spoiler visualizarFelipe.Souza 17/01/2024
O filósofo Santo Agostinho de Hipona, escreveu uma obra autobiográfica, foi escrita no século IV d.C, no final do Império Romano e no início da idade média, sendo um dos pensadores da patrística.
A obra Confissões relata sua conversão ao cristianismo e as suas reflexões sobre a fé, a moralidade e a filosofia, indo em contra pensamento maniqueísta e suas falácias. A obra é dividida em treze livros, sendo os primeiros nove dedicados à sua história pessoal e os últimos quatro à sua investigação teológica e filosófica.
A obra é considerada um dos primeiros exemplos de autobiografia na história da literatura e uma das mais importantes da tradição cristã. Nela, Agostinho expõe as suas angústias, os seus erros, os seus pecados e as suas virtudes, sempre em diálogo com Deus, a quem dirige as suas confissões. Agostinho busca conhecer a Deus, porque sabe que por Deus é conhecido e amado. Ele também busca conhecer a si mesmo, explorando a sua memória, a sua vontade, o seu amor e o seu tempo.
Neste livro é rico os temas filosóficos, como o problema do mal, a natureza como o cosmo, a ideia da alma, a graça, a criação, a trindade, a eternidade, entre outros. Agostinho utiliza uma linguagem poética e emocional, que revela a sua sensibilidade e a sua inteligência. A obra é um testemunho da sua busca pela verdade e pela salvação, que o leva a renunciar ao mundo e a se entregar a Deus. Ler Agostinho é sempre em vista contra algo ou pensamento que não faça sentido, por fim, ler Agostinho é buscar e se apaixonar pela a verdade que é única e não muda, chegando a ser transcendente.