Resenhas - A Conduta para a Vida

Lucas Anschau 11/04/2024

Profundidade Atemporal
O livro apesar de ser um pouco difícil de ler, por ser antigo, alguns de seus conhecimentos são atemporais. O autor consegue dar aquela cutucada na costela que te faz refletir a semana toda o que você tem feito da vida. Insano!

Leonardo88 16/01/2023

Qual a conduta da vida!
Ao ler esta coletânea de ensaios de Ralph Waldo Emerson este ensaísta, filósofo e poeta do século XIX (está obra é de 1860), percebia que apesar do avanço da tecnologia e de muitos aspectos da sociedade, de maneira geral o Homem ( pensamento, conduta espírito) ainda é o mesmo, com as mesmas paixões, vícios, desejos,ilusões , e ignorância) , mas que depende única e exclusivamente do Próprio Homem alcançar sua liberdade da menor de todas que é a material até o objetivo final a liberdade sobre nós mesmos, justamente combatendo todas estas imperfeições!
Isso o autor nos coloca dois caminhos duas virtudes que podem ser as raízes de todas as outras virtudes - a Honestidade e a Verdade! Com estas duas virtudes universais devemos trabalhar nosso caráter através da razão e da resiliência ( a persistência é fundamental para se alcançar qualquer objetivo).
Um livro que deve ser lido com muita calma pensando e refletindo o que o autor está nos dizendo e encerrar tudo isso em nossa própria sociedade!
Mesmo com toda razão e com conhecimento ( por diversas vezes reconhecemos um vasto conhecimento em diversas culturas e sociedades) o autor de maneira simples sem demagogia pelo contrário se utilizando da própria razão nós coloca como integrantes de um todo ( universo) que segue uma lei única e transcendental que só pode ter sido elaboradas por Deus!
Excelente leitura !

Adilson 15/12/2022

Partes do livro
"O homem não enriquece quando repete os mesmos comportamentos de sua existência animal, mas somente ao descobrir-se, através de poderes e prazeres ascendentes, experiência viva de um bem elevado, preparando-se para tomar seu caminho para as alturas."

"Se não há alegria no olhar, vãos e descartáveis são os esforços da hospitalidade. Quantas intenções ocultas são reveladas pelo olhar enquanto são dissimuladas pelos lábios."

Tati Mila 09/11/2022

Como conduzir a vida?
Já se fez essa pergunta? Nessa vasta imensidão é possível encontrar a resposta para tal pergunta?
Viver é só um ensaio de uma vida eterna?
Todos os dias temos desafios e desafios, em busca de livros sábios e sóbrios me deparei com esse título, gostei!
Nós possuímos duas coisas: a circunstância e a vida, de acordo com o livro a circunstância é a natureza essa que por sua vez respeita a raça, e não os híbridos?
Há pureza na vida?
Todo espírito constrói a sua casa!

Everton Pontes 09/08/2021

Brilhante
Este livro incita a imaginação e faz refletir sobre vários aspectos da vida, a linguagem é um pouco complicadinha. Mas o que mais me pegou no livro foi linha de raciocínio do autor, pois ele pula de lá para cá e as vezes volta no fio da meada.

Irineu.Dias 05/02/2021

Como a natureza das letras é tão bela?
Em uma linguagem coloquial mas objetiva, Harold Waldo Emerson mostra com primazia como pode ser bela e tragica a vida.
Destilando sua emoções a cerca do seu tempo, que apesar de ser a mais de 100 anos, ainda é bem atual.
"Quanto mais problemas maior é a coragem, este é o meu princípio".

Everton 11/12/2011

Magnífica obra
É uma pena que Emerson tenha escrito poucos livros.
Suas obras são fascinantes, uma prova de que não é preciso fantasiar para identificar a beleza da Natureza.
Este livro deve ser lido vagarosamente, saboreado, sorvido lentamente para alimentar a “alma”.

Emerson afirmava que a sociedade, ao criar cultura, agrilhoa o homem, cria um padrão que aprisiona e diminui a força interna. Para ele a vida é força, jorra, quer se afirmar, se expõe, mas os valores, a cultura, o modo-antigo-de-ser sempre diz não, sempre acomoda, e aprisiona a todos no padrão.

leandro 12/09/2011

Uma Iniciação às Leis Morais do Mundo
Não é um livro doutrinador, moralista, no sentido estrito do termo.
Expõe ideias e valores que objetivam despertar o leitor para importância da vida interna, a formação da individualidade.
De modo simples, aborda temas como caráter, amizades, poder do pensamento, autodeterminação, esforço.
Confere grande destaque à natureza, sublinhando Leis Morais que seriam tão incidentes como as leis que regem a natureza. Trabalha o conceito de "força moral", a ser desenvolvida assim como se dá com a força física, expondo métodos e as leis a serem observadas, em ricas observações que nos remetem a uma religação com a clássica tradição sapiençal.
De forte conteúdo transcendente (místico até, diria), foi leitura básica de Nietzsche, hippies, beatniks etc., pois resgata uma essência que a américa perdeu nos tempos atuais, onde o materialismo sobrepõe-se aos reais valores humanos.

Peterson Boll 03/04/2011

Interessante livro sobre o que os pensadores norte-americanos do início da sua república, pensavam no que diz respeito a moral de vida. Um bom retrato sobre o espírito estadunidense original, baseado no respeito a individualidade do cidadão, e quanto este espírito se deteriorou com o tempo.

Jpg 20/03/2011

Os donos da verdade
Falar difícil e bonito pode ter sido uma boa forma de convencimento no século 19, hoje só é irritante. Isso prejudica bastante a o entendimento de obras como essa, principalmente pelos mais jovens, que são os que deveriam lê-la.

No livro, Emerson dispensa as convenções da sociedade e, baseando-se em muito pragmatismo, fala sobre sua ideia de como seria uma vida respeitável. Fala da importância da individualidade, da identidade própria tanto pessoal como nacional, do respeito à natureza e suas leis como limítrofes de todos os seres, inclusive dos humanos. Diz-se que a cultura dos Estados Unidos provém principalmente das ideias deste autor, mas os únicos traços que pude identificar foram o pragmatismo, o patriotismo e talvez algo como a mania de achar que é superior, ou o dono da verdade - pois Emerson realmente escreve como se o fosse. O resto dos ideais contidos na obra - como o respeito pela natureza e o desprezo pelas convenções sociais - parecem ter ficado só no papel, ignorado pelos americanos.

Enfim, quem está a fim de explorar ideais e abrir a mente vai gostar do livro, é só ter paciência com a linguagem.