O Céu Noturno em Minha Mente

O Céu Noturno em Minha Mente Sarah Hammond




Resenhas - O Céu Noturno em Minha Mente


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Marlonbsan 07/09/2021

O Céu Noturno em Minha Mente
Mikey Baxter possui algumas características que o diferencia de outros garotos, seu pai está na prisão e sua mãe evita tocar no assunto. Há também uma cicatriz em sua cabeça que pode estar ligada ao fato de não compreender bem alguns assuntos. Ainda mais quando ocorre um assassinato em sua cidade e ele é o primeiro a chegar no local.

O livro é narrado em primeira pessoa e utiliza muitas repetições de palavras em sequência, apesar da explicação dada, foi algo que me incomodou durante a leitura. Mas, de forma geral, flui bem.

Como não leio sinopse, não sabia do que se tratava a história e fui descobrindo ao longo da leitura, a forma como Mikey pensa me causou estranheza de início, assim como achava que era alguém mais novo, porém há explicações para isso um pouco na sinopse e durante a leitura.

O livro é voltado para um público mais jovem, mas entrar na mente de Mikey e seguir a sua condução, se torna enfadonho por conta das repetições de palavras que ocorre com muita frequência. Mikey tem uma personalidade bem peculiar, assim como uma condição de aprendizagem que o torna bem inocente, o que corrobora para a condução dos fatos narrados.

A trama é interessante, já que envolve algo fantasioso, mas que pode ter explicações mais reais se analisar como parte da memória em si. E a construção desenvolve essa busca através da mente para encontrar respostas. No geral a história é bem interligada, sendo uma leitura tranquila.
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Tamirez | @resenhandosonhos 29/08/2018

O Céu Noturno em Minha Mente
Por ser um livro com o selo da Galera Júnior, apesar do nome e temática, achei que seria algo leve, mas não. O céu noturno em minha mente é denso, em vários pontos pesados e nos proporciona uma série de reflexões sobre as formas de ver as coisas do ponto de vista infantil e até adulto.

Um mesmo fato pode ter várias versões, dependendo dos olhos de quem o conta, mas normalmente a verdade é só uma, apesar de por vezes demorar a chegar. Mikey tem o poder de revisitar o passado e ver o que aconteceu com uma visão privilegiada, porém ele nem sempre compreende o “dom” que tem ou vê tudo o que precisa logo de cara.

“Como observo o Pra Trás, Timmer? O que acontece? […] O mundo rodopia e então começa. As pessoas do Pra Trás chegam. Elas só chegam.”

O livro é um quebra cabeças e, ao mesmo tempo em que se torce para que o garoto consiga as respostas para os enigmas e para a solução do assassinato, vemos ele se meter em diversas situações duvidosas, com pessoas más, que se aproveitam da sua ingenuidade. Ele não tem amigos e portanto aceita as mãos que lhes são estendidas sem questionar. Assim, aos poucos, vamos descobrindo que ele pode estar seguindo por um caminho parecido aquele que levou o pai à cadeia, pela mão de pessoas que também estavam lá quando isso aconteceu.

É agoniante ver que ninguém olha para o garoto com atenção para entender o que se passa com ele, de como sua ingenuidade é usada e nunca questionada. De como ele vive solto, sem atenção de um adulto e isso é visto como algo normal pela mãe negligente que não vê o filho especial. Ao mesmo tempo em que apenas sabemos que ele tem esse dom diferente, o qual não é explicado exatamente de onde vem. É um elemento da narrativa pra compor uma outra história e ele não vai se justificar pra você ou querer designar os porquês.

Ir descobrindo o que aconteceu no presente e também os fatos do passado junto com Mikey foi super interessante. O livro, que possui menos de 300 páginas, vai e volta no tempo na cabeça do garoto para nos dar pistas e revelar no fim como tudo aconteceu. Apesar disso, achei um pouco simples demais a construção dos demais personagens, o que me levou a decifrar rapidamente a partir do meio do livro qual seria o desfecho principal, ficando a surpresa para realmente a parte do pai do garoto. Mesmo assim, é um livro interessante pra quem gosta de acompanhar histórias de mistério pelo ponto de vista de uma criança especial :)

site: http://resenhandosonhos.com/o-ceu-noturno-em-minha-mente-sarah-hammond/
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Tita 20/06/2021

?Pequeno Mikey?
Eu gostei muito da história de Mikey e do seu amigo Timmer (seu cachorro). Mikey é um menino de 14 anos meio solitário e com dificuldade de aprendizagem. Ele tem um dom muito diferente. Uma criança meiga e com muito amor no coração, não consegue encharcar maldade nas pessoas. Gostei muito da leitura e do ?Pequeno Mikey?
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Myca2 26/01/2021

Potencial não explorado.
Mikey não é um menino de 14 anos normal, ele tem uma habilidade de ver coisas que já aconteceram. Não é uma habilidade controlada, e nem sempre é boa, mas ele decide usá-la para investigar acontecimentos que não lhe foram explicados no passado.

