e de uma cultura diferente, mas a realidade é que Ele que o abismo viu está longe de ser distante. Ela é, na verdade, muito identificável. O tema principal é o ciclo da vida e da morte, que é retratado com vários pormenores, e que ser humano nunca chegou a refletir sobre a morte, não é mesmo? É um tema recorrente em praticamente todas as culturas por um motivo.
Embora seja o principal, também não se limita a ele. Temos outras questões, como a própria retratação de relacionamentos, com destaque especial para o de Gilgamesh e Enkidu. Não importa como você interprete eles (a caso de curiosidade, eu particularmente acho que eles se encaixam em vários termos, desde amigos até amantes), é inegável que eles têm um laço forte pautado na igualdade e isso, para mim, ficou ainda mais reforçado com a história da Ishtar (com quem Gilgamesh não poderia ter igualdade). Também uma pausa para fazer uma menção ao relacionamento de Nínsun com Gilgamesh, que vejo não sendo tão citado, mas gostei também.
Outro tema é a ideia da pureza de uma "vida animal" x a impureza da "vida civilizada", em suas qualidades e defeitos. Isso se mostra principalmente em Enkidu em sua jornada, refletido pelos personagens com quem ele interage (o caçador, Shamhat, Gilgamesh, Humbaba...). Não vou me estender em que maneira essa obra aborda isso porque spoilers.

EM SUMA:
Com certeza recomendo, tanto pelo valor histórico quanto pelo de entretenimento quanto pelo de reflexão. E essa edição é realmente muito boa!
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Louise Mariane 12/11/2023

Foi uma boa leitura. Gostei da tradução.
Fiquei pensando se estava lendo corretamente os versos em minha cabeça.
Ora cantei, ora li.
Fiquei interessada no livro após ver uma booktuber falar sobre ele e decidi comprar. Fico feliz com a minha escolha. Descobri que este é um dos escritos mais antigos já encontrado. Descobri que existem interpretações diferentes quanto à relação de Gilgámesh e Enkídu.
Wooow..
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Erica 05/08/2023

Essa não é só a primeira obra literária do mundo, como é sensacional! Todos os amantes de fantasia, aventura ou poesia deveriam ler.
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