Resenhas - Confissões

Joabe.Gileade 30/09/2020

Santo Agostinho
A minha motivação para o livro Confissões é o grande ícone Agostinho de Hipona. Não resta dúvida: É gênio! Detentor de muito conhecimento.
Ler esse livro é ter o privilégio de ouvi-lo. Trata de diversos assuntos os mais variados possíveis. Dentre esses quero destacar os eventos principais de sua biografia bem como comentários e definições de muitas crenças da igreja cristã.
Recomendo a leitura desse livro para todos os amantes do conhecimento e em particular para aqueles que querem se aproximar mais de reflexões espiritualistas.

Rayssa 25/09/2020

Muito bom, mas não rolou
Não consegui aproveitar toda a grandiosidade da obra... admiro muito Santo Agostinho e toda a sua trajetória, mas a leitura foi arrastada e me perdi (num mal sentido) na maior parte do livro. Sempre quis ler confissões pelas reflexões prometidas na obra que realmente são genias e acrescentam muito. É um livro que recomendo, pois consegui perceber sua profundidade, apesar de a leitura não ter rolado pra mim.

juliafinamore 13/09/2020

que clássico!
acho que todo cristão deveria ler esse livro! agostinho de hipona expressa de forma sensível e sincera as suas confissões perante Deus, um homem falho e pecador diante de um Deus gracioso e perdoador. é muito lindo ver a obra de Deus na vida dele, a forma como Deus transformou seu coração, sua mente e sua forma de viver. em tantas partes me identifiquei e me alegrei ao ver que irmãos de diferentes épocas e contextos passaram pelas mesmas lutas e dilemas, mas, acima de tudo, foram amados e moldados pelo mesmo Deus que hoje me molda e me transforma em Cristo.

CITAÇÃO:

Quanto nos amaste! ó Pai bondoso, a ponto de não poupares teu Filho unigênito, entregando-o por nós nas mãos dos ímpios! Quanto nos amaste! Por nós, não se prevalecendo de sua igualdade com Deus, ele assumiu a condição de escravo até a morte de cruz. Ele era o único livre entre os mortos, com o poder de entregar a vida e o poder de retomá-la. Por nós, ele foi, diante de ti, vencedor e vítima, e, justamente porque vítima, foi vencedor. Por nós, diante de ti, ele foi sacerdote e sacrifício, e justamente sacerdote enquanto sacrifício. Fazendo-se nosso servo, ele, teu Filho, transformou-nos de servos em teus filhos. Com razão ponho nele a minha firme esperança, porque fortalecerás todas as minhas fraquezas, por intermédio daquele que, intercede por nós sentado à tua direita. Se assim não fosse, eu estaria sem esperança. Com efeito, muitas e graves são as minhas fraquezas! Maior, porém, é o poder do teu remédio! Poderíamos ter pensado que o teu Verbo estivesse longe de unir-se ao homem, e estarmos desesperados de nós mesmos, se ele não se tivesse feito carne e habitado entre nós.

Locimar 05/09/2020

O amor é o meu peso!
O amor é o meu peso. Para qualquer
parte que vá, é ele quem me leva.
Santo Agostinho

Pedro Guimarães 02/09/2020

Maravilhosa narrativa em forma de registro pessoal ou relatório periódico

Sto. Agostinho nos convida a conhecer seu pensamento,vida e episódios ocorridos no decurso de sua vida.
Sua obra aborda uma linha de pensamento maniqueísta prévia,em certo momento, caracterizando problemas, dificuldades e angústia recorrente que o pensador sentia e vivenciava.
Até o momento que sucessivamente o discernimento espiritual e o encontro com
pessoas- chaves em sua vida advém.Começando,assim,constituir lógica, razão e fé,portanto,mudando definitivamente seu entendimento sobre Deus.
Agostinho não possuía o pensamento tão raso e simples assim como parece .É necessário dividir substancialmente sua vida em duas fases:A parte filosófica e a parte religiosa para começar a entendê-lo.

E não somente isso,mas Santo Antão pai de todos monges que viveu no Egito como eremita é retratado.
É exposto pelo autor a frivolidade a respeito da mitologia Grega e Homero seu desgosto e ilusão posterior.Sua Divergência do pensamento neoplatônico na crença em Deus sem um intermediador.

