Confissões

Confissões Santo Agostinho




Resenhas - Confissões


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C. H. 07/04/2019

Confissões
Confissões é, sem dúvida, um clássico da literatura cristã filosófica. Além da importância do conteúdo que Agostinho nos oferece, podemos nos deliciar com sua incrível habilidade literária e retórica, ou seja, um estilo de escrita que encanta qualquer leitor, desde o mais leigo ao mais douto. Confissões é uma obra que exige, necessariamente, leitura e releituras frequentes. Só assim se percebe grandiosidade do projeto de Agostinho, pois cada leitura revela algo novo pretendido pelo Doutor da Graça. É preciso lembrar ainda que, conforme alguns estudiosos, Agostinho é o responsável pela criação do gênero literário da Autobiografica, posto que divide com Inácio de Loyola, que também revela ser um precursor de tal gênero em seus "Exercícios Espirituais". Por fim, Agostinho é, verdadeiramente, um autor incomparável, de estatura intelectual gigantesca e um dos mais importantes da história do cristianismo.
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Codinome 14/10/2018

Um pouco sobre "Confissões"
Santo Agostinho foi, e ainda é, um dos mais importantes pensadores da religião cristã, exercendo uma enorme influência nos anos subsequentes a sua biografia, essa que pode ser compreendida um pouco mais através de “Confissões”: uma espécie de autobiografia perpassando sua vida. Nascido na região de Tagaste (atual cidade de Souk Ahras, localizada na Argélia), Agostinho foi sempre uma pessoa que buscava um rumo para sua vida, muitas vezes, principalmente na infância e juventude, se associando a atividades luxuriosas, de roubo e espetaculosas. Os próprios pais podem ter exercido essa influência, apesar de sua mãe Mônica ser muito devota, em situações como, por exemplo, a do seu batismo: em que não o batizaram para ter mais tempo de aprontar antes de ser sacramentado.

O tempo vai passando, e vemos ele sendo influenciado por diferentes doutrinas. Uma que ele comenta bastante, pois foi um seguidor, e é foco de crítica ao longo de toda sua confissão é a doutrina do maniqueísmo; que estava em moda meio que na época. Nela há uma marcante dualidade de pensamento entre Bem e Mal, e essa dualidade vai aparecer em praticamente tudo. Nessa fase da vida, Agostinho já tinha um estudo em retórica (que mais tarde também vai criticar e se desligar) e conhecia bem a fundamentação de um discurso. Com esse conhecimento ele percebia e fazia questões aos maniqueus (os discípulos do maniqueísmo) que eles mesmos não sabiam responder. Desd'esse momento, Agostinho começa a se desiludir perante essa espécie de religião e tem seu ápice com um tal de Fausto. Esse Fausto, um bispo maniqueu, era um cara que os maniqueus disseram que ia resolver todas as dúvidas de Agostinho, Agostinho espera para conversar com ele e o guru Fausto meio que diz que nada sabe: uma resposta pelo menos honesta, mas que de nada serviu aos dilemas de Agostinho.

Agostinho viajou bastante ali na região do norte da África, Roma e Milão. Quando ele foi para Milão, conheceu o bispo Ambrósio, a partir daí podemos começar a ver um início de influência do catolicismo em seu pensamento. Ainda que bem imaturo e cheio de contradições. Isso vai se culminar com a conversão dele da metade ao fim do livro. Ao fim, temos um Agostinho já interpretando o livro de Gênesis e com ideias bem próprias ao pensamento cristão, que ele mesmo parece que ajudou a desenvolver.

O livro é cheio de citações bíblicas e sempre numa interlocução com Deus. Apesar de ser uma confissão a Deus, ela acaba sendo, na prática, uma confissão aos homens; com esse testemunho ele busca ajudar, aqueles que chama de indivíduos carnais, a se tornarem indivíduos espirituais.

O livro também acaba sendo bastante filosófico, pois traz diversas questões sobre qual o nosso papel na vida, sobre o tempo, sobre Deus. Existem até sequências de perguntas que é algo comum de se acontecer em livros de filósofos. Isso pode deixar a leitura um pouco mais amarrada, mas dá para se entender.
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Hercules.Trassi 03/07/2018

As Confissões
https://www.youtube.com/watch?v=X9KsCnAvrNY
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Daniel Mazzoni 30/06/2018

Obra prima do Cristianismo
Verdadeira obra prima do cristianismo. Escrito no século IV, Agostinho descreve com riqueza de detalhes seu trajeto até a conversão e a mudança total de vida. Ao mesmo tempo em que narra sua história, de uma maneira literária encantadora, faz orações de agradecimento e louvor a Deus por ter ?quebrado sua surdez espiritual? e se ter dado a conhecer de uma maneira tão profunda, a ponto de promover tamanha transformação na vida de um homem.
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Vinícius 18/03/2018

