flaflozano 27/06/2022
A little taste # ansiosa para ler o do Ian #
O quanto de sexo tem nesse livro : 2/5
Quão explícito é :2/5
Drama: 3/5
Coerência : 5/5
Romance : 3/5
Denise não achou que alguma coisa menor do que pratos batendo fossem acordá-la depois que ela caísse na cama, mas meia hora depois, ela acordou quando soube que não estava sozinha no quarto.
Ela se manteve imóvel, ouvindo o barulho baixinho do zíper de Spade e as calças sendo tiradas, o barulho do tecido contra a pele enquanto ele tirava a camisa, e então o som dele recolhendo as roupas que tinha tirado. De repente a letargia profunda que ela sentia se foi e ela ficou totalmente acordada.
Imaginando Spade tão perto, totalmente nu, fez com que suas pálpebras quase se abrissem.
Então ela escutou o barulho do chuveiro, a cascata de água encobrindo os sons que Spade fazia. Aonde ele estava agora? Ele se movia tão silenciosamente, ele poderia estar bem na frente dela e ela não saberia. E se ela abrisse os olhos e Spade estivesse lá, perto o suficiente para ser tocado?
Denise não pôde evitar abrir um pouco os olhos. Nada na sua frente. Um clique suave do outro lado do quarto indicava a porta do box se abrindo, ela imaginou.
Isso foi confirmado quando ela ouviu de novo, o ritmo da água mudando conforme Spade se movia sob o jato.
A água vai embaçar o vidro, Denise considerou. Você não vai ser capaz de ver nada. De fato, provavelmente já está todo embaçado agora...
Do jeito mais silencioso que ela pôde, ela rolou de lado, mantendo seu rosto meio coberto pelo travesseiro. A luz no chuveiro iluminava a desnuda e maravilhosa carne do Spade. O vidro não estava embaçado. Nem um sinal de vapor, dando a ela uma visão completa dele debaixo da cascata de água. A visão a fez lamber os lábios antes que ela pudesse se controlar.
Então Denise fechou os olhos. Parabéns, você é oficialmente uma voyeur. Ela deveria estar envergonhada, espiando Spade daquele jeito. Se ela tivesse alguma dignidade, ela viraria de lado e encararia a parede. Agora.
Ela abriu os olhos de novo. Spade estava de costas para ela, espuma do sabonete descendo por seus ombros largos como espuma do mar. O cabelo dele era tão preto contra a palidez de sua pele, longas mechas separadas sob a água correndo. A espuma escorregava mais para baixo em suas costas, se concentrando em sua cintura e então se arrastando pelas esferas firmes de sua bunda.
Denise fechou os olhos com força. Respirou fundo e prometeu que não os abriria de novo. Isso não era certo. Era uma invasão a privacidade de Spade,uma violação da confiança dele, uma– Ela abriu os olhos, sufocando um suspiro. As mãos do Spade passavam por seu peito, mais espuma o cobrindo. A cabeça dele estava para trás, com os olhos fechados, a água caindo em seu rosto e escorrendo pra baixo levando a espuma enquanto ele espalhava mais por sua pele.
Ela tinha visto uns poucos homens atraentes nus em sua vida, mas nenhum deles chegava perto do Spade. Cada milímetro de seu corpo era coberto por músculos perfeitamente proporcionais, como se ele tivesse sido entalhado por um escultor experiente e magicamente trazido à vida. Sua altura apenas enfatizava seu físico estonteante, com aquelas pernas longas e poderosas, músculos ondulados cruzando suas costas, braços e peito, flexionando
enquanto ele passava shampoo em seu cabelo em seguida.
Pare de olhar. Agora.
Ela encarou enquanto Spade lavava o cabelo, então se virou para enxaguar, dando a Denise outra visão de cair o queixo de sua bunda. O coração dela começou a disparar em resposta. Ela sabia que tinha que fechar os olhos, mas não conseguia. Spade virou de novo, dessa vez a encarando. Denise se sentiu culpada, mas os olhos dele ainda estavam fechados por causa da espuma caindo por seu rosto. Ela deixou seu olhar percorrer o caminho de seu peito, passando por seu estômago, seguindo a linha fina e escura de pelos que se
alargavam quando encontravam com sua virilha...
A boca dela ficou seca enquanto outra parte se inflamou com calor. Ela estava ciente que seu coração estava disparado, mas ela não conseguia desviar o olhar. As mãos do Spade desceram por seu estômago, com um monte de espuma nelas, para se fechar ao redor da carne que era coroada por aquele caminho de pelos pretos.
Pare de olhar, pare de olhar!
Spade ensaboou toda a sua extensão com uma lenta eficácia, sua carne começando a alongar e endurecer sob suas mãos. Denise não conseguia tirar os olhos dele mesmo que seu bom senso a mandasse desviar o olhar. Ela engoliu a seco, aquela palpitação dentro dela dobrando de intensidade enquanto o calor se espalhava por ela. Ele estava ficando duro como reação natural ao se tocar enquanto se lavava? Ou ele estava pensando em alguém?
Talvez até mesmo... nela?
E se Spade a pegasse olhando pra ele agora, mas ao invés de se sentir ofendido por ela estar espiando, a convidasse a se juntar a ele? A frustração fez Denise fechar os olhos. Ainda não tinha acabado sua menstruação, então, mesmo que sua fantasia se tornasse realidade e Spade realmente a convidasse a se juntar a ele, ela não poderia. E mesmo que ela pudesse, ela não deveria.
Não era justo. O primeiro homem desde Randy, que mexia com ela emocionalmente e fisicamente era um vampiro que achava que humanos eram bons apenas para comer e foder, provavelmente nessa ordem. Ela já tinha sacrificado seu orgulho aceitando que ela não era nada além de um espinho caro ao lado de Spade até que eles encontrassem Raum. O mínimo que ela podia fazer era evitar a humilhação total com mais rejeição da parte dele – ou
pior, ser fodida por pena.
Denise abraçou o travesseiro e virou o rosto para a parede, enterrando o rosto nele. Assim que isso acabasse ela ficaria bem. Ela iria para casa, passar um tempo com sua família e sua paixão tola por Spade iria embora. Tudo sumia com o tempo. Parecia que, até mesmo, sua tristeza pela morte de Randy e a PTSD que costumava aparecer toda vez que ela estava por perto de um vampiro.
O chuveiro foi desligado depois de mais alguns minutos. A essa altura, o coração de Denise já tinha voltado a um ritmo normal e aquela fome que a remoía por dentro tinha se aquietado e era apenas uma dorzinha. Viu? Ela disse a si mesma com raiva. Tudo desaparece com o tempo.