Achei uma história interessante e com potencial, mas que infelizmente não foi completamente explorado. Acho que a autora podia ter explorado mais os personagens, mas especialmente essa habilidade do protagonista que fica sem uma verdadeira explicação.

Na realidade, senti falta de uma explicação para motivação da maioria dos personagens. Tipo, tudo bem fulano de tal (sem citar, para não dar spoiler rs) fez isso, mas por quê? Tem um buraco que simplesmente não foi preenchido nos personagens mais importantes.

Também tem esse vai e vem de passado e presente que torna a história confusa em alguns momentos, e até mesmo cansativa.

A história em si não é ruim, mas poderia ser melhor.
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Vivi 08/09/2021

Uma ótica diferente
Um livro diferente com um personagem que aos poucos a gente descobre se tratar de um adolescente "atípico" vivenciando situações como qualquer outro adolescente. Somando a isso ele ter um poder especial. O livro poderia ter continuação.
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Hellen @Sobreumlivro 22/04/2016

Confuso
Mikey e Timmer são amigos inseparáveis. A cumplicidade que une um garoto e um cão é marcada pela amizade e confiança. Com 14 anos, Mikey tem uma vida diferente do "padrão", com um pai preso por algo que ele não sabe e por uma particularidade: Mikey consegue ver o passado, intitulado por ele de "pra trás", onde sombras lhe conta coisas que ele não quer ver.

Depois de presenciar um assassinato, as sombras começam a dar a Mikey pistas e misteriosas visões do que realmente aconteceu.

E é neste ambiente que O Céu Noturno em minha Mente se desenvolve. Escrito em primeira pessoa, o livro pode ser definido em uma única palavra: confuso. Comecei e terminei a história sem entender muitas coisas e a autora deixou algumas pontas soltas sem explicações lógicas.

Por ter como companhia um cachorro, Mikey às vezes se sente solitário. E é essa solidão que o fará se meter em algumas encrencas. E por ter um quê de inocência, o leitor tem o instinto de protegê-lo. Isso foi um ponto positivo da leitura!

O livro viaja no tempo, intitulado pelo personagem de "Pra trás", e se isso é explicado em algum momento? Sim! Mas é uma explicação barata e que não me convenceu.

Sarah Hammod escreve uma história de amizade entre Mikey e Timmer e a relação entre país e filhos. Vi que algumas pessoas gostaram da leituras, mas é aquela história, né? Cada leitor reage de uma forma diferente a cada livro. Talvez funcione para você, mas infelizmente não funcionou para mim.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
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luvmoonsh 22/08/2023

Fofo
Amei demais ler esse livro e achei bem fofo alguns momentos, principalmente a relação do Mikey com os animais. Tirando isso, achei um livro um pouco lento, mas em alguns momentos você fica preso na leitura.
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emilybarbosa 13/08/2020

Esse livro foi uma decepção, porque eu achava que ele seria MUITO bom, mas não foi. O livro despertou curiosidade e é criativo, mas a escrita me irritou por causa do tanto de ?parceiro? que saiu e nas repetições como ?a grama verde verde verde? ou ?meu pai pai pai?.
Não gostei dos personagens também. Primeiro: a mãe tem um filho cuja mente não condiz com a idade e deixa ele por aí fazendo o que quer sem companhia e, pior do que isso, ela fica um tempão fora de casa. Quem faz isso?
O pai deu pra ver que é descontrolado e descompensado e a prisão dele foi mais que merecida.
Foi um livro mais ou menos. Da pra ler, mas não é nada demais.
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Aione 17/04/2016

São muitos os livros infanto-juvenis que chamam minha atenção. Normalmente, essas histórias são carregadas de sensibilidade, trazendo símbolos e metáforas para diversos assuntos a fim de transmitirem mensagens diversas por meio de suas tramas, e adoro interpretar essa linguagem figurada além da leveza da história, como um todo, me proporcionar agradáveis e descontraídos momentos de leitura. Assim, eu não pude evitar me interessar por O Céu Noturno Em Minha Mente, tanto por ele prometer conter os elementos por mim mencionados quanto por seu enredo compreender uma dose extra de mistério, irresistível a mim.