Clássico importante do cristianismo
Confissões de Santo Agostinho é um livro profundo (ou uma coleção de 13 livros) onde o autor conta uma espécie de testemunho de sua vida a Deus até o momento que adere à fé cristã e passa a comentar temas bíblicos. Recheado de citações das escrituras, Agostinho é o principal autor patrístico da filosofia e a leitura de suas Confissões é uma tarefa fundamental para entender esse assunto.
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Lucas 14/01/2018

Encontro com o Verbo
Além de tudo o que já foi dito sobre este pilar fundamental da nossa cultura, chamo a atenção para como Agostinho nos mostra que é preciso silenciar para encontrar o Verbo. É um gozo que vem do repouso - o que confunde sobremaneira a nossa sensibilidade contemporânea. Seremos capazes de nos convertermos à pureza de coração?
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Fenix.Pires 03/10/2017

Confissões
As confissões de santo agostinho é uma excelente obra de um conhecimento profundo sobre filosofia e espiritualidade.
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Jamile 01/08/2017

Todo cristão DEVE ler esse livro em sua vida e observar as reflexões e contribuições de Santo Agostinho. Simplesmente impressionante.
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eneida 17/02/2017

Na primeira parte Agostinho conta sua vida desde a infância, sua busca pelo prazer, seus questionamentos e depois sua busca por Deus e finalmente sua completa conversão. Pouco tempo depois, a morte de sua mãe, Santa Mônica, marca a metade do livro e em seguida o relato deixa de ser pessoal e passa a ser filosófico.
É um livro difícil, principalmente a segunda metade. O ideal seria ler com a orientação de algum estudioso para um melhor aproveitamento, em grupo, com discussões.
Percebi o valor e a importância do livro, mas não fui capaz de aproveitá-lo.
meriam lazaro 17/02/2017minha estante
Há livros que a gente aproveita mais com leitura coletiva. Tem razão. Li sobre a vida de Santo Agostinho em "Vita Brevis", do mesmo autor de "O mundo de Sofia". Já não tenho mais.


Anna Paula 30/12/2017minha estante
Realmente ! Concordo muitoo!!




Jose 29/08/2016

Fé com razão
Acreditar, usando a razão. Esse é o legado desse Santo, iniciou uma nova maneira de olharmos a fé. Foi lúdico, com propósitos; Nos fez a melhor confissão cristã.
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Vinicius, Pr. 12/04/2016

Quase perfeito
Sensacional. Como pôr defeito em Agostinho?
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lucas.pinheiro.5815 02/03/2016

Confissões
Sem dúvidas, Confissões é o livro mais denso que já li. É uma autobiografia em que Agostinho conta a trajetória de sua vida, seus relatos da infância, o momento de sua conversão, e suas reflexões sobre a natureza humana e sobrenatural. Não é por acaso que Santo Agostinho é um dos pilares da filosofia ocidental e da própria Igreja, seus ensinamentos transcendem o campo teologal. É um livro para ser relido.
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Renata Molina 29/01/2016

Fala ao coração.
Sem palavras. Santo Agostinho fala ao coração.
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Marcos5813 18/01/2016

Do homem para o Pai
Mesmo não vendo a queda do Império Romano, que ocorreu em 476 pelas invasões bárbaras, que historicamente inaugura a Idade Média, podemos dizer que o livro "Confissões", de Santo Agostinho inaugura toda base moral, ética e religiosa que irão determinar o modo de vida Ocidental.

Não é uma obra autobiográfica, apesar de contar sua vida, desda da infância até a sua conversão ao cristianismo. Também não é uma obra religiosa, de orientação a doutrina cristã, apesar de estar repleto de passagens dos Evangelhos, como da Bíblia como um todo. É sim uma obra das confissões de um pecador ao seu criador.

É obra-prima de fundamental importância para o cristianismo e seu crescimento como religião, como também para toda a filosofia e cultura ocidental, sendo um marco que divide os Clássicos, como Platão, Aristóteles, entre outros, e o pensamento iluminado pela fé cristã. Todo o desenlace do Ocidente deve seu desaguar cultural ao marco que produziu esta obra de Santo Agostinho.

De fundamental leitura a todos os cristãos, como aqueles que querem entender um pouco mais sobre os homens que prosseguiram a dura missão de perpetuar a fé, e o amor cristão do filho de Deus.
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