A obra antecipa o cartesianismo e a filosofia histórica que dominou o mundo ocidental do século 12.É uma das maiores biografias incompletas do século II que aborda de forma teológica temas como astrologia,conversão e arrependimentos sexuais nunca visto expressamente.
Nota-se, a importância de Sto. Ambrósio na sua vida como pessoa fundamental,crucial e singular na sua preparação para o catecumeno.
Ele sofre com a morte de seu amigo pessoal e culpa a si mesmo pela sua falta de fé.Perde sua mãe e encara essa etapa recitando a prece e o rogo.

Por fim,agostinho confia no livro de Gênesis utiliza a retórica para discutir a criação e o descanso de Deus.Ensina sobre a importância da oração como simbolo de reflexão espiritual no que tange o corpo e alma

Andy.Miles 31/07/2020

Muito bom.
Muito bom ler a vida de um Santo tão agraçaciado por Nosso Senhor, Agostinho passou de um pecador devasso como ele mesmo descreve a um Santo do mais elevado grau de fé e amor a Nosso Senhor. Apesar de Agostinho se acusar das piores coisas - como todo Santo faria - ele por relatos breves no final do livro é dito, antes de se converter, como um jovem devoto aos estudos.

Um fato interessante do Santo é que me suas pinturas o coração em chamas representa seu gigantesco amor por Deus e o seu livro a sua tremenda ciência (conhecimento). Este Santo se achava tão devedor a Nosso Senhor, que praticamente até a menor coisa que ele ganhasse ele já começava a louvar Nosso Senhor dando lhe graças e louvores.

Sua escrita e oratória são absurdamente lindas, e ele falando de Nosso Senhor nos enche de tanto amor que só é possível alguém escrever coisas tão belas com a graça divina, claro que ele era professor de oratória, mas falar de Deus como ele falava, somente alguém que amasse Deus completamente poderia escrever de forma tão bela.

O livro é muito bom, o problema é quando ele começa a filosofar lá pelo final da obra, sobre tempo, as sagradas escrituras, e a criação, se não for instruído em algum conhecimento filosófico vai ficar absurdamente perdido como eu fiquei. Portanto um aviso, se não tem carga literária e pouco conhecimento filosófico, pule estas partes, assim sua leitura ficará com um gosto muito bom na boca.

Caelliferus 15/07/2020

Leitura fundamental para qualquer um que se considere católico. Ótima formatação, leitura simples e fácil.

@aprendilendo_ 17/06/2020

Resenha de Confissões de Santo Agostinho
A confissão é uma importante prática da igreja católica a qual consiste na expressa revelação de nossos pecados e erros ao padre para, dessa forma, sermos perdoados por Deus. Como sou e cresci em uma família de religião protestante, nunca tive um contato direto com tal ato. Apesar disso, desde a infância tal ideia sempre pareceu-me intrigante e de certa forma, assustadora. A simples ponderação sobre a possibilidade de abrir todos ou parte dos meus piores pensamentos realmente me causa calafrios. Nesse sentido, Agostinho de Hipona leva a atitude de reconciliação ao máximo quando, em sua obra intitulada Confissões, faz a primeira autobiografia do ocidente e a preenche de seus remorsos sobre incredulidades, depravações e arrogâncias em seu caminho até conhecer Deus.

Contextualizando, a obra foi escrita entre 397 e 400 depois de Cristo. Na época, Agostinho, nascido no norte da África, tinha cerca de 40 anos. O livro, basicamente, conta a história do teólogo de seu nascimento até sua conversão aos 33 anos de idade. A escrita constrói-se através de 13 livros somando ao todo 414 páginas. Ela pode ser dividida em duas partes, a biográfica ( livro I ao IX) e a teológica ( livro X ao XIII) em si com cerca de 254 paginas para a primeira e 140 para a segunda.

Do início ao fim entendemos o porquê do pensador cristão ser tão citado e influente ainda nos dias de hoje. Presenciamos seu caminho, da religião maniqueísta à católica, seus relacionamentos com amigos, professores e a forte influência de sua mãe em sua vida. Com uma escrita poética e pensamentos densos de um homem a frente de seu tempo, Agostinho consegue passar pela própria história com um singular atributo de analogias sobre cada etapa e momento até a conversão. Logo, a obra não contém apenas os fatos, na verdade, eles quase tornam-se coadjuvantes das reflexões conjecturadas. Nesse contexto, o autor, apesar de expressar sua confissão de forma pública, a escreve diretamente para Deus, essa atitude, como consequência, faz do livro muito mais que uma confissão, uma oração. Portanto, presenciamos a todo momento uma conversa entre criador e criatura e as conclusões tiradas de tantos questionamentos.