Aqui conhecemos a história de Mikey, um garoto de 14 anos que convive com diferenças consideráveis em sua vida, com relação aos demais jovens de sua idade. Primeiro, pai de Mikey está preso há vários anos e, por isso, eles não têm contato, além de sua mãe não tocar jamais no assunto. Depois, Mikey tem uma cicatriz na cabeça, a qual ele sabe ter alguma ligação com a prisão de seu pai embora ele não tenha certeza e influenciar em seu entendimento das coisas, que parecem mais difíceis a ele. Sobretudo, Mikey, muitas vezes, é tomado pelas sombras, em decorrência de sua cicatriz, que o permitem ver o Para Trás, como ele chama os segredos e mistérios do passado, muitos dos quais Mikey desejaria não saber. E justamente por isso, Mikey acaba chegando, sem entender como, a uma cena de assassinato em sua cidade, além de ter praticamente certeza de que seu pai está por perto. Teria ele tido algo a ver com a morte do misterioso morador de rua?

Fui tragada para o livro desde os primeiros parágrafos. A narrativa se dá em primeira pessoa, trazendo a voz de Mikey sobre os fatos, o que garante uma visão completamente especial à história, uma vez que toda ingenuidade e sensibilidade do protagonista se fazem presente na escrita de Sarah Hammond. Como o garoto tem dificuldades de aprendizagem, ele também não carrega consigo a típica malícia que, pouco a pouco, desenvolvemos com relação ao mundo, principalmente como um instrumento de defesa. Assim, Mikey enxerga tudo e todos com bondade, sem compreender as más intenções inclusive daqueles que dele caçoam e zombam, por sua condição diferenciada. Ainda, a narrativa traz as construções mentais do garoto, suas conversas consigo próprio e com Timmer, seu fiel cachorro, além de ser naturalmente poética por suas muitas aproximações com elementos da natureza, considerando-se que esse é o cenário no qual a história se desenvolve.

Não bastasse a escrita em si ter me encantando, fiquei completamente envolvida pelo mistério criado pela autora. Inicialmente, pouco sabemos sobre o passado de Mikey e os motivos por trás de sua atual condição, o que, por si só, desperta a curiosidade do leitor. Ainda, os fatos envolvendo o assassinato e as misteriosas visões de Mikey sobre o passado apenas aumentam a tensão narrativa e a sensação de suspense, garantindo mais fluidez à leitura. E embora esse seja um livro infanto-juvenil e, portanto, a trama seja esperadamente menos complexa, ainda assim permaneci alheia por bastante tempo à verdade, compreendendo o mistério apenas quando pistas mais claras foram dadas no enredo.

De um modo geral, O Céu Noturno em Minha Mente aborda questões mais delicadas do que, talvez, o esperado em um livro do gênero e que foi capaz de me conquistar tanto por seu enredo quanto por sua primorosa escrita. A autora foi muito feliz na maneira em que criou e desenvolveu a trama, além de ter trazido personagens apaixonantes, que tornam a leitura ainda mais encantadora. Certamente recomendo aos leitores de todas as idades!

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2016/04/17/resenha-o-ceu-noturno-em-minha-mente-sarah-hammond/
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Jessica.Lima 28/10/2020

Uma leitura diferente e até que gostosinha, mas algumas partes foram meio arrastadas, chatas e previsíveis. Interessante ver o ponto de vista do Mikey e maneira ingênua dele de entender as coisas.
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Ingrid Medeiros 04/04/2016

Mikey tem apenas 14 anos e uma vida totalmente diferente dos demais adolescentes. Primeiro, seu pai está preso e o motivo desta prisão não é uma surpresa para ele. A mãe o cria, contudo também tem motivos consideráveis que a fazem passar por vários problemas. E ele, tem uma cicatriz na cabeça que o faz ver coisas que não gostaria.

Depois do acidente que ele não se lembra, o qual deixou esta cicatriz como consequência, Mikey tem visões que que ele denomina como "Para trás", ele também não sabe o porque, mas de alguma maneira consegue enxergar momentos do passado ou do futuro, e isto é a maior influência em suas decisões.

Após "ver" um assassinato e ficar indagado com a presença de um homem misterioso na cidade, Mikey só quer saber o porque ele conseguiu ver isso e como ele pode desvendar este misterioso assassinato. Porém, descobrir certas coisas pode não ser a melhor escolha para ele.

"O céu noturno em minha mente" é narrado pelo ponto de vista de Mikey, mesmo sendo adolescente, ao meu ver, tem uma mente bem infanto-juvenil, sendo assim o enredo deste livro é bem simples e "inocente".

Gostei da escrita da autora, que fez jus a mentalidade do personagem, adorei o mistério que ronda a leitura do começo ao fim. E principalmente AMEI as surpresas ao final do livro, fazendo-o terminar de uma forma sensacional.

Mesmo que este livro tenha me confundido em certas partes, me deixando apreensiva e com vontade de agarrar o Mikey para ajudá-lo, ele foi uma leitura MUITO BOA e que super valeu a pena.

site: www.instagram.com/ingridbooks
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Kétrin 21/04/2016

Mikey Baxter é um garoto de 14 anos que tem uma vida bastante conturbada. Primeiro, seu pai está preso há muitos anos, então ele vive apenas com sua mãe que nunca toca no assunto sobre o pai. Segundo, ele tem uma cicatriz na cabeça que foi resultado de um acidente de quando ele era muito novo, a qual ele imagina que tem haver com a prisão do pai, e o deixou com uma certa dificuldade para o entendimento. Terceiro, essa cicatriz em sua cabeça deu resultado à certas visões que Mikey tem de vez em quando, são flashbacks que acontece quando ele está em um lugar específico e ele consegue ver o passado de muitas pessoas, então ele deu o nome de "Para trás" a esse fenômeno.

Por conta dessas visões de Mikey, ele acabou chegando na cena de um assassinato que ocorreu na cidade. Agora, Mikey precisa desvendar o mistério da morte de um morador de rua e investigar o passado do seu pai, no qual ele tem certeza que saiu da prisão e está perambulando pela cidade.

O céu noturno em minha mente é um livro com uma carga emocional extremamente forte. Já começa pelo fato de Mikey ter dificuldade para entender as coisas ao seu redor, devido ao acidente que ele sofreu há alguns anos. Então, Mikey é muito inocente e não vê maldade nas pessoas, nem mesmo nos garotos que ficam o tempo todo zombando dele. Ele enxerga o mundo com muita bondade e sem más intenções, ele não tem aquela malícia que todo ser humano acaba criando no decorrer do tempo. Tem também o fato do pai estar preso e eles não terem nenhum tipo de contato, sua mãe sempre começa a chorar quando tocam no assunto, e Mikey tenta ser forte em relação a tudo isso e dar um conforto para a mãe.

Além de ser um livro forte e triste, ele também tem um mistério e um suspense muito bom. Eu particularmente adoro um bom suspense, e fiquei super envolvida com a trama. Eu entrei junto com Mikey e fiquei tentando desvendar todo aquele mistério do assassinato, imaginando hipóteses de quem seria a maior suspeita.

Apesar de Mikey ter essa vida conturbada, ele é um menino muito forte. Ele tem essas visões que nem sempre são felizes, muitas vezes trazem lembranças tristes e que Mikey não gostaria de relembrar. Por isso, ele aprendeu a controlar o Para Trás e perceber quando ele terá visões boas ou ruins. Por isso acredito que essa é uma leitura obrigatória para quem gosta de um bom livro juvenil, com uma carga emocional forte e um bom mistério envolvido.

site: http://www.oteoremadaleitura.com/2016/04/o-ceu-noturno-em-minha-mente-de-sarah.html
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De Cara Nas Letras 01/05/2016

O Céu Noturno em Minha Mente
Mikey é um jovem de 14 anos de idade, filho único e dono de um cachorrinho chamado Timmer. Ele sofreu um trauma quando era menor, porém, a única coisa que ele sabe sobre esse incidente é que deixou em sua nunca uma cicatriz que às vezes dói. Além da cicatriz, o Mikey passou a ter dificuldades em se relacionar com outras pessoa. A insegurança tomou conta dele, o que o tornou um garoto solitário e fechado em si mesmo.

No entanto, Mikey busca tentar mudar esse quadro solitário e nisso ele acaba confiando demais nas pessoas que se mostram ser "parceiras", a partir de um momento forte, de encontro com a morte, ele vai conhecer Ralph, um homem que mostra ser bem amigo do garoto. Fora esse homem, Mikey conhece a jovem Meg e o seu avô fazendeiro.