“ Tu vês o tremor de meu coração em todos esses perigos e lutas e em outros desse tipo, e sinto que tu saras mais constantemente minhas feridas do que eu deixo de infligi-las.”

Na segunda parte o escritor, como já dito, deixa os acontecimentos de sua vida e passa a discorrer sobre as ponderações teológicas quanto ao início de tudo e suas abrangências como o tempo a matéria e o ser humano. Aqui, cabe ressaltar talvez um dos maiores entraves para uma leitura amena. Por se tratar de uma obra dos primeiros séculos e de um autor tão genial o qual não se abstêm de entregar todas as suas confissões e crenças, a escrita é enfaticamente complexa, podendo deixar o leitor muitas vezes perdidos em meio a prolongados pensamentos e difíceis conclusões capazes de obrigar a releitura da parte algumas vezes. Essa característica segue todo o livro e na primeira parte consegue tornar-se mais confortável com o tempo. A segunda, entretanto, sobrepesa as dúvidas e incertezas do autor podendo tornar o livro um pouco pesado no final, mas com certeza não menos impressionante.


Confissões é um dos maiores clássicos da literatura mundial, sendo recomendado não só aos cristãos mas àqueles em busca de uma sincera leitura sobre um homem e seu maior amor e propósito de vida. E dentre os muitos motivos, apesar de discreto, talvez esse seja o principal, o pensador demonstra-se um convicto cristão o qual busca com todas as suas forças aproximar-se cada vez mais de sua luz e isso, essa determinação é rara em qualquer homem de qualquer tempo. Humano, fiel, complexo, cristão, incrível, esses são alguns dos elogios para a tão necessária obra de Agostinho de Hipona.

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site: https://www.aprendilendo.com.br/post/resenha-de-confiss%C3%B5es-de-santo-agostinho

Yann.Lessa 06/05/2020

Que grande dádiva!
É uma dádiva poder entrar na mente de um dos teólogos/filósofos mais notórios de todos os tempos. Esta autobiografia de Agostinho não apenas revela quem ele era, mas também quem nós somos.
Agostinho não se esconde por trás de frases prontas e fáceis, mas busca nas profundezas de sua mente e de seu coração as verdadeiras razões para suas ações e pensamentos.
Rapidamente nos damos conta de que somos todos agostinhos em busca daquilo que pode nos preencher e nos satisfazer.
Conhecer o interior de Agostinho é um passo para o autoconhecimento.

almeidalewis 02/05/2020

Para todos os tempos
Um livro de cabeceira dessa figura impar dá história e que fez história.

Marion 21/03/2020

Vida de Santo Agostinho
Como se fosse um diário, Santo Agostinho conta em forma de confissões passagens de sua vida e os desafios de sua alma

Cris 29/02/2020

Magnífico
"Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova". O livro Confissões é uma autobiografia de Santo Agostinho, que traz sua infância, juventude, vida adulta, relacionamentos, pecados e conversão. Deus é o centro desse livro. Sendo Santo Agostinho um intelectual, mostra como fé e razão podem sim andar juntas.

Negres 27/12/2019

Humildade e Coragem de Expressar Erros
Talvez uma palavra que possa resumir este livro é humildade. No entanto não apenas humildade é marcante no livro, como também a coragem de admitir seus erros e pecados.
Agostinho nos dá a oportunidade de conhecer muito sobre sua vida da infância a fase adulta, nos permite conhecer também como foram seus estudos e os livros que o inspiraram além de mostrar como foi sua conversão no verdadeiro aceitamento de Jesus Cristo como seu salvador.
Esta autobiografia de Agostinho é uma verdadeira e reconhecida obra prima da literatura ocidental.
Boa Leitura!
Sinopse por Ricardo Maia
27/11/2019

Dan 26/04/2019

Bálsamo para a alma
Esse é um dos grandes que se confessa não por autocomiseração, mas por verdade e compreensão que sem o amor de Deus em nossas vidas, não somos nada. Santo Agostinho e Tomás de Aquino são mentores intelectuais de fé que não se dataram apenas em sua época; ainda hj são referências filosóficas , o que se faz necessário pelo enorme percentual de falsos profetas que apareceram em nossos tempos.

"Tarde te amei"
"Fizeste-nos para ti e inquieto está o nosso coração enquanto não repousar em ti"