Um detalhe permeia a vida do garoto e que a mãe sempre evita falar: o sumiço do seu pai. Mikey sabe que ele está na cadeia, mas não entende quais motivos o levaram até lá. Sombras do passado assombram o jovem e serão elas que retornaram a atormentá-lo em sua busca por respostas. Será mesmo que Mikey deve confiar em todo mundo? Essas sombras e lapsos de memória são reais?

Em uma narrativa ágil e de fácil compreensão, Sarah Hammond traz uma história simples com um toque especial de sobrenatural. Ela constrói seu livro de uma forma linear, porém, esses lapsos de memória se interligam com a narrativa que se segue. O que pode desagradar um pouco são as frases muito curtas e que truncam um pouco a narrativa pela quantidade em demasia de pontos em um único parágrafo.

Um livro juvenil, mas que engana um pouco pela idade do personagem, de 14 anos que aparenta ter 10. Ela, a autora, poderia muito bem ter posto uma idade menor. Mas ao analisar bem o enredo, entendemos os traumas do Mikey e o que fica é um garoto com dificuldades em ser aceito, com medo de não ter amigos, que se deixa influência por qualquer resquício de amizade que possa surgir (se submetendo até a situações constrangedoras) e principalmente com sede de companhia. Ele é muito minucioso na hora de falar sobre seu interior e sabe ser impulsivo quando é desnecessário.

Outro ponto é que a mãe do garoto em grande parte do livro é bem ausente, ela pouco aparece e sempre se mostrar mais como uma amiga do que propriamente mãe. Ela trata ele como uma criança, e em outro momento fica de boa quando ele fala ter ingerido bebida alcoólica.

O Céu Noturno em Minha Mente é um bom juvenil e recomendo a leitura para leitores de todas as idades que estejam abertos a uma história de entretenimento com um pouco suspense no ar e um leve toque de sobrenatural.

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2016/04/resenha-158-o-ceu-noturno-em-minha.html
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skuser02844 12/05/2016

Arrebatador
Raramente leio livros de infanto-juvenil, confesso, mas nenhum do gênero me decepcionou até agora e por este motivo fiquei muito curiosa para conhecer melhor a história de Mikey. Geralmente livros assim são carregados de sensibilidade e metáforas, mas sempre encontramos nos enredos encontramos assuntos que precisam ser mais discutidos. Como bullying, suicídio entre tantos outros, mas ver tais assuntos pela visão de uma criança mexe com a nossa percepção das coisas. É delicado, mas delicioso ver como eles enxergam, mesmo que os livros sejam escritos por adultos.
Mikey é especial de várias formas. Pra começar seu pai está preso há alguns anos por ter feito algo muito ruim e que ele não sabe exatamente o que é, mas eles não se vêem ou se falam. Sua mãe tem bebido muito recentemente e está prestes a sofrer um colapso e também proíbe o menino de falar sobre o pai. É a regra deles. Além disso Mikey tem visões do passado, o que ele chama de Pra Trás, e ouve os segredos das sombras, elas o atormentam. E somado a tudo isso ele estuda em uma escola para crianças especiais, porque é um tanto atrasado para a sua idade (14) e na escola "normalista" todos caçoam dele. Você pode imaginar também que ele não tem muitos amigos, mas tem o seu cachorro Timmer e uma socó que é o seu segredo.
O livro começa se desenrolar quando Mikey encontra um corpo. Mas não qualquer corpo e nem de qualquer forma, porque de algum jeito ele já sabia que o corpo estaria ali e isso complica tudo, muda completamente o quadro. Ele quer descobrir o que houve na cena do crime e também quer entender o que aconteceu com o seu pai, mas toda vez que o Pra Trás lhe dá pistas as visões o fazem sofrer, pois elas nem sempre são boas. Até que ele conhece novas pessoas e "parceiros" que vão o fazer sentir um pouco melhor.
Fui fisgada para dentro da história como um peixe arrebatado por uma isca extremamente atraente. O suspense do livro (que, apesar de não ser meu gênero favorito) me fez devorar uma página atrás da outra e eu terminei o livro em uma só tarde maravilhosa. Não conseguia tirar os olhos do livro até que descobrisse e ligasse todos os pontos do mistério que a autora criou e, por sinal, criou muito bem.
A narrativa é muito gostosa e Sarah soube como juntar as coisas e trabalhar todos os núcleos de personagens presentes no livro, não deixando pontas soltas no final. Só achei que ela deveria ter trabalhado melhor ou explicado melhor o que fazia de Mikey um garoto tão especial e diferente (além do seu dom), fiquei na dúvida se ele era autista ou algo parecido. O fato é que sua mente é muito atrasada para sua idade, então é como se estivéssemos lidando com um garoto de 8 anos. Não que isso seja ruim, mas não foi mencionado no livro e eu senti falta.
O livro chama a atenção para o abuso psicológico que crianças especiais sofrem por parecerem ingênuas e indefesas. Nos faz pensar em como as pessoas podem ser tão maldosas a ponto de iludir quem não pode se proteger e fazer mil e uma promessas por puro egoísmo. Chega a ser emocionante ver o quanto Mikey se esforça para entender o que está acontecendo e enxergar quem é bom e quem é mau já que ele não compreende como uma pessoa pode dizer algo e fazer outro completamente diferente.
O final é arrebatador e de tirar o fôlego, jamais poderia ter imaginado um desfecho melhor. Também me surpreendi com meus próprios pré-conceitos sobre alguns personagens. É sem dúvidas uma recomendação a todos que gostam de suspense e infanto-juvenil. Uma leitura engrandecedora apesar de parecer tão inofensiva de início.

site: http://www.leituradascinco.com/2016/04/resenha-o-ceu-noturno-em-minha-mente_25.html
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Ana 14/05/2016

Sabe aqueles dias que você tá com a cabeça tão cheia que não quer ler nada que exija demais? Foi justamente por isso que escolhi O Céu Noturno em Minha Mente. O fato de ser um infantojuvenil chamou muito a minha atenção e o título então, nem se fala. Infelizmente, não consegui me conectar de forma alguma com a história, cheguei até a achá-la bobinha, o personagem principal ingênuo demais e a narrativa um pouco confusa.

O que eu mais gosto em livros desse gênero é que sempre carregam uma sensibilidade enorme, sabe? O Céu Noturno em Minha Mente tem muito disso, mas não é um daqueles livros que a gente guarda na memória. Mikey é um garotinho de 14 anos que viu sua vida virar de pernas para o ar quando o pai foi preso. Não que ele se lembre de muita coisa, mas não tem como não pensar no assunto quando ele sai com uma cicatriz na cabeça dessa confusão toda. Ah, a mãe de Mikey não gosta de falar sobre o Papai de jeito nenhum, então é basicamente como se ele nunca tivesse existido.

Mikey não é nem um pouco parecido com os garotos da sua idade, primeiro porque sempre acha a maioria das coisas confusas demais e, segundo, por causa da sua cicatriz, muitas vezes ele é tomado por sombras que sussurram coisas na sua cabeça. Mikey chama isso de Pra Trás, e é onde ele consegue visitar o passado. Num desses flashbacks, Mikey chega misteriosamente a uma cena de um assassinato, além de ter praticamente certeza de que seu pai está envolvido nessa história.

Sabe quando você lê um livro e não tem certeza se gostou ou não? Acho que é justamente isso o que eu sinto em relação à O Céu Noturno em Minha Mente, mais tombara para o lado do "não gostei". A verdade é que, para mim, a história teve mais pontos negativos que positivos, a começar pelo protagonista. Eu entendo muito bem que a criança passou por muitas coisas ruins no passado que acabaram afetando o seu psicológico, mas Sarah Hammond fez um personagem TÃO ingênuo que acabou ficando forçado. Além do mais, a história é super previsível. Eu já sabia o que ia acontecer antes mesmo de chegar na metade do livro e isso não me agradou nem um pouco. Também achei essa coisa do Pra Trás um tanto confusa, principalmente no início.

A narrativa é feita em primeira pessoa pelo Mikey e é bastante arrastada, creio que principalmente pelo fato de o personagem ter bastante dificuldade em entender as coisas (mesmo elas sendo óbvias até demais). Ah, Timmer, o cachorrinho de estimação de Mikey merece um super destaque, já que ele é super fiel e sente quando coisas ruins estão por perto e até tenta avisar, mas seu amigo resolve não lhe dar ouvidos. No fim, acho que a única coisa que me agradou de verdade no livro foi a conexão que Mikey tem com os bichos no geral, ele até chega a usar o Pra Trás para ajudá-los em certos momentos da história.

Quem chegou até aqui não tem dúvidas de que eu não indico esse livro, mas se alguém ainda quiser arriscar, que seja por sua conta e risco. Não nego que a história é bastante original, mas faltou MUITA coisa para que eu a considerasse boa o suficiente.

site: http://www.roendolivros.com.br
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